Tengoku acorda repentinamente em uma sala escura, depois ter pesadelos horríveis sobre seu passado. Era uma sala quadricular bem pequena, sem janelas e com apenas uma saída, se consistindo em uma grade grossa trancada de prisão. O ambiente em que estava tinha um cheiro horrível e pútrido, a umidade ali era alta com até mesmo com goteiras despencando do teto. O local não se encontrava em boas condições, nem mesmo a cama onde acordou era boa, mais semelhante a uma cama velha de motel de baixa qualidade.

Se tentasse se levantar, o nukenin sentiria uma dor for por todo seu corpo, principalmente na cabeça, braços e troncos, com faixas brancas ensanguentadas amarradas e espalhadas por todo seu corpo. Seus equipamentos tinham sumido e a parte superior de sua roupa também, apenas de calças. Não tinha força para fazer muitos movimentos, entretanto, não tinha risco de vida. Pouco tempo depois de acordar em um lugar completamente desconhecido, um estranho aparece atrás das grades com uma forte luz atrás dele, tornando impossível ver seu rosto objetivamente. Suas expressões também eram escuras, com apenas os óculos reluzente e um sorriso sendo claramente visível e sinistro, parecia também estar portando um jaleco e luvas brancas.



- Olha quem acordou... Você tomou uma surra bem dada de alguém bem mais forte que você... Parecia um cachorro morto largado na rua, nem sei como conseguiu sobreviver antes da minha ajuda, creio que seja um estoque de sorte, mas também bastante resistência - Comenta o indivíduo misterioso atrás da cela.

Nesse momento, Tengoku tem alguns fleches de memória, lembrando-se de um momento no passado, era uma floresta, tinha pouco tempo em que havia terminando seu último contrato, quando entrou em luta com um caçador de recompensas. A luta revelou-se desequilibrada para o lado do renegado, até que chegou um ponto da luta que se torna nebulosa em suas lembranças.

- Não tem com o que se preocupar, eu cuidei dos seus ferimentos, mas mesmo assim recomendo ficar quietinho... Quero aproveitar que está acordado e já adiantar um assunto – Ele pausa – Minha ajuda não é de graça, mas como eu sou generoso, eu só vou querer uma coisa em troca de ter salvo sua vida... Usar seu corpo... – A figura diz rindo como se tivesse contado uma piada - Não se preocupe, você também vai ganhar algo com isso... Talvez... – Diz se acalmando um pouco e ajeitando seus óculos.

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Tengoku estava no que parecia ser uma obra de horror, deitado em uma cama em um ambiente nas piores condições humanas que podia ter, tinha um péssimo odor, goteiras caindo, tudo de um local horrível. Podia sentir dores em diversos pontos do corpo, como na sua cabeça e tronco, o que ficava pior com as faixas ensanguentadas que cobriam parte de seu corpo, seus membros superiores estavam a mostra, vestindo apenas sua calça, não carregando consigo sua bolsa de armamentos, em um combate suas opções estariam limitadas.

O renegado tentava se levantar, mesmo que pudesse ter dificuldade pelos machucados que aparentava ter espalhados em todo seu corpo, dando uma sensação péssima, que ficava pior com o surgimento de um esquisito, parecia ser uma mistura de um médico com um lunático, uma aparência semelhante aquele lugar, nada agradável. Parecia que aquele homem teria ajudado o nukenin, em um estado próximo da morte, o que aparecia na sua mente em alguns flashes, um contrato anterior e uma luta contra um caçador, onde o loiro levava a pior, como um sinal de fraqueza.

Aquela "ajuda" teria seu preço, que seria o corpo de Tengoku, uma proposta estranha, algo que nunca deixaria acontecer, seja lá o que aquele indivíduo quisesse, era algo impossível de acontecer, principalmente vindo do nukenin, que assim como o leão tatuado em seu peito, também teria seu orgulho, que não deixaria passar nada daquilo. - Aí filhote de cruz credo, pode tirar o cavalinho da chuva, vou te retribuir te deixando vivo, pode ser? - Diria, respondendo o homem, buscando tentar se manter em pé.

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Escutando a resposta do renegado, a única reação do homem é começar a rir e gargalhar como nunca, fazendo parecer que Tengoku havia dito uma piada.

- Vejo que você não é muito grato meu amigo... Vou repetir, eu só quero seu corpo para continuar meus experimentos e não apenas isso, se for um sucesso, você também sai ganhando, algo que no mundo ninja se valoriza muito, poder – Diz com um tom dramático, ajeitando seus óculos brilhante novamente como uma espécie de mania e agora, passava a andar de um lado para o outro, para dentro e para fora do campo de visão de Tengoku

- Vou explicar... É um selo amaldiçoado conhecido como “Juinka”, onde resumidamente, eu coloco um selo com chakra meu em você e você recebe um impulso em todas as suas capacidades físicas quando ativar – Fala, sem dar quase nenhum detalhe - É bem popular na comunidade cientifica do submundo, então resolvi fazer meus próprios testes, sabe como é, espirito de cientista... – Ri dele mesmo - Treinei, testei, falhei, pois no final, todas as cobaias não aguentavam a pressão e os efeitos colaterais... O clássico tentativa e erro – O homem continua explicando para tentar deixar o Nukenin a par do experimento, agora de costas, preparando algum tipo de químico em sua mesa de experimentos, preenchida de coisas que Tengoku nunca havia visto na vida – Admito, chegou a me frustrar, porém, não desisti... Graças a isso, cheguei a conclusão que apenas pessoas treinadas, com extrema constituição e resistência corporal aguentam tal técnica e você meu amigo, é a cobaia perfeita depois do que eu vi naquela luta – O cientista termina de explicar, enchendo uma seringa de vidro com um liquido desconhecido e dando alguns leves petelecos para ajustar a medida.

- É uma relação de ganho/ganho, você ganha mais poder e eu avanço no meu experimento com selos amaldiçoados... Acredito que a recompensa valha a pena principalmente para você, além do mais... Eu quero ser educado, pois não é como se você estivesse condições de fugir ou lutar comigo – Dessa vez, ele termina sem ri ou sorrir, com uma voz séria e ameaçadora e Tengoku consegue sentir uma pressão emanando dele, um Sakki extremamente poderoso vindo de um indivíduo com uma aparência tão franzina e simples, mas que logo desaparece no ar.

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Aquele homem era de fato muito estranho, tudo nele transmitia essa sensação, como o jeito que ajeitava seus óculos, sua risada, seu jeito dramático de falar, tudo era e estava cada vez mais bizarro, não era uma energia boa, aquilo tudo parecia como um horror, algo nunca antes visto pelo renegado, uma pessoa que viveu até que muito, mas nada daquele nível. Aquilo era um encontro de interesses, um buscava dar um poder para alguém que estava buscando por aquilo, uma troca até que justa, caso aquele experimento tivesse um sucesso, sendo esse o problema.

Aquilo tudo era novo para os olhos e a mente do renegado, que era alguém que buscava de fato um poder, um de seus principais objetivos, para que assim conquiste o céu, um plano de anos, com o único intuito de se tornar alguém com poder e influência no destino de todas as pessoas, mas estava apenas vivendo na terra, em uma progressão até o topo, subindo cada degrau de uma escada filosófica. A chance de obter um poder, era extremamente tentadora, tudo seguia seu interesse, seu corpo era perfeito, resistente e forte, o que poderia aguentar o Juinka, nome daquele experimento.

Após pensar por um tempo, ficando em silêncio, já tomava sua decisão, aquilo que poderia mudar sua vida. - Tudo bem, irei testar essa coisa aí, só espero que funcione! E que você não tenha medo de fantasmas, por que se eu morrer, irei te assombrar até o fim dos seus dias! - Diria com sua postura grossa, tentando se tornar dominante ali, o que parecia ser difícil, afinal aquele magrelo era alguém que conseguia emitir uma pressão em seu ser, uma certa intimidação, que ia contra seu físico comum.

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- Fantasmas? – Se pergunta e ri mais uma vez - Tenho que te dizer, se a vida como renegado não der certo e você sobreviver, deveria tentar a vida como comediante, iria ficar rico... Felizmente escolheu a melhor opção, irei apelida-lo de “Cobaia 007” e por hora, é melhor parar com as piadas, preciso me concentrar agora se não quiser morrer – Diz, abrindo tranquilamente a grade e entrando lentamente com a seringa em mãos, mais alguns objetos de hospital em cima de uma bandeja, que ao contrario do estado da cela, estavam extremamente bem cuidados, mas ainda assim, Tengoku não conseguia enxergar o rosto do cientista.

- Primeiro, vou injetar adrenalina em você, vai te dar mais energia e melhorar seu desempenho... Fique parado – O homem amarra aproxima a seringa do braço de Tengoku e o perfura com a fina agulha através da pele. Sem demoras, injeta o hormônio dentro no corpo. Lentamente, o nukenin começa a se sentir mais ativo, seus batimentos aumentam e a dor diminui subitamente.

- Agora, se me permite, vamos para a próxima fase... – O cientista faz muitos selos de mão enquanto murmurava algumas palavras inaudíveis para Tengoku e então, com alguns minutos de preparação se passando, as unhas de sua mão crescem muito e se tornam afiadas, com uma aura negra envolta e ele olha para sua cobaia com um olhar insano, como se estivesse se divertindo muito com isso. Então, ele perfura o ombro do nukenin com as cinco unhas de uma vez, cravando na carne dele. O sangue passa a escorrer e Tengoku sente uma dor muito forte, não apenas dos ferimentos, mas do corpo inteiro que começava a arder como se fosse explodir em chamas, por vários e vários minutos, cuja parecem durar horas de puro sofrimento, mais fortes que qualquer ataque que ele tinha recebido em toda sua vida de combates.

O homem de jaleco se afasta, comtemplando a dor extrema do nukenin que se reduziu a rato de laboratório em troca de poder. Um selo amaldiçoado aparece no centro do local do ferimento espalhando uma mancha negra pelo corpo que parecia que iria consumi-lo.

- Aguente 007, AGUENTE! – Grita gargalhando e pulando, mas então, o renegado acaba perdendo a consciência inevitalmente sem conseguir suportar tamanha dor.

[...]

Tengoku acordaria novamente, depois de vários dias apagado, dessa vez, em uma cama arrumada, limpa, em uma sala branca e bem polida, diversos equipamentos de soro acoplados ao seu braço. Parecia muito um quarto de hospital, se não fosse um único detalhe, o cientista maluco ali do lado em uma mesa, fazendo anotações enquanto o Brando estava fora de seu corpo.

- Ei! 007! Quero lhe dar bom dia... Ou seria Boa noite... Tanto faz, o importante é que você sobreviveu, meus parabéns – O homem fala debochadamente, batendo palmas de comemoração. Se olhasse por um espelho perto, veria que o selo ainda estava no ombro, não se espalhando como antes, sendo essa sua forma base. Estranhamente, o nukenin não sentia fome, nem sede, nem cansaço, era quase como se estivesse completamente renovado e mais forte que antes, de alguma forma inexplicável, toda a dor tinha passado e era como se trocasse-se o velho corpo por um novo – Se estiver em condições, se levante e me siga – Pede, guardando seu bloco de notas no bolso e abrindo a porta para o nukenin sair.

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Começava o experimento da Cobaia 007, um nome dado pelo cientista, que entrando onde estaria o renegado, pronto para aquilo que poderia lhe conceder um grande poder, mas se tornava um rato de laboratório, uma situação de certa forma humilhante, porém seria um sacrifício para ser feito para alcançar o seu céu, o objetivo de sua vida, tudo era preciso para isso, sua vida dependia daquilo.

Com uma injeção, o homem furava a pele de Tengoku, injetando uma dose de adrenalina em seu corpo, o que fazia seu coração acelerar, se sentia mais ativo, como se a dor sumisse, caso não estivesse ali, em uma situação de risco, poderia causar um estrago, com toda aquela sensação fluindo em seu ser, algo prazeroso e que deixava como alguém invencível.

O procedimento continuava, o cientista estranho, com uma longa concentração, ganhava garras afiadas e grandes, que eram cravadas contra o ombro do renegado, o que gerava uma dor enorme em todo seu corpo, como se aquilo queimasse tudo, em minutos que pareciam horas, tudo aquilo era doloroso, como estivesse no inferno, em um castigo divino. Aquele médico ou sei lá o que fosse se afastava do loiro, que acabava percebendo o surgimento de algo como uma maldição em seu corpo, era algo que começava a tentar consumir seu corpo, algo que tentava aguentar, mas acabava sucumbindo para a dor.

Após um tempo, não sabia se foram dias ou horas, mas pelo oq era dito pelo homem responsável por aquilo, se tratava de um bom tempo, dessa vez era desperto em uma sala branca, melhor que aquela primeira, estava ligado a um soro. Tudo estava diferente, principalmente Tengoku, que acordava com uma sensação de estar mais forte, podendo ver em um espelho ali perto, o símbolo daquele selo, estando em seu ombro esquerdo, ao lado de sua marca de estrela, parecia carregar o céu e o inferno, lado a lado, uma analogia até que boa.

O renegado tentava se levantar e seguir o pedido do cientista, que pedia para que lhe acompanhasse, o que faria caso tivesse forças para tal, indo enquanto passava a mão pelo selo, sentindo aquilo.

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- Vejo que está em boa forma 007... Vamos testar isso em breve – Comenta o cientista, guiando Tengoku pelo que podia se chamar de “laboratório”. Com longos corredores e passos lentos e pacientes executados pelo homem da ciência até chegar em uma grande sala quase totalmente vazia, tendo apenas uma cadeira no canto e dois bonecos de madeira bem malfeitos no meio da sala. apesar dos efeitos terem passado, Tengoku ainda sentia a marca em seu ombro queimar, ainda não se acostumando completamente com o hospedeiro.

- Chegamos... Apenas quero que você ative o selo entrando em contato com ele e então, realize ataques nesses bonecos de madeira improvisados, bem simples, não?... Quero ver os resultados de perto e depois, me diga o que sente - O cientista se senta em uma cadeira que havia ali, pegando novamente seu bloco de notas e uma caneta de cor azul, pronto para escrever, mas não antes de ajeitar seu óculos novamente – Um pequeno aviso que pode ser útil, o selo contém um chakra especial meu que aumenta suas capacidades temporariamente, mas pelo que estudei, usar muito dele acaba corroendo seu chakra, corpo e mente durante a ativação por conta dos efeitos colaterais... Agora chega de papo – Termina, esperando a ação de Tengoku se iniciar, parecendo estar bem ansioso por isso.

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Chegava no que seria um laboratório, acompanhado pelo cientista que teria dado aquele selo, talvez uma maldição, que podia ter seu potencial, o que deveria testar logo, o seu novo poder, algo que queimava em sua pele, como se estivesse acostumando com Tengoku.

Aquele veneno precisava ser liberado de seu corpo, para assim poder se aproveitar totalmente, vendo o que seria capaz de fazer e estaria no local perfeito para isso, uma área onde teria dois bonecos de madeiras, no centro de uma sala, onde poderia testar o Juinka, o que era apoiado pelo doutor, que apenas buscava anotar o que fosse acontecer.

Começava tentando liberar todo aquele chakra presente em seu ombro, podia sentir queimar, uma sensação infernal que faria o loiro gritar de dor, parecia que aquilo ceifava aos poucos sua vida, que ia cada vez mais aumentando conforme manchas negras iam surgindo em seu corpo, partindo do mesmo ponto, indo em todo sua estrutura, seu castelo monumental. Chegava a ter grande parte de seu corpo coberta por essas manchas, que davam um detalhe extra ao corpo do loiro, entrando em um contraste com o leão avermelhado em seu peito, que ganhava uma coloração escura.

Em seu psicológico, Tengoku estava com dor, parecia que sua energia era sugada, mas também sentia algo bom, como um sentimento de força, de capacidade, era algo viciante e prazeroso em um certo nível, aquele queimor fazia com que se sentisse vivo, incontrolável, com um leão. Em uma chance de provar mais, tentava se recompor, concentrando seus músculos, até que em uma alta velocidade, o seu total que chegava a ser aprimorado, iria contra um dos bonecos, com o que seria sua nova técnica, Tsuinrariatto, com um funcionamento parecido com o Lariat convencional, mas usando de seus dois braços, que como um X, desfeito em um boneco, usando de uma força que poderia ser suficiente para quebrar ao meio caso fosse o caso. De fato o Juin dava um poder enorme, mas algo parecia que aquele era apenas o começo, como se tivesse mais coisas para serem usadas, era um mistério aquele selo, mas Tengoku iria tentar explorar e abusar o máximo daquele poder, ignorando o que era dito pelo responsável daquilo, que para o Brando, se tornava a piada agora, começando a gargalhar de uma maneira psicótica, com um brilho em seus olhos vermelhos como sangue, um desejo imenso por aquilo que estava se tornando.

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- Bravo! Bravo! – O cientista ri e comemora, se levantando da cadeira após ver toda ação e ouvir as palavras do nukenin sobre o resultado do experimento.

- Vamos fazer mais alguns testes e exames depois, creio que você tem que partir em breve para fazer sei lá o que... Mas precisaremos nos encontrar de vez enquanto, pode ter dado certo agora, entretanto não sei o quanto isso pode evoluir ou o quanto pode te prejudicar... Preciso da minha cobaia viva e funcionado... Me passe relatórios de combate, em troca, posso oferecer serviços médicos e quem sabe, eu precise que algum contrato algum dia – O homem explica examinando o selo amaldiçoado que ele mesmo havia implantado em Tengoku

- Por último... Tudo que eu disse sobre esse selo... É sigiloso, não ouse contar a ninguém... – Ameaça fixando seus olhos nos do Nukenin com uma face séria e ameaçadora, sendo possível, finalmente ver toda a extensão do rosto dele, um óculos assimétrico com uma espécie de desenho no outro, cabelos tão brancos quando de seu jaleco – Agora... Pode ir descansar ou fazer qualquer outra coisa, só não mexa nos meus experimentos – Se despede sorrindo, não como um maníaco, mas parecendo uma pessoa normal, ajeitando seus óculos novamente, como se escorregassem do nariz e indo realizar os seus afazeres.

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