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Minha vida como um shinobi da folha tinha me apresentado muitas novas emoções, o inicio como gennin certamente tinha sido uma exceção, as aulas da academia eram uma tortura de tão tediosas, mas como genin tive algumas experiências um pouco mais agradáveis como o treino com a garota prodígio, porém ainda não havia encontrado o que tanto ansiava. Foi apenas como chunin que eu finalmente pude experiênciar a verdadeira emoção de um confronto de vida ou morte! O momento em que senti aquele sentimento pela primeira vez ainda estava bem vivo em meu peito, gravado em meus ossos!

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Mas agora um novo capítulo da minha vida tinha inicio, tokubetsu jonin, esse era o cargo com o qual eu tinha sido agraciado após todos os meus esforços como shinobi da folha. - Um ninja de elite, ein? - Murmurei comigo mesmo enquanto terminava meu café da manhã. A responsabilidade sobre meus ombros tinha aumentado novamente e era fácil se perder na soberba com um crescimento tão rápido, contudo eu lembrava das palavras do meu pai que me ensinaram como a arrogância e a soberba podiam ser a ruína de um shinobi em ascensão. - Acho que você sempre esteve certo. - Um leve sorriso se abriu em meu rosto, já fazia algum tempo que eu não conversava com meu pai da mesma forma que fazíamos antes, nossas rotinas não nos permitiam mais, mas eu certamente o faria na primeira oportunidade que surgisse, havia tanto que eu queria lhe contar.

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Logo após me preparar e terminar meu café da manhã saí de casa, pois o dia mal tinha começado e eu já tinha um pedido de missão para realizar, um que era um tanto quanto peculiar para dizer o mínimo. - Mas o que… - Eu quase não conseguia acreditar no pedido, alguém estava assassinando os gennins da folha, mais do que isso, estava assassinando os prodígios da vila. - Que tipo de maníaco está fazendo isso?! - Amassei o papel em minhas mãos com força, uma veia saltou em minha testa e senti um sentimento que a tempos não surgia: raiva, não, era um pouco mais intenso do que isso, raiva era uma palavra muito superficial para descrevê-lo.

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Poucas eram as coisas que me tiravam do sério ou chegavam a me enojar, matar crianças que ainda estavam aprendendo o caminho o shinnobi era uma delas, não havia mérito nisso, era um simples ato bárbaro sem sentido e um desperdício, acabar com joias brutas que um dia poderiam se tornar rivais dignos. - Eu não sei quem é você e nem porque está fazendo isso... - A areia de ferro sobre meus ombros oscilou como uma serpente. - Mas já que gosta de matar crianças acho que vamos nos divertir juntos. - Assumi um semblante sombrio pouco antes de iniciar minha caminhada até a academia ninja, afinal de contas aquele parecia um bom ponto de partida para encontrar alguma pista a respeito deste caso.

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Enquanto caminhava pela aldeia fui me acalmando gradualmente, andar por aí com uma carranca não era bem do meu feitio, mas aquela missão infelizmente tinha me feito perder o brilho. - “Certo Kain, é só uma missão como todas as outras, você só precisa encontrar ele e fazer o que sabe de melhor, afinal de contas é por isso que eles lhe deram esse cargo no fim das contas.” - Sim, a missão era clara e objetiva como sempre, eu só precisava encontrar o crápula por trás dos ataques e lhe dar a pior morte possível, um fim justo.

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Depois de algum tempo caminhando eu finalmente cheguei até a academia ninja, algumas crianças mais novas estavam treinando, ou talvez estivessem apenas brincando? Era difícil dizer já que na academia as duas coisas eram bem parecidas. - Aaah, as aulas da academia… - Murmurei comigo mesmo lembrando dos velhos tempos que pareciam ter acontecido a muito tempo atrás, porém não faziam tantos anos assim desde que me graduei naquele mesmo lugar, olhando agora era até engraçado como tudo mudou tão rápido na minha vida.

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- Lembrando dos velhos tempos, Kain? - Ouvi uma voz vinda um pouco mais a frente, me virei na mesma direção e vi uma pessoa sentada, era meu antigo professor da academia.  - Mais ou menos isso, sensei. - Esbocei um leve sorriso, deixando o ar sombrio de mais cedo de lado.

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A presença do meu antigo sensei da academia me fez relaxar um pouco, era nostálgico quase como se minha estadia por ali tivesse acontecido em outra vida. - Venha, sente-se e vamos conversar, parece que algo está lhe aborrecendo. - Hesitei por um momento, pois eu não estava ali para conversar sobre o passado, um assassino estava a solta e eu precisava encontrá-lo, mas talvez… Só talvez eu pudesse ouvir o que ele tinha a dizer, afinal de contas o sensei responsável pela academia podia saber de algo a respeito do caso também.

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Demorei um pouco para aceitar seu pedido mas finalmente me sentei ao seu lado. - Você parece o mesmo de sempre, sensei. - Comentei em meio a um sorriso fraco. Meu antigo professor era um homem por volta dos trinta anos, apresentava os primeiros fios de cabelo e poucas marcas de expressão, provavelmente pelo fato de estar sempre sorrindo da mesma forma que estava fazendo agora. - E você eu quase não reconheci com essa aura obscura ao seu redor. - Retrucou de forma descontraída.

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- Digamos apenas que recebi uma noticia que me deixou um pouco… Revoltado, bravo? Nem eu sei dizer. - Foquei meu olhar no pátio da academia. - Você realmente cresceu e se tornou um bom ninja, quem diria que o aluno que mais reclamava e bagunçava se tornaria um dos shinobis de elite tão cedo. - Deixei um riso escapar. - É, eu nunca fui muito fã de sentar e estudar e acredite ou não isso me trouxe alguns problemas. - Recordava dos episódios que tive tentando superar meus problemas com direção e disfarce.

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Jogamos conversa fora por algum tempo, lembrando de velhas histórias e fofocando sobre os alunos atuais da academia, o futuro da folha que serviria ao meu lado em um futuro próximo. - E então, você veio aqui por conta dos assassinatos, não foi? - Em determinado momento meu mestre tocou no assunto que estava sendo evitado até então. - Como você sabe? - Arqueei uma das sobrancelhas. - Porque fui eu que relatei esse acontecimento. - Seu rosto sempre radiante de repente murchou.

- Como alguém pode ser tão cruel? Acabar com o futuro brilhante de um jovem… - Eu queria dizer alguma coisa, confortá-lo e animá-lo, mas não achei que tinha esse direito, ele entende isso melhor do que ninguém já que era quem cuidava dos ninjas que um dia se tornariam a força da folha, jovens talentosos passavam todos os anos por suas mãos, e fazer suas vidas se esvair de forma tão fútil devia ser bem mais pesado pra ele do que para qualquer outro, além dos pais das vítimas obviamente.

- Não se preocupe. - Me levantei do banco e esbocei um leve sorriso, tentando dissipar aquela nuvem de negatividade. - Eu vou encontrar esse assassino e colocar um fim nesses assassinatos sem sentido. - O sensei da academia ficou em silêncio me observando. - Você também devia tomar cuidado, Kain, não se esqueça que também é uma criança como as que foram assassinadas. - Como sempre um superprotetor. - Kishishi, eu posso ser uma criança mas não sou como os recém formados, eu sei bem como me defender.

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A conversa com meu antigo professor aliviou um pouco o peso sobre meus ombros, eu não tinha que me preocupar com o futuro da vila enquanto aquele homem estivesse ali cuidado dos novos ninjas, e em breve ele também não teria de se preocupar com o assassino. - Obrigado, sensei, conversar com você deixou as coisas mais claras pra mim. - Me inclinei um pouco para frente em respeito. - Eu que agradeço, saber que você está encarregado do caso me deixa mais tranquilo. - Seu elogio me fez coçar a nuca um pouco sem jeito. - Agora, se quer uma pista sobre o caso, sugiro que visite o distrito do clã Hyuga. - Arqueei uma das sobrancelhas. - Os Hyugas? - Questionei me virando para ele.

- Sim, Hyuga Hikari, é uma genin recém formada extremamente talentosa, veio ganhando fama ultimamente e se o assassino está em busca dos talentosos, então ela certamente estará no topo da sua lista. - Cocei o queixo com uma das mãos e concordei com a cabeça. - Você está certo, se ela realmente for uma estrela em ascensão ele certamente irá atrás dela. - Agora eu tinha um novo destino e uma pessoa para proteger do tal assassino. - Agradeço novamente, sensei, tenho que certeza que receberá boas notícias em breve sobre o caso. - Estendi a mão para um aperto. - Tenho certeza que sim. - E radiante como de costume ele apertou minha mão de volta. Com essa conclusão me despedi e parti em direção ao distrito dos Hyugas sem perder mais tempo em busca da tal geniazinha Hikari.

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A caminhada até o distrito dos Hyuga foi tranquilo, nada suspeito aconteceu durante o trajeto, porém quando cheguei ao local percebi uns olhares estranhos, talvez não fosse tão comum ver alguém usando roupas de areia por lá. De qualquer forma, mesmo tendo chegado no distrito eu ainda não fazia ideia de onde Hikari morava, não apenas isso, o que eu falaria quando a encontrasse? Olá, eu estou aqui porque possivelmente um assassino está atrás de você? - “É claro que isso vai funcionar…” - Suspirei comigo mesmo, acho que devia ter perguntado um pouco mais a respeito da tal prodígio dos Hyuga para o sensei.

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Ainda não sabia bem como questionar a garota ou os seus pais, mas o mais importante era pelo menos encontrá-la e garantir sua segurança, com isso em mente só me restou recorrer ao método tradicional: perguntar por aí. Abordei o primeiro Hyuga que encontrei pela rua, era um garoto talvez com a mesma idade que minha ou próximo a isso. - Olá. - Acenei para o rapaz mantendo minha postura alegre. - Eu sou Kain, um shinobi da folha e queria te fazer uma pergunta. - O garoto me olhou com certo receio. - Certo… Eu sou Hyuga Jin, o que você quer saber? - Questionou ainda com um pouco de insegurança. - Eu estou procurando Hyuga Hakari, sabe me dizer onde posso encontrá-la?

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Minha pergunta gerou certa estranheza, o garoto me olhou dos pés à cabeça com uma expressão suspeita. -  E o que você quer com ela? - Uma pergunta natural, acho que eu devia ter previsto essa vindo. - Eu estou aqui em missão, sou um tokubetsu jonin e preciso verificar algo com a Hikari. - Tentei não entrar muito em detalhes já que isso poderia apenas gerar tumulto. Mesmo assim o menino não me levou muito a sério, continuou me julgando com um olhar frio. - Tá… - Depois de alguns segundos em silêncio ele me apontou uma casa. - Ela mora ali, mas o que um jonin quer com ela? - Outra pergunta que eu devia ter previsto.

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- Infelizmente não posso entrar em detalhes sobre a missão, mas não é nada demais, alguém apenas está preocupado com ela e eu vim conferir. - Mantive meu sorriso discreto e acenei com uma das mãos. - De qualquer forma… - Continuei para não dar espaço para mais perguntas. - Agradeço pela ajuda, e tenha um bom dia, Jin. - Com isso me despedi e parti em direção a casa de Hikari antes que o garoto continuasse com as perguntas. Percebi que enquanto me aproximava da casa ele continuou olhando de longe, mas o ignorei, seja lá quem fosse parecia alguém que se preocupava com a menina, talvez um pretendente amoroso? Há, que bonitinho.

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De frente a porta da residência da garota Hyuga bati na porta e esperei, demorou um tempinho e comecei a ouvir passos. - Estou indo. - Permaneci no aguardo, olhando discretamente para os lados para verificar se nenhum suspeito estava nos bisbilhotando. - Olá, no que posso ajudar? - Uma mulher abriu a porta, provavelmente por volta dos quarenta anos, suas expressões faciais eram bem marcadas e possuía bem mais fios de cabelo branco do que o sensei da academia.

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- Olá, sou Kain e estou aqui para visitar a senhorita Hikari, ela se encontra? - Me curvei um pouco para frente em respeito à mulher de idade mais avançada. - E o que você quer com a minha filha? - Ótimo a mãe da garota, agora o que eu falava pra ela? - Er, bem, eu sou um tokubetsu jonin e recebi uma missão para proteger a sua filha. - Sinceramente eu não sabia o que dizer e apenas falei o que me veio em mente. - Proteger minha filha? Missão? Que missão é essa? - A mulher ficou um pouco alterada, parabéns Kain ótimo com as palavras como sempre. - Fique calma, é só que a sua filha pode estar atraindo a atenção de uma pessoa suspeita. - Agora já não tinha mais volta. - Pessoa suspeita? Meu Deus, o que, onde? Hikari, ela, ela foi para o campo de treinamento com um amigo da academia… - A mãe da garota tentou sair e tropeçou em um degrau, porém a segurei antes que caísse. - Está tudo bem, senhora, você disse que ela foi ao campo de treinamento? Eu vou buscá-la e trazer em segurança para a casa, prometo a você. - Os olhos da senhora marejaram um pouco e ela apenas concordou com a cabeça. - Por favor…

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Depois da mãe da garota se acalmar segui até o campo de treinamento o mais rápido que podia, pois tinha um pressentimento ruim sobre isso. Demorou alguns minutos até que finalmente chegasse ao meu destino, era fim de tarde e o campo de treinamento estava vazio, olhei em volta em busca de Hikari e seu amigo mas não havia uma alma viva por ali. - Merda… - Resmunguei comigo mesmo. - Hikari, você está por aí? Ei, Hikari! - Comecei a correr pelo campo de treinamento tentando encontrar qualquer um, se a mãe disse que a menina tinha vindo até aqui então ela precisava estar em algum lugar.

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Em determinado momento enquanto corria ouvi um grito, instintivamente mudei o rumo da corrida e fui na direção em que ouvi o barulho. - Merda, esteja bem… - Rangi os dentes, eu não podia permitir que outro ninja talentoso tivesse sua vida ceifada antes de sequer ter a chance de desenvolver seus dons.

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Depois de algum tempo correndo eu finalmente encontrei um grupo de três pessoas, um menino estava caído na grama e na frente dele uma menina com um ferimento no braço e uma escoriação na testa. - São eles? - Olhei preocupado. Na frente deles, a uns dez metros de distância mais ou menos estava um homem um pouco mais alto do que eu, estava vestindo roupas padrões de shinobi com um colete velho, uma máscara de pano cobria parte do seu rosto e não utilizava nenhuma bandana, talvez um inimigo de outra vila infiltrada? Isso não importava agora.

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- Morra de uma vez! - Movendo suas mãos com agilidade o rapaz disparou uma bola de fogo na direção da dupla, porém eu já estava preparado e minha areia se colocou na frente do golpe, defendendo a garota e seu amigo. - Parece que consegui chegar a tempo. - Fui me aproximando do trio e me coloquei na frente da menina enquanto a areia retornava ao meu recipiente.

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O assassino mascarado olhou em volta um pouco preocupado, provavelmente vendo se não tinha mais ninguém por perto. - Não se preocupe eu estou sozinho. - Mesmo que ainda desconfiado ele focou em mim. - E quem é você? Por que está aqui, desgraçado? - Uma pergunta idiota? Talvez. - Eu? Bem, digamos que eu ouvi que você gosta de matar crianças talentosas e fiquei ofendido por nunca ter vindo atrás de mim. -  Dei de ombros. -  Ahn? Você é retardado por acaso? Veio aqui pra morrer também? Isso facilita o meu trabalho então. - Sua aura era diferente de todas as outras que eu tinha sentido antes, não precisa de muito para perceber que ele era bem diferente dos bandidos com os quais estava acostumado.

- Hikari consegue andar? - Olhei para a garota com o canto de olho. - Pegue seu amigo e saiam daqui, procurem a equipe médica para tratar seus ferimentos. - A menina ainda parecia em estado de choque, mas conseguiu compreender minhas ordens, pegou seu amigo e começou a correr o mais rápido que podia. - E quem disse que vocês podiam ir? - O criminoso atacou novamente, desta vez com alguns shurikens em chamas. Movi a areia de ferro para frente bloqueando seu ataque. - Seu oponente aqui sou eu, sr. assassino.

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Após bloquear seu ataque iniciei meu ataque movendo a areia de ferro em sua direção, tentando agarrá-lo ou perfurá-lo, mas o sujeito era rápido em se esquivar e foi inteligente o suficiente para evitar de pisar na areia negra. - Não vai me derrotar só com isso, moleque. - Enquanto corria ele continuava a me atacar com suas kunais e shurikens imbuídas em chakra flamejante, porém a areia também tratava de bloquear esses ataques, o que acabou nos levando a um impasse.

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Nosso combate prosseguiu com meu adversário correndo e se esgueirando, porém o que ele não percebeu é que meus ataques não eram aleatórios, eu estava espalhando a areia pelo campo de batalha propositalmente ao ponto de encurrala-lo. - Tsc. - Resmungou, nesse momento o rapaz realizou alguns selos e encheu o pulmão de ar, em resposta eu também realizei os selos necessários para atacá-lo com meu próprio jutsu.

- Satetsu Kesshu! - Um grande volume de areia de ferro se acumulou na minha frente, o que também me permitiu bloquear a enorme bola de fogo que o criminoso soltou em minha direção, seu poder foi tanto que eu podia sentir o calor mesmo atrás daquele grande bloco de areia de ferro, certamente seria um golpe do qual eu não sairia ileso nem com minha defesa absoluta. - Esse foi dos bons, mas… - Nesse momento a areia de ferro que lhe cercava agarrou em um de seus pés. - Kyodaiso! - O bloco de ferro em minha frente tomou a forma de uma grande lança metalica. - Maldito, me solta! - Apontei a mão em sua direção e a lança avançou com velocidade, preso o sujeito não tinha para onde fugir.

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Como uma ultima tentativa desesperada o sujeito tentou contra-atacar novamente com algumas shurikens flamejantes guiando-as com alguns fios metalicos, aparentemente ele queria contornar minha lança e me atacar diretamente, porém ele não contava que aquele jutsu não era apenas uma lança de areia comum, seu campo magnetico era tamanho que podia atrair pequenos objetos metálicos como suas shurikens, inutilizando seu golpe. - Maldito! - E então a lança de metal lhe perfurou, empalando-o e arrastando alguns metros floresta dentro.

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A lança parou de avançar quando se chocou contra uma montanha, lentamente fui me aproximando e recolhendo a areia de ferro que ia reconstruindo meu recipiente. - Caçador de genins? Acho que agora entendo porque estava caçando apenas os gennins. - A lança de areia então dissolveu sua forma e o cobriu por inteiro, sufocando-o aos poucos, deixei seus olhos a mostra para que pudesse ver o seu desespero. - Isso não foi nem divertido, o que eu poderia esperar de um lixo como você que caça os mais fracos? - Logo em seguida a areia ceifou sua vida imprestável. - Não me mandaram te perguntar nada de qualquer forma, então apenas desapareça. - Suspirei fundo tentando esconder o fato de ter me desgastado tanto mesmo em um combate curto.

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Recolhi toda a areia que tinha utilizado no combate e fui atrás de Hikari e seu amigo para verificar se estavam bem, em seguida a levei para casa como tinha prometido a sua mãe, por fim reportei o resultado da missão para meus superiores, uma que mesmo completa tinha me deixado com um gosto amargo nos lábios.