O dia mal havia começado, e o rapaz já estava de pé. Caminhando silenciosa e solitariamente pelas ruas da Folha, fazia seus caminho com o olhar baixo, encarando o chão, e suas mãos no bolso. A leve brisa daquela manhã de verão balançava seus cabelos, mas sua mente permanecia focada. Finalmente se tornara um ninja completo, formado na academia; era hora de começar suas missões. Dirigiu-se para o quartel general da vila, local onde são distribuídas as missões, para começar oficialmente sua primeira. Ao chegar, recebeu seu pergaminho, com as instruções; sua tarefa era simples. Deveria ajudar à cuidar de uma floricultura.

-  Obrigado - disse, antes de deixar o local com o pergaminho em mãos.

Seu trajeto foi direto. Ao chegar na tal floricultura, apresentou-se ao dono, identificando que veio para prestar a ajuda solicitada. Atentou-se às informações dadas pelo mais velho, que deu os detalhes da planta que o shinobi deveria encontrar. Squall ouviu atentamente, e por mais simples que a tarefa fosse, queria dar toda sua atenção para terminar aquilo logo. Deixou a floricultura e foi-se para os lados arborizados da Folha, onde deveria procurar pela espécie indicada pelo pedinte da missão. Percebeu que estava no local certo, visto que vários tipos diferentes de plantas cresciam ali, e começou a observar uma por uma, em procura da espécie que precisava.

Informações:

Em meio ao campo verde onde estava, o Genin tratou de se focar em sua tarefa para finalizar sua primeira missão oficial de uma vez por todas. O fato de ser uma coleta de ervas em sua primeira missão nem o incomodava; sabia que novatos recebiam tarefas do tipo para se familiarizarem com o sistema de missões do vilarejo. Ao menos, poderia aproveitar o silêncio agradável do ambiente à sua volta. Embora o foco fosse a tarefa, sua mente não deixava de divagar.

"Rinoa... onde você estaria agora?" - Questionou-se mentalmente, lembrando de sua amiga.

Suspirou por um momento, lembrando-se de sua infância no orfanato, enquanto suas mãos iam checando e coletando ervas no modo automático, de tantas repetições feitas. Seu olhar estava direcionado ao chão, mas sua atenção estava bem longe. Mas para ele, isso era rotina. Vivia em seu mundo interior constantemente, pensando. As vezes, até demais. Mas aquela não era hora para devaneios; precisava terminar logo a simples tarefa e voltar para a floricultura, o que tratou de fazer sem demora. Voltou ao proprietário idoso daquele estabelecimento e lhe entregou todas as ervas que havia solicitado, todas ainda em bom estado. Despediu-se do mesmo, e voltou para o Quartel General da Folha para prestar seu relatório.

Informações: