Desde pequeno Saito possuía um patriotismo instalado em seu âmago, antes mesmo de saber que todo seu lado sentimental era fruto e consequência da linhagem sanguínea que seus pais tanto tentaram ocultar. Não fosse pelo deslize de Kayoshi em falhar no ato de esconder as escrituras que comprovavam a chama Uchiha ardendo no interior do jovem tokujo, até os dias atuais poderia se manter adormecido o poder dos olhos avermelhados, junto da verdade, enterrada com os pais de Saito no mais profundo buraco já cavado na aldeia. Ademais, o poder surgia com um proposito, ao menos para Saito, que acima de tudo, priorizava a aldeia.

A verdade é que pelo simples fato de ter nascido e crescido naquele país, sentia arder e se alastrar por cada misera fibra de seu corpo a tal vontade do fogo. Não existia um meio simples ou mesmo se existisse, não se desvencilharia por um instante dos deferes que possuía para com seus conterrâneos. Daria seu último suspiro em prol daquele quem nem ao menos teria nascido se fosse o caso. Apenas na morte é que saberemos o real motivo por trás de nossa vida. Aquela sem dúvidas era a frase que regia os passos de Saito.

Sua ligação com as folhas estava para se estender mais além do que simplesmente metaforicamente falando. Saito havia sido ensinado pouco tempo atrás por uma anciã acerca de um estilo de luta que se encaixava nos seus métodos ilusórios. O estilo das folhas e flores. Saito se dedicou naquele fim de noite a única e inteiramente praticar e treinar aquele estilo em si, buscando aperfeiçoa-lo e adiciona-lo por consequência em seu arsenal. Sendo proficiente na arte de ilusões não teve demasiada dificuldade e antes que o calo cantasse a meia noite já estava se dirigindo para sua residência com mais uma técnica.