Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[RP] A criança interior sem infância - Postado Qui Jan 26, 2023 4:27 pm
Diziam os sábios que manter contato com sua criança interior fazia de você um adulto melhor.
Mas o que acontecia quando aquela infância passada era simplesmente tão ruim, ou até mesmo pior, quanto os dias atuais? Na mesma medida em que aquele homem barbado e de cabelos desajeitados colocava para dentro mais uma porção do líquido viciante, um garoto no início de sua juventude fazia o mesmo doze anos antes: a única diferença entre ambos era que um deles já havia desistido de procurar por um propósito de vida. O 'Sete Ventos', apelidado carinhosamente por Gin como o 'bar mais mequetrefe da aldeia', via seu número de clientes e ryous diminuir a cada novo nascer do sol: a situação econômica pouco favorável da Areia alinhada com o temor geral de um possível apocalipse causado pela literal queda da lua resultava em recessão para a maioria dos pequenos empreendedores. O ninja, no entanto, era um cliente fiel.
— Me vê mais uma. — Declarou antes mesmo de dar o último gole na garrafa de saquê que portava em sua mão direita. O álcool já não lhe trazia mais o prazer e alívio de antigamente, e sim apenas evitava o florescer daqueles sentimentos. O líquido tornou-se com o tempo como um simples remédio de prescrição diária: três, quatro, cinco, dez doses por dia para manter a saúde — ou ao menos, fazer com que ela se esvaísse aos poucos. — Essa é a última. Não quero ter que explicar pra polícia o porque que um Jonin caiu morto de cirrose no meio do meu bar. — Gin zangou-se por dentro, mas seu rosto continuou inexpressivo como de costume.
— E eu certamente não quero que meu último suspiro seja no chão de um boteco desses. — Mesmo proferindo tais palavras, no fundo, Gin sabia que aquele provavelmente era seu destino inevitável: morto de overdose em uma bodega ou beco qualquer. — Já que você é sempre tão respeitoso comigo, vou te dar a chance de dar o pé daqui antes que eu resolva te denunciar para seus superiores, seu bêbado imundo. — Ele envolveu a preciosa última garrafa de saquê entre seus dedos, depositou o líquido dentro de seu próprio cantil de cerâmica — já repleto dos mais diversos aromas alcóolicos imagináveis — e se retirou do estabelecimento sem se importar em proferir mais alguma palavra ou observar a reação daquele homem. Para ele, pouco importava: qualquer fosse a opinião dos demais sobre ele, nunca seriam piores do que as opiniões que tinha sobre si mesmo.
O caminho de volta para casa se provou mais complicado do que de costume. Já faziam alguns anos desde a última vez que os níveis alcoólicos do seu corpo haviam sido suficientes para deixa-lo bêbado, mas aparentemente ele havia acabado de quebrar esse fato. A visão turva e movimentos pouco coordenados eram pequenas inconveniências quando comparadas com a tempestade negra que se formava dentro da calota craniana daquele homem. — Mamãe, o que é isso que você tá bebendo? — Perguntou inocentemente o seu eu passado, no desabrochar de sua curiosidade. — Experimenta. Vai te deixar feliz e fazer você esquecer todos esses problemas. — Disse a figura materna dos cabelos dourados em meio à soluços e hematomas espalhados pelo corpo.
O eu passado tragou do líquido demoníaco e cuspiu poucos segundos depois, como esperado. — Tu vai se acostumar com o tempo. — Disse a figura materna antes de, aos olhos do pequeno eu passado, tirar mais um de seus "cochilos". O presente e o pretérito se entrelaçavam como uma teia de aranha diante de seus olhos, e Gin já não sabia mais distinguir realidade das manifestações de sua mente conturbada. Na primeira viela à esquerda uma figura de baixa estatura permanecia imóvel, como se esperasse pela chegada do ninja já a algum tempo. — Ei, moleque. — Proferiu em voz bamba, praticamente trêmula.
— Ei, moleque. — Repetiu a figura de baixa estatura no mesmo tom de voz. Ela deu três passos em frente, deixando a luz avermelhada do luar revelar-lhe as características faciais: o eu passado. — Por que você fez isso comigo? — Indagou o pequeno e inocente Gin, apontando o dedo indicador na direção de sua versão velha e falha. — É sua culpa. Você é o progenitor de seus próprios fracassos. — A voz, ainda que soasse exatamente igual a de si mesmo, parecia perturbar cada milímetro de seu cérebro. — Isso tem que acabar, e você sabe disso. A mamãe se perdeu nos próprios vícios e o papai a abandonou. Você sabe que o mesmo vai acontecer com você. — A personificação de todos os seus medos era, não surpreendentemente, as consequências de seu passado. — Então termina logo.
A lâmina afiada da kunai prosseguiu o trajeto que daria de encontro direto com a linha de seu pescoço: um simples corte horizontal era tudo que separaria a vida de sofrimentos do alívio da morte. Nos últimos momentos, no entanto, Gin pode observar com maior clareza as feições de seu eu passado: não eram dotadas de raiva ou qualquer tipo de sentimento rancoroso, e sim de pura e simples tristeza. O arrependimento de suas decisões passadas e o arrependimento de suas consequências futuras formavam, dentro de sua mente, a figura de sua infância. Fora dos limites do seu crânio, no entanto, as suas frustrações manifestavam-se de uma forma mais palpável. Antes que seu fim fosse decretado por si mesmo, a areia que carregava consigo colocou-se entre o armamento e seu pescoço, garantindo que aquele ainda não fosse o término da jornada.
Gin tentou mais uma vez perfurar o próprio corpo, mas novamente foi impedido. Como um cão fiel, sua areia o protegia de todo e qualquer movimento ofensivo de forma totalmente autônoma, carente de qualquer tipo de comando. O ninja deixou a arma escorregar pelos dedos no mesmo passo que sua areia protetora retornava para o conforto de sua cabaça. Ele contemplou o céu vermelho, e mesmo tomado pelos efeitos colaterais do álcool, sentiu um líquido salgado escorregar pelo rosto. Nem isso, pensou o homem, não ciente de que em algum lugar, perdida nas profundezas de suas tristezas e vícios, jazia uma criança arrependida, mas ainda disposta a seguir em frente em busca de dias melhores.
酔った砂漠のマスター
- Considerações:
• O post tem por finalidade o aprendizado da técnica 'Suna no Tate', que é a base para a habilidade 'Defesa Absoluta' da KG Jiton. O total de palavras foi de 1018, sendo 1000 o mínimo exigido;
• A cabaça de areia está posicionada nas costas de Gin, com 500/500m³ de Suna.
- Técnica aprendida:
- Suna no Tate
Rank: B
Classe: Defensivo
Tempo de execução: 0,25s
Alcance: 2 metros
Requerimentos: Jiton — Forma: Suna.
Descrição: Uma técnica exclusiva de Gaara. Sempre que Gaara está prestes a ser prejudicado, um escudo de areia automaticamente o cerca e o protege. A areia vai reagir independentemente da vontade de Gaara, vai proteger mesmo de ferimentos auto-infligidos.
Na Parte I, o escudo era formidável em termos de velocidade e força (capaz de resistir aos ataques consideravelmente fortes e bloqueando rápidos projéteis). No entanto, poderia ser derrotado com velocidades extremas e uma grande quantidade de força bruta, como foi o caso do Ura Renge de Rock Lee. Mais tarde, na Parte II, o escudo de areia de Gaara tornou-se tão rapido que mesmo o Amaterasu não conseguiu rompê-lo, e seu escudo de areia tornou-se tão forte que mesmo a força extrema do Girochin Doroppu de A não conseguiu esmagá-lo. O Suna no Tate e o Suna no Yoroi juntos eram conhecidos como a "Defesa Absoluta" (絶対防御, Zettai Bōgyo) de Gaara, bem conhecido e elogiado até mesmo por Naruto, que havia acabado de presenciar a Defesa do Terceiro Raikage.
Gaara pode cercar-se completamente com o escudo para aumentar ainda mais suas capacidades defensivas. Ele então usa o Daisan no Me para observar os movimentos de seus oponentes e ter o controle necessário da areia para combater. Além de ser extremamente denso, esta esfera de areia pode formar picos a partir da sua superfície de lança qualquer provável atacante. Esta formação pode ser usado no meio do ar. Na Parte I, Gaara pode usar esta técnica para se proteger de seu oponente por tempo suficiente para realizar sua transformação em Shukaku, embora com força suficiente, essa defesa pode ser quebrada.
Ronin
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Re: [RP] A criança interior sem infância - Postado Qui Jan 26, 2023 5:18 pm
@.
Pode pedir a adição da técnica na sua M.F.