Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[GAIDEN] Descent into madness - Postado Sex Jan 15, 2021 9:33 pm
Lazy Boy
Why me?
Em um tempo onde nem mesmo o protocolo F.E.N.I.X tinha sido iniciado, Anzen brincava com alguns brinquedos feitos de madeira de cerejeira que tinha uma tonalidade clara como a neve com algumas pequenas manchas mais escuras que davam uma maior personalidade aos brinquedos que os deixavam únicos. O brinquedo que mais gostava era um pequeno tambor ligado a uma haste com duas pequenas bolas presas por meio de cordas. O infante não gostava de fazer o brinquedo funcionar esfregando ele com suas duas mãos na haste, gostava mais do som que ele soltava. Era tão rápido e irritante para alguns, mas para o menino sempre surgia uma sensação estranha de conforto.
— Denovo, denovo — dizia se dirigindo ao mordomo que balançava aquele brinquedo por tanto tempo que suas mãos já estavam vermelhas por conta do desgaste. O homem se colocava a balançar aquele tambor, o olhar do menino era tão focado no balançar daqueles instrumentos que sempre entrava em transe hipnótico, sua mente se abria a sugestão, porém nada nunca lhe era sugerido. Perdia a noção de tempo quando entrava nesse estado, mas quando voltava a si pedia novamente para continuar tocando o tambor — denovo.
Yoruichi chegava no cômodo vendo que o menino estava claramente em um processo hipnótico e parava o mordomo que apenas se afastava sem dizer nada, mesmo que suas mãos estivessem em carne viva. A mulher com aquele brinquedo na mão sem fazer som forçava o garoto a voltar a si, com o fechar de seus punhos ela destruía completamente aquele brinquedo.
— Anzen, eu não quero mais ouvir este som novamente.
Por mais que o coração dela palpitava tanto que sairia pela boca, ela se mantinha plena com sua feição imutável e sorriso nebuloso. Se ajoelhava ficando mais próximo de seu filho que não entendia muito bem o porquê daquilo tudo.
— Eu gosto do som, mamãe — falava se voltando para outros brinquedos ali. Levantava andando em direção a sua mãe sem entender muito bem — estou com fome, mãe — olhava para a janela e se assustava travando no mesmo momento — mamãe, já escuro lá fora, olha.
Yoruichi pagava a criança pela mão e o guiava por entre os corredores daquela grande mansão. Ambos chegavam a um pequeno altar com um símbolo de duas cobras onde uma comia o rabo da outra depois de fazerem um emaranhado com seus corpos. Ela começava a tocar partes específicas da cobra e falava:
— Sabe filho, quando você nasceu, nós dois saímos em uma busca de algo — hesitava momentaneamente por se ver levada aquela fissura escura onde todos seus sentidos lhe eram privados, exceto pelo frio que lhe consumia de forma voraz e com uma intenção assassina que ela jamais esqueceria — sete dias de passaram e eu não me recordo de nada, esquecimento é uma semente maligna que consome nossas mentes.
— semente mafligna, o que que isso mamãe? — Anzen sequer sabia dizer a palavra maligna, aquelas palavras de sua mãe não surtiam efeito algum na criança que sequer entendia o que se passava ali.
As cobras começaram a se desemaranhar fazendo um grande círculo que se abria na parede. Os dois desciam aquelas escadas bem escuras que eram parcialmente iluminadas por velas que claramente perdiam para escuridão densa daquele lugar. Andaram para diversos lados que Anzen nunca se lembraria, estava com mais medo do escuro do que qualquer outra coisa.
A mulher deixava seu filho numa cadeira no meio de uma sala escura. O menino se via engolido na escuridão, queria se levantar e correr com toda sua força, mas nem isso conseguia, pois estava paralizado de medo. Naquele momento descobriu o que era estar sozinho, nem a voz de sua mãe ouvia, ou qualquer outro som e isso lhe dava uma sensação que já havia sentido antes apenas uma única vez, uma sensação que ele conhece como uma velha amiga, uma sensação que nunca o abandonou, mas nunca conseguiu dar um nome a ela. Um som repetitivo e irritante começava a inundar aquele ambiente escuro, poucos minutos depois Anzen se via aberto a sugestões novas.
Sua mente se encontrava escura assim como sua visão, mas logo se encontrava sendo segurado por alguém onde conseguia ouvir seus batimentos precisamente. Sua visão era embaçada como a de alguém que precisasse muito de óculos, o medo corria por todo seu corpo, porém mesmo assim se mantinha calmo porque ouvia aquelas batidas ritmadas e que algumas vezes tinha palpitações mais elevadas e rápidas.
Todo sumia novamente e agora se via na sala escura sentado na cadeira daquela sala que já foi escura, acompanhado de Yoruichi que estava ali junto de seu mordomo particular que agitava um pequeno tambor que a mulher quebrava mais cedo.
Anzen encontrava-se com seus olhos inchados e vermelhos, segurava suas lágrimas a todo custo junto de sua respiração. Se fizesse qualquer coisa, aqueles sentimentos que antes estavam adormecidos iriam tomar conta de si.
— Você é um Zoldyck, futuro líder desta casa, você não pode chorar meu filho. Mas como é sua primeira vez, vou lhe dar uma lágrima.
A criança ouvia tudo aquilo sem entender muita coisa, apenas entendia que não poderia chorar, isso ia contra tudo que seu corpo dizia para fazer. Lutava por alguns minutos contra aquela emoção até que sentia que precisava respirar, engolia uma quantidade absurda de saliva que se acumulou em sua boca e respirava imediatamente tentando pegar todo o ar que estava ali para si.
— Amanhã você vai me encontrar naquela sala assim que escurecer, você entendeu?
— Eu não quero mamãe.
Ela levantava deixando a garota ali sozinho com o mordomo particular dela. A moça pegava a mão do menino e o guiava para fora daquele lugar. Suas palavras sequer foram ouvidas, a obrigação dos outros o calava e o controlava como uma marionete cheia de potencial para cumprir seu dever à altura de seu pai Silva. No dia seguinte, Anzen se dirigia aquela sala já querendo chorar, mas se recusava mostrando um maior autocontrole do que sabia que tinha, pegava a mão de sua mãe e ambos desciam para a escuridão novamente.
- Considerações:
- > 1030 google docs
- Buffs:
- Ninjutsu Puro: 16 (alcance) / 52 (dano) / 12 (velocidade)
Velocidade: 15 m/s
CC: 90% do custo de ninjutsus puros
- Justus Usados:
Pandora
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Re: [GAIDEN] Descent into madness - Postado Sáb Jan 16, 2021 10:54 pm