[Missão Rank D] Ladrão de Cabras

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KAUS.A.D

[Missão Rank D] Ladrão de Cabras _{Shinobi World :: Cinco Grandes Nações :: Sunagakure no Sato :: Centro da vila}

Mooku

Sunagakure Genin

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[Missão Rank D] Ladrão de Cabras 100x100

Cargo Especial : Sem Cargo Especial

Títulos : Sem título

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Cargo Especial : Sem Cargo Especial

Títulos : Sem título

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Cargo Especial : Sem Cargo Especial

Títulos : Sem título

[Missão Rank D] Ladrão de Cabras - Postado Sex Nov 18, 2022 11:05 am

Mooku
Furamoshi

ficha

Ladrão de Cabras

O movimento nas ruas de Sunagakure no Sato aos poucos eram preenchidos pela calmaria única trazida pela noite, que por sinal, era recebida com alegria pelos nativos e principalmente os forasteiros que residiam por ali, seja vindos em busca de algum objetivo único ou tendo o lugar como um lar temporário. A noite era bem vista por muitas pessoas, já que com ela a temperatura do ambiente caía consideravelmente, trazendo um clima mais confortável para todos os moradores do território da areia — “Passar aquele tempo com a senhora Risshin foi realmente bom.” — O pensamento criava um sorriso largo em meu rosto.

Realizar duas missões em seguida já era um feito incrível ao meu ver, porém, finalizar o dia com uma terceira era realmente algo muito, muito incrível. Claro, tinha suas partes ruins, afinal, não tinha visto o pai durante todo o dia e provavelmente viraria a noite enfurnado na fazenda, buscando descobrir o que estava ocorrendo na fazenda daquele contratante — “Talvez amanhã consiga ter um tempo livre para ir até o estabelecimento do papai, conversar um pouco com ele.” — Era uma boa ideia, após o tempo com a senhora pude ver um caminho para seguir, talvez não precisasse de grandes feitos para trazer o sorriso de volta ao rosto do papai, mas sim pequenas coisas que remetessem a mamãe, mostrando à ele que não precisa continuar dessa forma — “Ainda não entendo muito, mas darei um jeito.” — Sim... seria bom alguém para me aconselhar, mas quem fazia isso era a mamãe.

Não demorou muito tempo para que encontrasse meu destino, de longe pude ver uma fazenda de porte mediano, devidamente cerca e com uma casa bem próximo a porteira — “Aberta? Estão esperando por mim?” — Questionava entrando no lugar em passos lentos e tranquilos, observando o ambiente como um todo, vendo alguns animais espalhados por ali — “Incrível como conseguiram fazer um pasto em pleno deserto.” — Talvez fosse um feito bobo? Sim, as histórias mostram ninjas extremamente poderosos capazes de quem sabe, destruir até mesmo o mundo! O que era um pasto em meio ao deserto? Mas, sinceramente, será que essas histórias são verdade? É meio estranho pensar em uma pessoa forte o bastante para isso... é, não sei, também não cabe a mim ficar pensando essas coisas agora.

Antes que pudesse chegar até a residência, uma figura masculina, alta e forte saía da casa e acenava em minha direção — Boa noite! Você é o Gennin enviado para resolver meu problema? Meio baixinho, não? — Que falta de educação! Tá bem, eu realmente sou baixinho. Puxava meu pequeno Kit para interagir com as demais pessoas, começando a escrever com o pincel – após banhá-lo na tinta — Sim, sou eu. Me chamo Mooku, você pode me dizer qual o problema? — Dava o tempo necessário para ele ler — Você não fala? Coitado... bem, hoje em dia o mundo ninja aceita qualquer um. — O que? Ele está falando desse jeito comigo? Não pude deixar que o descontentamento não ficasse exposto em minha face — Não é bem isso que quero dizer, mas enfim, vamos ao que interessa. — Ele não vai nem se desculpar? Realmente existem pessoas horríveis em todos os lugares! — Alguns dos meus animais estão sumindo, minhas cabras e só elas! As vacas ficam no pequeno pasto que conseguir criar após muito esforço, mas as cabras não! Então, espero que você consiga descobrir o que está acontecendo! Te vejo amanhã, não interrompa meu sono, pois, tive um dia bastante exaustivo! — Explicou e falou de maneira ríspida, não demorando para dar as costas e entrar em sua casa novamente.

Dei com os ombros e sinceramente, meu desejo era apenas ir embora dali — “Não posso, não posso...” — Reforçava em minha mente, afastando aqueles desejos. O que faria ali? Apenas observaria as cabras que não estavam muito longe, presas em um cercado totalmente fechado — “Elas estão fugindo? Impossível! Devem ter sido roubadas...” — Era o pensamento mais lógico. De qualquer forma, permaneci na espreita, escondido na escuridão feita pela sombra da casa, em um ponto onde pudesse ver a fazenda como um todo, principalmente a área das cabras.

Tudo estava bastante monótono, a calmaria tomava conta do território ligeiramente isolado, mas que contava com algumas vizinhanças por perto. Em determinado ponto daquela vigilância o sono começava a querer tomar conta, enquanto os olhos pescavam e meu corpo, por alguns instantes, parecia que iria cair nos braços do Deus do Sono. Contudo, me mantive forte e resistente as adversidades, dando até mesmo alguns tapinhas em meu rosto para acordar — “Nada ainda?” — De fato, continuava na mesma calmaria do início.

Em determinado ponto aquela situação mudava, no calar da noite os passos na areia ecoavam com certa facilidade pelo ambiente, captando minha atenção com velocidade. Uma silhueta alta caminhava pelo lado de fora da cerca, não dava para ver com clareza quem era, mas a única coisa que sabia era o sexo daquela figura — “Com certeza é um homem.” — Sim... mas espere — “Talvez seja uma mulher muito musculosa..” — Droga, estava complicado definir. Eu era baixinho e naquele momento aquilo serviu para o proposito de me manter escondido, ainda mais sendo beneficiado pela escuridão daquela noite. Onde meu alvo estava também era escuro, mas em determinado ponto o brilho da Lua ficou mais intenso naquela área, pude ver com total clareza que ele subia na cerca e parecia oferecer algo as cabras, que por sua vez, estavam dormindo.

Ele chamava uma, duas, três vezes, até que uma das cabras despertava e caminhava em sua direção — “Ele oferece alguma comida e então...?” — Precisava ver seu método de furto. Me aproximava um pouco mais, caminhando agachado e bem devagar, quase em câmera lenta para não levantar suspeitas. A figura então passava seu braço por baixo de uma das cabras e começava a levantá-la — “É isso” — Era de fato um ladrão! Antes que ele pudesse concluir seu objetivo eu surgir no meio das sombras, correndo em sua direção batendo palma para fazer barulho. AS cabras acordaram e começaram a gritar desesperadas, o que fez o dono da fazenda acordar e aquele ladrão começar a correr para o lado oposto, segurando a cabra — “Não posso deixar ele fugir” — Pensei enquanto saltava a cerca e continuava a corrida em sua direção, observando que realmente se tratava de um homem, com longos cabelos esverdeados, algo bem atípico para a Vila.

A perseguição durou muito tempo? Não! Em determinado ponto o rapaz largou a cabra e aumentou sua velocidade ao ponto de não conseguir acompanha-lo, infelizmente, ele tinha escapado. Retornar a fazenda sem capturar o ladrão me dava um gosto amargo na garganta, mas a frustração era um sentimento que um ninja deveria saber lidar, afinal, nem sempre sairemos com total vitória — O que aconteceu? — Perguntou o homem que estava vestido com um pijaminha de cabra, algo bem anormal para sua idade. Contive o riso enquanto entregava a cabra para ele, puxando novamente o pincel, tinta e o pequeno pergaminho — Alguém está roubando suas cabras, não consegui identifica-lo, porém, tenho algumas informações sobre sua aparência e irei passar para o restante da equipe. O senhor precisa fortificar sua cerca, talvez até mesmo contratar alguns seguranças por um tempo. — Deixava tudo devidamente escrito — Ele oferece alguma comida que as Cabras gostam, então pega pela cerca e foge daqui. Não sei com qual intuito ele faz isso, se é para consumo ou venda, mas pela tranquilidade vem fazendo isso há muito tempo. — Estava gastando muita tinta com alguém como ele, talvez, devesse parar — Tenha uma boa noite! — Escrevia aquela frase e então enrolava meus itens, era hora de ir para casa.

Palavras: 1301