RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Mooku
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Participantes: @Mooku Furamoshi
Objetivos: Missão Solo
Rank da Solo: C
Link das Fichas: Mooku Furamoshi
História/Desenvolvimento: Após a primeira missão Rank D, Mooku notou a necessidade de ajudar a Senhora Risshin, que atualmente se encontra sozinha após a morte do marido e do seu filho. Ao retornar para casa da mulher, o garoto descobrirá que o diário do falecido filho (plot da missão Rank D) mostrou ser um guia para uma surpresa preparada por ele, que infelizmente não teve a chance de concluir. O gennin então começará sua busca para juntar as pistas e descobrir o segredo por trás disso tudo.
Redutores: N/A

Onde Mooku conheceu a senhora Risshin? Você encontra o start para esse plot aqui: Encontre o Diário!


Última edição por Mooku Furamoshi em Qui Nov 17, 2022 9:01 pm, editado 1 vez(es)
Mooku
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O Segredo do Diário


Com um cumprimento singelo agradeci a responsável por passar a missão, informando que tinha sido concluída com êxito — “Preciso me apressar para voltar a casa da Senhora Risshin!” — Pensar na senhorita fazia as memórias frescas ficam ainda mais em evidência, lembrar do seu sorriso ao receber o diário acalentava meu coração — “Uma hora irei conseguir fazer o mesmo com o papai, eu tenho fé.” — A esperança não iria morrer tão fácil assim, eu daria um jeito para que isso acontecesse.

Meus pequenos pés me levavam pelas ruas movimentadas de Sunagakure no Sato, que por sinal, que pareciam ainda mais quentes que o normal, isso é mesmo possível? — “Bom que peguei um conjunto de roupas leves.” — O alívio tomava conta do corpo de maneira simples e direta, mesmo que não permanecesse por muito tempo, já que o bafo quente do deserto fazia o suor escorrer pelas bochechas rechonchudas — “Primeira missão concluída, o primeiro passo na trajetória como um ninja foi dado!” — Por mais simples que tivesse sido, ainda sim era algo diferente, um ponto interessante para o início de tudo — “Preciso buscar um time, todos têm um time que podem contar...” — Isso era algo crucial para o meu desenvolvimento, sabia que ter um mentor era importante e necessário para aumentar minhas capacidades, talvez ele pudesse até mesmo me ajudar a concluir o motivo do Voto de Silêncio.

Em passos acelerados retornei a residência da senhora Risshin, batendo na porta duas vezes, até que ouvi o arrastar das suas sandálias de couro — Pensei que iria demorar mais! Bom vê-lo de volta. — Sua voz doce fazia um sorriso abrir em minha face e novamente por meio da gesticulação a gente se entendia — Então, estava lendo um pouco o diário e parece que não li todo, tem algumas páginas faltando aqui no final... não tinha percebido isso antes. — O que? Estava incompleto? Não, assim era não iria ficar completamente feliz. Puxava novamente o pergaminho pequeno, pincel e tinta — Posso dar uma olhada? — Escrevia a pergunta mostrando a senhorinha — Deixa eu pegar esse óculos, nessa idade já não consigo enxergar muito bem as cosias! — Ela caminhou em passos curtos e rápidos até a pequena mesinha de centro da sua sala, pegando o par de óculos arredondados e ligeiramente grande para o tamanho do seu rosto — Pode sim! Aqui está, sente-se aqui, vou pegar seu suco que prometi antes. — Ah! O suco, é verdade.

O sofá era bem confortável e o clima ali dentro agradável, diferente do sótão, aquela área da casa estava bem cuidada, limpa e organizada — “Fico feliz em saber que ela está lidando bem com tudo isso...” — Sinceramente não sabia ao certo quando ocorreu a fatalidade com à família dela, porém, não cabia a mim perguntar e reviver esses momentos em sua mente, eu entendo muito bem esse sentimento. Focando no Diário em minhas mãos passei a folhear as páginas com simplicidade, dando uma lida por cima nas informações ali guardadas pelo falecido filho, pelo jeito, ele carregava esse diário para todo lugar. Haviam coisas boas e também ruins ali, como o bullying sofrido por ele na Academia Ninja, mas aquilo acabava sendo visto como “normal”, uma singela brincadeira entre crianças. Ele era feliz e amava sua família, tinha o sonho de se tornar Kazekage — “Como muitos aspirantes a ninja, ele era mais um sonhador.” — Pontuava deixando o sorriso aparecer em meu rosto, era bonito ver as intenções das pessoas.


Palavras: 591






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O Segredo do Diário


A leitura do diário me mostrava um pouco mais sobre quem era o filho da senhora Risshin, aliás, seu nome é Isshin — “Ele parecia ser muito bom no que fazia.” — Sim, pelo visto carregava um score com excelentes notas — Aqui está o seu suco, não desperdice nada, viu? — A gargalhada que acompanhava era frase lembrava minha mãe, por meros segundos meus olhos encheram-se de lágrimas ao lembrar dela — “Obrigado, dona Risshin.” — Por que estava agradecendo à ela? Bem, as coisas não andam bem lá em casa e ter esses momentos me trazem boas lembranças, algo que pensei ter perdido.

Agora a leitura se tornava ainda melhor, o suco estava docinho e no ponto certo, refrescando o calor que imperava na vila. De qualquer forma, Isshin escrevia muito sobre o seu dia, suas conquistas, derrotas e desejos que formaram-se ao longo da sua vida — “Apenas dois anos mais velho que eu...” — Sim, se estivesse vivo ele estaria com seus quatorze anos, já formado como um Gennin a dois anos... Suna pode ter perdido um verdadeiro gênio. Não demorou muito para que chegasse nas últimas páginas daquele diário, onde Isshin falava sobre uma surpresa para sua mãe, um pequeno objeto criado pelo próprio para que ela nunca esquecesse dele e de seu pai. Entretanto, as últimas folhas pareciam ter sido rasgadas ou comidas por traças, algo que dificultava descobrir do que ele estava falando.

“Um pedacinho de música para acalmar seu coração.” — Essa era a última frase legível escrita pelo garoto — “O que pode ser?” — Ponderei algumas opções que surgiam em minha mente, no entanto, não conseguia chegar em uma conclusão válida — Dona Risshin, a senhora sabe se seu filho estava trabalhando em algum projeto pessoal? A senhora sabe, antes dele... — Não conseguia escrever a maldita palavra, mas mostrava a frase à ela mesmo assim — Projeto pessoal? Antes do acidente acontecer ele estava sempre no sótão, passava horas lá e quando descia para jantar comentava sobre algo que estava fazendo, mas sempre achei que estivesse relacionado com a Academia Ninja e sua vida como Gennin. — No sótão? Entendo, então novamente terei que me aventurar naquele ambiente — Obrigado! — Deixava escrito com uma “carinha com sorriso” no pergaminho em minhas mão — Posso ir dar uma olhada? — Finalizava a escrita com o pedido de permissão.

Ela liberava minha ida e então enrolava o pergaminho, guardava o pincel e a tinta na bolsa, deixando tudo devidamente organizado para que não abrisse e acabasse sujando todos os materiais. Já sabia o caminho até aquela área e o fiz sem muitos problemas, subindo as escadas e novamente vendo os retratos em família e as lembranças felizes que eles viveram no passado. O lugar estava devidamente organizado após minha primeira missão ali, mas ainda faltava tirar um pouco da poeira que caiu quando fucei o teto, aproveitaria o momento para tirar tudo. Com a vassoura e pá em mãos, passei a limpar novamente as caixas de livros, roupas e os outros materiais que ali existiam, deixando tudo nos trinques para a senhora Risshin — “Ótimo, agora por onde posso começar? Um pedacinho de música? Ele estava compondo algo?” — Era a resposta mais óbvia.


Palavras: 541






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Levantava indo até o meio do sótão, dando uma boa olhada nas caixas e tentando decidir por onde começaria a procurar por pistas — “Os livros, é claro!” — Pensava com uma certa animação, já que dar o presente de Isshin para sua mãe era algo completar algo que lhe foi impossibilitado, com certeza faria a senhora feliz. Não tardei a caminhar em direção as caixas com os livros e passei a vasculhar um por um, tomando o tempo necessário e mantendo-me sentado, folheando todos os livros em busca de alguma pista — “Diferente de antes, agora estou procurando o conteúdo citado naquele diário, não um livro.” — De fato, o que claramente tornava tudo amis complicado.

Buscar por algo desconhecido era uma tarefa nova para mim, então focava-me em entender o conteúdo dos livros, lendo a princípio o sumário, folheando o livro como um todo em busca de alguma folha solta e por fim, iniciando de fato a leitura. Os livros relatavam assuntos variados, que iam desde a história de Sunagakure até mesmo a livros que ensinavam a tricotar e desenhar, existia ali uma incrível variedade — “Isso é tudo do Isshin? Não, pelo jeito tem coisa da Senhora Risshin aqui também.” — Não sabia quem havia lido o que, mas era uma família bem culta — “Nada nesse aqui também.” — Pensava fechando o livro de capa vermelha em minha mão, empilhando no restante já “lido”, mantendo a organização que fiz anteriormente.

“Não pode ser uma música.” — Realmente, aquele caminho que estava seguindo não me levaria a nada. Em determinado ponto daquela busca passei a folhear livro por livro, tentando fazer alguma folha solta cair, porém, não tive sucesso em nenhuma das tentativas. Os livros eram sobre assuntos distintos, ao procurar não encontrei nada relacionado a música ou algo semelhante, então, o que Isshin estava fazendo era outra coisa — “O que pode ser?” — Pensava olhando o sótão com atenção, tentando novamente buscar alguma mísera fagulha que pudesse me levar ao meu objetivo — “Nada.” — Frustrante, mas não irei desistir!

Se ele não estava compondo uma música, o que significava aquela frase? Pelo escrito no diário é algo para fazê-la lembrar dele e do seu pai, não é uma música porque não consegui encontrar nada por aqui. Espere... será que ele estava fazendo com o marido de Risshin? Desci as escadas com velocidade, buscando a senhora na sala, porém, ela não estava lá. Não demorei a escutar o som de talher e água corrente — “Na cozinha!” — Voltei a caminhar em passos rápidos, contudo, mais lento que os que me trouxeram até ali. A porta estava aberta e então bati três vezes antes de entrar, captando a atenção da senhorinha que já virou com um sorriso aconchegante estampado em sua face — Encontrou algo? — Dava para ver que ela estava ansiosa, mas infelizmente não tinha tido sucesso.

Balancei a cabeça negativamente, mas sem perder a compostura ou deixar que a frustração fosse revelada, afinal, ainda contava com um caminho para seguir. Novamente puxei da bolsa o pergaminho pequeno, a tinta e o pincel — Desculpe a pergunta, mas seu marido fazia o que da vida? — Ela leu e me olhou com um certo receio, pude sentir que estava sendo invasivo demais — É porque minha teoria sobre as folhas estava errada, mas acredito que Isshin e o marido da senhora pudessem estar construindo algo juntos. Desculpe pela pergunta direta que fiz. — O pedido de desculpas era algo importante, não queria parecer intrometido — Não tem problema, quando falam deles fico um pouco... estranha. E sim, meu marido tem um lugarzinho logo aqui no fundo, ele trabalhava fazendo esculturas de argila e criando moveis personalizados. — Era isso! Com certeza o que buscava estava lá.


Palavras: 634






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Lá atrás? — Escrevi pedindo uma confirmação, mostrando a senhora Risshin e apontando para a única porta naquela pequena cozinha — Isso mesmo, pode ir. — Disse a mulher com um sorriso em sua face — Estou preparando algo para você, deve estar com fome, não? — Questionou e minha primeira reação foi balançar a cabeça negativamente, não queria dar mais trabalho para ela. No entanto, meu próprio corpo tratou de me causar vergonha, já que o estômago gritou tão alto que ela arregalou os olhos — Não está? E esse monstro berrando aí dentro? — Ela riu, enquanto pude sentir o calor preenchendo meu rosto, com certeza estava corado.

Após as devidas licenças cortei a extensão da cozinha com celeridade, querendo sair daquele ambiente o mais rápido possível para evitar outro mico. Ao chegar no fundo pude notar um pequeno jardim, na verdade, ele não estava cuidado e grande parte das plantas estavam morrendo — “Ela parou de cuidar? Ou quem fazia isso eram eles?” — Aconteceu o mesmo com o papai, mas ao invés de um jardim, ele passou a negligenciar seu próprio corpo. Balancei novamente a cabeça de um lado para o outro, com o intuito de afastar aqueles pensamentos e focar minha mente unicamente em descobrir o que era aquele tal presente.

Saltei os três degraus que me separavam do pequeno jardim, andando em direção ao que parecia ser um “puxadinho”, que por sinal, a porta do mesmo estava entreaberta — “Espere, eu ouvi algo?” — Questionei mentalmente assim que escutei algo vindo do interior daquele ambiente, seria um invasor? Uma senhorinha parecia uma presa fácil, não, se fosse ele pagaria pelo seu erro! Entrei em um rompante, abrindo a porta com toda força existente em meus músculos, com o peito estufado e uma expressão de poucos amigos, que por sua vez, foi destruída com velocidade — “Um gatinhooo!” — Ele era listrado, um misto de branco com cor de mel. O pobre animal saltou entre as prateleiras assustados, correndo como um verdadeiro “parkuzeiro” e então atravessou a pequena janela aberta.

Bom, só me restava dar uma boa olhada no ambiente — “O que temos aqui?” — Pensei observando o lugar que há muito parecia abandonado, assim como o sótão a poeira dominava todo o lugar, teias de aranhas espalhadas e existia até mesmo a presença de ratos. Não era muito grande, contudo, contava com um número considerável de prateleiras, em uma única parede tinha cinco enfileiradas uma em cima da outra. Algumas caixas estavam espalhadas por ali, um montante notável de ferramentas devidamente organizadas, algumas caixas e sacos do que parecia ser argila.

Sem muita demora comecei a procurar por ali, novamente tendo a ideia de ser algo relacionado a música. Olhava nas caixas empoeiradas, tirando uma de cima das outras, vasculhando minuciosamente tudo aquilo. Alguns espirros foram dados no processo, mas não me deixei abalar, tirando parte do “entulho” que havia se formado em uma das extremidade, sacos vadios, argilas endurecidas e alguns pedaços de madeira destruídos. Continuei vasculhando por ai durante um tempo, não iria aproveitar para limpar aquela área naquele momento, pois, haviam muitos itens que precisavam da opinião de Risshin, ela queria guardar tudo ou acabaria colocando a venda? Era uma opção que só ela poderia tomar. Uma pequena cômoda me chamou atenção, existiam algumas caixas sobre ela, porém, a parte maior – embaixo – estava com um cadeado enferrujado e bem pequeno — “Será?” — Questionei a possibilidade de estar ali dentro, mas seria sábio romper o cadeado sem pergunta-la?

Minha mente parou por algum tempo e permaneceu ponderando aquela situação — “Sim, tenho que chama-la!” — Aquela a decisão mais justa. Voltei a cozinha em passos acelerados, puxando novamente meu “kit” necessário para interagir com os demais — Senhora Risshin, encontrei uma cômoda com um cadeado, posso abrir para ver o que tem dentro? — Escrevi o mais rápido que pude no pequeno pergaminho, mostrando a minha “contratante” rapidamente — Sim, nem se eu quisesse lhe dar as chaves iria conseguir. Algumas coisas foram perdidas quando acabei fazendo uma limpeza... — Ela não queria falar muito e tampouco eu queria perguntar, no final, a gente combinava bem.

Agradeci com um sorriso e retornei ao “puxadinho”, puxando uma Kunai da bolsa e então forçando o cadeado extremamente enferrujado, que se partiu sem muita dificuldade. A poeira que saiu quando abri aquele item me lembrou antigas histórias sobre arqueólogos, descobridores de antiguidades, eu me sentia um naquele momento. O que tinha no interior? Um montante de livros e anotações sobre esculturas, assim como alguns desenhos — “Espere aí!” — Algo chamou minha atenção após a primeira olhada, uma pequena caixa feita de madeira estavam coberta por o montante de papeis. Suspeito? Com certeza! Puxei com delicadeza, a caixa era pesada e era bem construída, com alguns detalhes que assemelhavam-se a algumas flores, como orquídeas, rosas e girassóis — “Como abre isso?” — Pensei virando a caixa em diferentes ângulos, mas não encontrei nada.

“Vamos voltar até a senhora Risshin!” — Parecia que algo alarmava em minha mente pedindo para ir até ela, então, não fui contra minha intuição. Novamente ela estava na cozinha, havia acabado de colocar um sanduiche na pequena mesa e um copo de chocolate quente — Isso é para você! — Falou mantendo o típico sorriso em seu rosto. Puxei uma cadeira e pedi – por meio de gesticulações – para que ela sentasse também, puxando novamente o pergaminho, tinta e o pincel — Encontrei isso lá dentro, a senhora reconhece? — Perguntei escrevendo no papel. Assim que seus olhos observaram a caixa, eles começavam a encher de água — Isso... — Ela não conseguiu falar e caiu em um choro profundo, o que me deixou sem saber o que fazer.

Como posso ajuda-la? Não sei! Mas institivamente minhas mãos foram até... o sanduiche, puxei até minha boca dando uma bela mordida, colocando-o no prato novamente. Cutuquei seu braço algumas vezes até que captei a atenção dela novamente — No diário eu encontrei uma frase que me levou à tudo isso, a senhora reconhece? “Um pedacinho de música acalmar seu coração”. — Escrevi e rapidamente mostrei a ela, que teve uma reação atípica ao momento, ficando surpresa e arregalando seus olhos. Ela ficou assim por muito tempo? Não, novamente as lágrimas voltaram a escorrer pelo seu rosto e então ela passou a cantar uma música antiga, uma música muito usada para acalmar as crianças quando se encontram em um momento de choro.

Quando sua voz ecoou pelo ambiente, ela escorreu seu dedo pelos entalhes das flores, apertando os três ao mesmo tempo e a caixa se abriu. A figura – feita de madeira – subiu, na verdade, duas delas — Meus amores... — Foi a única coisa que ela conseguiu falar, permanecendo se desfazendo em lágrimas enquanto a música continuava, com ambos os bonequinhos dançando, com um sorriso esculpido em seus rostos. Não me contive, aquele era o presente de Isshin para sua mãe, com certeza foi uma canção que ele ouviu por muito tempo quando criança. Chorei junto com ela, enquanto degustava do lanche feito pela senhora, afinal, minha barriga parecia que iria me matar se eu não fizesse isso. Por fim, entendi algumas coisas que podiam me ajudar, talvez o papai precise disso... diferente dela que acabou sem ninguém, eu ainda estou aqui por ele. Ela também precisava e eu sabia disso, por mais que não compartilhássemos nenhum laço sanguíneo, vivenciar aquele momento ao seu lado havia nos conectado de uma forma diferente.




Palavras: 1253






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Tsukuyomi
Administrador
1. me fala que fonte é essa depois
2. curti a maneira como desenvolveu a missão, o caminho é esse. Parabéns!
@aprovo
Tsukuyomi
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