O sol apino castigava o solo do pequeno país da lua. Em uma cidade consideravelmente grande e densa, o tráfego de pessoas estava agitado naquela hora do dia. Carroças passavam de um lado para o outro, levando e trazendo produtos para manter a economia do local.

Era uma cidade aparentemente comum, tão normal quanto várias outras que o Nukenin provavelmente viu em sua vida, com o ruído das pessoas, sejam suas vozes ou ações, invadindo o ouvido do renegado e era rotineiro a maioria delas ter uma má visão dele, constantemente evitando ficar perto dele.

Com a densidade da cidade somado a ignorância do nukenin sobre o novo ambiente, se tornava bem fácil perder-se no meio de construções e mares de pessoas. Passando por uma área bem menos movimentada, seguindo pelos subúrbios daquela região, fora interpitado por quatro homens de roupas grandes e negras. Os olhares atentos de Tengoku, poderiam perceber que absolutamente todos portavam alguma espécie de arma por baixo de suas vestes.

- Fala ai meu parceiro de fora, como vai a vida? - Um dos desconhecidos pergunta casualmente, como se fossem grandes amigos, mas Tengoku podia ter certeza que nunca havia visto a fuça daquele malandro na sua vida. Os outros mantinham uma certa distância, em alerta para reagir a qualquer tentativa de ataque do grande homem que abordavam com intenções ainda desconhecidas para o mesmo.

- Eu e meus amigos estávamos de olho em você desde que chegou aqui e te achamos interessante depois de ver alguns detalhes e ouvir alguns rumores, logo pensamos... Na nossa cidade, aqueles sem dinheiro não vão muito longe, então será que o forasteiro estaria precisando de um bom serviço em troca de uma boa grana? - Seu tom era cínico e ele parecia querer passar uma mensagem subliminar para o renegado interpretar, em um de fala estilo irritante e cheio de rodeios, porém, era de longe o mais relaxado e tranquilo do grupo.

Considerações:

País da Lua, um local onde tinha passado um bom tempo ali, convivendo com aquelas pessoas, mas que logo logo seria preciso ir embora, embarcando em outra viagem, sem rumo, pelo menos naquele momento. Era como um forasteiro ali, usando como traje um velho manto negro, sujo, outro item que precisaria trocar urgente. 

Estava sentado no chão, encostado na parede de um estabelecimento qualquer, vendo o fluxo de pessoas que passavam, escutava muitas conversas fúteis, sem importância, igual aquelas pessoas, simples ratos, sem futuro algum, destinados a vidas simples. Como último movimento antes de se levantar, buscava pegar sua bolsa com armamentos do chão, guardando na parte de trás de seu quadril, até que ao ficar em pé, começava sua caminhada em meio aquelas pessoas, passando por aquele mar de seres.

Sua caminhada logo era interceptada por alguns homens, aparentemente nativos da região, já que percebiam que o loiro era um forasteiro, algo revelado em sua fala que buscava formar um acordo com o renegado, um objetivo que não seria nada estranho. - Vocês ratos estavam me observando? Não sei como não vejo novidade disso, é típico de gente da laia de vocês, buscam sempre por alguém para fazer certos serviços, entendo bem isso, tenho experiência. - Seu jeito de falar era meio irônico e provocativo, passava um ar de confiante, que formava uma boa relação com a sua voz, que era grossa e imponente, mas de certo modo elegante. - Mas agora, irei responder sua pergunta. Sim, eu posso fazer esse seu trabalho, basta falar o que você deseja, mas se for algo que não me agrade, acabou para você. - Terminava de dizer sua fala, virando seus olhos para o homem na sua frente.

Considerações:

Jutsus:

Armamento:

- Ei! Ei! Não precisa ficar tão agitado - Dá alguns passos para trás com a ameaça de Tengoku - Fico feliz que se interessou na proposta, o chefinho vai ter o mesmo sentimento, me acompanhe forasteiro e não se preocupe, só vamos fazer negócios... Para resto dos rapazes voltem as suas atividades - Ordena e então, após pedir para segui-lo, aquele indivíduo retira seu capuz, se revelando apenas um jovem se não dá mesma idade, um pouco mais novo que o renegado.

Entrando em um bar com temática bem tradicional não muito longe dali, com portas de correr, paredes e pisos de madeira marrom-claro, muito bem enceradas. O movimento daquele local era baixo, mas um homem alto, não o suficiente para passar a altura de Tengoku, estava sentado em um canto mais afastado e escuro do lugar, totalmente sozinho e fumando um maço de cigarro tranquilamente. Seus cabelos eram loiros e encaracolados, sendo parcialmente cobertos por um chapéu preto posicionado na cabeça. Suas roupas consistiam em um terno de coloração negra bem cuidado e feito nas medidas apropriadas para seu corpo, porém, o quem mais chamava atenção, era uma cicatriz grande que atravessava seu rosto. Tudo indicava que o meliante noviço se dirigia ao fumante solitário.

- Aqui está chefinho, ele se interessou no que podemos oferecer - O jovem marginal que levou o nukenin o mostra para aquele que seria seu chefe, revelando-se um capanga de algum tipo de organização local.

- Então vocês finalmente conseguiram achar alguém a altura para o serviço como eu pedi suponho - O homem vira a cabeça para Tengoku, analisando-o com olhares frios e calculistas - Sente-se jovem e se apresente se quiser... Aceita um saquê ou um cigarro? - Pergunta, permanecendo naquele mesmo lugar, retirando um pacote de maços altamente qualificados do bolso do terno e mostrando um para Tengoku, que por conta do cheiro da nicotina envolto no local, despertaria um desejo quase animalesco de fumar.

- É uma belo lugar não acha? Adoro esse estabelecimento, o saquê daqui é maravilhoso... Essa cidade no isolado país da lua possui um clima tão agradável, diferente daquele calor infernal do país dos ventos - Comenta - E você? Vem da onde? - Questiona casualmente, mas não obrigava Tengoku a nada, deixando tudo fluir naturalmente.

Depois de dar uma boa tragada e passar alguns curtos segundos de silêncio, aquele homem resolve abrir a boca novamente.

- Sobre o trabalho... Vou ser direto - Encara diretamente o fundo dos olhos do Nukenin - Necessito de alguém capacitado para realizar um sequestro nessa noite... De forma eficiente e rápida, podendo usar qualquer metodo que preferir desde que não machuque muito o alvo ou entregue meu envolvimento... Estou oferecendo 200.000 RY - Explica pacientemente, falando em um tom calmo e sereno, sem parecer preocupado com coisa alguma - Para continuar, preciso saber se está disposto a tal serviço, caso o contrário, nós nunca nos encontramos antes - Finaliza, tomando um gole do saquê que estava em seu corpo em cima da mesa.

Considerações:

A liberdade de não servir um rato em nome de um simples pedaço de terra era algo gratificante, ser um renegado dos costumes shinobis, vivendo por conta própria, uma sensação que adorava aproveitar, mas em alguns momentos era algo meio que difícil de se engolir. Naquela hora, Tengoku recebia um possível contrato, mas com o custo de aturar um homem adulto dizer que alguém era "chefinho", algo que chegava a ser meio humilhante.

Por volta da tarde, Tengoku no fim chegaria até um bar, conhecendo de fato o "Chefinho", um homem não muito baixo comparado ao renegado, que se encontrava em um ambiente com um cheiro de nicotina no ar, um de seus maiores vícios, algo que sempre detestou, uma herança sombria de seu pai, um canalha. - Você é o Chefinho? Uau, com todo respeito, mas esse nome parece algo que um namorado chamaria o seu amante. Se for esse o caso, desculpe, não queria ofender um casal. - Tengoku, dizia, em um tom irônico, com um sorriso provocativo estampando o seu rosto, que logo receberia como outro detalhe um cigarro que tirava de seu bolso, levando até os seus lábios, não acendendo, apenas deixando ali, quieto. - Obrigado pela gentileza, mas tenho o meu próprio maço. - Apenas respondia uma oferta de um cigarro do homem que estava na sua frente.

O loiro apenas ia até uma mesa, pegava uma cadeira e sentava, colocando seu pé sob aquilo que tinha como função servir algo, apenas ouvindo as falas do homem, que apenas falava do clima e questionava sobre da onde o renegado era, uma informação que raramente passava para alguém. Ignorava tudo, até que o homem começava a falar sobre o trabalho, dando mais detalhes, revelando que seria um sequestro.

Após uma pausa de segundos, o loiro começava a olhar para o teto do bar. - Eu aceito o trabalho, mas achei esse valor pouco demais, acho que deveria aumentar. Se quiser negociar... - Dizia, respondendo seu contratante.

Considerações:

Jutsus:

Armamento:

Ao escutar a provocação de Tengoku, o homem de caráter refinado emite uma pequena e contida risada, não retrucando ou debatendo sobre aquilo, além disso, aquele jovem que levou o nukenin havia ido para fora por algum motivo antes que ele soltasse sua frase. Se ajeita na cadeira e percebe que o renegado não era muito de conversa, sendo reservado com suas informações e indo sempre direto ao ponto, então, o contratante preferiu não insistir. Uma característica, apesar de não ser o estilo dele, bastante válida para pessoas que aceitavam serviços como aquele.

- Eu sempre sou justo no valor dos meus serviços e pagamentos... Apenas espero um serviço bem feito e a recompensa virá como consequência, mas quem sabe eu não dê um bônus de acordo com o desempenho – Diz com o comentário da negociação, inicialmente negando a tentativa de aumentar o valor, porém dando alguma fagulha de esperança para que isso aconteça no futuro.

- Voltando para o que interessa... Seu alvo é uma jovem mulher dessa cidade, mais especificamente, uma moça chamada Rikka Yamamoto, herdeira da riqueza da sua família administrada atualmente pelo pai... Hoje à noite é a data perfeita para o sequestro, mas alguns empecilhos tornam isso mais difícil, como um certo guarda muito irritante e ligeiro... Por isso tenho que contratar alguém - Faz uma pausa para tragar mais uma vez seu cigarro que quase se esgotava por completo - Se realmente for aceitar o contrato... Apareça no topo do prédio abandonado nessas coordenadas, um dos meus encarregados vai recebe-lo para dar um suporte de "inteligência" digamos assim – Ele termina de fumar, esmagando o maço usado em um cinzeiro em cima da mesa, deixando ao lado, um papel com as ditas coordenadas e o horário, sendo ele, 23:00. O homem se levanta e dá uma quantia de dinheiro para a garçonete, pagando a conta do que havia consumido.

- Adeus, muito provavelmente nós não iremos nos encontrar de novo depois daqui, mas estarei de olho e garantirei a recompensa - Se despede indo embora do estabelecimento e deixando o Nukenin sozinho na mesa com as informações recebidas.

Considerações:

Uma reunião de negócios como aquela era algo considerado comum para Tengoku, pelo menos de um certo modo era assim, ter que conviver com pessoas daquele nível, na sua maioria mafiosos ou outros tipos de criminosos idiotas, comuns em todo o globo. Sua vida em Kiri era daquele jeito, na região pobre em que vivia o crime era realidade, poucos escapavam daquela vida, o caso do loiro por exemplo.

O homem na sua frente, com seu nome idiota e engraçado, daria outros detalhes para aquilo que seria a missão, com uma recompensa baixa para aquele momento, mas com um aumento que variava com o desempenho no trabalho. Por falar nesse detalhe, era dito sobre o que seria: Sequestrar uma jovem garota, herdeira de riquezas, com certeza muito importante para aquela vila, afinal como era pequena, ricos tinham sua importância, mesmo que mínima. A vida era assim, os porcos ricos eram como os deuses para os vermes idiotas, que faziam sessões de bajulação para essas pessoas, massageando seus sacos escrotais fedidos e sujos.

Tengoku ficava apenas em silêncio por um momento, apenas tragava seu cigarro, olhando a fumaça se dispersar em meio ao ar daquele local, espalhando sua nicotina, substância de sua dependência. - Você não disse nada sobre mortes, então está liberado? Eu não vejo problema em quebrar alguns pescoços, principalmente desses ricos de merda. - Quebrava aquele silêncio momentâneo, seu cigarro ia até o canto de seus lábios, seus olhos iam até o rosto daquele indivíduo na sua frente. - Se não tiver problema sobre isso, está tranquilo, vou tentar trazer essa garota viva, não vou garantir por completo, mas tentarei. - Diria, levantando da cadeira. - Eu gostaria de não te ver novamente, mas terei que te encontrar outra vez, afinal quero meu dinheiro, sem brincadeiras. Entendeu, Poderoso Chefinho? - Terminava de dizer, virando de costas e indo para fora do estabelecimento.

Considerações:

Jutsus:

Armamento:

Antes de sair, o contratante ouve as perguntas feitas por Tengoku com uma face inexpressiva.

- Fique a vontade com relação a isso, na verdade, vai ser até bom causar pavor neles... Os únicos que não podem morrer são o alvo e o patriarca da família, então, se quiser causar o caos, o problema não é meu - Diz pouco preocupado e liberando quaisquer ações que o Nukenin poderia cometer desde que atendesse as condições impostas para o contrato, mas a última fala parece ter incomodado levemente o homem, não pela provocação já que parecia ser bem centrado, mas no termo "Sem brincadeiras".

- Eu tenho cara de quem brinca com assuntos sérios? Já disse antes... Serviço feito, dinheiro na mão... Mas se insiste, talvez eu mesmo entregue caso terminar meus assuntos rápidos - O homem ajeita sua roupa, saindo do local.

[...]

No ponto de encontro, estando já tarde da noite, perto do horário designado, Tengoku se encontrava em um lugar bem afastado das ruas principais, uma casa de banho desativada a muito tempo, pois as termas secaram. Deveria estar a anos sem funcionamento, com diversas pichações e desenhos obscenos. Por conta da hora e localidade, praticamente ninguém transitava na rua perto de tal edifício desligado.

- Hey! Então é você no contratado - Um indivíduo sai das sombras com o mesmo tipo de roupa dos primeiros criminosos locais que havia encontrado ao chegar na cidade - Venha venha - Guia o Nukenin por uma subida secreta até o topo do edifício que caia aos pedaços a anos.

No topo, um binóculo, suprimentos e abrigo improvisado se localizavam ali, parecia se encontrar a poucos dias posicionado. Ao longe, era possível ver uma grande mansão cerca de um quilômetro e meio dali.

- Então gigante - Apelida Tengoku com naturalidade - Um evento terminou praticamente agora, com os convidados indo embora, consequentemente, a segurança abriu muitas brechas... O alvo veste roupas chiques atualmente, luvas e calças pretas com um casaco de mangas longas com botões brancos, pele clara, olhos verdes como esmeraldas e cabelos brancos como a neve... É uma pessoa muito chamativa, vai perceber quando encontrar e provavelmente ela estará no seu quarto no segundo andar - Segue sua longa explicação, descrevendo precisamente a aparência e características da pessoa.

- A entrada dos fundos, pelos funcionários é a mais segura de se entrar enquanto os seguranças se concentram na frente para vigiar e proteger a grande massa de convidados saindo... Vendo sua estatura, aqueles seguranças são nada para você, porém devo alertar para um certo jovem que sempre acompanhado o alvo, parece ser seu segurança pessoal, soube que é forte - Alerta - Recomendo uma aproximação cautelosa, pois pode haver uma chance do alvo tentar fugir enquanto você se distrai... Mas a escolha é sua de qualquer jeito, garanta que não está sendo perseguindo durante a fuga e traga o alvo para cá, boa sorte - Termina toda sua explicação na tentativa de ajudar Tengoku na sua empreitada com o contrato e na invasão da grande mansão, sentando-se nos trapos velhos que usa para descansar.

Considerações:

Finalmente estava livre daquela reunião de merda, podendo transitar pelas ruas daquela vila, tendo muito tempo para isso, afinal sua missão seria apenas durante a noite, disponível para fazer o que quisesse até que chegasse a hora de realizar o trabalho pedido. 

Até que a noite finalmente cobrisse os céus, Tengoku estava em um bar de qualidade extremamente duvidosa, com frequentadores piores ainda, ficando ali apenas para observar o movimento e esperar o tempo passar, bebendo poucas vezes algo alcoólico, evitando sempre beber nas poucas horas que faltavam para o sequestro, sempre em poucas quantidades, afinal não queria estar bêbado para um trabalho daqueles.

Quando era chegado a hora, estaria no local combinado, uma antiga casa de banho abandonada, onde estaria um outro cara, no teto do estabelecimento, onde tava para ver de longe a mansão. O comparsa do Chefinho explicava para o grande homem detalhes da missão, pontos onde teria menos segurança, qual roupa o alvo estaria usando e tudo mais, o que o renegado escutava com muita atenção, buscando memorizar as informações em sua mente.

- Aí idiota, fique em posição de uma vez, não quero que nada dê errado, preciso desse dinheiro pra finalmente sair dessa merda de lugar. - Tengoku apenas dizia, descendo pela passagem da onde teria subido, trajado com seu manto negro, encapuzado, indo até o ponto onde entraria na mansão: A porta dos fundos.

Considerações:

Jutsus:

Armamento:

- Espero que consiga gigante - Deseja o observador antes do jovem regenerado ir embora, não porque se importa com o nukenin, mas porque o sucesso de Tengoku implicaria no pagamento dele também.

[...]

O nukenin passavam como se fosse uma sombra entre as ruas noturnas da cidade. De longe, sempre fora possível observar o edifício onde o alvo deveria estar, uma grande e chamativa mansão, talvez pequena para os padrões dos ricaços, mas com certeza enorme para todos os menos favorecidos. Na entrada da mansão, esta que era cercada por grades e um enorme jardim ridiculamente bom cuidado, era possível ver muitos transportes a cavalo bem caros, com ornamentos de ouro e prata enfeitados neles e cocheiros estacionados esperando a volta de seus patrões. Muitos dos quais já retornavam e iam embora do local para suas casas, talvez tão ostentadoras do que a mansão que Tengoku observava.

O anfitrião supremo da residência estava na entrada principal, se despedindo alegremente daqueles que vieram, estes sendo burgueses de roupas variadas, mas todas igualmente caras. Ao seu lado e aos arredores, uma alta quantidade de segurança com espadas embaixadas debaixo de seus roupões observam a multidão indo embora com olhares afiados, na visão de Tengoku eram pelo menos 10, mas com certeza poderia haver mais.

- Agradeço muito a presença de todos vocês, tenham uma boa viagem de volta - Dizia gentilmente aos convidados que se retiram.

No alto, sendo o segundo andar, Tengoku conseguia ver uma jovem distante de cabelos brancos virada de costas. Ela estava sentada na beirada de uma varanda, usando uma roupa igualmente branca. Em uma rápida uma virada para frente com objetivo de observar o horizonte, se torna possível observar toda sua fisionomia. Na sua frente, existia a sombra indivíduo, não sendo possível ver mais por estar dentro da construção, atrás de uma cortina que balançava freneticamente com o vento gélido da noite e ambos pareciam estar conversando bastante.

Enquanto isso, passando para os fundos, onde o renegado se dirigiu seguindo a dica do olheiro. Observando por trás das grades, Tengoku pode perceber que movimentação de convidados era inexistente já que a área não era para eles, porém, a de funcionários era grande. Eles estavam muito agitados, com os líderes chamando em sua esmagadora maioria funcionários de limpeza com uniformes clássicos de empregados, de um lado para o outro e os pressionando para agilizar o trabalho de limpar o salão e outras áreas da construções pós-festa.

Com relação à segurança, o olheiro se mostrava precisamente correto, pois era bem menor que a entrada principal, com apenas alguns poucos guardas rondando o jardim, três deles espalhados, portando as mesmas armas vistas pelos outros.

Considerações:

Tengoku teria conseguido chegar perto da luxuosa mansão, com sua construção sendo possível ver de longe, no caminho de onde vinha. Tinha um luxuoso jardim, com uma cerca ao seu redor, que dividia o gramado com a rua. O renegado também conseguia ver convidados, vestindo roupas luxuosas e portando acessórios chiques, na maioria entrando em carruagens de luxo, se despedindo do anfitrião, que estaria na entrada, junto de alguns seguranças, em grande quantidade.

Já nos fundos, era possível ver outros seguranças, porém em menor quantidade, além de outros funcionários, que faziam daquela parte movimentada. O Brando precisaria achar um meio de entrar na mansão, precisaria de usar sua cabeça, mas aos poucos já traçava o seu planejamento, algo que precisaria ter sua rapidez para tal, afinal o tempo não estaria 100% ao seu favor.

Após um breve período de tempo, teria uma ideia meio explosiva, se aproximando de uma das grades da cerca de um modo que não fosse visto, anexando duas Kibaku Fudas que teria acabado de sacar de sua bolsa. Com isso, sairia de perto, ainda de maneira furtiva, realizando o Henge no Jutsu, buscando mudar suas roupas, que se tornariam iguais aquelas das funcionárias femininas, que combinariam com uma aparência que buscava formar, de uma moça de estatura considerável, rosto delicado e um cabelo loiro, que buscava entrar pela entrada dos fundos, passando por outros funcionários, com esperança de não ser interceptado por nenhum deles.

Nisso, quando estivesse perto da entrada, com sua mão escondida, fazendo assim o selo da Cobra, onde buscaria ativar os papéis explosivos que teria plantado no portão, visando que a explosão gerada pudesse chamar atenção de parte da população. Com isso, caso tivesse dado certo, Tengoku, ainda como uma donzela, viraria com uma cara de susto, enquanto em passos apressados tentava entrar dentro da mansão.

Com isso, se seu plano tivesse funcionado até aí, buscava caminhar pela casa no seu disfarce até chegar na cozinha, onde buscaria por algum objeto inflamável e capaz de realizar a segunda parte do plano.

Considerações:

Status:

Jutsus:

Armamento:

O nukenin pôs um plano que tirou da cachola em prática, usando métodos explosivos para re-esquentar o final da festa. Posicionando os kibaku fuudas na grade furtivamente, explode em vários pedaços de metal. Tengoku escuta gritos de susto e de confusão, com os seguranças imediatamente indo ver o que aconteceu. Aproveitando a oportunidade, o Brando adentrou a mansão por trás enquanto todos estavam distraídos e temporariamente atordoados.

[...]

Enquanto procurava a cozinha, Tengoku percebia que aquela mansão por dentro era maior e mais complexa do que parecia por fora, sendo a cozinha um lugar meio difícil de se achar sem nenhuma informação prévia. Corredores e mais corredores, todos consideravelmente largos e luxuosamente enfeitados, pinturas nas paredes e vasos em todos os cantos. Pela janela, o nukenin conseguia ver a confusão generalizada que se formou lá fora, um misto de pessoas curiosas e assustadas, muitas já se retirando as pressas. Seguranças completamente agitados para procurar o responsável e isolar a área se fosse preciso, evacuando as pessoas e um mensageiro partindo para avisar a milícia que protegem a cidade sobre o ocorrido. Em pouco tempo, praticamente aquele local estaria infestado até o teto de homens armados.

Andando pela mansão labiríntica, finalmente é capaz de encontrar o caminho correto para a cozinha, bastando seguir reto em frente e virar a direita, lá teriam os objetos que Tengoku queria junto de um punhado de cozinheiros assustados e embaixo dos moveis. Porém, antes que ele pudesse seguir para lá, no meio do caminho, o renegado escuta vozes abafadas vindas da próxima esquina a esquerda. Eram duas vozes completamente desconhecidas e se aproximavam bem rápido em sua direção.

- Mexa essas pernas Ri-chan, temos que te levar para um lugar seguro – Diz uma voz masculina enérgica e em movimento.

- E-Ei! Ei! Calma Sora, não consigo te acompanhar nessa velocidade! - Reclama a outra, demonstrando ser uma voz feminina e ofegante.

- Vamos lá princesa, não é hora de descansar... Mas se quiser, eu posso te levar nos braços - Brinca o primeiro, rindo um pouco.

- Até parece que vou dar esse mole para você - Rebate a segunda.

Então, a dupla rapidamente vira o corredor, revelando a aparência de ambos para o criminoso disfarçado. Liderando na frente e guiando o caminho, um jovem de aparência pouco mais nova que Tengoku, bem mais baixo e magro que ele. Possuindo cabelos negros com algumas mechas vermelhas chamativas, com olhos cor âmbar. Suas roupas inferiores consistiam em um par de botas e calças azuis com detalhes vermelhos, já o tronco era quase totalmente coberto por uma jaqueta preta com o ziper não fechado, embaixo era exibido o resto da roupa do que parecia ser um uniforme marcial com cores e estilo bem incomuns, claramente não pertencendo a cultura do país da Lua e muito menos da Água. A outra figura era a mulher que Tengoku viu interiormente na janela mais cedo, correndo logo atrás do intitulado Sora por ela e segurando sua mão firmemente quase não conseguindo acompanha-lo.

Eles inevitavelmente se cruzam com o renegado pela lateral do corredor. Sora por algum motivo olha de levemente canto para Tengoku, como se tivesse tido um sentimento estranho, mas ignora, passando correndo por ele como uma flecha para algum lugar desconhecido.

- Moça! É melhor você sair daqui, não é seguro - Comenta e garota de cabelos brancos seguindo Sora para o nukenin que estava na aparência de uma moça assustada, querendo alerta-lo para salvar-se.

O alvo estava ali, bem perto, mas cabia ao nukenin a decisão seguir o seu plano ou improvisar com a inusitada situação.

Considerações:

No fim, sua mente perturbada teria feito um plano explosivo e funcional, com o caos sendo espalhando na parte de fora da mansão, vários gritos assustados e confusos eram ouvidos por Tengoku, que agora estava em meio ao luxo, disfarçado como uma simples moça assustada e indefesa, buscando por uma cozinha, parte da sequência de seu plano.

Achar tal cômodo era um tanto quanto difícil, visto que a mansão era como um labirinto enorme e complexo, com paredes luxuosas e enfeitadas, com pinturas e vasos caros espalhados. Por meio das janelas, o renegado teria uma boa visão do tumulto iniciado pelo mesmo, com uma movimentação de seguranças, vigilantes em uma possível busca por suspeitos, o que no fundo deixava o renegado alegre e animado com aquilo tudo.

No fim, sua busca pela tal cozinha teria chegado ao fim, porém o inesperado parecia acontecer, com uma garota, que aparentava ser a do seu alvo, aquela que deveria ser sequestrada pelo Brando, acompanhada de um rapaz magro, que deveria ser um segurança. Tengoku, ainda transformado como uma donzela, teria uma breve troca de olhares com Sora, segurança cujo nome foi dito pela moça, a presa do renegado.

Esse imprevisto acabava com parte do seu planejamento, mesmo sendo algo útil, visto que estava perto de por um fim naquele contrato. Quando a "princesa" era gentil com a falsa mulher na sua frente, o loiro buscaria aproveitar daquilo como um meio de virar o jogo. - Vocês poderiam me ajudar ver como está a situação na cozinha? Estou preocupado com os funcionários de lá, por favor! - Tengoku, naquele momento uma donzela em perigo buscava, em um clamor por misericórdia, pedia apoio de pelo menos um deles para que entrassem junto na cozinha, usando de uma voz com um tom desesperado e chocado, com o seu carisma comum de uma pessoa, mas que esperava ser útil.

Caso com esse teatro conseguisse o feito de enganar ambos, iria com eles até o cômodo da cozinha, buscando ser o último a entrar para então achar um meio de bloquear a entrada, em seguida caçando por algum item inflamável que estivesse ali presente.

Considerações:

Status:

Jutsus:

Armamento:

As palavras do nukenin disfarçado parecem atingir o coração da gentil moça que não sabia que conversava com um homem que queria sequestra-la. Sora também acreditou nas palavras dele, mas com mais ceticismo e teimosia que sua protegida.

- A cozinha então... É verdade, não sabemos se os funcionários conseguiram sair – Ela fala preocupada, com a mão no queixo e então olha seriamente para Sora, com seus olhos afiados penetrando os dele.

- Nem vem, sua segurança é mais importante – Ele rebate, recusando de imediato, já deduzindo o que ela falaria e tentava o convencer.

- Você sabe, Sora, temos que ajuda-los, não posso deixá-los aqui se estiverem em perigo – A moça de cabelos albinos tenta convence-lo mais uma vez, mostrando sua generosidade e gentileza.

- Por mais que seja o mais heroico e tenha grande coração, você só vai se por mais em risco e é meu dever protege-la acima de tudo – Sora continua batendo o pé, ficando meio nervoso.

- Pensei que você fosse uma boa pessoa... Além do mais, eu sou sua empregadora, você tem que me obedecer imediatamente – Ordena de forma mais incisiva, vendo se dessa vez dar certo.

- Em emergências as ordens expressas são de protege-la acima de tudo... Você é a que mais importa - O jovem continua teimando demasiadamente sobre isso, uma característica latente de sua personalidade, parecendo acima de tudo muito protecionista com relação a Rikka, a presa do nukenin, acima de trabalho aparentemente.

- Hmpf! - Ela cruza os braços e fica em pé, estática e com uma face irritada, se recusando a até mesmo olhar para Sora.

- Ah Não! Não faz esse carinha não, é só pra me sentir culpado... Eu não vou ceder - O segurança tenta resistir por um tempo, fazendo a mesma pose, parecia uma cena de comedia em um momento tão tenso - TA! TA! Vamos lá, mas você não sai de perto de mim e vai ficar me devendo uma – De forma inesperada, Sora cede e concorda com a escolha de sua mestra, mesmo com sua teimosia latente batendo a porta.

Logo, todos começam a correr para a cozinha. Lá, era possível ver a cena pelos espelhos da porta, a cena era dos funcionários tentando se esconder e outros desesperadamente tentando abrir a porta da cozinha que havia emperrado. A jovem Rikka tenta abrir a porta, mas falha miseravelmente.

- Deixa com o pai – O segurança fala orgulhosamente tomando a frente, esticando a mão e simplesmente quebrando a maçaneta da porta com um golpe e a abrindo facilmente com uma grande força, deixando claro que diferente dos seguranças normais, Sora era especial entre os outros que Tengoku havia visto anteriormente.

Os funcionários começam a correr para fora desesperamente enquanto Rikka e Sora adentram para avisar e ver se havia alguém ferido. Ao redor do ambiente, o nukenin encontrava possivelmente os materiais que procurava, como botijões de gás, fornos avançados e bastante comida, além disso, um armário de suprimentos bem grande feito de aço ao lado da porta. Curiosamente, Sora não parecia tirar o olho de Tengoku disfarçado em nenhum momento, apesar de ter sido convencido pelo discurso, sabia que tinha algo errado com a “moça” desesperada, mas não sabia o que, preferindo se manter precavido.

Considerações:

Foi fácil de enganar aquela moça, bondosa e pura de coração, inocente como uma criança, não sabendo da maldade que havia naquele mundo, sendo levada diretamente para o seu inferno, junto com seu segurança, um idiota, que parecia fazer tudo que sua protegida pedisse. O renegado disfarçado ia com ambos até a cozinha, ficando assim sozinho com eles, afinal os funcionários que ali estavam, todos teriam fugido, correndo, com medo do que poderia acontecer.

Aquele era um ótimo momento, podia ser ali onde acabaria com aquele segurança bundão, mas talvez com um custo, mudar parte de seu plano, que naquela parte, seria fechar a porta, porém desistia, pois poderia levantar alguma bandeira contra o renegado. No entanto, ele ia se aproximando por trás do seu alvo, cortando a distância que tinha entre si e o inimigo, começando a concentrar a musculatura dos músculos de seus braços, focando mais no cotovelo do membro esquerdo, enquanto ia com a direita até sua bolsa, sacando de lá uma kunai, que ficaria escondidas entre seu antebraço.

Quando Tengoku conseguisse ficar atrás de Sora, tentando ficar bem próximo, com distância de mais ou menos uns 40 centímetros, ele desativa seu Henge, revelando sua aparência forte e alta, avançando rapidamente contra o segurança, usando da kunai sacada anteriormente para cravar perto de seu pescoço, enquanto ia com seu cotovelo, que já devia estar com musculatura concentrada, pegando apoio de seu braço direito, que agarrava com a mão esquerda. Nisso, Tengoku buscava dar uma cotovelada com toda sua força contra o crânio de Sora, aquele seria o Konoha Kaiganshou, um jutsu do seu arsenal. - Vamos ver se você aguenta! - O Brando diria após sua ação, novamente com toda a velocidade possível usada no ataque anterior, ele buscava recuar, voltando 2 metros, enquanto tentava sacar outra kunai, dessa vez usando seus dois braços, que eram levados até a bolsa. Com o esquerdo buscava sacar dois papéis explosivos, que eram anexados na kunai pega com sua direita, nisso buscava atirar essa combinação de armamentos até próximo de um botijão de gás que estivesse mais fácil de ser acertado. - Garota, eu tô aqui para te salvar, pode confiar em mim! Não irei fazer mal nenhum com você, só estou armando algo para ter uma garantia de sair daqui com você, sem ninguém para atrapalhar! - Tengoku dizia, tentando aos poucos persuadir a garota, para que ela mantivesse a calma, nem que fizesse nada absurdo, que precisasse gerar outra explosão, dessa vez na cozinha.

- Se você quiser vir comigo, vamos, irei te levar para algum lugar seguro, confie em mim! Seu amigo aí está envolvido com criminosos, eu vi ele se encontrando com um deles, você deve ser o alvo. Eu estou aqui, como um príncipe que deseja te salvar, minha princesa! - O renegado buscava tentar manipular a garota, indo para próximo dela e da porta, porém mais perto desse último, estendendo sua mão, com um sorriso no rosto, com uma tentativa de um olhar bondoso, tudo aquilo para tentar persuadir ela, mas já estando pronto para avançar contra ela e retirar seu alvo na base da força.

Considerações:

Status:

Jutsus:

Armamento:

Todos os funcionários já tinham saído a aquela altura. Rikka e Sora vasculhavam a sala para verificar se todos estavam seguros e não havia mais ninguém ali. É então, quando a dupla pensava em continuar seguindo seu planejamento inicial, porém, tudo seria agressivamente interrompido pelo nukenin que se desfazia do disfarce e partia para o seu plano B.

- Mas que porra?! - Sora expressa surpresa, mas em uma velocidade bem superior a do Nukenin, consegue desviar do primeiro ataque de Kunai que vinha em direção ao seu pescoço. Porém, não teve tempo hábil para reagir ao segunda ataque de Tengoku, apenas tendo tempo de colocar os braços na frente da cabeça para se proteger da cotovela extremamente potente executado pelo vilão.

Recebendo o ataque, mesmo que conseguindo defender, é arremessado violentamente para a parede da cozinha, quebrando alguns tubulações, bancadas e qualquer coisa que estivesse no caminho de seu corpo. A sala treme com o impacto do jutsu do nukenin, uma pessoa normal com certeza estaria em frangalhos depois dessa ataque.

- SORA! - Rikka grita seu nome, assustada com o que aconteceu preocupada com seu guardião - Quem é você? O que você está fazendo?! - Questiona sendo respondida pelo nukenin mesmo se ela não perguntasse.

- O que?! Me resgatar? O Sora envolvido com criminosos? Não pode ser possível... - Ela começa a refletir sobre as palavras do Nukenin, com o medo, a incerteza e a preocupação tomando conta de sua mente. Parecia que o discurso enganoso de Tengoku iria funcionar, mas ele não conseguiu percebeu o laço que aqueles dois tinham entre si, por mais convincente que sua persuasão pudesse ser, Rikka não acreditaria pela sua relação com Sora ser muito mais de Guardião e Protegida - Não, isso é só para me enganar! Eu sei disso! O Sora jamais faria isso, ele é a pessoa mais leal e incrível que eu conheço... Se afaste de mim - A garota começa a andar para trás, olhando para os lados, estava com medo, mas rebatia as palavras mentirosas do Brando, recusando a tal "ajuda" dele.

- Surpresa filho da puta! - Tengoku escuta a voz de Sora vindo de trás dele. Se virasse para reagir, apenas veria a cena do segurança no ar prestes a executar uma poderosa técnica de Taijutsu, mirando um chute giratório traseiro na cabeça do nukenin que o atacou antes. Ele estava com sangue escorrendo de sua cabeça e ferimentos leves pelo corpo por conta do impacto, ainda assim, tinha um sorriso no canto da boca e o físico a pleno vapor - Seu ataque foi forte... Mas não isso tudo... Enfim, é melhor você não tocar na Ri-chan com essas mãos imundas - Ameaça furiosamente, o atacando com uma velocidade muito superior que a do nukenin, porém, com força menor que a dele.

Considerações:

Em partes seu ataque teria dado efeito, Sora foi jogado contra a parede da cozinha, quebrando algumas tubulações e gerando um impacto que podia ser sentido. Por outro lado, sua tentativa de persuasão contra a garota falhava, parecia que ela e o segurança tinham uma enorme afinidade, o que frustrava um pouco os planos do renegado, que teria que partir para a força.

No entanto, teria outro problema, o idiota de Sora levantava, com sua cabeça sangrando pelo impacto, mas estava de pé, tentando um ataque contra o renegado, que vendo o que viria, começava a avançar contra Ri-Chan, em sua velocidade máxima, enquanto tentava sacar outra kunai com seu braço esquerdo, pegando uma Hikaridama com o direito, começando a concentrar também a musculatura de seu braço que carregaria a bomba de luz. Caso conseguisse desviar do golpe e ir até o seu alvo, a garota, usaria da sua esquerda para imobilizar seu pescoço, colocando o armamento de um modo que seu braço movimentasse, cortaria o pescoço da garota. - É melhor você parar de gracinha, idiota de merda, se não eu vou esmagar esse pescocinho dela! Também instalei outras bombas aqui, o suficiente para acabar com sua graça, em um sinal, tudo acaba! E outra coisa, filho da puta é você, que deve ser doido pra ficar com a filhinha do seu chefe! - Tengoku novamente fazia sua marca registrada, uma ofensa gratuita, apenas por querer falar aquilo, tentando intimidar Sora com suas ameaças, de um jeito tudo estaria em risco, teria bombas naquela cozinha, em um efeito que seria incerto, afinal faria efeito em um botijão de gás? Mas não importava, era um ótimo blefe.

Outra bomba aparecia no entanto, sendo essa uma de luz, que Tengoku jogaria contra o segurança, com o objetivo de cega-lo, partindo assim com um ataque com seu braço direito, aquele que carregava o armamento, agora estava flexionado e com a musculatura concentrada, avançando com toda velocidade naquele que no momento poderia estar cego, buscando atropelar seu inimigo com o Lariat, seu trunfo final, levando Ri-Chan no ataque, que era carregada pelo outro braço, ainda segurando a kunai.

Considerações:

Status:

Jutsus:

Armamento:

O nukenin não era rápido o suficiente para desviar do ataque e cumprir seu plano, sendo atingido em cheio na cabeça pelo poderoso golpe do segurança. O impulso do golpe faz com que ele cai a cinco metros depois de Rikka.

- Seu merda, acha que pode vir aqui e tentar leva-la? - O segurança diz furiosamente diz para Tengoku, se posicionando a frente da jovem em pose de luta.

- Sora! Você está bem, mas e esse ferimentos?! - Diz a garota, aliviada e feliz pelo estado dele.

- Não se preocupa, confia no pai aqui... Lembra que eu jurei te proteger, pois bem, posso ser um idiota, mas nunca iria quebrar esse juramento - Sora fala com uma grande determinação para tranquiliza-la - Agora cai pro pau covardão - Desafia o Brando para uma luta, chamando-o com a mão e provocando-o por te-lo atacado por trás e ainda tentado usar Rikka de refém anteriormente, como um lutador sujo.

Então, quando um frenético e intenso combate iria começar, um sublime barulho de gás vazando é ouvido por todos ali presentes. Olhando na direção de onde Sora foi arremessado anteriormente, uma das tubulações de gás que estava quebradas, vazava gás para o recinto inteiro e também, uma das fiações fora atingida e exposta. O inevitável acontece e uma faísca de eletricidade surge e entra em contato com o gás espalhado na cozinha.

- Ri-chan! - Sora grita pulando com toda sua velocidade para cima de sua protegida para guarda-la do perigo o quanto conseguisse mesmo que pudesse custar sua vida.

Uma gigantesca explosão acontece, junto dos outros botijões de gás e ainda somado a força dos papéis bomba do nukenin plantados ali que são ativados involuntariamente pelas chamas. Tudo, em um piscar de olhos, é destruído resultado em uma gigantesca bola de fogo que consome tudo.

[...]

Tengoku conseguiu sair vivo e inteiro da explosão graças ao seu físico desenvolvido, mas não impune das consequências, pois apesar de vivo, o próprio nukenin se encontrava bem ferido, com queimaduras espalhadas pelo corpo e a roupa arruinada. Ao redor, aquela cozinha e mais um pouco foram reduzidos a escombros e entulhos chamuscados, com um incêndio comecando a tomar conta do resto do prédio.

Surpreendentemente Rikka estava viva e sem nenhum escombro em cima dela, claramente por ter sido protegida pelo segurança, mesmo que não tenha escapado de alguns ferimentos principalmente na perna direita, estava bem. Em compensação, não havia sinal algum de Sora, possivelmente soterrado nos escombros e com grandes chances de estar morto, não era possível saber, mas tudo indicava que o Brando não seria surpreendido novamente.

- SORA! Cadê você?! Por favor esteja bem - A moça começava a se mover lentamente, tentando suportar a dor dos ferimentos e revirar, inutilmente, os pedaços escombros para procurar pelo guarda que a salvou da morte, porém, era interrompida pela presença do grande nukenin - Não... NÃO SE APROXIME DE MIM! - Grita com os olhos arregalados, se arrastando para longe, mas definitivamente não iria conseguir chegar longe com suas forças atuais, virando apenas uma presa fácil.

Tengoku então, escutava algumas vozes distantes, facilmente identificáveis como os outros seguranças comuns que se aproximavam constantemente daquele local, em breve, meio mundo de guardas estaria ali prontos para encurralar e atacar-lo, deveria ser rápido em seus movimentos.

No mesmo lugar onde o renegado pegou as informações do reconhecimento, estariam aguardando o contratante e alguns capangas para o recebimento do "pacote".

Considerações:

Pela sua estrutura enorme, era de se esperar uma deficiência na velocidade de Tengoku, que por isso receberia o ataque de Sora, levando um chute na sua cabeça, o que no fim não seria tão necessário, afinal o caos já estava ali, faltava pouco para o completo fim. O lançamento do segurança contra a parede, a quebra de toda tubulação fazia um vazamento de gás, que no fim gerou uma explosão, causada com o contato com parte de uma fiação.

Tudo isso foi suficiente para a completa destruição, que era aumentada pelos botijões e os papéis colocados pelo renegado, formando um verdadeiro inferno, consumido por uma bola de fogo.  Mesmo sendo o responsável pela explosão, o Brando não sairia ileso, afetado também por tudo aquilo, perdendo parte da sua roupa e recebendo queimaduras em seu corpo, mas sobreviveria a tudo graças ao seu corpo forte e resistente. O mesmo não seria dito por Sora, que sumiria de vista, talvez morto por escombros, tentando salvar a vida de sua protegida, que sobreviveu no fim de tudo.

Estava tudo pronto, o alvo estava sob seus pés, era o momento do sequestro, com o grande homem, de cabelos loiros, aproximando aos poucos de Rikka, que começava a falar coisas que não seriam importantes. - Vamos, chegou a hora de você dormir e calar a porra dessa sua boca! - O Brando, próximo dela, tentava carregar seu corpo, pegando pelo pescoço, tentando aplicar um mata leão em sequência, com o objetivo de causar um desmaio, para então conseguir levar sem muitos problemas. Caso tivesse conseguido, tentaria usar o henge novamente, tomando a forma de Sora, buscando gerar uma roupa parcialmente destruída e com alguns ferimentos ao redor do corpo, além de sangue, dando um aspecto mais realista para aquilo.

Tentaria então sair do resto da cozinha, já que escutava vozes de outros possíveis seguranças, começando a carregar o corpo, possivelmente desacordado da menina, escapando daquela cena de crime. Caso na sua ida, passasse por outros seguranças, explicava sua parte da história, explicando que teria salvado a menina do ataque de um sequestrador, responsável por todo o caos, mas morto em meio aos escombros, tentando persuadir caso fosse preciso, dando a ideia de que iria levar sua protegida até para fora, longe daquilo tudo.

Ao chegar na parte de fora, andaria alguns metros para longe da casa, vendo se estivesse sendo seguido, caso a barra estivesse limpa, iria desativar o henge, revelando sua verdadeira aparência, indo rumo ao ponto combinado, onde deveria estar alguns capangas para receber aquele "pacote". Chegando no ponto, iria apenas entregar Rikka, pegando a sua recompensa se fosse possível. - Mande lembranças para o Chefinho. - Apenas diria, em um tom sarcástico, com um sorriso de canto no rosto, terminando o trabalho dado por Chefinho.

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Jutsus:

Armamento:

Após correr bastante segurando a fraca Rikka desacordada em seus braços, Tengoku finalmente conseguia chegar no ponto de encontro sem ser perseguido por ninguém. Lá, entrega a jovem para um total de seis capangas, todos mascarados com panos no rosto, com exceção do líder, que portava umaa máscara semelhante as ANBU.

- Então você de fato conseguiu... Huh... O chefe parece ter feito a esoclha correta... Mas mesmo assim, você parece ter tido imprevistos dado seu estado, tinha que ver, a explosão foi vista até daqui... Mas quem sou eu para reclamar de algo com o objetivo feito? Aqui sua recompensa, se quiser pode até contar, mas o valor está certinho - O chefe do grupo entrega um saco de dinheiro para o nukenin que finalizou o trabalho. Um cheiro de cigarro parecia exalar daquele homem, isso, que dava uma ansiedade quase mortal em Tengoku para saciar seu vício - Rapazes, levem-na para dentro e preparem o transporte para o cativeiro, temos que fazer isso rápido, a cidade toda já deve estar de cabeça para baixo - Ordena e todos imediatamente a amarram e amordaçam-na, esta que acaba acordando tarde demais do desmaio.

- Ai chefe, porra, você não contou que ela era mó gatinha... Não é todo dia que temos uma riquinha nas nossas mãos - Comenta um dos seis capangas e um outro concorda ativamente.

- Tinham que ser vocês dois mesmo... Façam o que vocês vão poder fazer o que quiserem quando estivermos no cativeiro, desde que não a matem, caso contrário, eu mesmo vou cortar o pescoço de vocês pro chefe - Permite sem muitos problemas, mas ameaçando seriamente em caso de desobedecimento de ordens.

- Hehe pode deixar... Escutou moça, vamos ter muito tempo para brincar depois, tenho certeza que vai amar a estadia com a gente - O capanga diz com um sorriso malicioso debaixo da máscara de pano enquanto anda na direção da garota, quando a ela consegue soltar da mordaça.

- Não! Não! Não! NÃO! NÃO! NÃO! FIQUEM LONGE DE MIM SEUS MONSTROS... SAIAM! PAI! SORA! ME AJUDEM! ALGUÉM ME AJUDE! POR FAVOR! - Grita diversas vezes em puro desespero, clamando por qualquer um que posso ajuda-la, mas infelizmente, não havia ninguém para fazer tal ato.

- Fica quieta porra! - O capanga dá um soco no seu estômago e coloca a mordaça novamente, a levando para dentro da estrutura para cumprir a ordem de seu chefe junto com os outros.

- Enfim... É aqui que nos despedimos, sua ajuda foi vital para essa operação, nenhum de nós sobreviveria a aquilo... - O homem se despede, de forma humilde até, entrando no local para o resto da operação, deixando assim, o Nukenin por ele mesmo mais uma vez, este que segue o seu caminho.

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