RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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O relâmpago, numa guerra, tem um som mais bonito que de um jutsu

I

Diferente do que dizem, uma guerra não acaba quando termina. As consequências dela duram gerações, traumatizam crianças que passarão a sua vida inteira órfãs, fazem das mulheres meros objetos e tornam os animais mais irrelevantes do que já são, isso, porque, durante uma guerra, conceitos tão óbvios como humanidade dão lugar a total animalização do outro. É preciso matar, é preciso punir, é assim que o mundo funciona — o mundo está permanentemente em guerra contra si mesmo. A miséria é a guerra da fome, dos mais ricos contra os mais pobres, a violência é a guerra dos revoltados, desalmados e adoentados, contra os covardes que insistem em nada fazer, que vêem a iminência do conflito mas preferem fechar os olhos em nome de uma paz virtual, tão tênue e singela, como o crepitar de uma única vela, num pantâno, onde o fogo fátuo do sofrimento e desespero arde como regra, e não exceção.

Lidar com a guerra e a destruição, após seu término, é um dever, antes de tudo, cívico. O ódio que liga um conflito com a suposta paz que se segue, não desaparece como mágica, mas permanece como um carma maldito, amaldiçoando gerações inteiras com aquele sentimento de autodestruição que parece ser intriseca a natureza humana. Fuyuki estava em seu gabinete, destruído pelo conflito eterno, de longe poderia ver duas crianças, nas ruas de Kumo, revirando lixo a procura do que comer, enquanto um cão os acompanha. A cena é tão pitoresca como qualquer outra cena de guerra, de longe ele pôde vê, se assim quisesse acompanhar a cena, que no auge de seu instinto de sobrevivência, as duas crianças, completamente encobertas por um capote surrado de cor bege, e seu cão, investem contra uma senhora que levava algumas sacolas, com alimentos possivelmente vencidos, e saem correndo com o máximo de coisas que puderam. A maldade não existe, assim como também não existe bondade, tudo o que há, na verdade, é a situação, a espécie humana não pode ser medida pela régua moral desta ou daquela cultura, deste ou daquele princípio, mas deve ser entendido pela situação em que determinados agentes estavam quando tomaram suas decisões, afinal, aquelas duas crianças poderiam ser vistas como más por suas atitudes?

Vendo ou não aquela cena, tendo suas próprias reflexões sobre aquilo ou não, a certeza era, pelo menos entre os mais sábios, que não havia romantismo na guerra. A guerra é feia, ela fede, ela mata, ela estupra, ele destrói possibilidade, ela expõe o que a humanidade sempre foi, uma máquina de odiar uns aos outros.

A porta do Raikage abre subitamente, um ninja de pele escura, como tantos naquele vilarejo, entra e diz:

— Perdão, Raikage-sama — falou de maneira afobada —, temos informações de um centro de operações do exército de Bison a uns quatro quilômetros ao norte da vila, parece haver um forte entre as florestas, estamos tentando mobilizar alguns homens, mas devido a situação recente, tudo o que conseguimos foi mobilizar alguns ninjas que mal acabaram de se formar. — O homem encarou o Raikage por um tempo, sua expressão era como se dissesse, se eles forem, eles vão morrer, com certeza, essa era uma missão da Sombra do Relâmpago, ele percebesse isso ou não, o homem o entregou um papel com o mapa, fez uma mesura e aguardou as instruções de seu Líder Supremo.



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There will be blood shed


StatsHP: 1000/1000CH: 1000/1000ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 000/150


Quando cenas como essa se tornaram tão comuns?

O gabinete de Kumogakure se localiza no ponto mais alto da vila, onde é possível observar todo o vilarejo oculto por trás dessas janelas. Antigamente, era realmente adorável assistir a vida comum das pessoas passando e como a paz, apesar de em grande parte ser falsa, reinava no local.

Agora, tudo parece diferente, onde a pobreza, criminalidade e a fome aumentaram por causa da guerra, principalmente com os cercos de Bison, propositalmente cortando os suprimentos para a vila e matando os civis.

É irônico como, meu estado físico e mental coincidentemente acompanham o estado da vila em geral com todo esse conflito. A guerra está nos destruindo, já é uma realidade que mesmo com a vitória, já perdemos, as vidas não voltam, os traumas permanecem.

Mas não é possível voltar atrás, não depois de tudo aconteceu e do completo monstro e psicopata cujo Bison se mostrou junto de seus lacaios. A guerra de Kumo pode acabar, mas a minha guerra só termina quando a cabeça dele estiver em uma estaca e seu corpo esquartejado em pedaços para todos verem seu ser humilhado. A única honra que terá, será em ser lembrado como um dos maiores monstros que já pisaram em Kumo e um recado bem claro para todos aqueles que ousarem sequer pensar em mexer com minha terra mãe ou naqueles que amo.

Sinto o ódio borbulhando dentro de mim, uma vontade assassina que cresce cada vez mais junto com uma profunda tristeza no fundo do coração. Pensamentos sanguinários e violentos, lembranças de combate, falta de necessidades básicas e principalmente, a dor. Começava a me encontrar gradualmente mergulhado nesse mar de raiva, sangue e perdição, onde parece não ter saída e todos em quem tento segurar a mão para sair, são tragados pela morte. Por isso, as vezes, eu penso que é melhor ficar sozinho e suportar meu próprio sofrimento do que arriscar a vida dos outros. Seria eu amaldiçoado ou a própria maldição?

Nesse devaneio de meus dilemas e reflexões, a porta do gabinete se abre e um ninja de Kumogakure entra para dizer alguma coisa. Eu pensava que era algum problema... Sempre é um.

- Eu resolvo... - Falo friamente, pegando o mapa e os detalhes daquela missão. Mandar esses genins é uma ação idiota, imoral e inútil, a missão vai falhar e todos vão estar mortos por uma batalha perdida desde o início, mas para mim, era só mais uma entre várias que já fiz, poderei eliminar uns mascarados desgraçados do Bison e poupar os inexperientes, afinal, a maioria deles são ainda jovens genins. Apenas esse relatorio, indicava que nossas forças estavam ficando exaustas.

- Essa missão não é para eles, se forem comigo serão peso... Preciso de ninjas experientes de suporte, não muitos, só o suficiente para me auxiliar a aniquilar os inimigos e dominar aquele lugar... Contudo, deixe os genins mobilizados, preciso de uma força reserva e de homens para a ocupação do local após dominado - Ordeno, esperando a resposta do shinobi mensageiro. Não bastava destruir o forte sozinho, eu precisava de uma força que ocupasse o local após o combate e realizasse os serviços de logística, pilhagem e patrulha, são tarefas mais simples e bem menos arriscados que uma ofensiva direta. Afinal, não adiantaria nada expulsar as forças de Bison sozinho, se elas voltarão sem nenhuma resistência para a posição original.

Independente da resposta, já iria de prontidão preparar-me para o próximo combate, vestindo o uniforme e equipamentos ninjas, saindo em direção ao local da missão. Eu prometi que não morreria para Kimi e todos da vila dependem de mim, mas na realidade, eu não sabia se sairia vivo, se a missão iria falhar, se seria fácil, difícil ou qualquer outra coisa, a única coisa que eu tinha certeza, assim como todas as outras vezes, era que teria derramamento de sangue.

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O relâmpago, numa guerra, tem um som mais bonito que de um jutsu

I


A informação é crucial no mundo civilizado, a velocidade com que ela alcança esse ou aquele ponto é definidora para uma série de processos agora, imagine a importância da informação na guerra? O ninja mensageiro, portador das ordens do Kage, realizou uma última mesura e partiu imediatamente, sua missão era muito simples, trazer o máximo de ninjas possíveis para auxiliar a Sombra.

II

Fuyuki caminhou até o forte, no caminho que percorreu, veria, de cima de uma colina, o tal lugar, onde dois guardas mantinham-se em um parco estado de prontidão, fumando uns cigarros, enquanto imediatamente atrás dele um poderoso portão de madeira se estendia. Um muro de uns oito metros se erguia, de onde quatro ninjas observavam, respectivamente, norte, sul, leste e oeste e, no centro da construção, uma pequena edificação de madeira, de onde algumas pessoas com mapas iam e saiam. Aqueles ninjas estavam realizando o que se pode chamar de trabalho de campo, mensurava todo o país, a vila e seus arredores, produzindo mapas que poderiam ser usados a seu favor.

Dali de cima, Fuyuki veria tudo, até que, pouco tempo depois, quatro chunins de sua aldeia posicionam-se atrás dele, trazidos pelo ninja mensageiro, entre eles estava Kaito, com um olhar de preguiça, ao mesmo tempo que seus olhos pareciam brilhar, louco que estava de contar o feito de ensinar uma técnica para o maior ninja de sua vila.

A decisão do que fazer agora era dele, como sempre, Fuyuki deveria decidir o destino de quatro pessoas, todas jovens, mas sendo o próprio Kage um jovem também, o que poderiam esperar se não a morte? Era isso que a feição de apreensão, principalmente entre a única moça do grupo, dizia — eram militares, máquinas de matar, mas ainda eram crianças, apenas crianças.



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A tempestade que se aproxima


StatsHP: 1000/1000CH: 800/1000ST: 11/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


Depois de chegar no objetivo, permaneço um tempo olhando e analisando aquele forte, mesmo não sendo possivel ver em detalhes. Quando os ninjas que eu solicitei como suporte chegam, me viro para eles, observando suas respectivas fisionomias e gravando seus rostos em minha mente, esperando um tempo para falar.

Kaito foi um dos solicitados para vir nessa missão comigo, mas não era momento de conversar, o inimigo estava logo a frente e qualquer erro poderia causar a morte de todos nós, eu tinha que me concentrar.

- O objetivo é simples, invadir, eliminar as ameaças e tomar o forte... - Falo de forma curta e direta para os presentes ali.

Muitos deles pareciam estar apreensivos com o que irá acontecer, principalmente uma jovem que estava conosco. Não existia nada que eu poderia dizer para conforta-la, na verdade, isso seria péssimo por tira-la da realidade. A única coisa que posso fazer, é liderar pelo exemplo e garantir que eles saiam vivos e retornem para casa.

- Vão na minha frente e façam o reconhecimento furtivamente para estarem preparados... Eu irei atrair toda atenção para mim e durante esse momento, vocês se infiltrarão pelos cantos, os pegando desprevenidos sem deixa-los se organizarem... Não se preocupem comigo, apenas cumpram a missão - Digo. Eu iria atrair todo o perigo para mim, assim eles terão mais chance. Assim que eles tivessem ido, iria fazer uma curta pausa para juntar um pouco de energia natural e então, começo a andar para a base dos inimigos, esperando que os meus ninjas me obedecessem.

[...]

Caminho calmamente em direção a entrada do forte inimigo. Meus passos são constantes e leves como penas tocando o chão. O balanço do meu corpo exibe despreocupação e leveza. Era estranho até para mim estar tão calmo, como se olhar nos olhos da morte e seguir em direção ao perigo fosse cada vez menos preocupante. Ajeito um pouco a minha roupa, tirando um pouco da sujeira e mexendo nas mangas. Foco meus olhos em ambos os inimigos que viagiam o portão, marcando-os como meus alvo. Conforme me aproximasse, liberaria um forte Sakki emanando minha intenção em destruir todos ali, propositalmente querendo tentar colocar medo neles, deixando parte do meu ódio vazar de mim. Assim que chegasse perto o suficiente, faria um único selo de mão.

- Murasaki no Uzu - Expressaria esticando meu braço para frente, fazendo o selo de confronto e apontando meus dedos para a posição de onde aqueles guardas. Então, a o chakra elétrico se acumularia na ponta dos dedos em uma enorme esfera roxa, na qual eu lançaria sobre eles.

Não importava se iria conseguir acerta-los ou não, o principal já estaria em processo, tentar chamar a atenção do forte inteiro e ao mesmo tempo tentar quebrar o portão atrás, na tentativa de gerar a brecha que meu grupo iria precisar. Depois da dissolução do jutsu, voltaria a avançar no mesmo ritmo.

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O relâmpago, numa guerra, tem um som mais bonito que de um jutsu

I


Não existe muita coisa, na realidade, que nos acompanhe de maneira tão assombrosa como os trovões e relâmpagos. Uma descarga elétrica, raramente deixa sobrevivente por entre aqueles que são atingidos por eles, deixando no chão apenas um cadáver chamuscado, com o cheiro de carne humana queimada recendendo no ar. Atrás desses corpos, no entanto, o portão caía e de lá vários ninjas se posicionavam horizontal à sombra, como se já soubessem o que estava por vir, totalizando seis homens, enquanto os jovens ninjas que poucos segundos antes, tinham ido à sua frente, encontravam-se presos sob efeito de alguma espécie de genjutsu, já na parte interna do forte.

O homem poderia ouvir alguns passos se aproximando daquela fileira, até que do meio dela, dando espaços, a pessoa surgiu.

— Quanto tempo, Fuyuki — disse a figura, visivelmente decepcionada.


NPC:

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A tempestade que se aproxima


StatsHP: 1000/1000CH: 840/1000ST: 10/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 080/150


Paro de andar diante daquilo que meus olhos veem. Não é pela devastação que meu jutsu causou ou o cheiro de sangue e morte no ar, mas pela pessoa que tomou a frente daqueles soldados. Era uma velha amiga, Aysa e atrás de todos, os chunins paralisados de algum modo, possivelmente algum genjutsu, mas não detenho conhecimento nenhum desse tipo de arte.

- Aysa... O que está fazendo com esses desgraçado? - Ao vê-la na frente de todos aqueles inimigos agentes de Bison, é inevitável que passe pela minha cabeça que ela seja uma maldita traidora.

- Então é isso...? Você me traiu...? Traiu a vila...? Depois de tudo...? - Abaixo meu tom e minha voz, pois quem estava em um tom decepcionado agora era eu. E pensar que uma pessoa que cheguei a considerar amiga poderia me trair assim. Existia uma chance dela estar sendo controlada mentalmente igual Damien. Mas dessa vez, controlar a mente de Aysa não teria valor estratégico, a menos que seja para me afetar, algo que não vai acontecer mais depois que me obrigaram a lutar contra minha própria mãe, os Raikages, os assassinatos dos meus amigos, a guerra, os traumas. Chega um momento, onde você começa a achar a beira do abismo um lugar bem hospitaleiro. Respiro fundo e olho diretamente para ela com meus comuns olhares frios.

- Não sei o que aconteceu com você, se está sendo controlada ou subjugada... Eu vou dar chance a você se render e retirar meus homens da paralisia... Caso contrário, terei que utilizar a força para isso... - Dou um ultimato, batendo as mãos uma na outra, tentando acumular mais energia natural em meu corpo durante poucos segundos. Então, correria para frente de forma veloz em 10 metros, fazendo mais um selo de mão único e usando o jutsu "Raikyū" que criaria diversas esferas em cima da minha cabeça e que seriam disparadas em direção dos inimigos atrás dela para tentar acerta-los e elimina-los primeiro.

As memórias conjuntas que tivemos no passado queiram amolecer meu coração, mas se ela fosse uma ameaça aliada do Bison, eu não hesitaria em atacar, meu dever era trazer Kaito e aqueles jovens vivos para casa, além de cumprir a missão. Não perdoaria traidores.

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Katon x Raiton: Os mestres elementistas!

I


Os peões sempre são os primeiros a cair, Aysa viu seus subordinados serem atingidos diretamente pela técnica de seu antigo aliado, alguns caíram no chão mortos, outros inconscientes, mas a maioria permaneceu, com muito esforço, sobre os joelhos, sentindo toda aquela descarga elétrica percorrerem seus corpos. O filhote de dragão, assim a ninja era conhecida por seus aliados, devido a suas técnicas de fogo, sempre quis lutar com Fuyuki, desde o momento em que realizaram o exame de graduação chunin juntos, e parecia ainda mais motivada aquela luta agora.

— Parece que você realmente ficou mais forte… — disse ela, abrindo um sorriso amistoso. — Bison me deu um poder inimaginável, ao lado dele, eu matei meus pais, vinguei o que eles fizeram com meu irmão, com Gen e Hayami… — Por um momento ela pareceu que iria perguntar sobre a irmã, mas preferiu interromper aquele sentimentalismo barato.

— Nós não somos mais companheiros de vila, Fuyuki, eu quero, simplesmente, que você e todos os demais aqui, sucumbam. — Ela realizou um rápido movimento de mão e, um por um dos chunin foram explodidos, como se em seus corpos estivessem anexos papéis bombas, restando-lhes apenas fragmentos de seus corpos, que voavam pelo ar. Misteriosamente a cabeça de Kaito, aquele garoto que orgulhosamente ajudou seu líder supremo, rolou, decapitada e carbonizada em direção aos pés da sombra.

Aysa riu e rapidamente conjurou uma habilidade, disparando em alta velocidade quatro bolas de fogo na direção de Fuyuki, na tentativa de matá-lo. Aysa tinha se vingado, mas o preço que pagou por isso foi sua lealdade, ao homem que tirou-lhe daquele sofrimento, não devia nada a vila e a ninguém de lá, agora ela era Bison e nada mais.


Aysa:

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A tempestade que se aproxima


StatsHP: 1000/1000CH: 644/1000ST: 9/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 005/150


Os ninjas são explodidos de alguma forma. Um por um, sem poderem reagir, dizer suas últimas palavras ou qualquer outra coisa. Seus corpos são explodidos em pedaços na minha frente, se misturando aos corpos dos inimigos, como se eles fossem apenas mais um no mundo, como se não importassem e eu assisti de longe, não conseguindo salva-los.

- NÃO! – É a única coisa que pateticamente consegui expressar pela boca ao assistir a cena grotesca com os olhos arregalados e sem acreditar no que eu estava vendo. Meu olfato apurado conseguia sentir o cheiro da carne queimada, do sangue espalhado e da morte circundando aquele lugar, assim como em todo lugar que eu piso, ela me segue, ceifando aqueles envolta ao invés de mim sem pausa.

[S] O relâmpago, numa guerra, tem um som mais bonito que de um jutsu Ba819fe504b14e8ce3b7ef7cdab2764c

- O que... Você fez...? – Fico com uma expressão de choque completo, vendo os pedaços de carne recém carbonizados no chão. Então, vejo a cabeça de Kaito ali, rolando no solo com a explosão que teve. Tudo parecia uma lentidão, como se o tempo tivesse desacelerado momentaneamente na minha mente. Quase não conseguia reconhecer sua fisionomia, nem nada por conta das queimaduras severas. Aquele ninja que conheci a quatro anos atrás estava morto, na minha frente, assim como os outros chunins com famílias, amigos, sonhos, medos, forças e fraquezas. Assassinado de forma cruel e sádica por uma outra pessoa a quem considerei amiga, a quem lutei ao lado, a quem me preocupei. Lembro de Kaito de quando nos conhecemos, um imprestável ninja tarado que espiava mulheres no banho. Seu estilo idiota, despreocupado, preguiçoso e pervertido era extremamente irritante e apenas atrapalhava nas missões, porém, era isso que o fazia diferente e além disso era um verdadeiro amigo. Lutamos em conjunto, sangramos em conjunto e foi na nossa primeira missão conjunta que eu conheci Kimi, onde também provou ser de confiança, apesar da personalidade.

Então sinto como se um interruptor fosse ativado na minha mente com um choque, uma raiva incontrolável que ultrapassou a tristeza e o choque. Uma vontade destrutiva toma conta da minha mente, assim como já aconteceu algumas raras vezes no passado como um surto. Ela se aliou com Bison, meu maior inimigo, a quem quero expurgar da terra, então, ela não é diferente dele.

Levanto meu olhar contra Aysa. Um olhar de puro ódio, liberando uma intenção assassina monstruosa de um desejo vingativo e sanguinário de matá-la sem piedade. A violência das guerras e combates sangrentos tentavam impregnar em mim, na qual eu sempre reprimi para me segurar diante do abismo e manter-me são, mas agora, é inútil, já olhei para ele por muito tempo e não sei se consigo suportar isso tudo. Eu tentei dialogar, dei uma chance para ela e por isso meus ninjas estão mortos pela minha passividade, então, a violência é a única saída agora, a selvageria do combate é o que resta no campo de batalha mesmo que esse ódio e sangue me transformem em um monstro. Nesse mundo, eu nunca não serei mais a presa ou tolerarei mais mortes, mas serei o caçador e nesse momento, está na hora da caçada.

As memórias com Aysa foram incendiadas até virarem cinzas ao mesmo tempo que ela joga contra mim poderosas labaredas de Katon, mas não demonstro medo ou hesitação, apenas uma face fechada e de expressão sinistra. Ativo o modo sábio imperfeito com a energia natural que tinha acumulado anteriormente, com uma grande transformação canina animalesca acontecendo de uma hora para outra, presas caninas aumentam de tamanho, as unhas se esticam e se afiam, assim como um olhar feroz e selvagem surge em meu rosto encarando a minha presa enquanto faço rapidamente um selo de mão, tentando conjurar o jutsu “Raiton: Shiden” para circular meu corpo com raiton roxo, reforçado com parte da minha energia natural e aplicando a técnica que Kaito me ensinou para tentar enfraquecer as chamas rivais.

- Você tem razão... Não somos mais companheiros... Você agora é apenas um pedaço de carne que esqueceu de morrer... Eu vou terminar isso e mandar seus restos de volta para o Bison como recado, vai ser sortuda se morrer instantaneamente... – Diria olhando para ela com uma expressão cada vez mais maníaca e vingativa ao contrário da minha frieza rotineira.

Avançaria 5 metros para frente em toda velocidade, juntando as mãos em um selo de mão da técnica "Hachiraishin", usando a transformação de Kuroi Kaminari e também aplicando o chakra natural para fortalecer ainda mais, não me importando com o chakra que seria gasto ali, meu objetivo era apenas destruir, matar e vingar a morte dos meus ninjas. A partir daquele momento, qualquer piedade e consciência que poderia haver antes, não existe, apenas a raiva incontrolável e o desejo de vingança permaneciam.

- Sucumba - Levantaria minha mão direita e desceria rapidamente para invocar um raio descendente de coloração negra a direção da traidora tentando acerta-la.

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Katon x Raiton: Os mestres elementistas!

Kumogakure no Sato, Hospital da Vila


— Hana vem apresentando melhoras consistentes, creio que ela crescerá uma menina saudável, apesar de  tudo.

— Obrigado, Dr. Jiyu.

— Mas você tem certeza que se tornará protetor dessa criança, Gilgamesh?

— Eu devo isso a uma pessoa — respondeu o rapaz olhando para o céu de Kumogakure, aberto e sincero como sempre.


II

A realidade dos forjados num campo de batalha é definida pelo adversário que devem enfrentar. É mais penoso enfrentar um amigo, um conhecido do outro lado, que alguém que você jamais viu na vida. Mesmo que a irracionalidade de um conflito só produza vítimas, um ninja jamais deve derramar uma gota de lágrimas e foi assim que a ninja se sentiu ao ser tomada por aquela luz, muito embora tenha tentado se defender, era tarde demais e ela orgulhosamente sabia disso, deixou aquele chakra correr pelo seu corpo, enquanto caía de costas com o rosto em direção aos céus. As feridas tomavam conta de todo seu corpo, expondo em algumas partes seus ossos e em outras o seu músculo, pouco tinha sobrado da fina camada de pele que cobria seus órgãos, diante da dor, uma lágrima escorreu diante de seu olho esquerdo, o outro já não estava lá, provavelmente pulverizado pela descarga elétrica. O que restara de seu cabelo, não mais que um punhado de fios, transformara uma moça que, em vida, era considerada relativamente atraente, em um pedaço de carne, fatiada e encoberta pelo sangue e pelo cheiro da morte.

Uma névoa terrível se dissipou do local, um a um os elementos que compunham a cena anterior iam se desfazendo. Os quatro ninjas estavam ainda presos a parede, inconscientes, inclusive Kaito.


III

A voz de Aysa quase não poderia ser ouvida mais, mas o que restou de sua boca insistiu em proferir algumas palavras. Sua mente insistia em habitar entre o mundo dos vivos e dos mortos ao mesmo tempo, enquanto que com aquele único olho, que pouco a pouco ia perdendo o brilho, conseguiria ver pairar no ar o seu irmão.

— Parece que é a última vez que vou te ver, Gen…

— Na verdade, agora teremos a vida toda!

Ela tentou sorrir, mas seu corpo não respondia mais aos seus comandos. Ela viveu a vida como uma ninja renegada, ganhou poder, se vingou, mas no fim, foi incapaz de trair a sua vila, de matar tão deliberadamente, muito embora seus serviços na inteligência tenha contribuído para a guerra de Bison, por livre e espontânea vontade, afinal, depois de tudo, ela já não tinha para onde retornar.

Se Fuyuki se aproximasse dela, a ninja diria:

— Se eu não fizesse isso, talvez eu nunca tivesse visto a sua verdadeira força… por um tempo eu sonhei em ser Raikage e hoje percebo que eu nunca teria conseguido. Não seja covarde como eu, Fuyuki, você não pode salvar todo mundo.

Fechou o olho e pouco a pouco sua alma deixou aquele mundo em direção a outro lugar.


Pouco tempo depois, no hospital de Kumogakure


— Hayami, por que você está chorando? — perguntou Gilgamesh.

— Aysa…

— Aysa?

— …E Gen, eles estão na minha janela agora.

O rapaz olhou, estavam no segundo andar, as amplas janelas de vidro davam conta de toda uma parte da aldeia onde a vida seguia numa rotina cinzenta, quase totalmente obscurecida pela nuvem da guerra.

— Ela está sorrindo — disse a menina, por fim, abrindo ela mesma um sorriso.

Segundo contam, Hayami tornou-se uma moça muito bonita, uma formidável ninja de Kumo.


V

Os ninjas sob genjutsu acordavam, inclusive Kaito q ue olhou para o Raikage sem entender nada e como aquele monte de corpos espalhados no chão surgiram. Restava agora ao líder decidir o que fazer com os soldados que estavam inconscientes ou aqueles feridos demais para se defender.



Aysa:

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Teve um derramamento de Sangue


StatsHP: 1000/1000CH: 708/1000ST: 9/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 005/150


Após o ataque e a visualização do estado da miserável traidora que um dia chamei de amiga, volto a me aproximar dela com passos lentos e pesado, não parando em nenhum momento de liberar o Sakki para pressionar mais e mais aquele corpo destruído e faze-la se arrepender do que causou, das vidas que destruiu covardemente. Balbuciava até mesmo algumas coisas inúteis, provavelmente já delirando. Levanto a mão em sua direção para vingar de uma vez por todas Kaito e meus ninjas, porém, uma nevoa se dissipou do lugar e dali, estavam os ninjas que eu tinha visto sendo assassinados, encostados na parede e ainda vivos.

Fico estático, encarando os inconsistentes e todo aquele espirito vingativo se retrai, sumindo de mim, consistência completa retornando e desativando meu modo do Senjutsu retornando assim para a aparência original. Eu não conseguia entender como eles estavam vivos, na verdade, porque ela os deixara vivos?

- Por que? Por você fez isso sua desgraçada? - Questiono com Aysa, respirando rapidamente e olhando para ela. Era apenas para ver meu potencial máximo, apenas para ver minha fera interior? Por que você me obrigou a fazer isso? Me obrigou a passar por essa experiência? EU ODEIO ISSO. Você me odiava tanto assim para querer me tornar um monstro, me fazer sofrer? Mas não adianta perguntar mais, pois já havia partido desse mundo.

Coloco as duas mãos na cabeça e pressiono com olhar catatônico. Refletindo o que eu fiz, não pelo ato de combater o inimigo que ameaça meus ninjas, mas pela forma, pelo pensamento sanguinário, pelo ódio incontrolável, pelas palavras terríveis e principalmente pela perda de mim mesmo. Eu deixei liberar mais uma vez o monstro que existe em mim, um animal enjaulado sedento por sangue, violência e vingança que faria tudo para defender e combater. Lutei tanto nessa guerra, enfrentei tantos inimigos, perdi e sacrifiquei tanta coisa que sinto minha pessoa está se perdendo. Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro e era justamente isso que eu tinha pavor. Isso tudo foi um erro, eu deveria ter me controlado, não me deixar ser tomado pelo ódio, pela vingança e pelo medo de perder meus protegidos. Falando neles, despertam e se encontram confusos, mas era tão bom ver que estavam vivos, um sentimento de alivio inigualável.

Então, respiro fundo e coloco meus pensamentos em ordem. Eu matei a traidora e era isso que importava, ela era um risco a segurança deles, um inimigo a ser combatido que queria impedir a vitória de Kumogakure, pelo menos, é nisso que eu devo pensar. Por que ela fez isso tudo, eu nunca saberei, mesmo com a justificativa desprezível de querer ver meu poder total e o outro lado de mim a que tanto odeio. Olho uma última vez para o cadáver de Aysa, pois nesse momento, era hora de voltar a ser um líder.

- Eu resolvi tudo... – Suspiro pesadamente, retornando ao meu padrão frio e direto, mas ainda distante e pensativo – Não tivemos nenhuma baixa... Amarrem os inimigos inconsistentes e cuidem dos feridos... Os ANBUs vão gostar de ter uma conversa com eles depois... Por fim, chamem a tropa de genins que mandei mobilizar para fazerem as tarefas de logística e patrulha – Termino de dar ordens e imediatamente me afasto deles, indo para o portão que destruí anteriormente e passando a observar lá fora, aguardando as ordens sendo cumpridas.

No fim, eu estava certo, não sabia o que iria acontecer na missão, sendo a única certeza de que haveria derramamento de sangue.

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Emme
Dante
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t993-cj-dantehero13?highlight=DanteHero13
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