RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
Últimos assuntos
Publicado Sex Set 27, 2024 2:06 pm
Gerald

Publicado Dom Set 22, 2024 10:40 pm
Hanami

Publicado Sex Jul 26, 2024 3:06 pm
samoel

Publicado Qui Nov 02, 2023 8:25 am
Haru

Publicado Ter Out 31, 2023 7:10 pm
Yume

Publicado Ter Out 31, 2023 1:32 am
JungYukiko

Publicado Sáb Out 21, 2023 4:44 pm
Kaginimaru

Publicado Sex Out 20, 2023 2:45 pm
Pandora

Publicado Qui Out 19, 2023 9:08 pm
Tomie

Publicado Ter Out 17, 2023 8:57 pm
Kaginimaru


Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


O caminho de um ninja é uma estrada longa e solitária, não importa a quantidade ou a qualidade de amigos e companhia que você tenha, você sempre sentirá a mesma coisa quando algo põe em risco sua existência. Os tremores, a visão embaçada e o sentimento de vazio serão as únicas companhias que se poderá contar. Não é como se o Shinobi fosse um mártir ou um monstro sem coração, é que no final do dia o melhor remédio é não ter sentimentos ou vínculos. Foram esses meus pensamentos após receber duas missões do quartel general, todas de rank C. A primeira era investigar a morte de pássaros mensageiros da aldeia e a segunda era encontrar um casal perdido. Não existia urgência de uma sobre a outra, porém, antes de ir, um dos responsáveis por distribuir os pergaminhos ninjas veio até mim. Era um homem corpulento, com um rosto que mais parecia uma carranca, vestes típicas de um ninja de Kumo, pele escura e tatuagens distribuídas por todo o corpo. 


— Você não fará essa missão sozinha, encontre seu parceiro no portão da vila, ele te reconhecerá, é um chunin. 


Apenas confirmei com a cabeça e sai dali, guardando os pergaminhos nos bolsos de minha calça. 

(...)


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


O caminho até o portão foi rápido e logo de cara vi o ninja que faria missão comigo pois ele acenou assim que me viu se aproximar. Era um rapaz bonito, pele escura, feição suave e um belo cabelo preto como a noite. Seus olhos tão escuros quanto o cabelo me avaliava de cima embaixo, num único olhar ele tinha chegado a sua opinião sobre mim e eu também sobre ele. Nos comprimentamos sem muito entusiasmo apesar dele ter se mostrado mais amistoso que eu, que tentava disfarçar as fantasias românticas que na minha mente ocorriam em situações desse tipo, seja como for, saímos dali atrás do casal de idiotas. 


O caminho até o labirinto levaria poucas horas, algo por volta de três horas. Gilgamesh, agora eu sabia o nome do rapaz, trazia consigo um mapa do labirinto, conhecia todas as entradas e saídas o que tornaria a missão mais fácil. Em um dado momento, quando estávamos no meio do percurso, Gilgamesh parou por um instante e olhou para mim e disse:


— Tenho que te avisar algumas coisas sobre essa missão que talvez não sejam, digamos, muito agradáveis. 


Eu olhei para ele, séria, percorri o seu rosto com meus olhos e senti meu coração aperta, então disse: 


— Isso deve explicar o porquê de mandarem um chunin comigo, não é mesmo? 


Ele confirmou com a cabeça, respondendo:


— Você tem razão, e também vai explicar outras coisas, pois as duas missões estão relacionadas. É por isso que vamos fazer as duas juntos. 


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Não consegui evitar o sobressalto. Pássaros começaram a cantar bem longe, tranquilos, como se não percebessem toda a atmosfera tensa de um caminho desconhecido como de uma mata ou uma estrada vazia. Creio que essa seja uma vantagem primordial dos animais pois eles não temem o desconhecido tanto quanto nós. Gilgamesh me observou calado e eu fiz o mesmo, depois ele ordenou que partíssemos e que não seria possível responder qualquer pergunta que eu tivesse sobre os dois casos e seu grau de relação, o que me fez sentir uma curiosidade mórbida, que me distraiu do tédio daquela caminhada, ora sobre o sol escaldante, ora sobre a sombra e o assombro das árvores de todo o tipo de espécie que povoavam a estrada até o labirinto de maneira intervalar. 


Chegamos numa elevação de uns quinze metros em relação a estrada, essa elevação se projetava gradualmente, o que facilitava a escalada, e era coberta de gramíneas de um verde acinzentado. As folhas tinham um aspecto doente e em cima podia-se sentir um cheiro forte de capim limão que se espalhava pelo ar. Avançamos por essa colina até termos uma visão privilegiada de um penhasco a dois metros da nossa frente. Sua profundidade era de mais de vinte cinco metros e túneis se mostravam parcialmente a partir desse ponto de vista, dando para os pontos cardeais e para a profundeza daquele terreno de rocha maciça. A leste uma floresta densa balançava com o vento e a oeste podíamos ver uma parte dos portões de Kumo. Gilgamesh começou a descer a colina em direção às entradas abaixo de nós. A medida que descíamos colina abaixo ele me indicava os locais em que eu deveria pisar, me informando sobre pedras escorregadias vindas de um antigo oceano ancestral e pedras vulcânicas mais firmes, resistentes ao processo erosivo ao longo de décadas. A descida foi, portanto, uma tarefa que durou uns dez minutos.  

(...)

(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Gilgamesh se virou para mim e tirou do meu cabelo, delicadamente, um pouco de poeira que caiu sobre mim enquanto eu descia. Depois abriu o mapa e disse:


— Devemos pegar o túnel que aponta para o leste, ele vai permitir passarmos pelos caminhos mais seguros, depois vamos em direção as entradas norte-sul e caminharemos até a estrada oeste, por onde conseguiremos encontrar a saída. Com esse percurso poderemos avaliar também as entradas sem saída e poderemos encontrar o casal perdido. 


Fiz que sim com a cabeça, assertiva, e disse:


— Tem algo que devo saber antes de entrar aqui. 


Ele balançou a cabeça negativamente, tirou do bolso um mapa e me entregou e me avisou: 


— Em alguns momentos teremos que nos separar para examinar caminhos que se dividem, todos levam para lugares sem saída, portanto não ficaremos muito tempo a sós, leve esse mapa com você, ele será sua principal arma nesta missão. 


Peguei o mapa e o abri. Diferente do mapa de Gilgamesh o meu estava numa escala maior, de maneira que consegui notar alguns detalhes que antes não eram tão visíveis. O mapa marcava com linha preta grossa o caminho que levava a cada saída do labirinto, e consequentemente cada entrada, os caminhos secundários, sem saída, estavam marcados por uma linha acinzentada. Ao longo de todo o mapa existiam trinta e oito marcações, cada uma com o kanji "罠" (armadilha) de um vermelho bem claro e intenso. Ao perceber isso perguntei ao meu companheiro sobre a representação que ele respondeu:


— Esse labirinto já fez parte do exame de graduação da vila e por isso tinham armadilhas por todo ele, mas há oito anos uma missão veio até aqui e desativou todas elas. O risco de uma armadilha ainda funcionar aqui é baixíssimo, mas isso não impede que o lugar não seja associado à morte, muitos casais vem até aqui para se matar, todos os anos. 


Engoli a seco imaginando qual o destino daqueles dois e se eles ainda poderiam ser resgatados, pelo menos garantiria, e não posso fingir que não sinto um terrível sentimento de morbidade, que o corpo do casal fosse devolvidos aos pais. Encarei mais uma vez o mapa e a preocupação voltou a envolver meu corpo, por fim, disse à gilgamesh para irmos, não podíamos perder tempo. 


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Demos o primeiro passo dentro do labirinto que se projetava caverna adentro numa escuridão profunda, só se podia ver algumas coisas iluminadas por pequenos buracos vindos de cima, assim, enquanto a base do labirinto era de rochas magmáticas, sua parte superior era composta de rochas metamórficas e sedimentares. A luz que entrava nos ajudou um pouco, mas expandia nossa visão a apenas quinze metros, além disso era só escuridão. No interior do lugar, além de rochas visivelmente escavadas, não havia mais nada e a temperatura ali era menos que a metade da temperatura no exterior.

Gilgamesh tirou de sua mochila de tamanho um tanto maior que a minha,  duas tochas e as acendeu com um jutsu Katon me entregando uma e ficando com a outra. Caminhamos por volta de quinze metros caverna adentro. As tochas projetavam sombras pela caverna e a iluminação das tochas fez com que me sentisse mais segura. Mais a frente a primeira divisão de caminhos que levava para câmaras dentro da caverna. Gilgamesh virou em minha direção e disse:

— Você vai pela esquerda e eu para a direita. As armadilhas estão desativadas mas cuidado pois alguma delas estão no seu estado ativo, então se você não tomar cuidado pode se cortar ou coisa parecida.

De súbito algo veio em minha mente, algo triste, como se a morte estivesse ali, não como uma criatura retorcida de filme de terror, mas na forma de melancolia e desespero, de presentes destruídos e futuros chorosos. Senti um pouco de lágrimas correr sobre meus olhos, não soube explicar o porquê, tentei limpar com o braço direito, e disse, com o rosto coberto:

— Então é por isso que eles vem aqui?

Gilgamesh se aproximou e me tomou em seus abraços, afastou-se e limpou meu rosto com a manga de sua camisa, meu rosto aqueceu e o dele também, fitamos um ao outro por alguns segundos e então ele fez que sim com a cabeça, depois respondeu:

— Sim. As armadilhas que ficaram amostra tem venenos muito poderosos que podem levar a uma morte súbita, muitos casais desesperançosos vem aqui por isso, tanto que ficou conhecido como o Labirinto do Casamento Suicida. Moradores temem vir aqui recuperar os corpos de maneira que vez ou outra aceitamos missões desse tipo, esse caso contudo é especial, mas deixe-me dizer, têm coisas que é melhor a gente não saber.

Nesse ínterim nós tínhamos esquecido nossas tochas que jaziam apagadas. Acendemos novamente e nos separamos. Meus passos foram lentos e em todo o lugar havia lâminas, e outras coisas ponte-agudas. Aproximando a tocha de uma dessas lâminas pude notar que de algumas delas escorriam um líquido pastoso de cor arroxeada e que exalava um suave cheiro de mofo, em outras a mesma pasta estava seca com manchas escuras, revelando o quão velha eram aquelas armadilhas.

Continuei andando nesse corredor que se prolongou por uns bons vinte metros até dá para a câmara que estava centralizada com o caminho, se extendendo horizontalmente para esquerda e direita e pela metade verticalmente com curvas nas laterais dando ao local o aspecto oval. Na parede a minha frente um símbolo vermelho representando árvore e uma pequena poça d'água, originada, muito provavelmente, pelo lençol freatico que estava aflorando naquela direção, o que me levou a conclusão que a rocha era menos extensa, em profundidade, em direção as câmaras, o que muito provavelmente significava que elas estavam a baixo, bem suavemente, do caminho principal. Nada havia ali, assim eu deixei a câmara e reencontrei Gilgamesh, ele perguntou casualmente como eu havia ido e eu respondi:

— Apenas uma câmara comum, úmida e bastante abafada até. Mas nenhum sinal do casal — ele se preparava para continuar quando eu perguntei — me conte porque esse casal é diferente e qual a relação deles com nossa próxima missão. Eu estava determinada, havia lançado meu ultimato, ele pôs as mãos no bolso, baixou a cabeça e tornou a levanta-la, respondendo:

— Tudo bem, acho que te devo explicações, mas te conto no caminho até as próximas câmaras.

Partimos imediatamente e o que ele me contou me fez senti pena, raiva e uma profunda tristeza. O rapaz que estávamos perseguindo conhecia o homem responsável por matar os pássaros da vila, quando ele foi descoberto pelo pai ele se desesperou a fugiu, a namorada, coitada, sem saber como viver sem seu amado, decidiu segui-lo para a morte. Nós fomos contactados para resgatar a moça, ou melhor, seu corpo, e também encontrar alguma pista sobre o assassino de pássaros.

No caminho não pude deixar de pensar na paixão, na sua capacidade de transformar o homem, a próxima câmara entramos os dois, pois dessa vez o caminho se dividia em dois, o principal e o falso, entramos no lugar e vimos no fundo dele uma luz brilhar, a sombra de duas feições esguias se projetavam na parede. Gilgamesh e eu nos olhamos surpresos, ele fez um sinal para eu diminuir o volume de meus passos e cochichou:

— Eles estão aqui, estão vivos agora é o tudo ou nada. Vamos devagar para não assustá-los.

Caminhamos lentamente e paramos na frente dos dois que nos olhavam com os olhos arregalados. O casal estava encolhido, ela com o rosto vermelho de tanto chorar e ele com o rosto inchado. Ele era um rapaz alto, moreno, pele clara, mas não muito, olhos negros e um corte de cabelo simples, seria difícil distingui-lo em meio a uma multidão. Ela, diferente dele, tinha um belíssimo cabelo dourado, tão brilhoso que parecia ouro, pele clara, parecia uma boneca de porcelana, os lábios vermelhos da moça tremeram quando nos viu, o homem levantou e a pôs para atrás dele, ele segurava uma kunai, quer dizer, "segurava" uma kunai, porque fazia isso de uma forma engraçada e nada natural, revelando, claramente o que ele queria esconder, que ele não representava perigo algum. Gilgamesh levantou a mão e eu fiz o mesmo, então o chunin disse:

— Calma, viemos resgatar vocês.

A moça no fundo, com a mão na boca, retrucou:

— E o que é que tem para ser resgatar?

Aquilo me cortou o coração profundamente, o que uma moça apaixonada não faz pelo seu amado? Ela se torna uma leoa, a criatura mais vil e mais forte do planeta e, ainda assim, no fundo estava aquela beleza inviolável, aquela inocência vinda dos suspiros mais profundos, do ardor de uma paixão destinada a mais terrível das tragédias. Vendo os dois eu não pude evitar dizer:

— Veja seu merdinha o que suas ações fizeram com ela, seja um homem de verdade e dê a ela a oportunidade de viver uma vida boa, assuma as terríveis consequências dos seus atos.

Gilgamesh olhou pra mim, seu rosto parecia surpreso, ele completou:

— Escute ela. Deixe-a ir, ela tem uma chance de ser feliz, e você pode ser o herói da história aqui.

O rapaz começou a suar, seu corpo, seus trejeitos e seu olhar fugitivo transformavam aquele homem numa falha grotesca da humanidade. Ele olhou para a moça abriu a boca, o som não saiu no primeiro momento, mas depois ele ecoou pela câmara.

— Eu… eu, não… não…

— Vamos rapaz, deixe-a ir. — Gilgamesh estendeu a mão. A menina olhou para a mão, por um segundo despreocupada e depois desabou a chorar, sua sanidade desapareceu:

— Na verdade fui eu, eu que ajudei o assassino!

— Kaya! — gritou o homem enquanto a mulher se derretia aos prantos.

— Takeshi assumiu a culpa por mim.

Gilgamesh ouviu tudo em silêncio e eu mesma fiquei sem chão, ele então questionou, direcionando sua pergunta  
a Takeshi:

— Isso não é verdade, não é Takeshi.

Ele fez que sim, Gilgamesh continuou:

— Então você estava disposta a ser presa e possivelmente até executada por causa dele, você o ama e eu não tenho dúvidas que ele também, e ele provará seu amor agora.

Takeshi se virou contra a mulher e acertou seu pescoço, ela caiu no chão inconsciente, corri até ela, e ela respirava normalmente, depois me virei para Takeshi pronto para atacar, quando Gilgamesh me impediu e ordenou que eu parasse, então Takeshi disse:

— Tire-a daqui, leve para o pai dela e me deixe morrer em paz, tudo que você precisa saber está em meus bolsos.


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Antes que Gilgamesh ou eu pudéssemos fazer qualquer coisa o homem se apunhalou com uma lâmina envenenada e caiu no chão sem ar, morrendo afogado pela saliva que começou a ser expelida pela sua garganta, juntamente com sangue, uma morte rápida mas muito dolorosa. Fiquei com a moça enquanto Gilgamesh pegava o bilhete e o lia para mim. 


"Aido Shido, 34 anos, casa número x Rua y — pretende matar todos os pássaros e iniciar uma revolução como um messias, seu pai foi um ninja de elite que morreu em missão, conhece técnicas ninjas, tomar cuidado." 


— O que vamos fazer? — perguntei. 


— Vamos levá-la até o pai e vamos enfrentar esse homem, ele vai pagar pelo que fez. 


Saímos do labirinto, cansados tanto emocionalmente quanto fisicamente, fomos até a casa do pai de Kaya que correu ao ver a filha, de pé, a moça em estado praticamente catatônico. Gilgamesh disse: 


— Desculpa. 


E o pai respondeu, com um sorriso:


— Minha filha está viva! 


(...)


Saí de lá com um sorriso no rosto, pelo que eu sei Kaya teve uma vida longa e feliz, arrumou um bom esposo, pelo qual se apaixonou, teve filhos e abriu um restaurante. 


(...)


Enquanto pensávamos os próximos passos a serem tomados, fui advertida por Gilgamesh que por mais que o nosso alvo não fosse um ninja formado, o que facilitava as coisas, nós não conhecíamos a extensão de suas habilidades. Lutar contra ele, seria, assim, dividida em duas etapas, descoberta e contra ataque, descobriremos primeiro como ele luta, ou seja, em quê se concentra suas principais habilidades que, desesperado, muito provavelmente descarregaria contra nós.


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Takeshi deu sua última instrução, dizendo:


— Eu farei a linha intermediária, entre você e ele, ataque-o enquanto ele estiver distraído, mas nessa primeira fase não tome atitudes ofensivas demais, pode nos custar muito. Também mantenha atenção constante pois um único erro significa a morte. 


Eu respondi, um pouco irritada e ansiosa:


— Tudo bem, vou está preparada pro combate, só uma coisa, eu não preciso ser protegida por ninguém, sou uma ninja como você. 


Ele sorriu e concordou com a cabeça, depois disse:


— É que eu nunca deixaria meus amigos sofrerem. 


Observei como seu rosto ficou melancólico, o que me lembrou que ele era um ninja um pouco mais experiente, o que também significava que a morte já lhe era companhia constante. Pensei em dizer algo, mas tudo que fiz foi me levantar e me preparar para a caminhada a seguir.


O caminho até a casa do homem levou quarenta e cinco minutos, a casa estava fora da vila, na verdade, segundo Gilgamesh, existia um código por trás daquele endereço que, de acordo com ele, quando ordenados formavam indicações geográficas do esconderijo do homem. Fomos até lá preparados para o combate, quando demos de cara a uma entrada escondida entre troncos apodrecidos, sobre uma colina, Gilgamesh virou para mim e me beijou — nos beijamos. Não dissemos nada, apenas entramos pela porta por duas frestas nas laterais, tentando esconder nossa presença. 


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Ao chegar lá, o homem estava sentado sobre um trono de madeira, com inscrições do kanji para liberdade, ele riu quando nos viu e disse:


— Ora, ora, ora, quer dizer que o Takeshi deu com a língua entre os dentes? Eu sabia que ele era um merdinha mas não pensei que me trairia tão facilmente, logo eu, o Messias do novo tempo. 


Gilgamesh riu e respondeu:


— Você sabe que ele era fiel a uma outra pessoa muito mais do que era fiel a você, não é?


O homem deu uma risada ríspida frustrada e disse com irritação:


— Cale a boca o que vocês sabem! Takeshi foi uma pessoa de coração fraco, bastava pressioná-lo um pouco e o idiota desatava a falar tudo que você quisesse. Esses são o tipo mais fáceis de se manipular. 


O homem em questão era alto, vestia uma camisa cinza e uma calça azul escura, seu cabelo era branco e seus olhos de uma cor rubra, sua pele tinha uma tonalidade tão clara que ele mais parecia já ter morrido e era também extremamente magro, rosto ossudo com covas profundas, olheiras pelos olhos e manchas na pele que brotavam quase como os poros de uma pessoa normal. 



(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 120/120 • ST: 0/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Naquele momento o homem estava sendo consumido por uma raiva e pelo remorso. Gilgamesh deu um passo a frente e assumiu uma posição defensiva, na linha de frente enquanto eu fiquei atrás. O homem respondeu, ainda sentado: 


— Então vieram me matar não é mesmo? Mas e as informações secretas que eu tenho?


Gilgamesh e eu rimos ao mesmo tempo, ele se virou para mim e perguntou, irritado:


— Por que vocês estão rindo de mim?


E eu respondi:


— Por que você não tem informação nenhuma. Não subestime os ninjas, sabemos tudo sobre você e vamos te eliminar agora, por matar pássaros da vila, que pode ser considerado traição e também por acreditar fazer uma revolução sem considerar as pessoas mais vulneráveis, trazendo sofrimento para todos a sua volta. 


O homem se levantou e partiu em direção a Gilgamesh que bloqueou o ataque depois ambos fizeram posições de mão, rápidas de mais para acompanhar. Enquanto isso eu realizava alguns selos de mão preparando um ataque de bola de fogo contra o inimigo, aquelas chamas saíram de mim como um bom ar purificador, mas o homem deu alguns pulos fez alguns selos e uma barreira se ergueu o protegendo facilmente. 


— Fique atrás de mim, Aysa. 


Eu virei meu rosto para Gilgamesh, frustrada:


— Cale a boca, eu também sei lutar!




(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 100/120 • ST: 1/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Convidado
Convidado
Aysa Uchiha


Gilgamesh estava sério, a luta chegou no seu estopim, nós três estavam cansados mas o homem mostrava sua superioridade, um canto de sorriso em sua boca e brinco:

— O que foi meu jovem, viu que meus poderes estão muito além do seus?

Gilgamesh permaneceu impassivel, isso era a tranquilidade de um chunin, dava medo vê que o rapaz não se abalou nem um pouco e esse profissionalismo exarcebado irritou o vilão. Gilgamesh se virou para mim e disse:

— Conto com você, Aya.

— Ok.

Aido correu em direção a Gilgamesh e lançou contra seus olhos areia que havia escondido nos bolsos, um truque sujo e desesperado, o homem estava aceitando que temia nós dois, o que para ele deveria ser alguma coisa dolorosamente humilhante.


Gilgamesh deu um passo para trás nas quando foi recuar sofreu um terrível ataque de uma kunai que Aido cravou em sua perna e que explodiu em poucos segundo. A pequena explosão foi o suficiente para deixar a perna de Gilgamesh em carne viva. Aido riu como se estivesse possesso. Sua feição parecia retorcida de pura a felicidade, ele disse:

— Fracassados, você é a próxima.

Meu olhar não conseguia sair de cima de Gilgamesh, que disse com a voz esmorecendo:

— Tudo vai ficar bem, Aysa.

Meu coração palpitou forte. Na minha frente um rapaz que eu acabara de conhecer, gentil e bondoso sendo atacado por alguém que dizia acreditar numa revolução. Ele sorriu estendo os braços e disse:

— Isso que dá se prostrar contra a revolução, você perde.

E riu, riu como se sua verdade fosse absoluta, minha cabeça estava fervilhando e então eu disse:

— Isso é mentira.

No que ele respondeu:

— A prova viva, se é que podemos dizer isso por muito tempo, está aí.

Mas isso nada tinha de verdade, Gilgamesh perdeu porque, na verdade, ele estava tentando me proteger da kunai direcionada contra mim. Ele estava caído no chão e sorriu, novamente:

— Desculpa… Aysa, eu falhei em cuidar de você.

Lágrimas brotaram do meu rosto.

— Pare de se desculpar… por favor.

O homem interrompeu e disse:

— Por atrapalhar a revolução vou matar vocês dois, preparem para morrer!

Eu me virei para ele, o sangue fervendo nas minhas veias enquanto no fundo Gilgamesh me mandava correr. Senti meus olhos queimarem de ódio, de medo e depois de uma súbita coragem, eu não morreria ali, jamais, nem eu e nem Gilgamesh, aquilo não era revolução nenhuma, só era o mundo ninja sendo o mundo ninja, violento e sanguinário.

— Cale a boca quando for falar alguma coisa sobre revolução, seu verme, a revolução virá da vida e da bondade e não do sangue de inocentes.

O homem parecia assustado e disse apontando pra mim:

— Esses olhos, que  diabo de olhos são esses!

E de repente o espanto se tornou medo, nem isso impediu que ele viesse até a mim, mas dessa vez eu pude ver claramente seus movimentos, desviando deles com maior facilidade. Assustado o homem comentou:

— Como é possível, há poucos minutos você mal conseguia me ver!

Primeiro pensei que ele estivesse cansado, porém, cheguei a conclusão que não, na verdade meus olhos estavam melhores, dei um pontapé no rosto dele que recuou no chão, já cansado, paralisado pelo que via, não disse nenhuma palavra enquanto estava ali, lançado ao chão como um boneco de pano. Irritada eu disse:

— Vou te purificar com meu Katon, um verme como você que só trouxe sofrimento para os outros não merece morrer.

Ele sorriu, já não estava consciente de nada, e dizia coisas que não faziam sentido algum. Fiz as posições de mãos necessárias e incinerei o homem com meu jutsu bola de fogo.

Caí no chão, completamente esgotada, mas subitamente a energia voltou quando vi Gilgamesh, que estava vivo, nos abraçamos fortemente e carreguei ele, lentamente até a vila, com a parte superior da minha camisa amarrada sobre a perna dele.

Gilgamesh e eu começamos uma história juntos hoje, eu espero que dure, ele perdeu a perna esquerda e não poderá ser mais ninja e nem por isso eu o amo menos, faltava três horas para passar vinte e quatro horas desde que sai de casa e, além de Gilgamesh, a única certeza que eu tinha é que o dragão filhote abriu os olhos, ele enxergou.


(Rank C - Solo) O Dragão Filhote Abre os Olhos! 350px-uchiha-symbol-svg-1-1-1

Considerações:

Técnicas:


 
HP: 120/120 • CK: 075/120 • ST: 1/3 • Insanidade: 140/140 •



avatar
Nero
ADM Master
Aprovado
Nero
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Conteúdo patrocinado
  • Resposta Rápida

    Área para escrever mensagem