Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[GAIDEN] A Divindade da Caverna Fervente - PARTE 1 - Postado Seg Dez 28, 2020 7:23 pm
Pandora estava sozinha em casa, sentada no sofá, observando o tempo passar enquanto pensava em sua vida. Tinha consciência que se formaria em breve e as pressões de uma vida ninja recairiam sobre ela com grande brevidade.
Seu avô tinha acabado de sair, mais uma vez, em viagem, mas deixou para trás, sobre o móvel no quarto da garota, instruções para naquela data se dirigir aos campos de treinamento mais afastados de Iwagakure no Sato. Os antigos nomearam o mencionado campo como “a caverna fervente”, pois esta ficava abaixo das cachoeiras de lava no extremo da vila.
Pouquíssimas pessoas costumavam ir até lá pelo fato de o calor ser extremo e o ambiente de uma agressividade inóspita sem ímpar no País da Terra. Lá, se resolvesse ir, conheceria uma pessoa chamada Rei Hino, que era dita como a representante máxima e líder dos usuários de Yöton no noroeste do mundo.
Não podia imaginar que alguém com esse status vivesse tão próximo e, ainda assim, conseguisse se manter em segredo no culto quase cósmico, segundo as palavras deixadas no bilhete do avô Heinstein.
As aulas não ocorreriam no dia seguinte, o que parecia arquitetado para que a garota não tivesse condições de dar desculpas e faltar na reunião dos liderados pela Rei Hino. Mas poderia ser mera coincidência e não ter nada a ver com Pandora. A aspirante a ninja se levantou e foi para o banho, extremamente quente, para compensar o Inverno em Iwa, quando as temperaturas eram bem mais baixas que o costume.
Depois de tomar seu banho e se arrumar, seguiria na direção do campo de treinamento. Entretanto, o endereço indicado por seu avô era oposto ao endereço dos locais em que costumava ir treinar. Aquilo chamava sua atenção e uma pergunta ressoava em sua mente o tempo todo: Onde estou indo?
Seus passos eram firmes, embora ondas de desânimo passassem por sua cabeça de tempos em tempos. Várias coisas costumam dar errado para ela desde criança, em especial, depois que passou a viver basicamente sozinha na casa de seu avô.
A noite em Iwa era fria para os padrões de gosto de Pandora e não batia os 14ºC, o que era fator de grande incômodo para ela. Aproximadamente vinte minutos depois de deixar sua casa, viu a montanha onde o suposto encontro estava acontecendo.
Ao chegar, notou diversas pessoas conversando sobre diversos assuntos, quando um nome nunca ouvido por Pandora era dito: Rao. O que seria aquilo? A que tantas pessoas juntas se referiam no meio de uma noite tão fria? Qual era o objetivo dela naquele ponto da vila, em um momento como aquele? Obviamente, não poderia obter respostas sem procurá-las.
Logo, deixando se levar pela racionalidade de seu ser, seguiu pelo caminho, até ouvir alguém lhe chamar com uma voz relativamente suave, mas impositiva. Ao se virar, viu uma mulher morena e magra que se dirigiu diretamente à Pandora, como se a conhecesse.
Rei: Vejam só, você deve ser a filha de Noah e Yamiko. Estou chocada em constatar com meus próprios olhos como você se parece com sua mãe…
Pandora: Você conhecia minha mãe? Quem é você?
Rei: Realmente fui bastante rude. Meu nome é Rei Hino e sou a anfitriã desta reunião. Seja bem-vinda. Sobre sua mãe, de fato eu a conhecia bastante. Ela era alguém próxima a nós. Seu pai também, mas ela bem mais. Triste o que aconteceu com eles, mas natural, por serem shinobis.
Pandora: Eu sei, estamos todos sujeitos a isso. Em breve, eu também estarei sujeita e, por isso, acredito que meu avô tenha mandado eu vir até aqui.
Rei: Sim, é por isso que você veio até aqui… Você será iniciada em nosso culto ao Deus Rao.
A expressão de Pandora de dúvidas sobre aquilo era marcante e deixava evidente que ela não sabia a que Rei estava se referindo ao dizer aquelas palavras. Mas, em resposta, a líder daquele grupo de pessoas indicou um caminho para dentro das cavernas abaixo das cascatas de lava.
Ao entrar, de plano, a Heinstein pode sentir um calor absurdo. Aquela temperatura era muito superior a qualquer outra que já tinha enfrentado em sua vida. Imediatamente, sentiu os músculos estremecerem e algumas gotas de suor brotar em sua testa a escorrer pelo belo rosto alvo da garota.
Nem mesmo seus pensamentos foram capazes de resistir ao calor e se esvaíram rapidamente. Tanto seu corpo, quanto sua mente só podia se concentrar no calor absurdo que estava fazendo ali. Parou imediatamente de caminhar e caiu de joelhos no chão, ofegante.
O olhar julgador dos demais membros do grupo sequer foi notado pela jovem estudante que foi forçada para baixo pelo peso do próprio corpo, ante a total ausência de resposta de seus músculos. Tinha desmaiado pela primeira vez, sendo que mal tinha entrado nas cavernas mais profundas.
Desacordada, não teve condições de ver que foi carregada por membros do culto cósmico. Voltou a si em uma espécie de pedra ritualística. Tinha sido deixada para se recuperar. Daquele ambiente, um pouco menos quente, mas ainda com temperaturas elevadas, pode ouvir as palavras de algum garoto que aparentava ter cerca de dezesseis anos: ‘meu pai me treinou para não sentir medo, fazendo da lança, do escudo e da espada partes de mim como as batidas do meu coração. Irei honrar a armadura de meu pai, nobre Rei, servindo-lhe em batalha’.
“Nossa, não esperava isso aqui… Parece um culto bem fanático… Não deve ser...” Pensava, quando foi interrompida pelo comentário vindo de suas costas. Era Rei, dizendo o quanto estava feliz com o despertar da jovem Pandora.
Rei: Não pode explicá-la o que estamos fazendo aqui. Desculpe-me, às vezes me esqueço de como o ambiente aqui é agressivo.
Pandora: Outras pessoas vem até aqui?
Rei: Não, o pessoal da vila treina no máximo nas cavernas do outro lado da montanha. Aqui é restrito a nós. Não se preocupe, estamos aqui por conta de nosso Deus Rao.
Pandora: Sim, era o que você ia me explicar, quando… desmaiei.
Rei: Rao é o deus do Calor, do Fogo e da Vida. Por isso nós, usuários da Kekkei Genkai Yöton viemos honrá-lo aqui nessas cavernas vulcânicas. E olhe que você apenas entrou no ponto em que todos os demais vem, antes mesmo das provações de nosso Deus Rao.
Pandora, um pouco incomodada, levou a mão esquerda a cabeça, repousando os dedos médio e indicador em sua têmpora daquele mesmo lado. Eram sinais de estafa mental e física, seja por descobrir a existência daquele culto dentro de sua vila, seja pelo fato de estar em um lugar tão inacreditavelmente quente.
A garota precisava sair dali, precisava de algum tempo para não acabar enlouquecendo com todas aquelas informações e condições físicas extremas. Muito quente do lado de dentro e muito frio do lado de fora.
Seu avô tinha acabado de sair, mais uma vez, em viagem, mas deixou para trás, sobre o móvel no quarto da garota, instruções para naquela data se dirigir aos campos de treinamento mais afastados de Iwagakure no Sato. Os antigos nomearam o mencionado campo como “a caverna fervente”, pois esta ficava abaixo das cachoeiras de lava no extremo da vila.
Pouquíssimas pessoas costumavam ir até lá pelo fato de o calor ser extremo e o ambiente de uma agressividade inóspita sem ímpar no País da Terra. Lá, se resolvesse ir, conheceria uma pessoa chamada Rei Hino, que era dita como a representante máxima e líder dos usuários de Yöton no noroeste do mundo.
Não podia imaginar que alguém com esse status vivesse tão próximo e, ainda assim, conseguisse se manter em segredo no culto quase cósmico, segundo as palavras deixadas no bilhete do avô Heinstein.
As aulas não ocorreriam no dia seguinte, o que parecia arquitetado para que a garota não tivesse condições de dar desculpas e faltar na reunião dos liderados pela Rei Hino. Mas poderia ser mera coincidência e não ter nada a ver com Pandora. A aspirante a ninja se levantou e foi para o banho, extremamente quente, para compensar o Inverno em Iwa, quando as temperaturas eram bem mais baixas que o costume.
Depois de tomar seu banho e se arrumar, seguiria na direção do campo de treinamento. Entretanto, o endereço indicado por seu avô era oposto ao endereço dos locais em que costumava ir treinar. Aquilo chamava sua atenção e uma pergunta ressoava em sua mente o tempo todo: Onde estou indo?
Seus passos eram firmes, embora ondas de desânimo passassem por sua cabeça de tempos em tempos. Várias coisas costumam dar errado para ela desde criança, em especial, depois que passou a viver basicamente sozinha na casa de seu avô.
A noite em Iwa era fria para os padrões de gosto de Pandora e não batia os 14ºC, o que era fator de grande incômodo para ela. Aproximadamente vinte minutos depois de deixar sua casa, viu a montanha onde o suposto encontro estava acontecendo.
Ao chegar, notou diversas pessoas conversando sobre diversos assuntos, quando um nome nunca ouvido por Pandora era dito: Rao. O que seria aquilo? A que tantas pessoas juntas se referiam no meio de uma noite tão fria? Qual era o objetivo dela naquele ponto da vila, em um momento como aquele? Obviamente, não poderia obter respostas sem procurá-las.
Logo, deixando se levar pela racionalidade de seu ser, seguiu pelo caminho, até ouvir alguém lhe chamar com uma voz relativamente suave, mas impositiva. Ao se virar, viu uma mulher morena e magra que se dirigiu diretamente à Pandora, como se a conhecesse.
Rei: Vejam só, você deve ser a filha de Noah e Yamiko. Estou chocada em constatar com meus próprios olhos como você se parece com sua mãe…
Pandora: Você conhecia minha mãe? Quem é você?
Rei: Realmente fui bastante rude. Meu nome é Rei Hino e sou a anfitriã desta reunião. Seja bem-vinda. Sobre sua mãe, de fato eu a conhecia bastante. Ela era alguém próxima a nós. Seu pai também, mas ela bem mais. Triste o que aconteceu com eles, mas natural, por serem shinobis.
Pandora: Eu sei, estamos todos sujeitos a isso. Em breve, eu também estarei sujeita e, por isso, acredito que meu avô tenha mandado eu vir até aqui.
Rei: Sim, é por isso que você veio até aqui… Você será iniciada em nosso culto ao Deus Rao.
A expressão de Pandora de dúvidas sobre aquilo era marcante e deixava evidente que ela não sabia a que Rei estava se referindo ao dizer aquelas palavras. Mas, em resposta, a líder daquele grupo de pessoas indicou um caminho para dentro das cavernas abaixo das cascatas de lava.
Ao entrar, de plano, a Heinstein pode sentir um calor absurdo. Aquela temperatura era muito superior a qualquer outra que já tinha enfrentado em sua vida. Imediatamente, sentiu os músculos estremecerem e algumas gotas de suor brotar em sua testa a escorrer pelo belo rosto alvo da garota.
Nem mesmo seus pensamentos foram capazes de resistir ao calor e se esvaíram rapidamente. Tanto seu corpo, quanto sua mente só podia se concentrar no calor absurdo que estava fazendo ali. Parou imediatamente de caminhar e caiu de joelhos no chão, ofegante.
O olhar julgador dos demais membros do grupo sequer foi notado pela jovem estudante que foi forçada para baixo pelo peso do próprio corpo, ante a total ausência de resposta de seus músculos. Tinha desmaiado pela primeira vez, sendo que mal tinha entrado nas cavernas mais profundas.
Desacordada, não teve condições de ver que foi carregada por membros do culto cósmico. Voltou a si em uma espécie de pedra ritualística. Tinha sido deixada para se recuperar. Daquele ambiente, um pouco menos quente, mas ainda com temperaturas elevadas, pode ouvir as palavras de algum garoto que aparentava ter cerca de dezesseis anos: ‘meu pai me treinou para não sentir medo, fazendo da lança, do escudo e da espada partes de mim como as batidas do meu coração. Irei honrar a armadura de meu pai, nobre Rei, servindo-lhe em batalha’.
“Nossa, não esperava isso aqui… Parece um culto bem fanático… Não deve ser...” Pensava, quando foi interrompida pelo comentário vindo de suas costas. Era Rei, dizendo o quanto estava feliz com o despertar da jovem Pandora.
Rei: Não pode explicá-la o que estamos fazendo aqui. Desculpe-me, às vezes me esqueço de como o ambiente aqui é agressivo.
Pandora: Outras pessoas vem até aqui?
Rei: Não, o pessoal da vila treina no máximo nas cavernas do outro lado da montanha. Aqui é restrito a nós. Não se preocupe, estamos aqui por conta de nosso Deus Rao.
Pandora: Sim, era o que você ia me explicar, quando… desmaiei.
Rei: Rao é o deus do Calor, do Fogo e da Vida. Por isso nós, usuários da Kekkei Genkai Yöton viemos honrá-lo aqui nessas cavernas vulcânicas. E olhe que você apenas entrou no ponto em que todos os demais vem, antes mesmo das provações de nosso Deus Rao.
Pandora, um pouco incomodada, levou a mão esquerda a cabeça, repousando os dedos médio e indicador em sua têmpora daquele mesmo lado. Eram sinais de estafa mental e física, seja por descobrir a existência daquele culto dentro de sua vila, seja pelo fato de estar em um lugar tão inacreditavelmente quente.
A garota precisava sair dali, precisava de algum tempo para não acabar enlouquecendo com todas aquelas informações e condições físicas extremas. Muito quente do lado de dentro e muito frio do lado de fora.
- Status:
- Vida: ❲ 110 • 220 ❳
Chakra: ❲ 220 • 220 ❳
Limite de cansaço: ❲ 02 • 04 ❳
- Considerações:
- > Roupas: Aqui.
> Movimentos feitos com velocidade e timming ideal, sem gastos desnecessários de tempo.
> Gasto de stamina foi em razão do calor extremo enfrentado e tem efeito meramente narrativo. O mesmo para o desconto de HP.
> Total de 1.135 palavras.
Inari
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Re: [GAIDEN] A Divindade da Caverna Fervente - PARTE 1 - Postado Seg Dez 28, 2020 11:30 pm
Aprovado