Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[ Gaiden ] Caverna - Postado Sex Mar 31, 2023 11:10 am
Caverna
洞窟
洞窟
As finas madeixas douradas do deus raivoso do verão entravam em contato com a epiderme do platinado queimando-o suavemente. A viagem em busca de completar uma das missões outorgadas a si pelo quartel geral de Sunagakure lhe foi tida como estranhamente demorada e ligeiramente enjoativa, tal fato intensificado devido a caminhada incessante necessária para o acesso a cidade em que se dispunha a atividade. Era sua primeira vez no vilarejo; tinha pouco conhecimento do citado, sendo, o principal entre estes de que a cidade servia como casa para um conjunto de agricultores amigáveis.
O povoamento trazia ao ninja conforto e aconchego, se expunha como perfeitamente organizado e nitidamente bem cuidado por seus residentes o que agradara piamente aquele que os visitava. Em meio à uma diminuta praça exercia seus primeiros atos buscando a completude da tarefa que aparentemente envolvia investigar uma quantia imensurável de excursionistas que chateavam os moradores pela quantidade imensurável e inusual destes; questionava à um dos anciões quando os turistas em excesso começaram a surgir, se conseguiam falar e se mover e se portavam roupas e armas, respondera-lhe que não para a maioria das perguntas. Ishikawa anotava as informações em um bloco de notas onde pudera associar o baixo nível de genjutsu diretamente à um shinnobi inexperiente.
– Eu creio que a culpa de tudo isso seja da lua, filho, devemos destruir a lua! – Afirmou o idoso posteriormente, deixando assim que um sorriso nervoso fosse estampado no rosto do jovem ninja. – Você é meio biruta. – Articulou em um tom quase inaudível. – Irei precisar de um grupo de buscas para encontrar quem quer que esteja atanazando-os. – Comentou deixando escapar ar por entre a boca enquanto analisava brevemente o ambiente, precisaria de homens e mulheres dispostos a se ferir caso a entidade desconhecida que os perturbavam tão intensamente fosse perigosa. – Leve alguns dos nossos, tudo o que quiser para eu voltar a ter paz. – Disse o mais velho batendo com seu cajado três vezes no chão. Com o chamado mínimo, por detrás das árvores que adornavam a localidade, quatro pessoas surgiram.
[...]
A caminhada se mostrara exaustiva. O sol expunha-se mais vibrante e o montante de areia que compunha o deserto o qual insistiam em investigar se apresentava como ligeiramente calmo e silencioso com exceção dos passos e conversas paralelas de seu próprio grupo. Alongou os braços apressando o passo e parando subitamente frente a seus companheiros.
– Isso não vai dar certo, precisamos nos separar. – Articulou encarando-os intensamente traçando uma linha imaginativa onde as duplas separadas por ele averiguavam cada recinto. – Procuramos por indivíduos suspeitos que estejam por entre a localidade, caso os encontrem me alertem, não tentem ataca-lo sozinhos. – Explicou vagueando sua atenção agora para as dunas, rochas e cactos que dividiam diversos caminhos. – Formem duplas, eu irei sozinho. – Disse por fim direcionando-se para o trajeto retilíneo permitindo-se perder de vista aqueles que visavam auxiliar lhe na missão.
Aproveitara o momento o qual emergia em sua própria solidão para correr, ainda buscando incansavelmente pelo inimigo, seus olhos carmesins se mostravam atentos à borrões desconhecidos, já os ouvidos a qualquer barulho em uma distância considerável de seu corpo, visando através destas ações não desviar a concentração de seu objetivo principal.
Quando introduziu uma maior aceleração sentiu rapidamente o peso do encargo sair de suas costas e o relaxar nítido. A cada respiração, sentia-se melhor. Saudável. Pés contra o solo, mantendo um ritmo trabalhado, Aru procurava correr como um atleta profissional, com compostura e ordem em suas passadas longas, em velocidade constante.
Uma fina camada de suor apropriava-se de sua estrutura e uma vermelhidão sobre a face devido ao esforço exercido já tomava conta de sua epiderme. Empenhava-se em não cair em quaisquer obstáculos que se mostrassem diante o terreno inexplorado nunca antes por ele. Sua ação se tornando cada vez mais rápida, julgando então alcançar uma velocidade nunca antes efetuada por si.
O cansaço o atingira. Colocou-se a respirar arfante agora parado. Seu coração batia desritmado, os pulmões e pernas ardiam por causa do exercício intensificado. Passou a mão por entre a testa suada visando diminuir a secreção. Pisando por fim em algo não identificado, fora, no entanto, surpreendido com um grunhido baixo e desesperado que cortava a areia e vinha diretamente de uma caverna próxima.
[...]
Adentrou o território um tanto receoso, não sabia ao certo o que esperava encontrar e temia por isso. Através da estrutura rochosa e imunda uma criança diminuta, magricela e chorosa junto à um adulto taciturno e de aspecto usual se apresentavam. Não chamou-lhes a atenção, desejava inicialmente analisar o que faziam, se o menor corria perigo, para então, posteriormente ajuda-lo.
A criança gritava e esperneava desesperançada e tomada por um grande desapontamento, ela empurrava o indivíduo desconhecido. – Você não é meu pai. – Gritou e a entidade séria apenas deixara a localidade, passando próxima a Aru, contudo, não lhe concedendo qualquer atenção, presumiu ser uma ilusão, supondo rapidamente que aquele era o ninja que perturbava intensamente seus clientes.
Aproximou-se do menor lentamente. – Olá? – Articularia ocasionando em um eco através do lugar tomando a atenção do garoto. – O que faz aqui? – Questionou ao ficar rente o suficiente a ele agachando-se logo em seguida. – Eu moro aqui... O papai saiu para caçar comida, mas ainda não voltou. Estou tentando fazer ele aparecer, mas ele nunca vem. – Ele proferiria desesperado encontrando no platinado alguma esperança sobre o paradeiro de seu aparentado. Com um súbito estalo Ishikawa percebeu o que era a mancha dura que anteriormente pisara em meio ao solo; era sangue seco. O parente do menino possivelmente tivera de ter sido morto em meio a caça por um animal selvagem aleatório. A barriga do infante roncara. – Você quer comida? Eu tenho alguma. – Disse abrindo um sorriso e retirando de seu bolso uma barra de chocolate.
[...]
Levara o garoto para a cidade onde posteriormente fora direcionado à um centro de adoção, e com isto a anulação imediata do jutsu utilizado, trazendo por fim a paz para os habitantes, e a chance de um recomeço para a criança.
- Spoiler:
- Bolsa de armas [11/25]:
❂ 6 Kibaku fuuda [03]
❂ 03 kunais [03]
❂ 10 Senbons [05]
❂ 04 Comprimidos de Kaifukugusuri [00]
❂ 04 Comprimidos de Iyashino gan'yaku [00]
- Jutsus:
- Considerações:
Byakugo: 1000/1000
Movimentos: 75%
Movimentos: 75%
Ronin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Re: [ Gaiden ] Caverna - Postado Sex Mar 31, 2023 3:43 pm