Pandora estava um pouco cabisbaixa em razão de tudo que tinha acontecido consigo e o fato de morar praticamente sozinha com tão pouca idade também atrapalhava bastante sua psique. Assistir os outros em suas missões a deixava em conflito interno. Por um lado, era bom poder ajudar para preencher seu tempo, por outro, no entanto, o sentimento de não ter ninguém para ajudá-la a irritava.

A questão que sempre se respondia para se manter motivada, especialmente depois da missão feita na academia ninja era: Quais desafios estou superando para ativar sua lógica?

Isso a mantinha motivada para realizar as missões como ninja da Pedra. Com isso em mente, se aproximaria do Sr. Rikkin e se apresentaria como kunoichi enviada para auxilia-lo no ‘resgate’ (como ele tinha dito) de uma de suas mudas mais importantes.

A gennin de Iwa passaria algum tempo colhendo informações com o próprio floriculturista a respeito de trajeto feito no dia da perda, características físicas da planta, haja vista que o cheiro não lhe faria qualquer diferença pela falta de olfato, utilidade das plantas decorrentes daquela muda.

Com as mais diversas informações, sairia para investigar tudo que tinha ao alcance. Seus passos eram lentos na direção inicial indicada pelo Sr. Rikkin, enquanto ela imaginava onde uma muda de planta poderia estar se escondendo. “Será que a muda de planta fugiu ou foi sequestrada?” ria enquanto pensava nas possibilidades para o sumiço da adorada planta perdida.

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Embora fosse cômico, aquele ainda era um trabalho chato para a kunoichi, pois não desafiava sua lógica cognitiva. Depressiva, era a palavra que melhor explicava aquela missão rank D.

Mesmo andando relativamente devagar, não demoraria muito para que Pandora alcançasse o ponto indicado pelo homem que contratou aquele serviço da vila. Realmente, parecia meio cheio de poeira e pedra, o que poderia ocultar a posição do objeto buscado pela kunoichi.

Observando atenta aos detalhes e às características físicas da muda perdida, caminharia um pouco pela região, aproveitando para afastar algumas pedras da via ao utilizar o pé esquerdo. Ao longe, mas nem tanto, veria algo no solo que remeteria à ideia de um vaso plástico negro.

Aproximar-se-ia com calma para que pedras não caíssem sobre o objeto, evitando assim danos e verificaria se, de fato, batia com a descrição dada pelo floriculturista. Pegaria o vaso, com a muda, e olharia por toda a sua extensão. — Não vejo nada de útil nessa planta, parece mais comum que tudo… Por que razão este sujeito paga para uma ninja vir recuperar isso, quando bastava pegar outra em qualquer outro lugar? — A lógica da Heinstein era desafiada a todo momento durante aquela missão sem sentido.

Mesmo sem a resposta que almejava, rumou na direção da floricultura do contratante, cuidando para que aquele objeto transportado não sofresse avarias no percurso.

Ao chegar até lá, entregou a ele o pacote e se despediu, saindo na sequência com os agradecimentos do Sr. Rikkin, que seriam relatados aos superiores da garota.

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