Os olhos carmesins aderiam, de modo gradativo, a exterioridade que lhe compreendia, confusão assumia presença rente a face infante, a visão semicerrava ao passo que intentava pela adaptação frente aos acessos contínuos de luz empalidecida. Uma suave dor de cabeça afetava o íntimo, era pulsante e constante traduzindo-se em incomodo e receio.

A estrutura circundava o branco fleumático e o quedo intenso ambos concebidos através das paredes, pisos e adornos diversos. Barras metálicas e gélidas expunham-se sobre os moveis simplórios, havia organização sistemática e limpeza exacerbada, o ambiente era excepcionalmente iluminado, o suficiente para permitir que a visão aderisse minuciosamente tudo que se encontrava sobre o cômodo.

Flashes perpassavam a mente; estava no hospital de Sunagakure, sua última lembrança jazia frente uma majestosa floresta em Kumo, não tinha consciência acerca de deambulação por objetivo o deserto, conjecturava desmaio e posterior locomoção por parte da comitiva do evento visando a segurança do menor.

Sentara-se sobre a cama embranquecida pondo-se ao olhar apático em direção ao ladrilho. Os dedos iriam em encontro aos fios igualmente pálidos pondo-os para trás da orelha em uma busca por outorgar maior campo de visão. A cabeça meneava minimamente, os lábios róseos crispavam em negação.

Como um clique sua mente acionou, havia raciocínio e entendimento. Pôs-se face a pequena mesa, da bolsa diminuta a retirada de uma série de ingredientes, suas mãos perpassavam rente aos itens dispostos, os olhos analisavam cuidadosamente cada um dos referidos, havia algum intento pela associação mínima, vagueava pelo intento, em suma, a busca pela criação de um medicamento.  

Optou por duas das flores presentes, ambas conhecidas pelas capacidades medicamentosas e calmantes que envolviam seu íntimo, com o auxilio de um pequeno pilão colocou-se a triturar as plantas, os membros doíam timidamente à medida em que forçosamente explorava o produto.

Cuidadosamente esticava-se à adição de mais um elemento, tratava-se de uma segunda rosa, o lírio da paz, este componente em especifico que outorgava, cuidadosamente, dormência para aqueles que o ingerem esta que se traduz sobre um relaxamento incomum no que tange as feridas e as dores que tangem o corpo dos feridos.

A cafeína se opunha ao ingresso da mistura em uma tentativa inóspita e obstinada de transcorrer em algo verdadeiramente útil à prática da medicina. Seus olhos encaravam atenciosamente o composto complexo enquanto empreendia-se em um movimento e balançar continuo, a trituração e o calcar fazia-se frente ao objeto.

Uma vez que em acesso à mescla particular se colocaria a uni-lo e comprimi-lo em expressiva força, havia, através desse respectivo plano, a abstenção e condensação do mencionado item. A coloração aderida pelo item transfigurava em um comprimido rosado e diminuto que, a princípio, presumia curar o chacra e outorgar anestesia aos machucados.

Bolsa de armas [21/25]:

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