Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Eu vim em busca do que não me pertence - Postado Sáb Ago 20, 2022 5:53 pm
蝦蟇仙人
Comer larvas e beber sopas esquisitas havia sido suportável durante os últimos anos, mas sabendo que estava na reta final da primeira parte de seu treinamento, engolir aquela comida molenga e asquerosa parecia mais difícil do que nunca. — Fala sério, chefia. Não custava nada tu trazer uns salgados de lá da Folha, considerando que você já sabia o tempo que eu e as outras íamos passar morando aqui. — Disse a ruiva enquanto encarava um pequeno inseto alado que segurava entre dois hachis. — Nós temos três Hyūga aqui no Monte Myoboku, e você é a única que reclama da comida. Tem certeza de que o errado sou eu? Além do mais, faz bem pra saúde comer coisas naturais. — Fukasaku era enfático, e parecia degustar um artrópode como se fosse a iguaria mais saborosa de todo o continente. — É claro que eu sou a única! A Hikari é muito tímida pra reclamar de alguma coisa e a Tatsumaki tá sempre muito ocupada fazendo carão e pagando de malvada pra todo mundo.
— E não surpreendentemente, ambas obtiveram melhores resultados do que você. — A ruiva cessou seus movimentos por alguns segundos e revirou os olhos, deixando um longo e frustrado suspiro ser expelido para fora. No fundo, ela sabia que era verdade: Hikari e Tatsumaki haviam recebido o mesmo treinamento que ela, e mesmo assim, já eram capazes de dominar — mesmo que parcialmente — a energia natural, enquanto ela só havia aprendido o nome de todos os pratos e bebidas feitas por Shima. Sua infância havia sido recoberta por hierarquia e cobranças desproporcionais, e quando finalmente havia conseguido empurrar tudo aquilo para longe e ser autêntica consigo mesma, as consequência pareciam esmurrar sua cara. Ser tagarela e descontraída era uma forma perfeitamente válida de se viver a vida, e Chikage se sentia muito bem em agir daquela forma, contudo, será que também era a melhor forma de se tornar alguém mais forte? Quem sabe ficar quietinha no meu canto, obedecendo tudo que me dizem, me traga algo bom de verdade.
— Kage-chan. — A voz rouca e feminina despertou-a de seu pequeno transe emocional: era Shima, a sapa anciã e esposa de Fukasaku. — Tem alguém na entrada da vila querendo te ver. Ele disse que seu nome é Eisen. — De um transe, Chikage entrou em outro muito maior. Seu corpo paralisou e suas mãos começaram a suar frio. Por quê? ela se perguntava. Seu coração tinha agora batidas tão fortes que seus próprios pensamentos eram praticamente inaudíveis. — Eisen? — Ela indagou uma segunda vez, com esperanças de que fosse apenas um mal entendido, porém, apenas recebeu uma nova confirmação por parte da anfíbia. — Procurem a Hikari e a Tatsumaki. Não deixem elas virem pra cá. — Ela se levantou em uma postura cambaleante, e mesmo sentindo suas pernas fraquejarem, ela caminhou na direção indicada para encontrar, depois de três anos inteiros, seu pai.
Ele estava lá parado. Não havia mudado um milímetro sequer: as mesmas rugas na testa, os mesmos olhos albinos desprovidos de vida ou emoção e a mesma postura autoritária de sempre, como se fosse inevitavelmente superior à todas as outras pessoas. — O que você quer? — Indagou a ruiva, posicionada a alguns metros de distância do velho Hyūga. — Eu vim buscar o que é meu, garota. — Seus dedos repousados na bengala se contorciam como tentáculos malignos. — Você levou suas irmãs para o mal caminho, destruiu a estrutura da Casa Principal, se tornou uma refugiada do clã, e espera que eu não venha cobrar vocês três por esses atos criminosos? — Sua expressão mantinha-se neutra, mas seu tom de voz era o mesmo que fazia Chikage sentir um frio na espinha quando era criança. — Você desonrou a família, e eu vim atrás de Hikari e Tatsumaki. Elas ainda podem ser salvas, mas você? Achou mesmo que era só se esconder nessas montanhas isoladas e nojentas, no meio dos sapos, que tudo ia ficar bem, e que eu nunca ia te encontrar?
— Você já foi mais inteligente que isso. — Sua expressão mudou: mas não para algo semelhante a decepção ou tristeza, mas sim puro e mero deboche. — É isso que você faz com quem decide contestar as regras de merda do clã? O que você vai fazer? Me colocar numa casta inferior e me obrigar a fazer seu trabalho sujo enquanto fica sentado coçando a bunda, que nem fez com a Tatsumaki? — Seus dedos deslizaram até a bolsa de armas que residia em sua cintura, sacando uma kunai e um pequeno punhado de papéis bomba. — Ou quem sabe pode ficar com um trabalho mais simples e usar força física, deixar uma cicatriz ou outra. — Ela apertou próprios punhos com tanta força que pode sentir o sangue escorrer pela palma da mão. — Ah, quase esqueci que já fez isso comigo e a Hikari. — Ela iniciou o movimento de arremesso, mas Eisen não era o líder dos Hyūga a toa.
Seus olhos piscaram e puderem enxergar cada um dos trinta e dois golpes desferidos nela, como pequenas facas cravadas em diferentes pontos do seu corpo. Suas costas encontraram o chão, e antes que pudesse se levantar e tentar uma investida qualquer, pode ver, mais uma vez, a aproximação de Eisen e seu Byakugan. Tomada pela raiva e desespero, Chikage executou o selo com a mão direita, e não pensou em qualquer que fossem as consequências para aquilo, pois seu objetivo era apenas um: por um fim naquela coisa que se auto declarava ser humano. — Kai! — A explosão não foi das mais potentes, mas atingiu ambos à queima roupa. Suas vestes e rosto foram cobertos por sangue vivo, mas que não pertenciam inteiramente a ela.
Suas forças eram baixas demais para que conseguisse ficar em pé, mas ainda foi capaz de enxergar o estrago causado a Eisen: este jazia ao seu lado, com um dos braços inteiramente destruído pela explosão. Suas reservas vitalícias e de chakra, no entanto, era muito maiores que as de Chikage, e em um último esforço, o homem aproveitou-se da inaptidão da ruiva e tocou-lhe a testa com o dedo indicador. A ruiva sentiu uma fortíssima dor nos globos oculares, como se estivessem sendo extraídos de seu crânio. — Quando nos encontrarmos da próxima vez, não vai ser só seu Byakugan que eu vou destruir. — Sua ameaça precedeu seu desaparecimento em meio a uma fumaça branca.
A ruiva se manteu deitada ao chão, inerte e agora, também sem seu maior poder, para bem ou para mal.
— E não surpreendentemente, ambas obtiveram melhores resultados do que você. — A ruiva cessou seus movimentos por alguns segundos e revirou os olhos, deixando um longo e frustrado suspiro ser expelido para fora. No fundo, ela sabia que era verdade: Hikari e Tatsumaki haviam recebido o mesmo treinamento que ela, e mesmo assim, já eram capazes de dominar — mesmo que parcialmente — a energia natural, enquanto ela só havia aprendido o nome de todos os pratos e bebidas feitas por Shima. Sua infância havia sido recoberta por hierarquia e cobranças desproporcionais, e quando finalmente havia conseguido empurrar tudo aquilo para longe e ser autêntica consigo mesma, as consequência pareciam esmurrar sua cara. Ser tagarela e descontraída era uma forma perfeitamente válida de se viver a vida, e Chikage se sentia muito bem em agir daquela forma, contudo, será que também era a melhor forma de se tornar alguém mais forte? Quem sabe ficar quietinha no meu canto, obedecendo tudo que me dizem, me traga algo bom de verdade.
— Kage-chan. — A voz rouca e feminina despertou-a de seu pequeno transe emocional: era Shima, a sapa anciã e esposa de Fukasaku. — Tem alguém na entrada da vila querendo te ver. Ele disse que seu nome é Eisen. — De um transe, Chikage entrou em outro muito maior. Seu corpo paralisou e suas mãos começaram a suar frio. Por quê? ela se perguntava. Seu coração tinha agora batidas tão fortes que seus próprios pensamentos eram praticamente inaudíveis. — Eisen? — Ela indagou uma segunda vez, com esperanças de que fosse apenas um mal entendido, porém, apenas recebeu uma nova confirmação por parte da anfíbia. — Procurem a Hikari e a Tatsumaki. Não deixem elas virem pra cá. — Ela se levantou em uma postura cambaleante, e mesmo sentindo suas pernas fraquejarem, ela caminhou na direção indicada para encontrar, depois de três anos inteiros, seu pai.
Ele estava lá parado. Não havia mudado um milímetro sequer: as mesmas rugas na testa, os mesmos olhos albinos desprovidos de vida ou emoção e a mesma postura autoritária de sempre, como se fosse inevitavelmente superior à todas as outras pessoas. — O que você quer? — Indagou a ruiva, posicionada a alguns metros de distância do velho Hyūga. — Eu vim buscar o que é meu, garota. — Seus dedos repousados na bengala se contorciam como tentáculos malignos. — Você levou suas irmãs para o mal caminho, destruiu a estrutura da Casa Principal, se tornou uma refugiada do clã, e espera que eu não venha cobrar vocês três por esses atos criminosos? — Sua expressão mantinha-se neutra, mas seu tom de voz era o mesmo que fazia Chikage sentir um frio na espinha quando era criança. — Você desonrou a família, e eu vim atrás de Hikari e Tatsumaki. Elas ainda podem ser salvas, mas você? Achou mesmo que era só se esconder nessas montanhas isoladas e nojentas, no meio dos sapos, que tudo ia ficar bem, e que eu nunca ia te encontrar?
— Você já foi mais inteligente que isso. — Sua expressão mudou: mas não para algo semelhante a decepção ou tristeza, mas sim puro e mero deboche. — É isso que você faz com quem decide contestar as regras de merda do clã? O que você vai fazer? Me colocar numa casta inferior e me obrigar a fazer seu trabalho sujo enquanto fica sentado coçando a bunda, que nem fez com a Tatsumaki? — Seus dedos deslizaram até a bolsa de armas que residia em sua cintura, sacando uma kunai e um pequeno punhado de papéis bomba. — Ou quem sabe pode ficar com um trabalho mais simples e usar força física, deixar uma cicatriz ou outra. — Ela apertou próprios punhos com tanta força que pode sentir o sangue escorrer pela palma da mão. — Ah, quase esqueci que já fez isso comigo e a Hikari. — Ela iniciou o movimento de arremesso, mas Eisen não era o líder dos Hyūga a toa.
Seus olhos piscaram e puderem enxergar cada um dos trinta e dois golpes desferidos nela, como pequenas facas cravadas em diferentes pontos do seu corpo. Suas costas encontraram o chão, e antes que pudesse se levantar e tentar uma investida qualquer, pode ver, mais uma vez, a aproximação de Eisen e seu Byakugan. Tomada pela raiva e desespero, Chikage executou o selo com a mão direita, e não pensou em qualquer que fossem as consequências para aquilo, pois seu objetivo era apenas um: por um fim naquela coisa que se auto declarava ser humano. — Kai! — A explosão não foi das mais potentes, mas atingiu ambos à queima roupa. Suas vestes e rosto foram cobertos por sangue vivo, mas que não pertenciam inteiramente a ela.
Suas forças eram baixas demais para que conseguisse ficar em pé, mas ainda foi capaz de enxergar o estrago causado a Eisen: este jazia ao seu lado, com um dos braços inteiramente destruído pela explosão. Suas reservas vitalícias e de chakra, no entanto, era muito maiores que as de Chikage, e em um último esforço, o homem aproveitou-se da inaptidão da ruiva e tocou-lhe a testa com o dedo indicador. A ruiva sentiu uma fortíssima dor nos globos oculares, como se estivessem sendo extraídos de seu crânio. — Quando nos encontrarmos da próxima vez, não vai ser só seu Byakugan que eu vou destruir. — Sua ameaça precedeu seu desaparecimento em meio a uma fumaça branca.
A ruiva se manteu deitada ao chão, inerte e agora, também sem seu maior poder, para bem ou para mal.
- Considerações:
- • Gaiden de Dia dos Pais, 1066 palavras. +30XP e +15YP
• Vontade: 07/07
• Aparência de Chikage é esta. Bolsas de armas do lado direito, por baixo de seu manto.
• Todas as ações são meras tentativas;
- Jutsus utilizados:
- -
- Bornal:
- • Kunais x7;
• Kemuridama x2;
• Hikaridama x2;
• 20m de fios de aço;
• Kibaku Fuuda x10
Mononoke
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Re: [Gaiden] Eu vim em busca do que não me pertence - Postado Dom Ago 21, 2022 8:08 pm
Gaiden Aprovado!
Bonificações — [Evento] Dia dos Pais:
• 30 XP.
• 15 YP.