Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[ Gaiden ] A dor, amor - Postado Sáb Ago 20, 2022 9:16 pm
TW: TORTURA, DESCRIÇÃO GRÁFICA, ALCOOLISMO E ABUSO E VIOLÊNCIA PARENTAL.
Sua visão era munida da vasta quantia de crisântemos avermelhados que adornavam as cavernas sinuosas que compreendem parte do território de Sunagakure. Os dedos delicados e finos encontravam os espinhos que fomentavam o caule das referidas plantas, o cuidado e o zelo embrincavam sua cerne, havia uma prudência e atenção frente a ação.
A tesoura circundava os dedos e com o auxilio e a força empregada amputava metodicamente os caules das descritas flores, responsavelmente os retirava em um ângulo de quarenta e cinco graus visando pelo posterior crescimento e desenvolvimento. Uma vez isoladas da estrutura Aru as depositaria sobre um cesto avantajado e composto de uma palha amarelada e grossa visando, através da ação, pela organização diligente dos itens.
Os gotejos ecoavam através do ambiente cavernoso amplificando-se à medida em que penetravam a escuridão, sobre as rochas maciças e a areia ocasional erguiam-se plantas e arbustos diversos que contrastavam com o lodo esverdeado que erguia-se sobre as paredes curvas. Em suma, o país do vento não se exibia como o local mais propício para com a evolução de arbóreos, seu clima estritamente seco impossibilitava a germinação de algo para além de xerófitas, conquanto, a existência de lugares particulares e pouco conhecidos davam acesso a um conhecimento de jardinagem singular.
O Uzumaki repousou os fios empalidecidos para trás das próprias orelhas, sentira a queimação única que tomava parte de suas mãos e associavam-se aos machucados erguidos com a coleta das anteriormente referidas flores. Suspirara fundo abrindo um sorriso mínimo em seus lábios prematuros e infantis permitindo, através deste, pela exposição da felicidade que tomava posse do âmago e o preenchia com contentação momentânea.
Utilizando por intermédio de uma fita amarelada o menino buscou pelo aglutinamento dos produtos retirados da natureza de modo que outorgasse aos mesmos um laço e consequentemente algum adorno. Estava realizando a montagem aplicada e primorosa de um buquê frente a necessidade e incumbência que outorgara a si próprio de apresentar um presente devidamente carinhoso, artesanal e afável.
Quando desse a exercício de produção por concluído o diminuto e inexperiente menino passaria a concentrar a aplicação no que tange os próprios passos no tocante ao terreno desnivelado que compreendia a estrutura, sobre os braços carregava a peça elaborada, equilibrando-se e consequentemente empenhando-se em evitar quedas e tombos que poderiam ser atribuídos para consigo. Em suma, intentava pelo encontro da residência que morava, obviamente, em conjunto com aqueles que lhe conceberam ao mundo.
Adentraria a porta de madeira da habitação estreita e constituída de argila. Seus olhos avermelhados passariam pela extensão da estância e tão logo encontraria o retrato de sua mãe abatido e choroso rente ao chão enquanto o progenitor erguia-se próximo a ela um tanto cambaleante, mas, evidentemente, agressivo, autoritário e impetuoso, a voz masculina e grave encontrava o ambiente e transmitia-se sobre o mesmo de modo altivo, havia a intenção clara de ferir e torturar.
O coração de Aru palpitava de modo que acelerado e descompassado, havia receio preenchendo e o medo evidenciava-se em suas feições delicadas e extremamente joviais. Seus membros, conquanto, pareciam haver de ter sido congelados, não conseguia expressar qualquer movimento, estava paralisado em pânico e horror. – P-papai... – Fora a única coisa que conseguira deixar seus lábios róseos e encontrar o exterior.
As feições esbravecidas e colérica lentamente virava de encontro a criança. Os olhos estavam selvagens, mas havia, nitidamente, uma escassa consciência. O homem direcionou o gargalo da garrafa que trazia para com a própria boca, onde lá rapidamente sorvera parte do liquido transparente que jazia entremeio o objeto. Com uma careta mínima e um ardor considerável ele limpara a cavidade bucal com as costas da mão enquanto ainda se esforçava para engolir a bebida.
Um tencionar se fizera presente entremeio as expressões faciais como se o gosto de bile houvesse de ter encontrado seu palato. – Que porra é essa? – Questionou para o platinado, contudo, não lhe oportunou resposta, sua mão encontrava o fino braço infantil agarrando-o com intensidade e raiva puxando-o para próximo de si e decorrendo na queda daquele que tinha sido o buquê planejado pelo menino.
De punho fechado tão logo o direcionara a barriga do Uzumaki, seus olhados foram tomados pelo medo e um grito de extrema dor proferido em agonia e desespero. Em decorrência ao golpe o menino destinara-se ao chão assumido pelo tormento e sofrimento, lágrimas salgadas escapavam de seus olhos e entravam em contato direto com o chão empoeirado que compunha aquela respectiva residência.
O mais velho arfava, tempestuoso e irracional. – Eu já te disse quantas vezes para parar de perder tempo com coisas inúteis seu filho de uma puta? – Articulou tomando Aru em chutes. Mais brados de aflição se traduziam pelo ambiente da casa, o petiz tossia sangue, sua visão ia de encontro com a da sua mãe, no entanto, esta parecia apática à situação, estava, afinal, ainda reflexionando acerca dos ferimentos recentemente induzidos pelo marido e, certamente, receando por mais destes.
Uma vez que cessasse as ofensivas contra o garoto se direcionaria ao item forjado pelo mesmo e com um único chute o encaminharia a parede, tamanha fora a intensidade exercida sobre a respectiva ação que transcorrera na perda de muitas de suas pétalas e a deformação grotesca e desnivelada daquele que tinha sido um produto cuidadosamente arranjado. A atenção do menor voltava-se as plantas, parte das pétalas dos crisântemos caíam vagarosamente em direção ao corpo abatido do menino, no momento em que houvesse acesso ao mesmo mesclar-se-ia ao rubro do sangue que deixava seu interior.
O genitor tão logo voltaria a criança e tornaria a mais socos e chutes estes que, evidentemente, empregava força e raiva. – Eu vou... – Gritava em meio aos golpes. – Te bater... – Dizia ofegante. – Até você... – Comunicava franzindo o cenho. – Aprender! – Explicava. Suas mãos jaziam igualmente avermelhadas, mostravam-se cobertas pelo fluido corporal expressado pelo primogênito, uma fina camada de suor passava a assumir estância sobre o corpo masculino.
Quando se cansasse suspenderia os atos. – Viadinho. – Articularia por fim. A visão do menino se exibia turva, havia escassa consciência e muita dor, efetuando uma quantidade significativa de empenho tornara sua face de encontro a do aparentado. – Papai. – Enunciaria pausadamente e dificultosamente, seu rosto estava coberto de sangue e lágrimas. – F-feliz dia dos pais. – Diria pouco antes de desmaiar.
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Re: [ Gaiden ] A dor, amor - Postado Dom Ago 21, 2022 8:46 pm
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