Sua visão era munida das paredes embranquecidas e sóbrias do hospital de Sunagakure, sobre o ambiente parcamente guarnecido jaziam camas metálicas e frias, maquinários ambulatórios, cortinas acinzentadas e mesas de cabeceira diminutas que por vezes traziam em sua estrutura jarros ornamentados com flores e outorgados por parentes e amigos que detinham de atenção para com os enfermos.

Aru se encontrava habituado no que concerne a rotina de uma clínica de saúde; seus horários eram preenchidos com o auxílio no que concebe a cura de fraturas, epidemias e doenças diversas todas estas em um dito nível simplório ou baixo uma vez que estavam intimamente relacionadas a pouca experiência do mencionado médico.

Havia recentemente concluído quatro anos frente aos serviços prestados ao estabelecimento e por muito deixava o cotidiano em busca de maiores desafios, estes por vezes envolviam a criação de remédios e o tratamento de pessoas com maiores complicações, chegava mesmo a manter categoricamente diagnósticos e receitas medicamentosas que mais tarde eram confirmadas pelos seus companheiros de trabalho como as corretas para as situações especificas dos enfermiços.

Suas atitudes e apontamentos, conquanto, não passavam totalmente desapercebidos, uma abundante quantidade destas eram observadas e por vezes questionadas pela diretora do hospital, suas conclusões, conquanto, findavam na confirmação e compreensão das ações exercidas pelo garoto.

Fora perante a súbita manhã daquele mesmo dia que, muito embora, estivesse frente a rotina costumeira de sempre findara sendo previamente interrompido com a assiduidade de dois enfermeiros conhecidos. – Aru, a senhora Aiko está solicitando a sua presença na sala dela agora. – Articulou um dos presentes induzindo o cessar das atividades do platinado ao passo que esse se apressava para atender as requisições da superior.

Quando presente entremeio ao aposento da tutora essa lhe cumprimentaria com uma saudação amistosa e tão logo depositaria um sorriso frente a face enrugada. – Te chamei aqui porque hoje lhe acompanharei em uma cirurgia. – Comentou a mulher arqueando as sobrancelhas como que instigando a surpresa. – Mas isso é uma atividade para um médico especialista. – Disse o pequeno um tanto quanto ansioso e temeroso. – Eu tenho visto suas movimentações e principalmente leituras médicas, talvez esteja na hora. – Argumentou por fim indicando as vestes disponíveis e necessárias para a realização da restrita cirurgia.

Uma vez devidamente equipado e vestido tornaria sua feição a mais velha agradecendo-a momentaneamente pela oportunidade, ela não responderia qualquer coisa acerca daquele assunto e tão logo volveria para com o paciente; tratava-se de um jovem com problemas ortopédicos congênitos que precisavam ser tratados para melhorar significativamente sua vivência.

A cirurgia demoraria aproximadamente cinco horas, o pequeno médico deixara a sala com dores tremendas nos próprios pés e costas, mas também com o sucesso definitivo daquela que seria sua primeira atividade enquanto especialista em medicina.

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