— E, por mais uma vez, me encontrava no caminho rumo ao gabinete, onde prestaria um serviço de Nível D. Minha meta era logo alcançar os deveres de Rank C, mas de acordo com meus próprios conceitos, seria mais adequado acumular experiência e poder antes de tentar missões arriscadas. Desta forma, tomei o primeiro pergaminho que indicava uma missão quando o encontrei pendurado no quadro de missões do vilarejo. Desta vez - Um nome familiar requisitava o pedido: Ridley, o mesmo fazendeiro que há pouco tempo ajudei a livrar seu rancho de uma aberração noturna que lhe tomou vários animais. Hesitei durante algum tempo em aceitar o dever, mas dinheiro é dinheiro - E de qualquer forma, não poderia simplesmente recusar algo que pudesse me beneficiar de alguma forma.

Ditei os meus intentos a atendente, e após a aprovação do objetivo, virei-me de costas para cumprir a tarefa que eu mesma me designei a cumprir: Encontrar o solicitante na estrada principal que levaria até os portões de Kumogakure, a pouco menos de dois quilômetros do local, onde sua carruagem acabara por quebrar. Sabia que demoraria algum tempo até alcançá-lo, então aproveitei o tempo livre para colocar os pensamentos em ordem. E, ao chegar no local, a primeira coisa que vi foi o homem debruçado sobre as rédeas de sua carruagem, adormecido. Olhei para os lados e então dei leves toques em seu braço direito, o que não funcionara. Suspirando, chutei a carroça já danificada, o que a fez quase tombar para o outro lado por estar em um estado desagradável, o que inevitavelmente culminou no despertar do cidadão.

— "E-Ei! Calma aí, né?!" — Ele exclamara, enquanto se equilibrava. — "...Oh, é você de novo? Ah...Parece que eu estava certo, não é?" — Ele ditou, em tom irônico.

— "Direto ao ponto, por favor." — O Respondi, com a feição inexpressiva em meu rosto.

— "Ah...Que insensível, hein? Hmpf...Enfim, preciso que traga algumas tábuas de madeira ou troncos brutos, não faz diferença. Eu tenho experiência com forjaria, então se você puder me trazer esses materiais, conseguirei consertar a carroça. Eu deixei este estoque há cerca de quinhentos metros a Nordeste, mas não posso deixar a carroça sozinha para ir buscar. É perigoso demais." — Explicou-me.

Acenei com a cabeça em sinal de concordância e então visei me encontrar diretamente com o depósito indicado por Ridley, o que não fora muito difícil de se fazer. Menos de vinte minutos se passaram com a ida e a volta, e felizmente, ele havia um carrinho de mão reserva que me permitiu carregar tais materiais com segurança e relativa facilidade até o local da carroça quebrada. Ao colocar suas mãos nas tábuas, rapidamente fez seu trabalho em toda a carroça, preservando o que já estava bom e não apenas a consertando, como também aprimorando-a de sua versão anterior. Com o veículo consertado, coloquei com auxílio do fazendeiro o carrinho reserva no espaço livre da carroça, para então voltarmos até Kumogakure. Ele explicou que havia uma entrega encomendada para aquele dia e que não poderia faltar de maneira alguma, e, portanto, minha ajuda possivelmente salvou-lhe de muitos problemas. Ao alcançarmos o local destinado, deixou-me seguir viagem de volta até o gabinete, onde após o relato do cumprimento da missão, fora dada como concluída, e posteriormente, pude deixar o local, recompensada pelo serviço prestado.

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