Yukio já estava fora de casa pulando por telhados da vila em busca do campo de treinamento. ”Agora eu já tenho a cobra gigante do meu lado, me sinto mais forte, mas falta algo. As cobras que estou liberando estão muito fracas, preciso encontrar uma forma de conseguir chamar mais cobras maiores” pondera sobre uma técnica mais forte que poderia aprender. Coçava sua cabeça depois de muito pensar e chegar a conclusão que havia poucas mudanças que poderia fazer a técnica que já sabia para melhorar isso.

Encontrava um bom lugar de treino afastado da maioria das pessoas, era um chunin podia pedir um pouco mais de privacidade em seus treinos, pois não queria mostrar suas técnicas assim a qualquer um. Usava de seu kanchi para ver se não havia ninguém próximo para ficar bisbilhotando gratuitamente seu treino. Fazia alguns alongamentos com o braço já acumulando chakra neles e convocando suas cobras. Uma boa porção desses répteis saia de seu braço, todas possuem escamas mais escuras e eram projetadas para frente com o intuito de se chocar contra uma grande pedra que sempre foi usada como boneco de treino.

Os animais se chocavam contra o ponto entendido por Yukio, mas nada acontecia além de um grande barulho. O ninja libera os animais que se dissiparam em fumaça, ele levava a mão ao queixo pensando em como melhorar a técnica. ”Partindo do princípio que essa é uma técnica que deriva do meu pacto feito com as cobras, tudo é feito na base da troca e delas me obedecerem” pensava formulando uma hipótese rasa e que provavelmente estaria errada.

Estendia seu braço esquerdo fazendo aquilo que odiava sentir e evitava a todo custo. Respirava fundo e fazia um leve corte superficial em seu dedo indicador. Já começava a sentir seu estômago embrulhar, suor frio corria de sua testa ao queixo em ansiedade. Só queria fazer a técnica logo e ir embora, mas antes precisava se acalmar e modular seu chakra devidamente.

Respirava fundo concentrando seu chakra, mais que o necessário dessa vez e liberava a técnica que para sua surpresa estava diferente. Era notável que a única cobra que saia era bem maior, mais forte e mais rápida que as anteriores. ”Uma mordeu a isca” pensava ao ver tamanha força que ela demonstrava ao se chocar contra a mesma pedra de antes, mas agora fazia um enorme buraco na grande pedra.

Desfazia o chamado do animal, caindo no chão ainda sentido do corte na ponte de seu dedo que começava a latejar.

Considerações: