Cassyana estava um pouco cansada pela missão na academia, não tinha dormido muito e já teve que ir cumprir outra missão na vila, a questão de ainda viver nas ruas e precisar comprar um calçado novo fez a menina não recusar nenhuma missão, isso lhe dava dinheiro e ela estava guardando tudo, só gastava com comida e mais nada, relutou para comprar a roupa nova, mas era necessário também, assim como um novo sapato. E era o que ela faria após cumprir seu serviço naquele dia.
A menina recebeu a missão e já foi buscar a erva que era pedida, na verdade, ela só foi direto, pois fizeram o favor de anexar uma imagem do que eles queriam. Ir até os arredores naquele horário era tranquilo, o sol ainda não estava muito quente, a caminhada foi tranquila.
Já a busca pelas ervas foram desgastantes, Cassyana fez uma longa caminhada arredor da vila, vários obstáculos para contornar ou passar por cima, já que era impossível para ela ficar movendo pedras de lugar. Após escalar um local um pouco perigoso, Cassy se deparou com uma pequena cachoeira onde a água corria para dentro de pedras, provavelmente um rio subterrâneo. Ali tinha alguma vegetação e por sorte as ervas que ela procurava.
— Isso aqui, quantos é para levar?
A menina leu de novo a missão e não tinha a quantidade que era para levar até a pessoa. Cassyana observou quantas flores tinha ali e começou a tirar e deixar uma em cada canto que catou. Colocou todas juntas e amarrou com uma folha seca que tinha ali, para ficar melhor para carregar. Agora a garota tinha que ir até o hospital da vila entregar ao médico que havia pedido.
Ainda nos arredores, Cassy andou calmamente, haviam alguns bichos por ali, mas procurou chamar menos atenção possível para si. Foi até a entrada da Vila e lá procurou por alguma informação (em placas ou sinalizações) de onde ficava o hospital.
Chegando lá, tinha uma moça na recepção, Cassy engoliu em seco e se aproximou. Olhou para o rosto da moça.
— Quem pediu as flores? — era um pequeno fio de voz que saia por seus lábios, se o lugar tivesse barulhento a mulher não ouviria.
— Só pegar esse corredor a primeira porta a esquerda.
Assim, Cassyana agradeceu com um aceno de cabeça e foi até o local. Bateu na porta e entrou, estendendo a mão para o médico com um grande buque de flores azuis. No momento que o homem pegasse as flores, a garota ruiva viraria e sairia correndo dali, seu objetivo seria uma loja de sapatos baratos no centro da vila.

Considerações:

Jutsus:

Bolsas de Armas: