InícioCom a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qua Fev 17, 2021 6:26 pm
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— Aqui ocorrerão dois gaidens. O primeiro será sobre a preparação da festa e o segundo será sobre a festa —
Participantes primeira parte:
- Kindred
- Ookami
Participantes segunda parte:
- Kindred
- Ookami
- Mary Zoldyck
- Aelthas
- Jaina
- Pandora
- Kaginimaru
Playlist da festa: Aqui
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qua Fev 17, 2021 7:49 pm
Lazy Boy
Why me?
Anzen retirava o jaleco e o pendurava no segurador próximo a entrada e saída do laboratório de Mahito. Juntava alguns papéis de resultados em que não conseguia extrair informação alguma, batia na mesa para alinhar todos e deixava aquela nova pilha de papéis em cima de uma outra pilha já existente com um pequeno marcador escrito ”Resultados não analisados”. Deixava o computador ligado como sempre, apagava as luzes e trancava a porta daquele cômodo.
— Eu vou tomar um bom banho, chega de trabalhar, isso cansa muito.
Estendia ambos braços para o teto na tentativa de expulsar a preguiça de seu corpo, uma tentativa falha como sempre, mas que ele sempre fazia por ainda ter aquela esperança que não sentiria mais aquilo no seu dia-a-dia. A princípio passava pelos mesmos corredores, depois de algumas viradas ele via que um deles estava interditado. Um dos mordomos o sugere que o garoto fizesse um desvio passando pelo salão para chegar no setor de dormitórios do Mahito.
— Tem certeza que não dá pra passar, sou só eu, mais ninguém — a negativa do mordomo servia como um lembrete, ele não era mais visto como um Zoldyck filho de Silva onde tudo se desdobrava a sua vontade e sim um ajudante de Mahito e nada mais. Anzen cerrava os punhos momentaneamente, seguia o caminho que lhe fora dito depois de ter respirado profundamente.
”Todos se adaptaram tão rápido com a indiferença” concluía se deparando com aquele grande salão que era usado quase que anualmente. Ele sorria de forma maliciosa se lembrando daquele evento, ”como eu podia me esquecer de algo tão chato e desnecessário quanto essa festa, o pior é que até as pessoas que trabalham aqui precisam vir para fazer… como era o nome mesmo. Lembrei, volume neutro”.
Um grande piano de cauda bege quase branco com detalhes em ouro reluzia com aquele chão brilhante de tão limpo que estava. As decorações mal tinham sido colocadas, mas isso poderia encher os olhos de qualquer um que não estivesse acostumado com todo aquele dinheiro. Ele seguia até o instrumento onde se sentava e começava a tocar algumas notas, ”só ter que lembrar de todas as aulas que tive que ter para aprender a tocar isso só para essa festa horrível". Tomava postura profissional de um pianista, tocava apenas para se curtir e relembrar mais uma de suas frustrações e obrigações de ser um Zoldyck.
— Agora eu não vou mais precisar tocar na frente de todos — dizia aliviado ainda tocando sua melodia. A acústica do local era perfeita e o posicionamento do instrumento no ambiente era preciso, não tinha como alguém tocar o piano ali e ficar feio.
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qua Fev 17, 2021 9:08 pm
Ookami Zoldycks escreveu:EmmeInocencia perdida
A loba cinzenta acordou gritando em desespero, correndo para um dos cantos do quarto, ainda ouvindo dentro de sua mente as ameaças para com sua família e também melhor amiga que posteriormente ela descobre ser parte do seu próprio sangue, Jaina e Mary poderiam desaparecer do mesmo jeito que Megumi e ela mesma não suportaria tal sentimento, apesar daquela mulher dizer que Megumi estava bem, qual garantias ela teria? De fato nenhuma e aquele sentimento só tornava as coisas ainda mais complexas dentro da cabeça de uma menina habituada a viver de forma bastante simplória.
Levantou-se amargurada, sentindo-se um lixo por não ter protegido a pessoa que mais amava, se levantou nua e foi em direção ao banheiro de seu quarto, olhando-se no espelho e sentindo ainda mais raiva por si mesma, e em um súbito de raiva estilhaçou o mesmo com os próprios punhos, voltando a chorar e se estressar com a idiotice que acabou de fazer, não era uma criatura sentimental tinha que pensar em um plano, qualquer coisa que pudesse lhe ajudar a reaver Megumi.
Com o som dos estilhaços, uma das empregadas abriu a porta do banheiro correndo e logo procurando ataduras para curar as feridas da mesma.
--Ojou-sama o que aconteceu… Meu deus suas mãos estão todas machucadas...---
Com a ajuda de suas criadas, a loba terminou de se trocar vestindo uma roupa rosa para festas além de uma maquiagem pesada e outros adereços como brincos, segundo sua empregada a qualquer momento poderia chegar um dos convidados já que muitas pessoas de longe viriam para aquele baile então, ao menos um dos herdeiros deveria estar dignamente apresentável, ainda um pouco alheia e dopada dos remédios feitos para aliviar a dor das mãos, ela desceu as grandes escadarias da casa da casa. A princípio a mansão dos zoldycks parecia um verdadeiro labirinto com suas dezenas de quartos e salas para reuniões além de corredores que pareciam simplesmente não ter fim, mas Ookami Zoldyck já estava habituada a aquele local, tanto que não precisou de muito mais do que algumas curvas e portas para finalmente chegar ao gigantesco salão.
Suas orelhas se voltam não para a decoração que ainda estava sendo feita as pressas pelos empregados, mas sim para um singelo porém melancólico tocar de piano era como se o mesmo estivesse chorando e ressoando dentro de sua alma, a loba nunca entendeu o conceito por trás de apertar botões para sair musica, mas entendia o quão belo era os seus sons, ao se aproximar percebeu que a pessoa que tocava aquele instrumento não era nada mais nada menos que seu querido irmão, Anzen oni-sama estava crescendo, suas costas pareciam mais largas, talvez fosse um detalhe imperceptível para muitos, mas não para a loba que admirava cada um de seus irmãos e tentava perceber neles qualquer mudança, eles eram de certa forma sua alcateia.
Fingiu um sorriso no rosto e então sem qualquer tipo de educação se jogou no pescoço do seu irmão, para logo em seguida forçar um espaço no banquinho em que ele estava sentado.
--Anzen-oniisama você toca bem, hum eu quero tocar também piano.---
Ela enfiou os dedos nas teclas e o que saiu foi um som desafinado e desencontrado, seus dedos doíam assim como suas mãos, mas era acima de tudo sua falta de conhecimento na arte que faziam toda a diferença.
--Acho que não sou tão bom quanto pensei que seria… Anzen onii-sama, será que poderia dedilhar as teclas prometo te acompanhar.---
Os olhos da loba tomariam um tom avermelhado típico do sharingan, enquanto acompanhava sem nenhum problema o dedilhar do pianista.
Ela parou de repente, e voltou seus olhos para seu irmão, sorrindo gentilmente.
--Anzen oniisama… posso te perguntar uma coisa?--- Ela parou por um tempo um pouco aflita. --- Se alguém roubasse a coisa mais preciosa para você e te falasse que só te devolveria se você matasse alguém, você o faria? Sacrificaria uma vida por outra?---.
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qua Fev 17, 2021 11:10 pm
Lazy Boy
Why me?
Eram tantos pensamentos, algumas sensações que corriam em seu corpo. Ele focava apenas em tocar, nada mais, nada menos que tocar aquela música que se propôs a reproduzir. Uma frase simples, que perfura a barreira que aquela música produzia chega aos ouvidos de Anzen. Ele parava imediatamente, estava tão entregue naquela situação que se estressava por perceber isso. Olha para a loba com uma intenção que não sabia que existia dentro de si, suas pupilas se contraem ao máximo deixando apenas um grande borrão castanho acinzentado em seus olhos. Soltava o ar preso em seus pulmões ao perceber de quem se tratava:
— Ookami, é você — dizia mais calmo voltando a tocar enquanto ouvia as palavras que a menina proferia — ué, você ainda não aprendeu? Eu tive que tocar por anos nessas festas para mostrar quanta cultura eu tenho para as outras famílias, aparência importa em certos momentos. É isso que minha tutora de piano dizia.
Parava de tocar assim que a loba tocava uma das teclas quebrando o ritmo da música. Olhava para a menina e novamente seus olhos tomavam uma coloração vermelha — você se apoia muito nesses olhos, um dia pode ficar sem eles e sem eles você não vai ser nada — voltava tomando a posição inicial para começar a tocar e seguia dando uma leve introdução — não preste atenção apenas nas minhas mãos, você toca com o corpo todo. Isso inclui coluna, cotovelos e pés. Está pronta, vamos lá, você vai tocar desta metade para lá — apontava para uma tecla e seguia com o indicador até o outro canto. Anzen tomava a parte da oitava mais baixa e mais grave deixando a parte da oitava mais alta e mais aguda.
Sua mão esquerda era apoiada em algumas teclas que tocavam por dois tempos inteiros, mas logo a velocidade aumentava acompanhada da sua mão direita. Uma dava o som de fundo enquanto a outra brilhava com todas aquelas notas complexas. Era uma música complexa e que deveria ser treinada antes de tocar em público. A múscia continuava, mas notava um certo atraso, ”o quão rápido ela consegue me acompanhar… ou ela está me copiando. Isso tem diferença aqui?” Se questionava.
— Vamos Ookami, me acompanhe — a música chegava em seu climax, algo inesperado poderia acontecer. Anzen transgrediu suas próprias instruções, passava pela divisória que havia falado das teclas do piano. Ele não parava por um microssegundo sequer, sabia o tempo da música e não queria perdê-lo. Voltava para a pergunte que sua irmã havia feito. ”Como assim algo importante. O que eu tenho ou quero de importante… importante hum” pensava até ver que a música começava a ficar devagar e por fim acabava.
— O que achou, até que você conseguiu fazer direito. Espero que toque assim quando chegar a hora, na frente de todos que te olham e buscam os menores erros para serem relembrados até o ano seguinte. Engraçado que essa música se chama maçã podre, achei engraçado, não? — se levantava do banco dando alguns passos para trás — e sobre sua pergunta touche, eu não tenho uma resposta. Você já deve ter uma resposta para estar perguntando assim para os outros. — olhava a sua volta vendo todas aquelas decorações e flores que começavam a ser posicionadas em pontos precisos do salão para que hajam divisórias sutis de ciclos de conversas e salão de dança.
— Já te falaram de todas as etiquetas da chegada? — por mais que não quisesse se envolver com os Zoldyck diretamente, Anzen começava a criar algum tipo de apego estranho com Ookami por meio desses encontros aleatórios dessa grande mansão. Com nenhum outro irmão e sim com ela, a destinada a sentar no trono da família após o p--, digo, Silva. ”Por que você, logo você Ookami, é por causa desses olhos ou tem algo a mais?” pensava esperando uma resposta da moça sobre as etiquetas.
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qui Fev 18, 2021 12:27 am
Inocencia perdida
---Na realidade essa é a primeira vez que vejo esse instrumento na minha vida, digo o papai ea mamãe até tentaram ensinar essa tal de música, mas todos os meus professores desistiram assim que viram que estava igual a eles após uma ou duas tentativas… era uma coisa chata então desisti e o papai ea mamãe não insistiram...---
A música continuava a ser tocada e Ookami apenas observava com seus olhos as características que cercavam a tal “canção” não era tão difícil quanto imaginava de início, para ela os movimentos de seu irmão eram exageradamente lentos, visto que seus olhos conseguiam observar cada micro movimento dos músculos circundantes, de como seu corpo inclinava para a nota dó, e como ele retornava a uma inclinação de pouco mais de quarenta graus antes de tocar a nota ré, o sistema era apesar de tudo um conjunto de repetências que apenas mudava pelos detalhes e pelo tempo em cada uma delas, de certa forma não era diferente de um conjunto de selos de mãos.
Ela ouvia ele comentar sobre os anos que passou tocando aquele instrumento e achou estranho imaginar seus pais falando de aparências visto que nem ela e nem sua irmã Mary poderiam ser classificadas como algo de aparências, até que seu irmão falou sobre sua soberba em usar os olhos desnecessariamente.
--Se isso acontecer tenho certeza de que vocês seriam meus olhos, é para isso que servem as famílias não é? Digo, uma vez quando ainda era pequena tinha alguém que eu amava tanto que poderia entregar um dos meus olhos caso ela perdesse os dois, faria o mesmo com qualquer um de vocês… ---
Ookami parou de tocar assim que as notas mais rápidas terminaram, como imaginavam seus dedos doíam um pouco, não deveria ter socado o espelho de seu quarto, mas o que estava feito não poderia ser remediado, até que seu querido irmão começou a falar sobre o fato das pessoas um dia usarem seus erros para julgamento, a loba não era a pessoa mais inteligente em estratégia ou mesmo em combate, mas tinha uma inteligência acima da média para compreender as pessoas e também ter uma empatia que beirava o abismal quando o assunto se tratava de seus irmãos, não que soubesse que seu irmão estava triste, mas aquelas palavras pareciam mas para si mesmo do que para os outros.
Se aproximou e em seguida o abraçou, não com a violenta forma que costumava fazer quando estava em seus poucos momentos felizes, mas sim com a ternura que queria que alguém tivesse tido a ela a anos atrás, quando a chamavam por vários apelidos “monstro” “aberração”, e de certa forma talvez a loba merecesse todos aquelas palavras, mas seu irmão, ao ver dela era um exemplo a ser seguido, ou como ela costumava dizer “um humano de verdade”.
--Yoshi Yoshi… --- Ela ergueu as pontas dos pés para conseguir atingir o topo do cabelo de seu irmão estavam molhados-- Está tudo bem, Onii-sama, você é o irmão que eu admiro, o mais inteligente, não sei o que está acontecendo, mas sei que você vai encontrar uma solução… porque é isso que irmãos mais velhos fazem não é? Mostram o seu lado legal, achando soluções que ninguém mais acha?---
A loba sorriu e então ouviu seu irmão falar alguma coisa sobre as etiquetas.
--Isso é de comer? Digo se for me falar que já quero, tem o nome gostoso de alguma carne… -- brincou. --- Nada disso a um tempo atrás eles andaram discutindo sobre isso, aparentemente eles desistiram de me ensinar, e a mamãe só falou que eu não posso arrotar nem uivar no meio do povo---A loba franziu o cenho e juntou as mãos sobre a cintura, aparentemente irritada e furiosa com a tal situação. ---Uivar eu até entendo, algumas pessoas acharia estranho, mas o que tem de mal em dar um arroto daqueles que alivia o estômago… essa gente rica é muito estranha... Ela falou para não falar palavrões, nem pegar a comida com a mão, ou sorrir de forma estranha... mas precisamente ela falou para grudar em algum de vocês e sorrir e acenar... mas sabe de algo engraçado a mamãe parece estar brava com o papai por algo que ele fez e desde então ele tem sido mais calmo no treinamento---
---Na realidade essa é a primeira vez que vejo esse instrumento na minha vida, digo o papai ea mamãe até tentaram ensinar essa tal de música, mas todos os meus professores desistiram assim que viram que estava igual a eles após uma ou duas tentativas… era uma coisa chata então desisti e o papai ea mamãe não insistiram...---
A música continuava a ser tocada e Ookami apenas observava com seus olhos as características que cercavam a tal “canção” não era tão difícil quanto imaginava de início, para ela os movimentos de seu irmão eram exageradamente lentos, visto que seus olhos conseguiam observar cada micro movimento dos músculos circundantes, de como seu corpo inclinava para a nota dó, e como ele retornava a uma inclinação de pouco mais de quarenta graus antes de tocar a nota ré, o sistema era apesar de tudo um conjunto de repetências que apenas mudava pelos detalhes e pelo tempo em cada uma delas, de certa forma não era diferente de um conjunto de selos de mãos.
Ela ouvia ele comentar sobre os anos que passou tocando aquele instrumento e achou estranho imaginar seus pais falando de aparências visto que nem ela e nem sua irmã Mary poderiam ser classificadas como algo de aparências, até que seu irmão falou sobre sua soberba em usar os olhos desnecessariamente.
--Se isso acontecer tenho certeza de que vocês seriam meus olhos, é para isso que servem as famílias não é? Digo, uma vez quando ainda era pequena tinha alguém que eu amava tanto que poderia entregar um dos meus olhos caso ela perdesse os dois, faria o mesmo com qualquer um de vocês… ---
Ookami parou de tocar assim que as notas mais rápidas terminaram, como imaginavam seus dedos doíam um pouco, não deveria ter socado o espelho de seu quarto, mas o que estava feito não poderia ser remediado, até que seu querido irmão começou a falar sobre o fato das pessoas um dia usarem seus erros para julgamento, a loba não era a pessoa mais inteligente em estratégia ou mesmo em combate, mas tinha uma inteligência acima da média para compreender as pessoas e também ter uma empatia que beirava o abismal quando o assunto se tratava de seus irmãos, não que soubesse que seu irmão estava triste, mas aquelas palavras pareciam mas para si mesmo do que para os outros.
Se aproximou e em seguida o abraçou, não com a violenta forma que costumava fazer quando estava em seus poucos momentos felizes, mas sim com a ternura que queria que alguém tivesse tido a ela a anos atrás, quando a chamavam por vários apelidos “monstro” “aberração”, e de certa forma talvez a loba merecesse todos aquelas palavras, mas seu irmão, ao ver dela era um exemplo a ser seguido, ou como ela costumava dizer “um humano de verdade”.
--Yoshi Yoshi… --- Ela ergueu as pontas dos pés para conseguir atingir o topo do cabelo de seu irmão estavam molhados-- Está tudo bem, Onii-sama, você é o irmão que eu admiro, o mais inteligente, não sei o que está acontecendo, mas sei que você vai encontrar uma solução… porque é isso que irmãos mais velhos fazem não é? Mostram o seu lado legal, achando soluções que ninguém mais acha?---
A loba sorriu e então ouviu seu irmão falar alguma coisa sobre as etiquetas.
--Isso é de comer? Digo se for me falar que já quero, tem o nome gostoso de alguma carne… -- brincou. --- Nada disso a um tempo atrás eles andaram discutindo sobre isso, aparentemente eles desistiram de me ensinar, e a mamãe só falou que eu não posso arrotar nem uivar no meio do povo---A loba franziu o cenho e juntou as mãos sobre a cintura, aparentemente irritada e furiosa com a tal situação. ---Uivar eu até entendo, algumas pessoas acharia estranho, mas o que tem de mal em dar um arroto daqueles que alivia o estômago… essa gente rica é muito estranha... Ela falou para não falar palavrões, nem pegar a comida com a mão, ou sorrir de forma estranha... mas precisamente ela falou para grudar em algum de vocês e sorrir e acenar... mas sabe de algo engraçado a mamãe parece estar brava com o papai por algo que ele fez e desde então ele tem sido mais calmo no treinamento---
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qui Fev 18, 2021 8:18 pm
Lazy Boy
Why me?
Anzen recebia aquele contato de forma estranha, não estava muito acostumado, ainda mais quando se tratava de um contato de uma menina. Seu braço ficava rígido, não sabia exatamente o que fazer nessa situação. ”Que intimidade é essa, que sensação estranha”, engolia a seco depois de ouvir as palavras doces de Ookami dando um passo para trás com o intuito de ganhar um pouco de espaço pessoal. Levava sua mão dominante a cabeça para bagunçar seus cabelos já embaraçados e dizia com um ar cansado:
— Eu meio que já sei a resposta, mas na realidade quero encontrar outra.
Ouvia a falta de ensinamentos que Ookami recebia e isso o forçava a fazer comparações entre a criação que Silva e Yoruichi deram para os dois. A diferença era brutal, mas a menina não teria como saber, só Anzen. Respirava fundo e dizia:
— Use esses olhos ai mais um pouco. Eu vou te ensinar o que deve fazer na hora da festa, você até impressioná-los — apontava para um dos corredores interditados e continuava — é por ali que todos chegam, você vai chegar com Silva e Yoruichi, ficará sempre a dois passos de distância mais para a borda de Silva ganhando um pouco de visão do público — ele andava até a metade do corredor, endireitou a coluna, estufava o peito e seu nariz parecia ter crescido metros de tão empinado que estava. Por mais que aquilo fornecesse o corpo, tudo parecia natural e sem esforço algum — o intuito é deixar isso ser algo natural, que esforço você está fazendo? Nenhum. Vai seguir a passada dos dois até o final do tapete vermelho onde você vai esperar a referência dos dois que te deixaram sozinha. Nesse momento você vai andar andar até o meio do tapete — ele ia seguindo as próprias instruções e fazia sua referência de sempre colocando seu punho na área lombar apoiada, a mão direita fazia a referência junto da coluna que se inclinava parcialmente para frente — não, pera, a sua é assim ó — Anzen pegava sua saia imaginária e a abria levemente, fazia um jogo de pés preciso e se abaixava um pouco com a coluna reta e apenas a cabeça baixa se erguendo logo em seguida e partindo para o salão.
— Esse é o básico para não passar vergonha. Espero que tenha pego tudo, preciso ir agora… o chato dever ninja chama. Eu só quero me aposentar, sabe?
O menino sequer aguardava por uma resposta, seguia seu rumo até seu quarto para se preparar para a missão que tinha sido designado. Apenas acenava de longe se despedindo. ”Cade todas as obrigações e deveres com ela, eles estão criando ela pra ser a líder dessa casa mesmo?” Pensamentos passavam por sua mente, mas um era repetitivo, queria entender a mudança de criação do garoto para a loba.
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Qui Fev 18, 2021 10:12 pm
Inocencia perdida
Ookami via os passos de seu irmão, principalmente naquela posição bizarra que segundo sua linha de pensamento pareciam a dos pombos na praça central de iwagakure, caminhando com os narizes empinados enquanto as costas se curvaram, para ela aquela cena era dolorosa até mesmo de ver, nenhum humano em sã consciência faria aquilo por livre e espontânea vontade, na realidade preferia muito mais enfrentar cinquenta ninjas experientes do que fazer uma inclinação tão bizonha com seu corpo.
Observando atentamente os movimentos do seu irmão ela pode perceber, o quanto ele conhecia sobre aquilo, seus passos eram calculados em uma distância exata um do outro, e isso era visto pelo fato dos tapetes terem estampas que pareciam se encaixar perfeitamente nos pés de seu irmão, era como se ele e o salão fossem um só, aquilo deveria ser realmente um esforço além do comum na verdade quase inumano, a forma em que seus passos eram dados, os movimentos de suas pernas, a respiração controlada, e os olhos com semblantes tênues com uma leve inclinação de alguns graus nas bochechas e nas sobrancelhas.
--- Incrível Onii-chan--
A loba sabia os movimentos o seu sharingan lhe permitia com facilidade decorar questões que ela chamava de simples, no entanto, repeti-los em sua totalidade era um pouco mais complexo, visto que ela nunca realmente tinha feito aquilo, para sua sorte, não era tão diferente dos passos de dança que treinou com a mamãe e o papai, a inclinação do corpo e movimento das pernas, os olhos olhando sempre para o seu par de dança o que permitia uma certa semelhança com a inclinação do pescoço do menino, faltava apenas mais alguns passos até que ela pegou o canto da saia e replicou os movimentos de seu irmão mais velho, não era tão difícil assim.
---Hum me senti um ganço com o pescoço quebrado… isso dá torcicolo oni-chan…---
Por fim ela viu seu irmão se distanciar e sair dizendo que tinha trabalho, mas para o seu próprio bem ,ele havia dado a resposta e a coragem que a fariam seguir em frente, mesmo que esse fosse o caminho mais obscuro de todos.
Ookami via os passos de seu irmão, principalmente naquela posição bizarra que segundo sua linha de pensamento pareciam a dos pombos na praça central de iwagakure, caminhando com os narizes empinados enquanto as costas se curvaram, para ela aquela cena era dolorosa até mesmo de ver, nenhum humano em sã consciência faria aquilo por livre e espontânea vontade, na realidade preferia muito mais enfrentar cinquenta ninjas experientes do que fazer uma inclinação tão bizonha com seu corpo.
Observando atentamente os movimentos do seu irmão ela pode perceber, o quanto ele conhecia sobre aquilo, seus passos eram calculados em uma distância exata um do outro, e isso era visto pelo fato dos tapetes terem estampas que pareciam se encaixar perfeitamente nos pés de seu irmão, era como se ele e o salão fossem um só, aquilo deveria ser realmente um esforço além do comum na verdade quase inumano, a forma em que seus passos eram dados, os movimentos de suas pernas, a respiração controlada, e os olhos com semblantes tênues com uma leve inclinação de alguns graus nas bochechas e nas sobrancelhas.
--- Incrível Onii-chan--
A loba sabia os movimentos o seu sharingan lhe permitia com facilidade decorar questões que ela chamava de simples, no entanto, repeti-los em sua totalidade era um pouco mais complexo, visto que ela nunca realmente tinha feito aquilo, para sua sorte, não era tão diferente dos passos de dança que treinou com a mamãe e o papai, a inclinação do corpo e movimento das pernas, os olhos olhando sempre para o seu par de dança o que permitia uma certa semelhança com a inclinação do pescoço do menino, faltava apenas mais alguns passos até que ela pegou o canto da saia e replicou os movimentos de seu irmão mais velho, não era tão difícil assim.
---Hum me senti um ganço com o pescoço quebrado… isso dá torcicolo oni-chan…---
Por fim ela viu seu irmão se distanciar e sair dizendo que tinha trabalho, mas para o seu próprio bem ,ele havia dado a resposta e a coragem que a fariam seguir em frente, mesmo que esse fosse o caminho mais obscuro de todos.
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Re: [GAIDEN] Aristocracia Zoldyck - Postado Sáb Fev 20, 2021 12:36 am
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