Agora que eu era capaz de combater, não havia mais tanto motivo para temer a possibilidade de um combate pois muito treinei para que não fossem mais motivo de medo mas, uma possibilidade ao qual eu poderia flertar sem medo através da minha própria capacitação.

Estava um dia quente em Suna, algo que deveria ser bem padrão mas estava do ponto que eu mesma achava ruim e olha que eu vivo aqui a vida inteira! Antes de sair de casa, eu teria vestido uma roupa que cobrisse mais a minha pele, incluindo um capuz para cobrir o rosto, tratei de passar também algo para proteger o rosto de queimaduras e segui em direção ao gabinete, em meio ao caminho observei à movimentação e notei que havia alguma agitação ao qual inicialmente eu não dei muita atenção, apenas segui andando.

Ao chegar no gabinete esperei por mais três gennins que haviam chegado antes e quando era a minha vez eu teria dito - Manda uma Rank C pra mãe tiozinho! Eu teria dado um sorriso cheio de dentes, exibindo meus caninos protuberantes sem me importar. A irritação mostrou-se presente e após um suspiro o homem leu um pergaminho. - Temos uma missão ao qual pode ou não envolver combate, trata-se da caçada a um suposto culto, nos arredores da vila é dito que pela noite se reunem pessoas esquisitas em alguma das casas abandonadas, lá pessoas se reunem e se a informação esta correta pessoas da vila estão desaparecendo durante estes eventos. Sua missão é ir até o local e investigar, se houver alguém sequestrado você deve libertar e se necessário o combate, você deve estar pronta para sujar as mãos. O homem era sério, uma missão que me fazia engolir seco pela possibilidade de talvez ter sangue em minhas mãos pela primeira vez.

Respirei fundo e então não demonstrando muito nervosismo eu teria dito - Missão dada é missão cumprida Zé do papel! HAHAHAH E então peguei o pergaminho com os detalhes da missão, um que eu teria de devolver posteriormente provavelmente.

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Com a missão em mãos, comecei a me preparar, tinha a informação que o local tinha sua atividade a noite, então tive a suposição que durante o dia o local deveria ter pouca ou nenhuma atividade, se realmente houvessem pessoas para que fossem vendidas ou seja lá qual for o motivo para o sequestro destas no local, deveriam ter menos guardas do que no tempo em que havia uma maior movimentação, respirei fundo novamente e pensei, é agora ou nunca.

Caminhei para fora do gabinete, seguindo passos tranquilos, diferente de meu usual energético e espalhafatoso, era chato, eu preferia coisas mais divertidas mas quebrar esse marco muito me ajudaria daqui pra frente se eu mesma removesse aos poucos minhas travas. Caminhei então na direção da saída da vila, sabia que em seus arredores haviam algumas pequenas construções ao qual foram abandonadas pelos mais diversos motivos, tendo inclusive ouvido falar que pessoas carentes comumente procuram estes locais ou mesmo os viajantes.

Não tive um critério para começar a observar o local inicialmente até que uma construção um pouco maior ao qual me lembrou o que poderia ser chamado de catedral sobre a perspectiva certa e me aproximei, notei que havia algo similar ao que deveria ser o local para se colocar um sino em uma estrutura alta que muito lembrou um estilo gótico que usava da iluminação natural.

Ao redor havia nenhum movimento que me chamou atenção e para analisar o local eu comecei a circular, traçando um plano. Minha ideia era a de entrar pelo topo e ir descendo, se nada eu visse de esquisito eu poderia me esconder e esperar o tal culto acontecer para agir.

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Denotando que pareceu que seria um caminho limpo procurei um caminho natural para subir mas, não encontrei... Não seria um problema já que como ninja eu dominava o Kinobori no jutsu!  Atenta nos arredores juntei as mãos para que pudesse assim com o selo do tigre predominante concentrar o chakra em meus pés para que eu pudesse subir e assim comecei a andar de maneira vertical escalando aquela parede para que eu pudesse entrar por cima.

A sensação de entrar escondido era ao mesmo tempo emocionante e excitante, assustadora também não nego, com isso  quando cheguei, logo deixei de gastar chakra atoa e observando o ambiente,  logo me escondi atrás de umas caixas que lá haviam. Não pareceu  que havia mais do que um guarda que estava distraído olhando pela outra ponta  do local onde eu estava... Bem vulnerável a um empurrão...  Isso é, se eu fosse silenciosa...

Antes de só empurrar alguém de um lugar alto eu chequei pela fresta que lá havia e ouvi barulhos abafados, de alguém amordaçado... É, era hoje que eu empurraria um doido catedral abaixo. Silenciosamente me movi abaixada, me esgueirando  e como uma cobra eu teria  empurrado o homem que estava distraído o levando a cair, por mais que eu não fosse forte a posição colaborou, o elemento surpresa ainda mais. O homem caído  afundou a cabeça na areia e torci para não tê-lo matado... Mas consciente ele não estava certamente!

Comecei a observar pela fresta se havia mais alguém no meu campo de visão, eu iria me preparar para descer e resgatar todos que poderiam ter por lá.

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Com cuidado eu desci, eu poderia ter visto que naquele como escuro haviam três crianças, todas com roupas desgastadas, provavelmente todas vindas de uma origem mais humilde, fiz um sinal de silêncio com as mãos enquanto falei - Calma, eu vim ajudar vocês, só deixa a tia Haruna ver se tem mais algum malvadão por perto. Eu teria dito baixinho quase sussurrando. Assim que o fiz abaixei o pulso, pronta para atirar se fosse necessário, o cuidado me fez levar um tempo, talvez tempo o suficiente para que tomassem uma atitude? Eu não saberia dizer.

Voltei a sala e puxei uma das flechas para serrar as cordas que restringiam as crianças e fui surpreendida com um forte abraço em meio a légrimas e diversos agradecimentos, por ser baixa e não muito forte mesmo as crianças foram capazes de quase me derrubar por ali e então eu diria - Vamos sair daqui, até que estejam na vila não quer dizer que acabou, então fiquem perto. Eu teria dito me sentindo toda toda por ser uma figura respeitada entre crianças pelo menos.

Comecei a caminhar até o hall da frente, e agora eu pude ver que haviam sinais de movimentação, como se alguém tivesse rapidamente reunido as coisas para ir embora... Tudo indicava que por hora o culto não mais seria um problema. Quando sai pela porta da frente, fui com cuidado e mesmo assim, não notei a presença de mais ninguém apesar de ver marcas de carruagem na areia, procurei por onde eu empurrei o homem mais cedo e não mais ele estava lá.

Priorizei o sucesso da missão que era o resgate sobre perseguir, era o principal foco de minha missão. Levando- nos até o gabinete eu reportei - Eles fugiram... Mas consegui resgatá-los... Acredito que não devemos ouvir noticias deles tão cedo. Eu havia solucionado o problema mais importante e então eu teria visto o responsável - Nesta missão era previsto que haveria mais de um caminho... Até mesmo a possibilidade de não ser mais do que boatos ou uma religião esquisita. Deixarei informado o relatório, mandarei outra equipe para investigar os rastros destas pessoas, por hora bom trabalho menina, vá descansar. Tinha um gosto um pouco amargo mas simplesmente aceitei o sucesso, ver o sorriso das crianças e imaginar que poderiam encontrar novamente seus parentes me alegrou o coração.

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