RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Yusei
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Uma missão inusitado chegava no quadro de missões, deixando todos presentes surpresos, pela estranheza dela, causando uma crise de risos em vários ninjas, que achavam ela patética, não querendo pegar ela de jeito nenhum.

"Ajude o Senhor Fogasa a recuperar seu pato que tinha fugido de sua fazenda, que ficava localizada no arredores de Kumo, onde o animal foi visto pela última vez."

Muitos não queiram essa missão, já que era meio inútil para eles, mas como o Senhor Fogasa era conhecido como ser bastante difícil de lidar, aquele típico velho rabugento. Para evitar muitos problemas, a missão foi dada para duas garotas que chegaram lá.
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Yusei
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Convidado
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Aysa


Qual a definição de azar? Eu mesma não sei, talvez seja aquele tipo de palavra que você tem para si sua própria definição. Afinal, o azar não é mais uma sensação do que um fato empírico? A ideia de que exista no plano de fundo universal uma cadeia de eventos, que na maioria das vezes são aleatórios, organizados, ou desorganizados, para dar-lhe sorte ou azar, não é absurda? Não seria o azar consequência de uma condição pré existente somada a esses eventos aleatórios, imensuráveis? 


Bem, essa condição pré-existente, no meu caso, é o fato de ser uma genin. Estou condenada aos trabalhos mais idiotas e fúteis que a humanidade pode requerer de um ninja, mas, pensando melhor, o que é futilidade pra mim, para o contratante, também é? Creio que não, seria tão mais fácil se o mundo fosse apenas zero e um! O que seria um pouco desinteressante… Foi assim que me senti ao ser convocada para uma missão de encontrar um pato foragido de um tal senhor Fogasa, pato no qual fiz questão de nomear como Foie Gras.


Saí de casa e disse aos meus pais, e uma irmãzinha muito animada e orgulhosa, que naquela manhã eu havia sido convocada para pegar alguns bandidos. Que humilhante! Talvez Tohru tivesse mais sorte que eu, talvez ela estivesse realmente atrás de bandidos e eu, a fracassada, atrás de um pato de um velho babão. Cheguei a fazenda tão logo fui solicitada, a dúvida espancando minha cabeça assim como aquele maldito sol da manhã, que lá de cima, do meu ponto de vista, parado, fazia algo mais interessante do que o que eu estava indo fazer. 


Minha maior vontade era de enforcar o fazendeiro ao ver o rosto do maldito, mas isso estava muito longe do "código de conduta ninja no tratamento da clientela", de maneira que apenas fiz uma careta ao vê-lo, o que podia, com muito esforço e bem querer, ser confundido com alguma espécie primitiva de mesura. Fiquei completamente em silêncio, pelo que soube, outra pessoa trabalharia comigo, o que tornava aquilo ainda mais humilhante e insuportável, quer dizer, a grande Aysa não conseguiria encontrar um pato sozinha? Maldição...



[Missão C] - Lá vem o pato. Images-20-1

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Tokimaro
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A ninja mediana
Hyuga Tohru
Tohru era encarregada finalmente para a missão Rank C que tanto esperava depois da sequência de objetivos fúteis que havia cumprido pela vila, até o momento esse Rank indicava missões de grande porte e animadoras para a Genin que amava está ativa para o combate, mas no momento que caia a ficha da missão que lhe foi confiada não era de tanta responsabilidade a ninja quase que instantaneamente entrava quase em um modo de declínio de empolgação.

— Tá brincando? Até as minhas missões Rank C vão ser assim? Eu deveria ter me tornado um bandido… não um ninja — resmungava bocejando por todo o caminho até se encontrar com seu parceiro de missão que já estaria na fazenda do contratante Fogasa, pois já não era monótono demais caçar um sozinho pato.

Seguia seu rumo até encontrar o local indicado na missão, tendo uma surpresa agradável ao encontrar Aysa como sua possível companheira de missão, o que a deixava deveras aliviada, afinal, agora poderia levar aquela missão como um encontro com sua melhor amiga de infância que não via a poucos dias quando iniciou seu treino, voltava a ficar ansiosa para ver o que a garota teria aprendido nesses últimos dias, porém de soma o tal Fogasa a acompanhava, pareciam estar iniciando os procedimentos para a origem da missão, fazendo com que Tohru apenas aproximasse de Aysa, colocando uma das mãos em seu ombro, e acenando com a cabeça como comprimento rápido, tentando manter o respeito pelo contratante.

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Tokimaro
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Yusei
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As duas ninjas finalmente chegavam até a fazenda do Senhor Fogasa, que já esperava as garotas, sentado em uma cadeira de balanço na varanda de sua residência, levantando e indo até as genins. Ao chegar, ele abria a porteira, com uma cara de quem não estava nenhum um pouco de bom humor.

- Vocês são os responsáveis pra recuperar meu pato? Espero que não demore para trazer meu Quack Quack, estou morrendo de saudade dele. - Dizia o homem, que devia ter por volta de 60 anos, mas era bastante alto e musculoso para alguém daquela idade, com um corpo bronzeado, usando de uma calça e camisa de botão aberta, com mangas dobradas, além de um chapéu de palha e um cigarro na boca.

- Vão logo pirralhas, meu patinho pode tá em perigo. - Dizia ele voltando para sua casa, fechando a porteira e voltando a sentar em sua cadeira de balanço, esperando elas irem embora.
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Convidado
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Aysa


Será que eu e Tohru somos tão ruins assim? Não tínhamos concluído missões mais emocionantes que aquela antes de sermos reduzidas a procurar um mísero pato? Vai saber… quando vi que Tohru seria minha dupla uma quase certeza, se é que isso existe, assolou a minha mente, que aquilo que estávamos passando na verdade era punição por alguma coisa que tínhamos feito no passado. Relembrei algumas cenas da nossa infância como, a vez que quebramos a vidraça de uma loja, a outra quando demos uma surra num menino da academia que atormentava as meninas ou até mesmo quando nós duas pegamos o máximo de dinheiro das nossas casas e jogamos direto no rio que corre sinuoso, atrás da minha casa. Mas pensando bem, ninguém pode ser punido por algo que fez na infância, não é? 


Quando o senhor disse o que deveríamos fazer, e a maneira como ele nos tratou, a única coisa que tive vontade de fazer foi espancá-lo, achar o pato e fazer um ensopado do bicho, ainda vivo, na frente do velho, mas me contive. Apenas respondi da maneira que achei adequada, disse a ele, logo após nos chamar de pirralha, que encontraríamos o bicho tão logo ele se distraísse e me despedi dizendo, adeus seu cuzão! 


Depois, indiquei para que Tohru me seguisse até um campo aberto e ali poderíamos apresentar nosso plano de busca. O meu no caso se resumia em dividir para conquistar. Nesse sentido, fiz questão de mostrar a minha amiga, meu mais novo jutsu:


— Tava muito ansiosa para te mostrar uma coisa que aprendi, Tohru. Foi o Gilgamesh que me ensinou — corei — meu namorado. 


Fiz algumas posições de mãos e coloquei as mãos sobre a grama, uma série de símbolos antigos se espalharam sobre o chão e uma fumaça envolveu minha mão e o local. Por fim, quando a fumaça se dissipou, no centro de onde os símbolos estavam, surgiu um pequeno sapo, cor avermelhada e manchas azuis pelo corpo, ele também tinha um óculos pousado sobre o pescoço. Nas costas da criatura o kanji representando "ouro". O sapo olhou para Tohru e depois para mim, cochichando alto o suficiente para que Tohru ouvisse:


— Não sabia que você tinha amigas bonitas, quem é a senhorita?


Eu apenas cortei a fala do sapo, que antes de ser alguma espécie de pervertido, adorava chamar a atenção, por pura inocência, assim, a pergunta dele não poderia ser, de forma alguma, interpretada como nada além de surpresa e uma dúvida quase infantil. 


— Não temos tempo pra isso Kōsuke, preciso da sua ajuda para encontrar uma merda de sapo de um merdinha, você nos ajuda? 


O sapo fez que sim, não sem antes fazer uma careta, detestava palavrões.  


— Então, se Tohru quiser dizer alguma coisa, senão, vamos a busca! 


Kōsuke:


[Missão C] - Lá vem o pato. Images-20-1

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A ninja mediana
Hyuga Tohru
Era confirmado que o senhor que havia nos contratado era um canalha de classe maior, nesse momento a única solução viável era assar o Pato, mas infelizmente diferente do porco gigante as duas ninjas não receberiam nada se fizessem isso, deixando Tohru apenas desconfortável em mais uma vez cumprir uma missão para um canalha com dinheiro. Tohru ficou calada deixando que Aysa resolve o problema com o senhor que Tohru já havia esquecido o nome, apenas dando uma pequena risada com a forma dela se despedir, como sempre sendo ácida, corajosa sem deixar de ser extremamente sutil.

Contudo, seguia Aysa como era indicado, normalmente via a garota como líder da trupe, apenas concordando enquanto chegava no campo aberto.

"Gil o que?! Namorado! Como assim namorado! Aysa, essa Aysa namora? Que?"

A cabeça da garota quase explodia aquelas informações, e ficava ainda pior quando com alguns selos de mãos a garota invocada um sapo, fazendo mais um questionamento se levantar, qual o nível que Aysa havia atingido? Novamente havia superado Tohru em todos os aspectos. Era realmente um jutsu que Tohru nunca poderia pensar em fazer.

Portanto, ainda que sem entender nada, Tohru apenas sorria da indagação do sapo sobre sua aparência, achando aquilo extremamente engraçado e um pouco fofo.

— Certo, separar e conquistar, acho que é nossa jogada mais plausível mesmo, como é só um Pato que devemos buscar não deve ter problema, Vamos a busca!

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Uma separação temporária acontecia, cada uma indo para um lado, procurando pelo maldito pato, ou melhor, Quack Quack, nome dado pelo seu dono.

Ao se separar de sua amiga, Tohru seguia reto por uma caminho semelhante a uma estrada de chão, com algumas vegetações na suas laterais, era um solo comum de se ver em qualquer área rural. Já sua amiga, Aysa, ela ia por uma trilha no meio da mata, acompanhada de Kōsuke, sua invocação, escutando o cantar de pássaros, mas nenhum parecia com o de um pato.

Algum tempo passava, ambas continuavam sua caçada pelo pato, ficando por meia hora nessa brincadeira, procurando aquela maldita ave. Aysa naquela trilha, chegava perto de uma pequena cachoeira, escutando o som da água mesmo estando em uma distância considerável. Mas não era somente aquilo, parecia que finalmente ela tinha tido um momento de sorte, escutando também um som semelhante a de um pato, seria aquele maldito pato? Talvez ele poderia estar nadando na água ali, uma coisa que todos patos faziam. Chegando mais perto, ela via o maldito pássaro nadando no riacho banhado pela cachoeira.

Já Tohru não teve a mesma sorte, ela continuava seguindo por aquela estrada vazia, não escutando nenhum sinal do pato, nem de qualquer outra pessoa, sentindo uma sensação de solidão. Esse sentimento era mudado para algo de preocupação, vendo que um homem nada amigável estava vindo em sua direção, ficando preocupada. O homem era gordo, andava com uma bermuda florida e com uma camisa de botão aberta, carregando uma garrafa de bebida alcoólica, dando uma risada nem um pouco comum, era algo como um "ZEHAHAHA", rindo enquanto dava outros goles em sua bebida. Era muito cedo para tirar qualquer conclusão sobre aquela situação, mas em qualquer caso, já era possível ver uma entrada para uma trilha, talvez seria uma boa rota de fuga em qualquer situação possível.

Será que uma separação entre as duas foi mesmo uma boa escolha? Para uma, sim, já para outra, poderia ser um baita de um problema.
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Yusei
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Convidado
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Aysa


Despedi-me de minha amiga e parti junto a Kōsuke na direção oposta a Tohru, não sem antes indicar a área em que o sapo e eu iríamos procurar e saber, de Tohru, onde ela limitaria sua busca:


— Caso encontre alguma coisa eu mando o Kōsuke atrás de você, não sei como você vai se comunicar com a gente, mas se conseguir pegar o pato sozinha… 


Dei de ombros, apenas queria ir embora, já estava cansada daquela missão, então sai apressada. Caminhei por alguns minutos, vi no meu percurso uma típica paisagem campesina, apesar de que, ao olhar ao meu redor, não ter visto nada de muito extravagante. A região tinha intrinsecamente aquele clima bucólico de regiões rurais, o ar e o canto dos pássaros embalavam meu caminho e de meu amigo. Senti até um pouco de sono que foi um tanto intensificado com o barulho de uma queda d'água. 


Kōsuke despertou-me, olhei para ele assustada, o que poderia ser? E ele disse:


— Escuta remelenta, parece que naquela direção tá tendo barulho de um bicho, deve ser o tal pato. Quac!


Dei uma risadinha. Achamos o Foie Gras, mas se fôssemos contar com minha furtividade ou de Kōsuke estaríamos perdidos, na falta de termos melhores. Então, disse ao Sapo para ir em busca de Tohru, enquanto eu seguia no encalço da criatura, tentando manter uma distância considerável. 


— Você não está sendo muito precavida?


— Vai logo, retardado! 


E o sapo partiu, enquanto eu dei meus primeiros passos em direção ao som. 


Kōsuke:


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Tokimaro
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A ninja mediana
Hyuga Tohru
Após compartilhem informações sobre onde cada uma varia sua busca, tanto Aysa e seu sapo, quanto Tohru foram para a área indicada em sua busca, aparentemente nenhuma das duas faziam questões de estarem presentes quanto o Pato fosse encontrado, apenas queriam completar a missão o mais rápido possível e sair daquela situação humilhante.

O caminho que Tohru levava era vazio e tranquilo, aparentemente não havia nenhuma pista de onde o pato poderia estar, e nesse momento tudo indicava que com certeza aquela não seria a área certa, talvez poderia ser dito que era o momento certo para um regresso, coletar mais informações com a Aysa que poderia ter tido mais sucesso, visto que o caminho escolhido pela ninja parecia um fracasso.

Porém antes de tomar o caminho em direção a Aysa, um homem suspeito aparecia, suspeito o suficiente para deixar o clima mais tenso, porém, a ninja não se deixava abalar em nenhum momento, se tratando se um não ninja, apenas um não apresentaria nenhum problema para a Hyuga.

Portanto, a garota decidia ignorar a presença do homem, tomando direção à Aysa, como havia pensado posteriormente após sua busca não ter sucesso. Apenas amarrando sua bandana em sua cabeça, deixando claro que seria um perigo para aquele homem se aproximar mais.

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Yusei
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Kōsuke obedecia Aysa, indo até o outro lado, onde poderia estar Tohru, mas era uma distância considerável, podendo demorar um certo tempo até que ele chegasse. Enquanto mais a garota do sapos avançava até o som, mais fácil era ver o maldito pato, que estava nadando tranquilamente no pequeno riacho, parecendo estar distraído, podendo ser fácil para ela conseguir pegar aquele bicho.

Já com Tohru, sua sorte podia estar melhorando, com aquele homem, que aparentemente estava bêbado, deitava a beira de uma árvore, começando a pegar no sono, deixando a garota mais aliviada. Ela voltava para onde tinha saída, caminhando por aquele longo caminho novamente, mas no meio do caminho, encontrava Kōsuke, o sapo de sua amiga, que lhe levava até ela.

Chegando lá, a Hyuuga encontrava sua companheira, que estava esperando, em uma área perto de um riacho banhado por uma cachoeira, onde dava para escutar um barulho de um pato.

Tohru Hyuuga uma ideia perfeita para pegar esse maldito pato, um poder que residia em seus olhos, o tesouro de seu clã, os seus olhos. Ela estava pronta para despertar o Byakugan!
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Yusei
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Aysa


É angustiante pensar que somos reféns do tempo. A natureza das coisas caminham, progressivamente, para frente. A pergunta que devemos fazer é, por quê? Enquanto perseguia o pato com passos soturnos, sentia a cada pisar que um mero barulho poderia afugentá-lo, sabe lá Deus para onde. Assim, decidi esperar por Kōsuke enquanto acompanhava com meu olhar o maldito animal. Senti o tempo escorrer nas minhas mãos como uma leve brisa de verão, que carrega em si pequenas gotas de água acumuladas na copa das árvores, ah! O tempo...

Obtineo et teneo, não poderia arriscar qualquer movimento que pudesse me tirar a chance de pegar o animal e terminar ali, aquela tarefa enfadonha. Sentei, oculta em um arbusto e observei os afazeres do fugitivo, calculando mil formas de cozinhá-lo. Mesmo assim não encontrei, na minha cabeça, receita que poderia satisfazer meu ódio.

— É um pato bonitinho, mas tem algo de diferente. Por que será que ele fugiu assim… talvez tenha cansado da prisão que é sua vida, correndo de um lado para o outro a espera de um dia ser cozinhado.

Aliás, e se for o propósito final das coisas? Isso não guardaria alguma relação com o próprio exercício do ser ninja? Não nos comportamos como animais de abate, ora como bichinhos de estimação, como se por trás das nossas falas e pensamentos alguém estivesse nos controlando, escrevendo o que eu quero pensar e me destituindo do conceito mais básico de humanidade e liberdade? Talvez… mas essas reflexões deveriam esperar, mantive os olhos abertos, tanto quanto podia, no aguardo de meus amigos para devolver a prisão um ser que encontrou a liberdade!


Kōsuke:


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Tokimaro
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A ninja mediana
Hyuga Tohru
Enquanto Tohru voltava pelo caminho que havia feito antes, o clima novamente voltava a ser calmo e silencioso, mostrando mais uma vez que não teria sucesso em sua busca naquele lugar, mas isso ainda não indicava que Aysa já não teria cumprido a missão, então poderia ser interessante o retorno para conseguir essa informação.

Com alguns poucos minutos de caminhada ela encontrava algo agradável em seu caminho, o sapo que Aysa teria invocado anteriormente, talvez fosse um aviso que poderiam voltar para a casa, finalizando aquela missão de uma vez por toda e rezando para que não pegassem mais uma tarefa tão desinteressante quanto capturar um pato especial.

Contudo, para seu desgosto, a única informação que o sapo trazia era de onde Aysa e possivelmente o pato estavam, a garota que não aguentava mais esperar para finalizar a missão então decide no mesmo momento disparar em direção a Aysa, reduzindo a velocidade e agindo mais lentamente quando fosse informada que estaria próxima, mantendo a sutileza da missão.

Ao se aproximar de Aysa apenas esconderia perto da garota, sem falar nenhuma palavra, apenas indicando com a cabeça que chegou, a fim de não espantar o animal que iam capturar, enfim, nada mais monótono na vida de um Genin de Kumogakure.

capturá-lo agora não será tão difícil, somos duas Genins de Kumo, e possivelmente sou uma das mais rápidas, só preciso de me acalmar por um instante e capturar essa criatura o mais rápido possível

A garota pensou por alguns instantes, antes de chegar a conclusão de que aquele seria a oportunidade perfeita para colocar todo seu treino Hyuga em mesa, lembrava de forma rápida do Byakugan de sua família, e que seria gratificante para a missão usá-lo para capturar o maldito, a garota nem pensava duas vezes, tentava relembrar os passos do seu pai, que usava frequentemente o byakugan para tarefas diárias como um não ninja, aquilo era a oportunidade perfeita para honrar o emblema do clã nobre em suas costas, mesmo que por um segundo se tocasse que era apenas da casta mais baixa do seu.

Sua irá tanto pelos líderes da vila, quanto pelos líderes do seu clã ficavam a flor da pele, a tornando cada vez mais propensa a um ataque de raiva por tanta arrogância, indicando até mesmo prepotência em ousar colocá-la nessa situação, seu sangue fervia como água, enquanto concentrava parte do seu chakra em seus olhos, e por um instante ela poderia sentir todo o poder proveniente do seu sangue.

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Os olhos de Tohru ficavam brancos, com veias ao redor dele ficando elevadas, permitindo ela ter uma maior área de visão, conseguindo ver uma área de 20 metros, algo muito útil para pegar esse animal.

Graças ao seu Byakugan, a garota podia ver uma maior área, percebendo um caminho que seria melhor para pegar o animal, mas que não seria mais necessário, já que a ave estava a frente de todas as garotas, que estava distraído, parecendo estar dormindo em algo que era semelhante a um ninho.

Seria aquele pato uma pata? Mas mesmo com ele ou ela dormindo, ainda seria preciso furtividade, já que mesmo dormindo, patos ainda são atentos, então todo cuidado seria pouco. Mas algo deixava Tohru com um sentimento estranho, se sentindo frustada por ter despertado o poder de seu clã para ajudar na missão, mas no fim não foi necessário, seria aquilo um castigo divino? Já não bastava ter pego essa missão, ela não ativou seu Byakugan para nada, bem, vai ver aquele não era um dia de sorte para ela.
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Como combinado, Tohru ficou responsável por pegar o animal, já que ela era muito mais delicada que eu. Enquanto minha amiga ia até o bicho em minha cabeça só vinha uma receita de minha mãe. 


Primeiro ela corta o pato em pedaços, da mesma forma que se corta um frango, e, numa bacia, tempera com sal e acrescenta o colorau. Então ela deixa de molho por 3 horas. Numa panela de pressão, ela cobre o pato com água e acrescenta cebola e tomates cortados em rodelas e deixa cozinhar. Às vezes ela acrescenta mais sal. Depois de uma hora no fogo, a carne já está cozida, quando muito, ela deixa por mais meia hora. Numa panela à parte, ela cozinha as batatas e as cenouras cortadas em pedaços grandes, juntamente com o açafrão. Numa panela de pedra, ela coloca o pato e o cobre com o cozido feito com a batata e cenoura e deixa ferver. Para o molho ela pica o salsão e refoga no óleo, depois acrescenta o leite e bate no liquidificador, até obter um creme e então leva ao fogo e mexe até obter a textura desejada.


A ideia da receita me deu água na boca, igualmente foi a ideia de que Tohru desse prosseguimento e aquele pesadelo terrível terminasse. Deus me Livre, foi o que disse para meu amigo sapo, com a mera menção de continuar naquela empreitada. 





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Hyuga Tohru
 Já estávamos na frente do Pato, isso seria uma bela notícia, se não fosse acompanhada de um despertar do donjutsu da minha família de forma prematura e inútil, era quase uma ofensa pra minha família algo tão fútil ter despertado a técnica que faria minha família única, o estilo assinatura do meu clã.

Levando em consideração que sua alma já estava morta naquele instante, Tohru simplesmente ia em direção ao pato de forma sorrateira, algumas lágrimas talvez eram visíveis no seu rosto de decepção, ao alcançar a criatura a agarraria com cuidado, mas mesmo que o pobre pato tentasse fugir ela iria capturá-lo logo depois, afinal um animal não poderia ser tão rápido quando uma das mais velozes Genin (como se autoproclamava) independe disso, não teria relevância agora qualquer título ou orgulho, já que todos estariam quebrados naquele curto instante.

Depois de capturar a pequena criatura o levaria para o seu senhor Fogasa, apenas entregando o animal e esperando sua recompensa, feito isso, não teria nada mais que fazer do que ir embora para sua casa, e esquecer do dia que teria feito uma missão que poderia ser encaixada facilmente no Rank E se existisse. Tohru não tinha glória e nem animo nenhum, sobrando apenas a dor e sofrimento compartilhado com sua amiga de infância, enquanto voltavam.

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Tohru, usando toda sua furtividade, conseguia pegar aquele pato, o animal que talvez ela mais odiaria em toda sua vida, levando ele até o seu dono, o velho canalha chamado Fogasa, deixando ela lá e partindo para sua vila novamente, cansada dessa missão ridícula.

No outro lado, o senhor, sentado em sua cadeira de balanço, fazendo carinho em seu animal, chorando, parecendo ter alguma lembrança, enquanto conversava com seu animal:
- Nunca mais fuja desse jeito, você é muito importante para mim, a única lembrança física que tenho dela, sabia? Eu lembro como fosse ontem, ela, tão pequena, correndo atrás de você, brincando, se divertindo, pena que aconteceu aquele acidente, mas não devo ficar triste, não é uma boa homenagem. - Dizia ele, carregando o pato, que respondia apenas com um "quack", sendo colocado novamente no colo de seu dono.

Uma missão considerada inútil para muitos, no fim, era importante para Fogasa, já que a ave tinha um vínculo especial com ele, mas muitos não deviam saber, incluindo as garotas, que estavam frustadas, sendo uma achando que jogou o poder do seu clã no lixo, mas talvez poderia ser outro sentimento caso tivessem conhecimento de toda a história.

Missão terminada.
Considerações:
Yusei
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