Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Sáb Dez 26, 2020 1:13 pm
Inocencia perdida
Não importa quem você seja, suas habilidades como ninjas, seu conhecimento em empunhar uma arma ou mesmo fazer selos de mãos, quando o seu ataque chega ao inimigo e ocorre o primeiro assassinato, é nesse momento em que você percebe quem é você de verdade, e no meu caso, eu descobri, que todas as palavras que as pessoas atribuíam a mim, eram verdadeiras, “aberração” “Demônio” “Monstro”, todas elas deveriam se encaixar bem na visão daquela menina que estava em minha frente, desesperada enquanto lutávamos com todas as forças de nossas almas, eu para assassina-la, ela para sobreviver.
Uma semana antes da Iniciação
A primeira vez que cheguei naquela casa tudo era estranho, meu “pai” assim que me libertou da sela que me mantinha presa recebeu em troca uma mordida na mão, eu era uma feroz loba que queria apenas uma coisa, encontrar Megumi minha “alcateia de uma mulher só”, mas minha mordida pouco pareceu afetar aquele homem que apenas por instinto, ou auto controle me arremessou com força contra a parede da casa de madeira.
--Uma loba que não sabe esconder suas presas não passa de uma cadela que late para o ar---
Senti o ar se esvair de meu corpo como um bule de chá em ebulição, tentei me levantar, só para sentir uma lâmina voar com total força contra a parede de madeira e vibrar com tamanha intensidade quando esta se enfincou nas fibras da edificação.
Meu primeiro instinto foi tentar achar uma saída que me retirasse daquele lugar, mas minhas pernas não me obedeciam, muito pelo contrário, tremiam com tamanha intensidade que eu mesma não conseguia me manter de pé, aquele homem, aquela colossal massa de músculos e de olhos penetrantes, era diferente de tudo que havia visto na terra, desde as pessoas que mataram suas irmãs e estupraram sua mãe, até aquele homem rico que comprava “mercadorias” para satisfazer seus feitiches bizarros, todos eles eram maus, todos tinham sem sombra de duvidas as trevas em seus olhos, uma loucura descontrolada e desvanecida, mas ele o Zoldyck era diferente, ele possuía o mesmo olhar, mas era mais como uma loucura controlada, um mar brando que a qualquer momento poderia recuar e voltar como um poderoso Tsunami, arrastando tudo e todos no processo, era um tipo diferente de trevas, algo mais profundo, mais insano, e diante daquela visão, a única coisa que senti foi medo, um medo descontrolado, como se fosse uma presa diante de um predador muito mais forte e mais rápido que eu. Minha mente se moveu instintivamente até a porta mais próxima, mas meu corpo não acompanhou esse movimento pelo contrário, me senti pregada ao solo como aquela espada que aos poucos parava de vibrar, assim como meu coração que na melhor das hipóteses dava um espaço para que eu pudesse compreender o que estava acontecendo ao meu redor.
---Eu não sei quem você é ou o que quer... mas eu vou te matar, e depois quem mais estiver com você--- Segurei a espada tremula, não entendia nada de espadas, mas aquela parecia das boas, ela era rígida quando necessária, mas ao mesmo tempo maleável a ponto de não se quebrar.
A respiração que eclodia daquela manha fria adentrava meus pulmões e tornavam mais gélidas minhas veias permeando as camadas internas dos pulmões e os regurgitando em forma de pequenos bolsões de ar em forma de fumaça, meu pé esquerdo se moveu para traz e minha mão aos poucos parou de tremer para dar espaço para uma confiança quase que inabalável de mim mesma, como se por estar segurando uma arma pudesse fazer qualquer coisa, principalmente contra um homem desarmado. O segundo movimento me deu a contemplação necessária para avançar com o máximo de minha velocidade, no formato de um saque rápido, e foi nesse breve momento que me senti excitada pela primeira vez, não de forma sexual, mas sim de sentir que a minha vida tinha valor, se eu conseguisse assassina-lo eu provaria para mim mesma que o medo que sentia pela intenção assassina daquele homem era sem fundamento, no entanto, não precisou mais do que alguns segundos para que a minha lamina se encontrasse com as mãos desnudas daquele gigantesco e colossal homem, que aparou o golpe com as mãos desnudas, sem sofrer qualquer tipo de sangramento.
---MORRA... EU QUERO QUE TODOS MORRAM.... --- Era a única coisa que conseguia gritar, não apenas para ele, mas para o mundo que, em suma procurava retirar tudo de mim, minhas irmãs, minha Megumi, minha mãe... e meus cigarros, tudo era retirado e nada era me devolvido, se ao menos eu conseguisse matar aquele homem e todos os outros que se levantassem contra mim, eu acima de tudo provaria minha existência.
O treinamento continuou na forma de socos generalizados contra meu pequeno corpo, aquele Zoldyck não possuía pena ou dó, ao mesmo tempo que não sentia nele nenhum tipo de ódio, seus socos eram acima de tudo inquietantes, até que finalmente cai desmaiada, sem folego, com hematomas por todo corpo, e novamente jogada para a escuridão de uma cela.
A comida era regrada, as palavras eram extremamente curtas e sem sentimentos, um padrão que estava aos poucos me habituando, pela manha ou tarde, o horário era difícil prescrever pois era um local completamente fechado ele aparecia em minha cela, me espancava e ia embora, até o sexto dia, não sei como, mas por um único fleche de sorte senti como se tudo estivesse mais devagar e então consegui fazer um pequeno e singelo corte em sua perna, quase que imperceptível, temi que ele iria me matar, mas o que recebi foi um “parabéns”.
E agora estou aqui, na saída de uma casa em chamas aguardando meu “pai” cumprir com a ordem, mas para meu azar ou não uma menina saiu de dentro da casa, pela porta dos fundos correndo enlouquecida, em primeiro momento saquei minha espada esperando que com isso ela recuasse, mas não o fez, o que quer que estivesse dentro daquela casa, era mais assustador do que uma desconhecida com uma lamina, ela avançou procurando me acertar com os punhos fechados, e como havia imaginado, era uma criança assustada, talvez até mais do que eu quando entrei pela primeira vez na família Zoldyck, e talvez por esse pequeno lapso de tempo eu perdi o foco da missão, minha espada caiu no chão e começamos a brigar não como duas ninjas, mas sim como duas crianças, ela segurava em minha orelha enquanto eu sem opções mordi o pescoço dela com tanta força que arrancou um gigantesco naco de carne de seu pescoço, fazendo com que o gosto do sangue eclodisse em minha mente e em seguida me banhando com a artéria da menina rasgada.
---Que merda eu estou fazendo... não importa, a única coisa que eu preciso e continuar a matar... para que a minha vida tenha algum significado.... ---
Não importa quem você seja, suas habilidades como ninjas, seu conhecimento em empunhar uma arma ou mesmo fazer selos de mãos, quando o seu ataque chega ao inimigo e ocorre o primeiro assassinato, é nesse momento em que você percebe quem é você de verdade, e no meu caso, eu descobri, que todas as palavras que as pessoas atribuíam a mim, eram verdadeiras, “aberração” “Demônio” “Monstro”, todas elas deveriam se encaixar bem na visão daquela menina que estava em minha frente, desesperada enquanto lutávamos com todas as forças de nossas almas, eu para assassina-la, ela para sobreviver.
Uma semana antes da Iniciação
A primeira vez que cheguei naquela casa tudo era estranho, meu “pai” assim que me libertou da sela que me mantinha presa recebeu em troca uma mordida na mão, eu era uma feroz loba que queria apenas uma coisa, encontrar Megumi minha “alcateia de uma mulher só”, mas minha mordida pouco pareceu afetar aquele homem que apenas por instinto, ou auto controle me arremessou com força contra a parede da casa de madeira.
--Uma loba que não sabe esconder suas presas não passa de uma cadela que late para o ar---
Senti o ar se esvair de meu corpo como um bule de chá em ebulição, tentei me levantar, só para sentir uma lâmina voar com total força contra a parede de madeira e vibrar com tamanha intensidade quando esta se enfincou nas fibras da edificação.
Meu primeiro instinto foi tentar achar uma saída que me retirasse daquele lugar, mas minhas pernas não me obedeciam, muito pelo contrário, tremiam com tamanha intensidade que eu mesma não conseguia me manter de pé, aquele homem, aquela colossal massa de músculos e de olhos penetrantes, era diferente de tudo que havia visto na terra, desde as pessoas que mataram suas irmãs e estupraram sua mãe, até aquele homem rico que comprava “mercadorias” para satisfazer seus feitiches bizarros, todos eles eram maus, todos tinham sem sombra de duvidas as trevas em seus olhos, uma loucura descontrolada e desvanecida, mas ele o Zoldyck era diferente, ele possuía o mesmo olhar, mas era mais como uma loucura controlada, um mar brando que a qualquer momento poderia recuar e voltar como um poderoso Tsunami, arrastando tudo e todos no processo, era um tipo diferente de trevas, algo mais profundo, mais insano, e diante daquela visão, a única coisa que senti foi medo, um medo descontrolado, como se fosse uma presa diante de um predador muito mais forte e mais rápido que eu. Minha mente se moveu instintivamente até a porta mais próxima, mas meu corpo não acompanhou esse movimento pelo contrário, me senti pregada ao solo como aquela espada que aos poucos parava de vibrar, assim como meu coração que na melhor das hipóteses dava um espaço para que eu pudesse compreender o que estava acontecendo ao meu redor.
---Eu não sei quem você é ou o que quer... mas eu vou te matar, e depois quem mais estiver com você--- Segurei a espada tremula, não entendia nada de espadas, mas aquela parecia das boas, ela era rígida quando necessária, mas ao mesmo tempo maleável a ponto de não se quebrar.
A respiração que eclodia daquela manha fria adentrava meus pulmões e tornavam mais gélidas minhas veias permeando as camadas internas dos pulmões e os regurgitando em forma de pequenos bolsões de ar em forma de fumaça, meu pé esquerdo se moveu para traz e minha mão aos poucos parou de tremer para dar espaço para uma confiança quase que inabalável de mim mesma, como se por estar segurando uma arma pudesse fazer qualquer coisa, principalmente contra um homem desarmado. O segundo movimento me deu a contemplação necessária para avançar com o máximo de minha velocidade, no formato de um saque rápido, e foi nesse breve momento que me senti excitada pela primeira vez, não de forma sexual, mas sim de sentir que a minha vida tinha valor, se eu conseguisse assassina-lo eu provaria para mim mesma que o medo que sentia pela intenção assassina daquele homem era sem fundamento, no entanto, não precisou mais do que alguns segundos para que a minha lamina se encontrasse com as mãos desnudas daquele gigantesco e colossal homem, que aparou o golpe com as mãos desnudas, sem sofrer qualquer tipo de sangramento.
---MORRA... EU QUERO QUE TODOS MORRAM.... --- Era a única coisa que conseguia gritar, não apenas para ele, mas para o mundo que, em suma procurava retirar tudo de mim, minhas irmãs, minha Megumi, minha mãe... e meus cigarros, tudo era retirado e nada era me devolvido, se ao menos eu conseguisse matar aquele homem e todos os outros que se levantassem contra mim, eu acima de tudo provaria minha existência.
O treinamento continuou na forma de socos generalizados contra meu pequeno corpo, aquele Zoldyck não possuía pena ou dó, ao mesmo tempo que não sentia nele nenhum tipo de ódio, seus socos eram acima de tudo inquietantes, até que finalmente cai desmaiada, sem folego, com hematomas por todo corpo, e novamente jogada para a escuridão de uma cela.
A comida era regrada, as palavras eram extremamente curtas e sem sentimentos, um padrão que estava aos poucos me habituando, pela manha ou tarde, o horário era difícil prescrever pois era um local completamente fechado ele aparecia em minha cela, me espancava e ia embora, até o sexto dia, não sei como, mas por um único fleche de sorte senti como se tudo estivesse mais devagar e então consegui fazer um pequeno e singelo corte em sua perna, quase que imperceptível, temi que ele iria me matar, mas o que recebi foi um “parabéns”.
E agora estou aqui, na saída de uma casa em chamas aguardando meu “pai” cumprir com a ordem, mas para meu azar ou não uma menina saiu de dentro da casa, pela porta dos fundos correndo enlouquecida, em primeiro momento saquei minha espada esperando que com isso ela recuasse, mas não o fez, o que quer que estivesse dentro daquela casa, era mais assustador do que uma desconhecida com uma lamina, ela avançou procurando me acertar com os punhos fechados, e como havia imaginado, era uma criança assustada, talvez até mais do que eu quando entrei pela primeira vez na família Zoldyck, e talvez por esse pequeno lapso de tempo eu perdi o foco da missão, minha espada caiu no chão e começamos a brigar não como duas ninjas, mas sim como duas crianças, ela segurava em minha orelha enquanto eu sem opções mordi o pescoço dela com tanta força que arrancou um gigantesco naco de carne de seu pescoço, fazendo com que o gosto do sangue eclodisse em minha mente e em seguida me banhando com a artéria da menina rasgada.
---Que merda eu estou fazendo... não importa, a única coisa que eu preciso e continuar a matar... para que a minha vida tenha algum significado.... ---
- Palavras:
- Numero de palavras 1149
HP: 140/140CH: 140/140ST: 3Vel: 15/ms
Ookami Zoldycks
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Qua Dez 30, 2020 10:58 pm
Eu sou a alcateia de uma mulher só
HP: 140/140
Chakra: 140/140
ST: 3 aqui
Eu sou um lobo
As sombras se erguiam esguias sobre aquele quarto escuro, abraçando-a, tomando para si de forma egoísta todo o resquício de inocência que a menina loba poderia ter em seu coração, compondo em seu ser uma nova e bizarra sinfonia em sua alma, a melancolia do desejo pela morte, a ânsia de que todos aqueles sentimentos negativos e destrutivos fossem tão efêmeros quanto a sua miserável vida.
--Está me escutando cadela... eu dei ordens para que você não desmaiasse---
As palavras daquele homem rico se querem alcançavam os tímpanos entorpecidos pela dor de estar amarrada pelas mãos por tantos dias, alçada como um cordeiro pronto para um abate que nunca viria, com nada mais do que ferramentas e outros materiais de tortura que de certa forma eram tão conhecíveis pela garota que já tinha sentido na pele cada uma delas.
---Difícil não escutar...---
Era um murmúrio baixo quase imperceptível de uma menina quebrada, mas orgulhosa de mais para poder dizer isso ao seu torturador.
--È isso que gosto em você minha cadela, já conheci várias meninas de sua idade, algumas mais inteligentes, outras mais bonitas, mas nenhuma com a sua personalidade, não importa o quanto nós brincamos, você nunca se rende. ---
Ela esboçou um sorriso, e aquilo apenas enfureceu ainda mais o homem rico, que pegou uma das laminas e começou aos poucos rasgar a coxa da garota, que em um súbito rompante de dor gerado pela lamina aquecida, Ookami começou a gritar desesperadamente, e a fugir daquela dor que a consumia, mas estava presa, como um cão em uma coleira e a única coisa que podia fazer era ao seu modo aguentar a dor, de inicio rindo, mas depois chorando, enquanto o cheiro do sangue se mesclava ao da pele queimada.
---Sabe eu descobri algo sobre você, na realidade uma das meninas me contou seu segredo, seu medo não é ser torturada, mas sim ficar sozinha, esquecida, e é dessa forma que iremos brincar. ---
Ele se moveu até a porta, e dois empregados adentraram e jogaram algumas gases e álcool para que ela mesma tratasse de suas feridas, indiferente se aquela criança sabia ou não fazer uso dos medicamentos dados, em seguida, veio o que ela mais temia, a escuridão da porta se fechando. Nos dois primeiros dias todo o castelo podia escutar os gritos de desespero da pequena loba, que não temia a dor física tanto quanto o medo da solidão, de estar sozinha, no quarto dia era possível escutar murmúrios baixos de uma mente enlouquecida e no sétimo dia, nada, os guardas não tinham ordens de abrir as sela, mas sabiam que ela estava viva já que a mão fragilizada da menina se estendia por entre as grades para pegar sua comida.
A jovem loba, estava em suma morta por dentro, encolhida como um cão sarnento, com suas fezes no chão, já que aquele local não possuía banheiro, e assim ficou pelo oitavo dia, com uma única janela com grades reforçadas de ferro que permitiam um pouco da luz das estrelas e da lua, que timidamente adentrava aquele local.
Foi quando ela sentiu uma luz diferente, não era a luz das estrelas era vermelha, com cheiro forte de alguma coisa que de inicio ela não soube definir, mas logo ficou claro, assim que essa pequena luz foi jogada junto com um maço de cigarros em sua direção.
---Fume, acho que vai te ajudar...--- Era a voz de uma menina, um pouco conhecida, mas que ela se lembrava bem, era a guarda costas daquele monstro em forma humana.
--Por que está fazendo isso? O seu mestre veio te pedir para poder me trazer esperança e depois destruir? --- Perguntou Ookami que não acendeu os cigarros, mas ficou observando-o queimar pouco a pouco entre seus dedos.
---Eu não tenho mestre, faço isso para sobreviver, e se você fosse inteligente, faria o mesmo. --- Disse Megumi, acendendo outro cigarro e se escorando nas grades da janela.
--Sou uma loba... e lobos não abaixam as orelhas para qualquer cachorro. –Disse orgulhosamente.
--Se não fizer isso, você irá morrer... acha mesma que é a primeira? Escute o que estou dizendo, obedeça ao que ele está falando, e quando tiver a oportunidade suma desse lugar. ---
Antes que a menina lupina pudesse confrontar as palavras daquela desconhecida de cabelos pretos isso desapareceu como se nunca estivesse ali, deixando-a novamente apenas com os cigarros que ela novamente acendeu e deixou que a baforada cobrisse e enevoasse sua mente atormentada, ela tinha um plano e estaria disposta a arriscar a sua vida para que pudesse realiza-lo.
Dois dias se passaram naquela cela escura, a menina de cabelos pretos não apareceu mais na sua janela, foi então que ela escutou a fechadura aos poucos se abrir, era o tal senhor daquele castelo, com o rosto de felicidade ao ver a menina encolhida como um lobo que ele finalmente conseguiu controlar.
--Então cadela... esta pronta para me servir como deveria? Eu sou um senhor paciente e esperei até agora...---
Ele estava convicto da submissão da garota, já havia visto aquela cena ao menos uma dezena de vezes, quando a menina e quebrada e deixada apenas um corpo sem mente e sem desejos para que ele pudesse se aproveitar. Lambeu os lábios ao ver a menina se arrastando até seus pés e o beijando.
---Por favor meu Senhor... não me deixe mais aqui... me perdoe pelas minhas atitudes... eu prometo ser uma cadela ou o que o senhor desejar. --- Murmurou Ookami desgostosa.
--Eu te perdoarei... agora soldados, levem ela para poder tomar um banho, vista a adequadamente e limpem essa cela, esse lugar fede. ---
Naquele dia Ookami se alimentou adequadamente, tomou banho, teve seus cabelos cortados pelas outras meninas, ela olhou para Megumi, que apenas desviava o olhar, por fim assim que tiveram alguns segundos sozinhas ela olhou para a menina.
--O que planeja fazer?---
A lupina sorriu para ela, mostrando suas presas e seu olhar feroz, ela ainda era a predadora, e naquela situação provaria para todos que um lobo, nunca se tornaria um cachorro.
--Eu vou queimar todo esse lugar imundo... e vou precisar de sua ajuda. ---
--- Você é idiota por acaso? Porque eu perderia meu emprego, minha garantia de uma vida tranquila? --- Resmungou Megumi.
---Porque você odeia esse homem tanto quanto eu... porque esse lugar deveria ser destruído, porque você desvia o olhar toda vez que umna criança e torturada e tambem... porque eu tenho os maços de cigarro que você me deu, se não me ajudar eu vou contar a todos que tem me ajudado.---
Megumi estava incrédula, não imaginava que a pessoa que ela ajudou faria de tal chantagem, mas no fundo, talvez quisesse que aquilo acontecesse, foi tomada de sua família muito cedo, transformada em espiã e por fim em serva, e agora trabalhava para um homem miserável.
---Tudo bem, eu vou te ajudar, me diga qual o seu plano?---
Eu sou a ferramenta do caos
Palavras: 1171
Pandora
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Sex Jan 01, 2021 7:40 pm
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Seg Jan 04, 2021 9:58 pm
Invasão de domicilio
HP: 140/140
Chakra: 140/140
ST: 3 aqui
Eu sou um lobo
Havia se passado uma semana desde que a menina loba havia sido retirada de sua cela e “educada” por seu pai na base da boa e velha porrada, até que ela decidisse ficar por livre e espontânea pressão, a principio seu quarto era a única coisa que ela conhecia, e dele ela não tinha do que reclamar, um cômodo amplo com duas portas que davam para uma varanda no segundo andar, e como tal permitia a luz do luar e de uma boa ventilação natural, e para uma bela vista de uma cerejeira que apesar de ainda ser verão dava pequenos traços de flores e para sua nova moradia, o local em si não tinha nada de espetacular, uma cama pequena, uma penteadeira cor de rosa e um pequeno guarda roupa que parece ter sido movido as pressas, algumas roupas aleatórias nos cabides e ao fundo sua mais preciosa e idolatrada ferramenta, sua espada que repousava sobre a madeira da mobília.
Não estava habituada a dormir em camas, por quase toda sua vida a única coisa que encontrou foi pessoas que usavam dela como ferramentas e estava tão habituada a aquele sentimento que simplesmente viver em “família” parecia algo bom de mais para ser verdade, sinceramente falando, a única família que ela realmente considerava era Megumi, e mesmo assim a estava distante dela, o que causava ainda mais aflição em seu peito.
A ansiedade era um mal rotineiro na vida da jovem loba que por fim decidiu que a melhor forma de conhecer os membros da matilha seria investigando-os primeiro, e era isso que ela faria, procurou em seu guarda roupa, qualquer coisa que ocultasse seu rosto, mas não achou nada que pudesse lhe servir de manta, sua única alternativa era se cobrir com as gazes que ganhou de sua mãe para cobrir os ferimentos o que a deixou com um aspecto de mumia, deixando de fora apenas as orelhas e a cauda, pois essa incomodava ficar por dentro das roupas.
Saltou para a cerejeira, rodopiando seu corpo e criando energia cinética o suficiente para dar um salto para a janela do lado, que para sua sorte estava aberta, não sabia de quem era o quarto, mas sabia que a pessoa era desorganizada, algumas roupas estavam espalhadas no canto, como se implorassem para serem dobradas, o lençol apresentava claros sinais de que alguém havia deitado ali e simplesmente se levantado sem se mover muito para não mexe-lo, ela tentou sentar-se na beirada da cama, mas
sentiu que seu corpo seria devorado pelo colchão macio.
De repente a menina loba escutou passos de pessoas se aproximando do cômodo, tentou se levantar, mas tropeçou em uma das calças que estavam jogadas no chão, o tempo estava se esgotando e a menina só tinha um lugar para se esconder, sua única alternativa foi correr rapidamente até o guarda roupa e torcer a todos os deuses que ninguém a encontrasse ali.
A porta se abriu e ela pode através da fresta ver a silhueta de duas pessoas, uma delas com certeza era sua mãe, a outra era de um garoto chamado Anzem e que sua mãe e seu pai insistiam em dizer que eles eram irmãos.
--Anzem... quantas vezes te disse para organizar o seu quarto? Vamos la quero que você dobre todas as suas roupas, temos empregadas e não escravas. ---
Ela pode escutar um resmungo quase que inaudível pelo garoto, que abriu a porta do guarda roupa e viu aquela múmia com orelhas de lobo em pé como uma roupa velha esquecida e empoeirada, inicialmente pensou em gritar assustado, mas logo seu susto foi tomado por um sorriso sádico, ele fechou a porta do quarto e se virou para a mãe dele.
--Mãe prometo que quando você chegar aqui todas as roupas estarão dobradas, a cama com lençol limpo e ainda prometo que irei passar pano no quarto todo.---Sua mãe parecia surpresa com a atitude e confiança daquele moleque preguiçoso, mas daria o voto de confiança em Anzem.--Eu te acompanho mãe... pode confiar em mim, o quarto estará todo limpo quando voltar—
Os dois sumiram pelo corredor a fora e Ookami, sentiu o tom de ameaça de seu irmão mais velho, e portanto, para que ninguém descobrisse que esteve ali ela começou a organizar todo o quarto, primeiro retirando arrumando a cama, trocando o lençol por outro e dobrando as roupas da forma que ela achava que era o correto, deixando as meias
separadas por cores assim como suas camisetas e outras coisas do tipo, depois procurou no comodo de baixo até encontrar panos para poder passar no chão e nas mobílias.
--Droga... eu me ferrei nessa historia, mas agora sei o tipo de cara que ele é, que merda Ookami... ser chantageada por um moleque. ---
Ela novamente escutou passos e correu para pular a janela, no entanto, a porta se abriu antes que ela pudesse agir.
---A você ainda esta aqui...---
Ele logo fechou a porta e se jogou na cama, vislumbrando o teto, o que deixou a menina surpresa com sua ação repentina de não esbravejar, gritar ou perguntar os motivos dela estar ali, em seu quarto.
---Você vai me dedurar? --- Perguntou apreensiva.
---Olha... eu até pensei em fazer isso... sério, pensei mesmo... ----
Ele voltou a ficar em silencio, vislumbrando o teto do quarto e sentindo a brisa do verão adentrar vagarosamente o comodo.
--- Então? Porque não falou nada?--- Indagou.
O rapaz olhou para a moça, suspirou fundo e disse.
---Isso ia dar muita dor de cabeça.. e sinceramente estou com preguiça para fazer reuniões familiares. --- houve mais alguns instantes de um silencio profundo, para ele até mesmo respirar parecia dificultoso, ou melhor cansativo de mais, principalmente para responder a dúvidas da lupina, poderia fazer muitas perguntas, principalmente porque ela tinhas características diferentes de um ser humano comum, ou de onde veio qual era sua historia, mas para isso ele precisaria escutar, e de certa forma, estava cansado de mais para poder ouvir qualquer coisa, ele virou de bruços e fingiu estar dormindo para que a menina pudesse então escapar pela janela.
Eu sou a ferramenta do caos
Palavras: 1027
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Qua Jan 06, 2021 8:58 am
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Sáb Jan 16, 2021 12:31 am
Hora do chá
HP: 140/140
Chakra: 140/140
ST: 3 aqui
Eu sou um lobo
A loba sentiu o forte e amargo gosto do café, mesclados aos mais diversos temperos, dentre esses o mel, ela alinhou a xicara ao redor dos dedos finos e brincou com a pequena colher que repousava do seu lado, o verão de iwagakure era extremo, assim como tudo naquele maldito pais pedregoso, de dia o calor era tal que poderia facilmente desmotivar até os mais motivados dos homens de fugir de seu brilho, e de noite as temperaturas caiam vertiginosamente, ja Megumi que mantinha seus olhos fixos na menina, não estava tão disposta a conversar, não queria que aquele silencio prazeroso fosse trocado por conversas banais.
--E como vai seus irmãos… fiquei sabendo que a relação entre vocês não era tão boa…---
Megumi conhecia muito bem a menina que estava ao seu lado, viveu com ela por dois anos nas ruas da cidade de ferro antes de serem levadas para iwagakure e desde sempre ela se mostrou muito quieta sobre seu passado, o que a menina sabia era apenas aquilo que a loba deixava saber ou o que ela escutava em murmúrios por parte de ookami quando dormia.
--Vão bem… eu acho, gosto deles, de todos eles, talvez porque são boas pessoas.--- Murmurou desviando o olhar em direção a xícara.
--Quer me contar um pouco sobre aquela tal de Takane? Ela disse ser sua irmã, mas você nunca me contou que tinha uma.---
A menina de cabelos azuis sabia que a orelhuda sempre se fechava em relação ao seu passado e as pessoas que residiam ali, conversar sobre o assunto era reabrir feridas que a muito tempo estavam saturadas, mas não cicatrizadas,talvez fosse pelo chá, ou a monotonia dos grilos no jardim, mas Ookami apenas assentiu com a cabeça e pôs seus braços sobre a mesa de mármore.
--Minhas memórias são fragmentadas… digo, me lembro de minhas irmãs… mas nunca do rosto de minha mãe, é como se houvesse um apagão na minha mente a única coisa que me lembro e do dia que elas foram mortas. --- Ookami sorriu amargamente e tomou a xícara de café para si, e fitou o fundo seco com borras de café.-- Toda vez que tento me lembrar mais a fundo sinto fortes dores de cabeça, vontade de vomitar e uma ansiedade que não é minha, e cansei de pensar de mais no assunto, quem vive de passado é museu e também isso me da ansia de vomito.---
O silêncio novamente repousou sobre aquela conversa, de forma um pouco incômoda e amarga, a menina loba nunca havia mentido para Megumi, de fato essa era a única pessoa na face da terra que ela confiava de verdade, claro que não sem antes as duas terem passado por tantas mazelas, tanto nas ruas da cidade de ferro, quanto na casa do antigo homem rico.
--Sua irmã de repente volta, tenta me matar e te matar… aquilo foi estranho de mais. ---
Megumi alternava o tom de voz entre o sereno e o sério, não tinha total certeza sobre como sua amiga reagiria diante daquelas palavras, mas elas já estavam a muito tempo presa dentro de sua garganta e se não conversassem com Ookami sobre o ocorrido sentiria que ela enlouqueceria, e talvez no fundo a loba estivesse na mesma situação, já que não se mostrou tão defensiva quanto ela esperava que sua amiga estaria.
---Ela não queria nos matar… ---
As palavras da loba pareciam pouco confiantes em relação ao ocorrido, já megumi não tinha toda essa confiança, principalmente sabendo da cicatriz que a loba possuía no rosto e pelas feridas que ela mesma recebeu em combate, aquela menina ela parecia mais uma máquina de matar do que uma pessoa, não havia sentimentos em seus ataques, o que tornava a defesa e ataque muito difíceis de serem combatidos.
---Eu sei o que está pensando. --- Ponderou. --- Eu também entendo que ela não era normal, mas aparentemente ela não queria nos matar, porque se quisesse, considerando a diferença de poderes, nós estaríamos mortos.---
--E qual é o seu plano?---
A menina de cabelos azuis escuro temeu o sorriso malicioso da uchiha, todas as vezes em que ela fazia isso algo de ruim surgia naquela cabecinha maluca, e a sensação se tornou ainda mais forte quando está dedilhou seus dedos na direção de Megumi, tocando em sua bochechas e a beijou nos lábios, suas presas e canídeos se mostravam cada vez mais salientes.
--Eu irei fugir dessa prisão que eles chamam de vila, somente assim poderei procurar por ela e também ir atrás de poder, mas para isso vou precisar de sua ajuda.---
---Está falando de abandonar sua família? abandonar tudo o que ama para simplesmente sair por aí desvairada sem rumo e sem informações? Enlouqueceu de vez Ookami? Sabe que será caçada, você pode ser morta.---
---não vai ser agora, vou precisar de mais poderes antes de sair nessa empreitada, e também de mais informações, já reparou que não fizeram perguntas de como nos ferimos daquele jeito? era como se soubessem de algo que não sabíamos, ou quisessem nos esconder algo.---
Megumi já tinha tido esse sentimento, ninguém se importou ou se preocupou em buscar mais informações. Nenhum chunin ou jounin, se havia alguém tão forte nas proximidades, ameaçando gennins era mais do que claro que faria uma força tarefa em busca de informações, mas nada, apenas um silêncio aterrador e sombrio.
--Não faça nenhuma besteira… pode não parecer mas gosto de você Lappland.---
--Sabe que odeio quando me chamam assim Texas.--- Disse Ookami com um sorriso no rosto antes de adicionar mais uma dose de cafeína com mel.
--Loucura é meu sobrenome… sabe disso.---
--Achei que seu sobrenome fosse Zoldyck.--- murmurou a menina.
--Eu gosto dele, de todos os meus irmãos. são pessoas boas… mas eu não sou… sou uma besta que tem uma presa aquerle maldito “mestre” que esta escravizando a minha irmã… odeio que me tirem a liberdade… ou das pessoas ao redor, vou destruir todos que fizerem isso.---
Após aquela conversa a menina se levantou e agradeceu a sua amiga pela ajuda, já Megumi estava ruborizada, era a segunda vez que a menina loba a beijava, na primeira vez aquilo terminou com um castelo incendiado, um homem esquartejado e Ookami coberta por sangue.
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Dom Jan 17, 2021 10:31 pm
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Sáb Jan 30, 2021 11:06 pm
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Eu sou um lobo
A dor adentrava cada terminação nervosa do corpo da menina loba, era como se tudo fosse chamas, cada pedaço do seu ser, de sua alma eram corrompidos e destruídos para serem reconstruídos novamente, era o verdadeiro desespero em sua forma mais brutal, até que ela escutou um zunido em suas orelhas, era uma voz, algo que ela tinha se esquecido a muito tempo.
De repente a dor e o desesperou cessou, ela estava em um local distante do templo de iwagakure, estava em uma floresta distante, sentada sobre uma das rochas, aparentemente ainda era uma criança, a mesma idade de quando sua vila havia sido destruída, a frente estava uma outra criança de cabelos brancos e olhos distantes.
--Você está bem?--- Perguntou Takane.
--Eu tive um sonho… de eu sendo mais velha, tinha uma menina e outros uchihas comigo… era um sonho desesperador, eu estava longe de você… e fumava… além de falar muito palavrão… tinha uma família…---
Takane olhou para sua irmã lupina surpresa com as palavras dela, as duas não poderiam ou deveriam sonhar, pois para o seu mestre sonhos eram um desperdício de tempo e de energia, no entanto, elas tinham uma missão a cumprir e não era a hora para retornar para ver se ela precisava de algum conserto por parte do mestre.
--Você é estranha 0023--
--Eu sei disso 0022, não sou normal como você, que se parece com os humanos comuns, digo o mestre te construiu perfeita, parece até mesmo uma boneca, eu já sou essa criatura humanoide, não tenho as características tão humanas… não consigo me infiltrar com a mesma perfeição, tenho problemas com carne assada e por vezes me pego uivando para a lua.--- Protestou 0023.---
---Está tendo reações bastante humanas para mim…--- Brincou 0022.
---Isso se fosse humana, o mestre deixou claro que eu era um produto defeituoso, mas que me manteria porque era “engraçadinha”, eu não quero ser engraçadinha eu quero ser útil para ele, o mestre tem nos dado comida, agua, treinamento, é injusto eu ser engraçadinha enquanto minha irmã mais nova vai atrás de informações e coisas uteis para ele.---
Takane revirou os olhos, as duas já tinham tido a mesma discussão ao menos um milhão de vezes, e sua irmã parecia não compreender o fato de que ela era boa para matar, torturar, destruir e esmagar, não como ela que tinha suas características na espionagem apesar de não perder em nada para sua irmã mais velha no quesito dano e poder.
--Vamos deixar essa discussão para outra hora. o mestre quer que a gente destrua aquela vila, então faremos.--- Disse Takane sem jeito.
Ookami por sua vez apenas assentiu com a cabeça descendo da rocha e visualizando as lkuzes do vilarejo que se acendiam pelas tochas noturnas, como sempre, ela adorava o gosto da morte, do assassinato, do desespero das pessoas quando estas enlouqueciam diante do seu genjutsu, era incrivel, mesmo aplicando as mesmas ilusões nas pessoas elas sempre se comportavam de formas diferentes, sempre era de certa forma extasiante o fato das pessoas não entenderem o quanto aquilo era incrivel, o quanto era estuimulante principalmente para vidas vazias como as delas em que nada realmente tinha importancia.
--está bem, vamos lá nos divertir, e mais uma noite comum no verão desse país de merda.---
--Se o mestre te ver falando palavrão ele vai te repreender, sabe que ele não gosta dessas coisas.---
A loba tentou puxar um cigarro do bolso, mas percebeu que não tinha nenhum, era estranho, ela nunca fumou um cigarro em toda sua vida, mas todos os seus instintos diziam que ela deveria acender um.
--O que foi?--
--Não é nada, aquele sonho… eu fumava nele, isso me acalmava-- Murmurou a loba guardando as mãos nos bolsos e voltando a caminhar ao lado da fada branca.
---Você deveria se consultar com o mestre depois dessa missão, não era para você estar sonhando ou tendo memórias que não existem.---
--Memórias? --- Perguntou a loba.
--Quer dizer, sonhos, não era para você ter sonhos, o mestre tirou essa ferramenta, agora vamos lá, quero chegar na toca antes das seis da manhã, passar a noite acordada vai me fazer envelhecer mais rápida.---
As duas crias dos Zoldycks caminharam em direção ao pequeno vilarejo de Livre, um local simples, como era de se esperar não havia defesas além de uma cerca de madeira simples, a loba nem a fada branca conseguia entender o que o mestre desejava destruindo um lugar tão distante de tudo, não parecia haver ninjas, nem alguma defesa que pudesse ser útil.
--Você vai na frente e pergunte sobre o bloco de pedra, mate os que tentarem atrapalhar.---
A fada branca fez alguns selos de mãos e tragou todo ar para dentro de si, e os eclodiu na forma de uma bola gigantesca de fogo que incendiou uma das casas, a parte cômica na visão da loba foi ver as pessoas dali entrando em chamas, gritando desesperadas por suas vidas, se debatendo como enguias enquanto o fogo tomava conta de seus corpos, tornando os verdadeiras bolas de fogo.
Não demorou muito para que os outros aldeões aparecessem para ver o que estava acontecendo, ainda incrédulos e sem notar a presença de duas crianças de cinco anos eles tentavam apagar o fogo.
--Com licença,meu nome é 0022 queremos a atenção de todos vocês para que possam a continuar a ter a vida de merda que tinham antigamente, a primeira pergunta é se sabem onde está a tabuleta de pedra.---
---Então? Alguém sabe?---
---Foram elas que colocaram fogo na casa, pegue elas.--- Gritou um dos aldeões avançando na direção da mesma, apenas para cair de joelhos gritando desesperado.
--São bruxas ... são demônios…--- Gritou um dos moradores.
--Vocês estão errados, somos apenas ferramentas, e queremos saber sobre a tabuleta…--- Antes que Ookami pudesse refazer a pergunta sentiu Takane a empurrando para longe de uma área que imediatamente explodiu.
--Cuidado, parece que há um ninja aqui.---
---Não uma ninja, apenas uma dona de casa comum, que teve seu almoço estragado por duas crianças que não sabem seu lugar no mundo.---
Era uma mulher alta, cabelos pretos e olhos castanhos, suas roupas eram como as de qualquer aldeão comum, mas suas habilidades e técnicas de combate eram superiores a de qualquer ninja que as duas crianças haviam enfrentado.
---Ok, parece que temos alguma diversão…--- Brincou a loba.
--Não se engane, aquela mulher é forte, vamos precisar unir forças se quisermos ter alguma chance.---
A loba sorriu para sua irmã e os olhos das duas se tornaram escarlate vivos.
--Vamos la Takane, está na hora de escaparmos alguns aldeões.---
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Dom Jan 31, 2021 11:17 am
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Seg Fev 01, 2021 1:59 pm
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A loba dessa vez despertava em outro lugar, sua cabeça doía, havia ferimentos por todo seu corpo, cortes, e ossos quebrados, seja lá o que tivesse acontecido aquilo havia sido demais para ela, aos poucos sua memória foi retornando, aparentemente aquela ninja que encontraram no vilarejo era mais forte do que havia se pensado e Takane teve que defender sua irmã e destruir o vilarejo sozinha.
--Você acordou… achei que fosse dormir para sempre.---
A acinzentada conhecia bem aquele tom de voz, ao seu lado estava Takane, com ferimentos superficiais, mas o que mais era visível era a venda que possuía ao redor dos olhos o que fez a loba imediatamente saltar da cama e abraçar sua irmã, sabia que aquele instinto era irracional e que seu mestre odiava aquele tipo de sentimento, mas por sorte ele não estava ali para ver ela manifestar tais características.
--Baka One-sama, se o mestre ver você me abraçando vai te dar uma bronca… não precisamos de sentimentalismo… --- Houve um silêncio entre as duas. --- Mas é bom ver que você está bem, já passou duas semanas desde que lutamos contra aquela mulher.---
--Eu estava desacordada, e porque você está usando vendas?---
--Eu abusei um pouco do sharingan, mas o mestre disse que não é nada com que se preocupar, que eu ainda sou uma ferramenta útil para os planos dele… isso me deixa aliviada.---
---Nós conseguimos? vencemos ela? Achei que fossemos morrer em combate… sorte que nosso mestre nos salvou -- Disse Ookami já suspirando aliviada.
--Sim… ele é forte… se eu e você nos juntássemos não conseguiram sequer arranhar a superfície de seu poder…---
A menina de cabelos brancos se enrubesceu toda vez que as duas falavam do mestre Takane era a que mais parecia sentir-se encantada, e não era por menos, ele estava no topo, era bonito, inteligente, sociável e tinha um poder descomunal, ele era como chamas e ela era apenas mariposas dançando ao redor deles, encantadas com um poder que talvez nunca imaginasse que iria alcançar.
--O mestre deseja te dar uma missão baka one-sama---
--Pare de me chamar assim, se o mestre ouvir vamos ter problemas… -- Disse a loba se levantando com dificuldades.
Aquele era um dos vários laboratórios secretos que o mestre de ookami possuía, nem mesmo as duas crianças leais a ele tinha total certeza da extensão de sua influência ou do capital que ele possuía, apenas que ele se encontrava com todos os tipos de ninjas dos mais diversos escalões hierárquicos, as duas irmãs caminharam lentamente pelo corredor até se encontrarem ao centro do laboratório onde uma mulher de cabelos pretos repousava adormecida, nua sobre um tubo transparente de água.
--Bom dia Okasama… --- disse as duas em coro para a mulher adormecida.
---Sera que ela consegue nos escutar? --- Perguntou Takane.
--è impossível, o mestre disse que só o corpo dela está vivo, fomos criadas a partir do material genético dela né.---
---Sim, dela e daquele homem da foto… e algumas misturas extras, mas lembre-se do que o mestre disse, nós não somos humanas, somos ferramentas para trabalhar por ele e para ele. ---Respondeu Takane.
--Baka… nem por um instante eu diria que sou semelhante aos humanos, você sim tem características humanas…---
Foi quando Ookami foi jogada contra uma das prateleiras com uma violencia acima do comum, sendo pressionada por Takane pelo pescoço.
-Nunca mais diga isso… se o mestre disse que não somos humanas então não somos.---
Ookami se estrebuchava sem ar, segurando as mãos de sua irmã tentando encontrar algum oxigênio que pudesse ser fornecido, mas a elfa apertava sua traqueia com tanta força que ela mal conseguia segurar o ar que ainda tinha em seus pulmões.
--Tá machucando Takane… eu não consigo respirar… ---
--Desculpa irmã, você sabe que quando alguem fala algo que contradiz o que o mestre diz eu acabo perdendo a sanidade… me desculpa mesmo.---
A loba tossiu enquanto sentia a mão de sua irmã sair de seu pescoço, abraçou a menina de cabelos brancos com ternura.
--Esta tudo bem, eu que fui idiota de não perceber o obvio eu te ofendi te chamando de humana…---
Elas se voltaram até o fim do laboratório onde um homem de cabelos brancos e aparência terna trabalhava no cadáver da mulher que Takane havia assassinado.
---esse corpo é incrivel, é uma pena que não conseguiu trazer ele com vida… teria sido mais eficaz.---
Ookami e takane se ajoelharam em sinal de respeito a unica entidade viva que elas adoravam de corpo e alma, havia sido ensinadas e doutrinadas para aquilo, tudo o que o mestre dizia era a mais pura verdade, sem questionamentos.
--Perdoe-nos mestre… fomos errantes e fracas na missão que foi incubidas a nós, pode nos castigar da forma que desejar.---
O homem parou por um instante e por fim sorriu gentilmente, para as duas crianças, removendo suas luvas e colocando sua mão sobre o topo dos cabelos delas.
--- a missão era trazer o corpo daquela mulher e vocês fizeram, não tem do que reclamar sobre esse aspecto. além disso, tenho outra missão para dar a 0022… preciso que você se infiltre no vilarejo de iwagakure, eu irei selar sua memória, assim como também lhe implantar memórias falsas, de agora em diante se chamara Ookami, mas não posso simplesmente te jogar la, então te entregarei nas mãos de um conhecido, ele é um velho sadico e tarado, sera a forma mais adequada de iwagakure confiar em você se se tiver uma historia triste.---
-MESTRE DEIXE-ME FAZER ISSO… EU SOU MAIS ADEQUADA QUE OOKAMI…---
--Cale a sua boca, ou quer que eu arranque seus dentes… --- rosnou o homem.
--Isso é uma punição por seu baixo desempenho Ookami, quero que se infiltre nos zoldycks e que consiga informações sobre um grupo de uchihas que mora em iwagakure, não se preocupe com essa parte, algumas pessoas farão o trabalho de você se infiltrar no time de algum familiar…---
A loba cinzenta apenas assentia com a cabeça, não queria deixar sua irmã para traz, nem o seu mestre, mas as ordens dele eram absolutas e deveriam ser cumpridas.
--Se é o desejo do mestre eu irei cumprir.---
--E fique feliz, eu permitirei que veja o homem que deu o seu genes.---
--Eu não poderia estar mais feliz por ter você como mestre, não preciso saber quem ele era mestre, apenas saber que tenho essa missão para cumprir…---
Foi então que tudo se apagou e a loba se viu novamente consciente na sala da casa de sua amiga, era certo que ela estava ali, mas sua alma estava bem distante, como se algo tivesse se rompido dentro dela.
Seus olhos se voltaram para o homem que doou o genes que ela possuia, algo que os humanos chamavam de pai, mas para Ookami era apenas trabalho.
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado Ter Fev 02, 2021 4:42 pm
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Re: [Gaiden] A Inicialização da Loba - Postado