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Já fazia algum tempo desde que tive tempo para ficar em casa sem nenhuma missão para fazer, da última vez eu provavelmente ainda era apenas um chunin ou coisa assim. Bem, independente de quanto tempo fizesse continuava tão entediante quanto sempre ficar naquela casa completamente sozinho, ao menos eu pensava que estava sozinho até que ouvi a porta da frente abrir. - Hum? - Arqueei uma das sobrancelhas, me levantei do sofá e fui até a entrada onde me deparei com uma cena incomum. - Pai? - Olhei um pouco surpreso, era incomum encontrá-lo durante o dia em casa já que ele normalmente trabalhava o dia inteiro e nos víamos apenas brevemente à noite e às vezes pela manhã.

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Meu pai passou pela porta com um leve sorriso no rosto. - Ah você está ai? Que sorte. - Daigo não se deu ao trabalho de se aproximar e permaneceu na entrada sem tirar seus sapatos. - Faz algum tempo que não conversamos só nós dois, não é? Por que não damos uma volta? - Um pedido que me fez hesitar por um momento, por que aquela conversa tão repentina? Na verdade indo do começo por que ele sequer estava ali a essa hora? - Claro, mas aconteceu alguma coisa? Digo, você não deveria estar no trabalho? - Questionei enquanto me aproximava da saída.  - Na verdade não aconteceu nada e é exatamente por isso que estou aqui. - Ele deu de ombros. - E como apareceu um tempo livre eu queria conversar com meu único filho. - Moveu sua mão me chamando para perto. - Se você diz. - Dei de ombros e o segui até o lado de fora.

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Lado a lado com meu pai caminhamos pela vila, algumas pessoas o cumprimentavam e outras faziam o mesmo comigo, no geral outros shinobis e até mesmo moradores. - Parece que você conseguiu se tornou um shinobi confiável. - Meu pai comentou com um leve sorriso no rosto. - Hah, eu apenas cumpri com meu dever como um shinobi da folha. - Cocei a cabeça um pouco sem jeito. - Ainda procurando um desafio a altura? - Questionou sem desviar o olhar do caminho que estamos trilhando. - Não posso dizer que não enfrentei desafios, mas sim, ainda não encontrei algo que me fizesse dizer: é exatamente isso que eu buscava, entende? - Olhei em sua direção sem ter certeza se tinha sido claro, na verdade não fazia ideia de como ser mais claro do que isso isso quando sequer eu sabia ao certo o que queria encontrar.

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- Guahahaha! Entendo, você e essa sua obsessão. - Daigo balançou a cabeça enquanto gargalhava. - Kain você está no caminho certo, afinal de contas já é um jonin da folha, não são todos que chegam tão longe e tenho certeza que logo encontrará o que tanto procura, mesmo que não saiba o que é ainda. - Era engraçado como ouvir essas palavras do meu pai sempre me confortaram, é claro que eram apenas palavras de encorajamento, mas ouvir isso dele me fazia realmente acreditar que era possível.

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Após algum tempo caminhando passamos pelo centro da vila e chegamos a um lugar mais isolado ao fundo do campo de treinamento, o lugar estava bem escondido entre as florestas e não existia sinais de outras pessoas por perto. - E o que estávamos fazendo aqui exatamente? - Questionei ainda um pouco inquieto com todo aquele mistério, mas tudo que recebi como resposta foi uma risada sem graça.

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Eu e meu pai estávamos em um local mais isolado do campo de treinamento e após alguns minutos caminhando floresta dentro ele finalmente parou. - Acho que aqui já está bom. - Daigo virou ficando de frente pra mim. - Já faz algum tempo que você se tornou um Jonin e eu não pude lhe dar um presente apropriado, na verdade pensei bastante no que poderia ser interessante e depois de muito pensar cheguei a apenas uma conclusão. - Ele mordiscou o polegar direito tirando um pouco de sangue, o que me assustou um pouco mas não tive tempo de reação. - Você é um idiota descabeçado que se mete em confusão a procura de emoção, então quero que pelo menos seja capaz de se defender adequadamente. - Após dizer tais palavras bateu a palma da mão contra o chão. - Kuchiyose no Jutsu! - Abaixo de sua palma um selo se formou rapidamente e uma cortina de fumaça foi erguida.

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- Cof, cof, mas o que você tá fazendo?! - Abanei a fumaça com uma das mãos ainda confuso com toda aquela situação. - Isso é um jutsu de invocação, a maioria dos ninjas de alto nível são capazes de fazer isso. - Após a fumaça dissipar no lugar do selo havia uma grande criatura de pele roxa. - Como o nome sugere o jutsu de invocação é capaz de convocar uma criatura com a qual você tenha um pacto de sangue e no meu caso sou capaz de invocar salamandras. - No momento estava mais focado no animal do que nas palavras do meu pai. - As salamandras são criaturas bem interessantes, principalmente por terem algumas características venenosas que podem ser bem úteis para o seu estilo de luta. - Jutsu de invocação… Eu já tinha passado por algumas batalhas mas era a primeira vez que via algo parecido e não podia dizer que não estava impressionado com tal capacidade, na verdade tudo aconteceu tão rápido que ainda estava tentando processar.

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Após algum tempo observando a salamandra venenosa que meu pai tinha invocado ele realizou mais alguns selos e tocou na criatura, logo em seguida o animal abriu sua grande boca e expeliu uma espécie de pergaminho. - Como disse para invocar uma criatura você precisa realizar um pacto com a espécie e, para tal primeiro é necessário assinar seu nome em um pergaminho como esse e selar o acordo com sangue. - Daigo abriu o longo pergaminho e o colocou à minha frente. - E o meu presente para você é esse, o contrato com as salamandras, isso claro se você quiser. É importante dizer que você só pode ter o contrato com uma única espécie por vez, apesar de existir alguns casos especiais onde algumas pessoas conseguem ter até dois contratos ao mesmo tempo. - Permaneci em silêncio observando tanto a criatura quanto o pergaminho, refletindo comigo mesmo nos impactos que aquilo poderia trazer.

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Após algum tempo pensando comigo mesmo me aproximei do pergaminho. - Eu ainda não sei bem se lutar com uma invocação é bem o meu estilo, mas se é um presente seu acredito que com certeza vai ser útil ainda. - Meu pai riu discretamente. - Ter um contrato de sangue têm mais impactos do que apenas invocar a criatura, existem habilidades neste mundo que apenas algumas criaturas místicas podem lhe ensinar. - Aquelas palavras me despertaram o interesse. - O que quer dizer com isso? - Questionei antes de prosseguir. - Você vai entender em breve.

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Todo aquele ar enigmático não fazia muito o meu estilo, mas seja como for aceitei o pacto e assinei meu nome no pergaminho. - Agora sele com seu sangue. - Daigo indicou uma parte do pergaminho onde eu deveria pressionar meu polegar com uma gota de sangue e assim o fiz, selando o contrato com sangue.

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Após a formação do contrato a salamandra engoliu o pergaminho novamente, dei um passo para trás por reflexo e meu pai riu. - Guahaha! Muito bem, agora eu vou lhe ensinar como fazer o jutsu de invocação. - Picarrei e ajustei a postura. - Sou todo ouvidos. - Com tudo pronto Daigo se posicionou a minha frente. - Para invocar uma criatura você vai precisar domá-las primeiro, mas isso é conversa para outra hora por hora vamos ficar apenas no jutsu para invoca-las após você conseguir domar uma das salamandras. - Meu pai ergueu a mão direita e novamente mordiscou o polegar para liberar um filete de sangue. - Para realizar o jutsu de invocação você precisa de um pouco do seu sangue assim como feito no contrato, não necessariamente precisa morder o dedo dessa forma, mas é a forma mais prática de conseguir só um pouco de sangue. Depois apenas concentre seu chakra e pense na criatura que deseja invocar através do jutsu. - E novamente Daigo bateu a mão no chão e a salamandra de outrora surgiu novamente.

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Após observar todo o ritual envolvendo a invocação tentei replicá-lo, primeiro mordendo o polegar para conseguir um pouco do meu chakra, concentrei o chakra na palma da mão e então toquei o solo pensando na mesma salamandra que meu pai tinha invocado, o selo também se formou porém nada foi invocado. - Ehn? - Pisquei algumas vezes e depois olhei para meu pai. - Eu te disse não foi? Você vai precisar domá-las se quiser invocá-las também, mas por hora isso basta para seu primeiro contato com o assunto. - A salamandra então desapareceu novamente em meio a uma nuvem de fumaça. - Isso conclui a parte do pacto, agora vamos tratar de outro assunto, o verdadeiro motivo por trás desse pacto.

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O treinamento - se é que podia chamar assim - para obter o pacto com as salamandras foi concluído, mas pelo visto aquele não era exatamente o objetivo final daquele “presente”. - O que quer dizer com não é o verdadeiro objetivo? - Questionei as últimas palavras do meu pai que permaneceu em silêncio enquanto procurava algo em sua bolsa. - Aqui está. - Ele puxou um pergaminho diferente e fez novamente o jutsu de invocação, trazendo uma salamandra diferente da anterior, uma menor e mais velha, pelo menos parecia mais velha, não era como se eu fosse um especialista em salamandras.

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- Essa salamandra é a anciã e líder da sua espécie, mestre Godo, esse é meu filho Kain. - Meu pai parecia mais formal do que de costume enquanto falava com aquela salamandra até a chamou de… Mestre? - Eeer, espera um pouco… -  Antes que pudesse prosseguir a salamandra simplesmente começou a falar com ele também! - Então esse é o garoto do qual tanto falou? Ele realmente parece tão esquisito quanto você carregando esse monte de areia por ai. - Eu ainda não estava entendendo direito o que estava rolando, mas aquela coisinha feia estava certamente tirando uma com minha cara. - Guahahaha! Direto como sempre. - Sinceramente eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas pelo visto meu pai era amigo daquela salamandra estranha e eu não estava ficando louco, certo?

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- Kain, está comigo? - Daigo se aproximou e colocou uma de suas mãos sobre meu ombro. - Talvez isso possa ser um choque para você, mas como disse esse é o mestre Godo, a salamandra responsável pela sua espécie e sim ela é capaz de falar a língua humana perfeitamente. - Pisquei algumas vezes e suspirei aliviado, é eu não estava ficando louco. - Entendi, mas qual o motivo desse encontro? - Meu pai apenas sorriu e bateu a mão sobre meu ombro deixando a resposta no ar.

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Meu pai apenas permaneceu em silêncio após questioná-lo e quem respondeu em seu lugar foi a salamandra Godo. - Seu pai me chamou aqui porque ele queria que eu lhe ensinasse algo, mas para isso primeiro precisamos ir até um local mais adequado. - Daigo se afastou um pouco de onde estávamos e apenas acenou. - Te vejo mais tarde Kain e boa sorte. - Arqueei uma das sobrancelhas ainda confuso com toda aquela situação. - Ahn? - Não entendi bem o que ele queria dizer com isso, como assim até mais tarde e boa sorte?

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A salamandra então fez alguns gestos estranhos e então… Puff! Uma náusea estranha tomou conta do meu corpo, pisquei algumas vezes e quando me dei conta eu não estava mais na floresta densa de outrora, a vista agora se assemelhava mais a um vale escuro com vegetação rasteira, algumas grutas e um lago tão escuro que não conseguia ver o palmo de distância. - Ehn? Pai? Godo? - Olhei em volta sem entender bem o que estava acontecendo.

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- Não precisa ficar tão alarmado, criança. - Olhei em direção a voz e notei a presença de Godo sentado em uma espécie de trono de pedra. - Você está na vila das salamandras, eu te trouxe aqui através da técnica de invocação reversa.  - Técnica de invocação reversa… Pelo visto o pacto não era exatamente unilateral. - E por que me trouxe aqui? - Ainda estava um pouco desconfiado e mantive certa distância do ancião. - Seu pai me pediu para lhe treinar, existe uma técnica bem única que ele quer que eu lhe ensine. - Uma técnica que meu pai queria que uma salamandra me ensinasse? Ok, quanto mais me explicavam mais estranho aquele papo ficava.

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Fui arrastado pelo meu pai até uma floresta estranha para me mostrar como fazer o pacto de sangue com as salamandras, depois ele me ensinou o jutsu de invocação e agora uma salamandra que sabia falar a lingua humano tinha utilizado um jutsu de invocação reversa para me trazer até um lugar assustador, mas no momento só uma coisa me importava. - E que técnica é essa que você vai me ensinar? - Questionei ainda um pouco inseguro e ansioso ao mesmo tempo. - A arte sabia, o senjutsu. - Respondeu de imediato. - Senjutsu? - Rebati tão confuso quanto no começo. - Sim, no ninjutsu onde você utiliza sua própria energia, porém com senjutsu você usa sua energia gerada pelo chakra e adiciona energia da natureza também.- O sábio das salamandras me passou a explicação básica, mas ainda continuava um pouco abstrato.

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- Certo, mas o que exatamente é energia natural? - Uma dúvida básica sobre o assunto, por assim dizer. - É tudo aquilo que externa você, a energia que existe na atmosfera e no solo. - Parecia uma resposta óbvia, mas ainda sim continuava meio vago. - Ser capaz de apenas sentir essa energia não é uma tarefa fácil, muitas pessoas passam pela vida sem sequer ser capaz disso, então mesmo que eu tenha dito ao seu pai que lhe ensinaria ainda depende mais de você do que de mim. - A salamandra então começou a caminhar até um local mais afastado. - Venha comigo. - Cocei a cabeça um pouco sem jeito e fui atrás do sábio, ainda um pouco incerto sobre tudo aquilo. - Nós viemos até aqui porque em nossa aldeia é mais fácil de sentir essa energia natural para pessoas com o pacto com as salamandras, porém antes de começar devo lhe perguntar se está realmente preparado para isso. - Hesitei um pouco e parei de caminhar. - O que quer dizer com isso? - Um ar sério tomou conta do lugar. - Eu quero dizer que esse treinamento pode custar sua vida.

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As palavras da salamandra anciã me impactaram, acho que era a primeira vez que alguém me dizia que um treinamento podia custar a minha vida. - Um treino que pode custar minha vida? Se esse for realmente o caso eu só fico ainda mais animado para começar. - Um leve sorriso se formou no canto dos meus lábios. - Sim, absorver energia natural para seres humanos é quase impossível e ainda sim levaria anos apenas para entender o conceito, por isso eu vou forçar essa capacidade em você, porém existe um risco, se não for capaz de equilibrar o seu chakra com a energia natural você pode acabar se transformando em salamandra. - A conversa estava indo bem até a última frase de Godo. - Como é que é o papo de me transformar em salamandra? - Aquela salamandra velha falou aquela atrocidade com uma naturalidade que demorei para processar.

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- Exatamente isso, absorver energia natural através de um pacto irá lhe dar características da espécie com a qual você tem o pacto, no seu caso uma salamandra. Se absorver o suficiente para entrar no estado sábio você pode acabar apresentando algumas características da espécie, mas quando dominar por completo esses traços sequer serão aparentes. - Ele fez uma pequena pausa e se posicionou no topo de uma grande rocha. - Basicamente quanto menor for seu controle sobre a energia natural, mais traços de salamandra você vai ter e se deixar a energia natural superar o seu próprio chakra vai se tornar uma salamandra completa. - Um discurso animador, na verdade a ideia de morrer parecia melhor do que virar uma salamandra, mas já que tínhamos chegado até ali eu que não iria fugir do desafio! - Certo, vamos fazer isso então. - Inspirei fundo e topei o desafio, parecia divertido e a dificuldade por trás do desafio certamente era um bom incentivo. - Então venha e sente-se próximo ao lago. - E seguindo suas instruções me sentei no local designado com as pernas cruzadas, preparando-me para iniciar o treinamento.

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A salamandra anciã pegou um pouco do líquido escudo que eu achava ser água e passou em minhas mãos. - Esse líquido vai te ajudar a sentir a energia natural com mais facilidade, use-o para se acostumar com a sensação e depois você passara a ser capaz de fazer o mesmo sem ele. Se eu notar que você está absorvendo energia natural depois vou dispensar a energia, mas lembre-se, a ideia não é absorver o máximo que conseguir mas sim equilibrar o seu chakra com a energia natural. - A salamandra se posicionou ao meu lado e então o processo começou.

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Nos primeiros minutos ainda não estava conseguindo entender direito, meu corpo de alguma forma estava absorvendo a energia natural mas eu não conseguia identificá-la direito. - Foque em entender a energia primeiro, depois pense em equilibrar com seu chakra. - Enquanto tentava a energia era constantemente removida do meu corpo com a ajuda de Godo, dessa forma meu corpo que aos poucos ia assumindo o aspecto de uma salamandra retornava o normal, foi um processo que me gerou certa estranheza mas acabei me acostumando após algumas tentativas.

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Mais algumas horas se passaram até que finalmente fui capaz de sentir a energia natural e processá-la, era uma tarefa complicada, talvez fosse a coisa mais difícil que eu tinha feito até então, mas após muitas tentativas eu finalmente consegui entender como todo o processo funcionava, desde a absorção até o equilíbrio com o chakra. Tendo o equilíbrio necessário entre as forças fui capaz de entrar no modo sábio mencionado por Godo, era uma sensação realmente única, mas infelizmente ainda era bem complicado manter aquela forma por mais de alguns instantes.

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- Muito bem parece que você entendeu o básico, agora o resto é com você. Continue treinando e conforme for refinando seu domínio sobre a energia natural os traços de salamandra serão cada vez menores, apenas tenha cuidado para que a energia natural não supere seu chakra inteno. - Não sabia ao certo quanto tempo havia se passado, mas eu estava exausto, nunca tive de treinar tanto para dominar uma técnica e isso também despertou um sentimento de satisfação. - Muito obrigado mestre Godo, farei bom uso da técnica. - Agradeci ao ancião com uma leve reverência. - Eu sei que ira, agora vou te enviar de volta para casa. - E novamente um jutsu de invocação reverso o ancião me enviou de volta para Konoha com uma nova habilidade em meu arsenal.