RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Fãs de carterinha


--brilha brilha estrelinha… por onde quer que você vá…---

A canção macabra era emitida por uma figura que se escondia na sombra, deixando apenas que sua silhueta se manifestasse sobre a luz da lua minguante, seus passos se diririam para mais um dos membros daquela casa, este estava amarrado por grossas algemas presos fixamente sobre uma madeira de bruta, a mulher em questão chorava e se esperneava enquanto cada um de seus filhos era colocado em um canto da casa, inconscientes e alheios ao caos e as mortes daquela noite.

-Ei… porque você está tão séria? Você quer saber como consegui as minhas cicatrizes? ---

A mulher esperneava desesperada procurando de emitir palavras que eram abafadas pelas mordaças em sua boca, a figura então removeu a mordaça para que a mulher pudesse dizer qualquer coisa minimamente interessante.

--por favor.. eu imploro… não faça nada com meus filhos… eu imploro…--- Ela chorava e soluçava e a figura nas sombras enlargueceu um sorriso gentil, o que a fez arrepiar.

---Vamos fazer assim, eu tenho esse pé de cabra que é meu amigo de décadas, e ele me disse para brincarmos todos juntos, eu vou esmagar todos os seus dedos com o pé de cabra, se você não gritar deixo que você e seus filhos possam sair livres, eu prometo…---

Ela engoliu em seco e estendeu as mãos, no primeiro golpe a mesma tentou não esmiuçar qualquer tipo de reação, sua mente estava centrada em salvar os seus filhos, e assim consecutivamente até chegar no último dedo.

-Parece que você é forte, eu gostei de você… --- O homem estendeu as mãos sobre os dedos da mulher, fazendo com que uma luz esverdeada se iluminasse e após poucos minutos curasse todos os dedos dela. --- Bom pelo jeito vamos ter a noite inteira para brincar….---

A vila estaria em polvorosa pelo assassinato de toda uma familia, Aysa naquele dia receberia uma carta do proprio raikage para que ela, fosse ao local do crime o investigador queria conversar pessoalmente com ela, o motivo não poderia ser outro, em cada porta, janela parede e mesmo no formato em que os corpos foram encontrados todos eles era possivel ver uma unica palavra.

AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA AYSA....
AISHITERU



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Aysa Kyōkan


A noite caia a terra como um véu, soprando uma brisa amena, de tonalidade acinzentada sobre a aldeia. Eu ainda estava acordada, deitada numa confortável cama, num quarto que a família de Gilgamesh tinha cedido à mim, desde do evento que culminou com a morte do meu irmão e tornou aquilo que antes era "casa" em "inferno''. De longe ouvia o som de alguns insetos, que em vão corriam da noite, assim como a noite se escondia da luz e o frio do calor. Talvez esse fosse o sentimento que, ao flagelar minha alma, revelava a intensa ambiguidade da vida. A ideia de testemunho, martírio, daquilo que se sentiu, física e mentalmente, a qual a expressão máxima estava no silêncio eterno e no comportamento catatônico da minha irmã, que eu tinha certeza, era um exemplo tácito de ambiguidade? De movimento e repouso? De pensamentos incontidos e a incapacidade de transmiti-los? 


Outro motivo pelo qual eu não poderia dormir era porque as palavras do Raikage ainda cavalgava na minha mente, parasitando completamente meus pensamentos e subjugando aquilo que eu tinha como verdade. A busca por um sentido me fez desviar daquilo que talvez fosse minha única missão no mundo, proteger Hayami, ao mesmo tempo que me fez esquecer que assim como existe testemunha, também existe purificação. O poder, então, de purificar, não residia na superação dos eventos que culminaram com a morte do meu irmão, nem com a tentativa desesperada de racionalizar a caótica realidade da cosmologia ninja, mas de conseguir poder, e o poder não está no caminho da cura como eu erroneamente supus, usando como égide a pureza de salvar os mais fracos, há salvação maior, aliás, que o fogo? Símbolo máximo da purificação? 


Aqueles pensamentos tão soturnos, que de vez enquanto paralisava meus movimentos, foram rompidos com uma leve batida na porta. Pela delicadeza, o causador daquela batida era Gilgamesh, preocupado em não me acordar de súbito, para ele, aliás, eu era um ser frágil, que precisava de cuidado para não se espatifar diante da loucura. Veja, não estou dizendo que isso é necessariamente um problema, mas que talvez ele devesse avaliar que por tudo o que eu ainda tinha a fazer, eu não deveria me dar ao luxo da loucura.


Ele abriu a porta, que rangeu, com o rangido se tornando mais alto cada vez que a porta se estendia, dando por fim um último som estalido de misericórdia. Gilgamesh trazia consigo uma carta, acompanhada de uma vela, com a qual ele iluminava seu caminho até meu quarto. Atrás dele vinha a mãe, que nos observava de longe, temendo que um encontro noturno pudesse levar mais do que um simples trocar de cartas, porém, como fui descobrir após a leitura, o motivo de sua preocupação era outra, pois a carta tinha o selo oficial da vila. 


Tomei emprestado a vela de Gilga e li, passando linha por linha a luz tênue das chamas, para conseguir decifrar seu conteúdo. Gilgamesh estava curioso, mas não perguntou nada quando me viu levantando. Ele já foi um ninja e sabia muito bem que missões, principalmente as de níveis mais elevados, eram secretas. Ele sabia que aquela era minha primeira missão oficial como Chunin e que concentração era tudo, porém, o que ele não sabia, era de como aquela carta me afetava. Será possível que o caos tenha se rearranjado em desordem parcial e aberto um caminho naquela selva densa e nublada que era a vingança?


"Aysa, eu te amo", que seja, pois o amor e o ódio também não são elementos ambíguos que compõe lados diferentes da moeda do querer? Naquele momento eu aceitei essa ambiguidade, estava pronta para sair. Virei-me em direção a um Gilgamesh um tanto desolado, com olhos vacilantes e o beijei, talvez tenha sido o beijo mais intenso e poderoso que nós dois tenhamos trocado. Ele disse, "vê se você volta logo, tem algo que eu quero te perguntar", e eu respondi, "tudo bem, mas vê se arruma coragem e me pergunta isso que você tanto quer perguntar". Dei um último sorriso para ele e ele respondeu com o mesmo. Aquele tempo em que ele sorriu, tentando esconder sua preocupação, assim como eu não conseguia esconder a excitação de mais uma vez estar me jogando de cabeça sobre um precipício, ficaria para sempre gravada na minha cabeça, numa estática ambígua, assim como são a ordem e a desordem, o frio e o calor, a noite e a luz, o ódio e o amor. 


Caminhei naquelas ruas sentindo meus passos afundarem na ansiedade e no desejo supremo de vingança. Aquela Aysa contida, que de um tempo pra cá começou a falar baixo, só sentia um intrépido desejo de vingança. Aquela insegurança de outrora, a humilhação da derrota, dava lugar a aurora da esperança de ver caídos aqueles que feriram meus irmãos. 


A casa citada na carta era ampla, estendia por dois andares e projetava à sua frente um, igualmente amplo, jardim, cercado por um muro baixo, que mais enfeitava o local do que protegia. O acabamento da casa, seus materiais e móveis, lembravam uma época distante e imperial, de maneira que senti que tudo que compunha a paisagem local fizesse parte de um livro de história. Ainda assim, a casa era bem cuidada e escondia uma beleza opressiva, de superioridade sufocante, agora lançada ao chão pelo chacina que aconteceu naquilo que, assim como minha casa, também já foi um lar.


Os eventos daquela noite me lembraram o momento da minha vida em que descobri que minha mãe era uma assassina, se o modus operandi fosse o mesmo, eu teria certeza de que estava na trilha certa para encontrar os malditos Kyōkan. 


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Fãs de carterinha

Quando Aysa chegou ao local ela veria os corpos sendo removidos, e as condições deles não eram boas, alguns haviam sido tão incrustados nas paredes da casa que foi praticamente impossível fazer a remoção sem ter que remover parte do reboco, a mulher estava pendurada por fios que a cortaram e ao lado dela duas crianças com mais ou menos a idade em que Aysa havia sido torturada por seus pais, era uma representação clara e distorcida da realidade, alguém sabia muito bem de seu passado e de alguma forma estava simulando os acontecimentos de sua vida naqueles cadáveres.

-Você é Aysa, correto? Meu nome é Masashi, sou o investigador dos assassinatos… bom venha comigo.--- Masashi era um homem alto, cabelos loiros e olhos violetas, um investigador de Kumogakure conhecido por revelar e entender a mente da maioria dos sociopatas do mundo ninja, ele também era o avaliador de gennins a fim de evitar que pessoas com esse tipo de transtorno pudessem passar nos testes e adquirir poder, sua fama era reconhecida por quase todo o esquadrão anbu e também por ninjas de patentes mais altas. --- bom, ainda não foi noticiado, mas esse não é o primeiro caso, na verdade é o nono caso, mas nenhuma delas havia sido tão brutal. ---

Ele adentrou a casa e então entregou luvas e máscaras para a menina.

--inicialmente desconfiei de você… digo, seu nome estava estampado em cada uma das cenas de crime e o nome Aysa não é lá muito comum, então pedi para que colocassem um esquadrão Anbu te vigiando vinte e quatro horas, assim como qualquer pessoa que tivesse contato com você, mas os assassinatos continuaram mesmo com você sendo vigiada, então agora quero que me diga, porque seu nome um assassino estaria tão interessado em você? e consegue identificar algum padrão, algo que eu não percebi? ---

Ele então mostraria os cômodos da casa para que ela ajudasse nas investigações.

A sala estaria impregnada com palavras “Eu te amo” e outras mais confusas como “dever de sangue” “Sacrificio” “Almas” , no quarto haveriam tres crianças amarradas por linhas em frente a troncos de madeira perpendiculamente colocados para que parecessem em combate ou algum tipo de treinamento.

Atrás na parede ao lado estaria escrito. “Porque treinamos? Para matar! Porque existimos? Para devorar nossas próprias asas!


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A manifestação do inferno se fez valer dentro daquela casa. A brutalidade de como tudo aconteceu, a loucura de como aqueles corpos estavam irracionalmente dispostos, fez-me regressar a uma cena do passado, quando num dia chuvoso eu vi Mei pular o muro de uma casa como essa e numa valsa caótica, diante daquela tempestade, ditar o ritmo da dança da morte, daquela canção bizarra, desafinada, de sangue, lágrimas e gritos.

A cena em que eu estava, naquele momento, não divergiu dessa experiência. Vomitei, e quem poderia me julgar por isso? Eu basicamente estava vendo minha mãe diante de mim, com seu sorriso macabro, esfolando aquelas pessoas e eu, um verme diante dela, de joelhos, pedindo a Deus para que ela não me percebesse, para que não apontasse o dedo para mim e dissesse, "como você é fraca Aysa, deveria ter poupado a outra garota",  mas nada disso era mais aterrorizador que o silêncio, preenchendo todos os espaços possíveis do ambiente, meus poros, minha mente, tudo à espera de uma explosão final, em que as partes do meu corpo voassem para longe, dando fim aquela tortura que física, também era psicológica, um doloroso golpe de misericórdia.

Mas eu não tinha tempo para esse sofrimento, levantei-me do chão, relutante, caminhei em direção a onde disseram-me para encontrar o investigador.  Suas palavras vieram sobre mim com uma enxurrada de memórias, memórias impuras, carregadas de violência. "Talvez seja minha mãe ou alguém que ela mandou, ela deve estar me testando, quer saber se eu sou mais forte que Hayami, quer matar a ela ou a mim." Olhei de um lado a outro, relutante, "mas acho que ela pode também estar, ou ele, meu pai, recriando cenas da minha vida, tentando me pegar, sei lá, no vórtex do tempo, e se eu, se eu ficar parada, acho que o tempo pode me atropelar".

Olhei para o investigador, tentei ver se ele compreendia o que eu estava dizendo, pensei em ajoelhar e implorar por sua ajuda, mas apenas disse que, "temos que ir a uma floresta que fica atrás da minha casa, bem fundo nela existe uma clareira e, bem, a disposição de alguns dos corpos daqui me lembrou uma cena da minha vida e talvez exista alguma pista ali", suspirei, e pedi "quero ir com você, caso eu consiga identificar alguma coisa e quero que, por favor, você coloque vigias juntos com a minha irmã". Perceba, já não se tratava de humanos e humanidade, mas de corpos, e quando humanos se tornam corpos, dados de uma estatística insensível, toda morte é justificada, toda vida é esquecida e é daí que submerge a origem de todo o egoísmo.

Aquele joguinho patético tinha que chegar ao fim, estava decidida, ou eu morreria ou então eu destruiria aqueles a quem um dia chamei de Pai e Mãe.


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Fãs de carterinha

O homem apenas ficava em silêncio, ouvindo com atenção as palavras, de certa forma havia lógica, ele coçou o queixo com a barba e começou a mentalizar o cenário, aquela pessoa que estava ali deveria conhecer kumo, e também a menina ela era a principal chave para para poder descobrir mais sobre o assunto, foi quando o mesmo saiu da casa ao lado da menina, caminharam para fora centena de curiosos, alguns jornalistas e outras pessoas, curiosas para saber o que havia acontecido naquela casa, ao passar pelo local a mesma começaria ouvir vozes no meio da multidão, oculta, era a voz de uma criança.

---Alô está me escutando… por favor, não se distancie tanto, ou vai ser difícil de manter a comunicação, oieee a você está me escutando desculpa pelos gritos, bom eu to aqui apenas para te mandar um recado…que você não adicione terceiros a brincadeira, portanto, esse homem vai ter que morrer…--- Ela deu uma risada abafada. --- mas porque fazer isso de uma forma fácil?---

De repente, a paz instaurada entre os curiosos jornalistas e os próprios ninjas que estavam ali se encerrou, um grito anunciava o prelúdio do caos, as pessoas começaram a se atacar selvagemente, arrancando partes dos próprios corpos, e dos corpos dos outros que estavam ao seu redor como se tivessem perdido toda sanidade apenas para saciar um único instinto, a fome.

--Muito prazer… meu nome é Suzume Kyōkan a arcebispa detentora do pecado da gula.---

Antes que a menina pudesse se conscientizar do que de fato estava ocorrendo, o investigador saltou por cima dela forçando-a a menina contra o chão e tentando abocanhar um naco de carne de Aysa, em seus olhos não havia humanidade, somente uma fome primordial e instintiva.

---Antes de qualquer coisa, so temos o mesmo sobrenome, não sou eu a aplicar os testes, thauzinho familia---

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A interpretação de inferno é transitória, como um rio intermitente, essa interpretação varia conforme se variam as próprias condições da existência. A doença, a pobreza, a desesperança, são alimentos máximos de um inferno que nós transportamos para nossa realidade, esse inferno manifestado, físico, palpável, é o que tem dado o tom da minha existência. Mas não se engane, a morte, o sofrimento e a dor, são apenas elementos secundários, o primeiro, é aliviador, o segundo e o terceiro são consequência. 


Quando saí e ouvi aquela voz vinda do nada, no meio daquela multidão de terríveis sanguessugas, senti como se esse inferno estivesse se materializando novamente a minha frente. Um medo terrível espancou meu coração, senti que as batidas, cada vez mais arrítmicas, seguiam desordenadamente aquela variação de tom, de cada sílaba proferida por aquela criatura infantil. Digo criatura pois, mesmo sem saber quem era, aquela voz não conseguia esconder a perversidade assassina de seu coração. A vida humana, para ela, parecia ser apenas parte daquele jogo macabro dos Kyōkan. Pior ainda, era que na voz dela, vinda das profundezas do inferno como cantos demoníacos, se tornaram cada vez mais afiados para meu alentado coração. 


Mas aquela canção, vinda acompanhada pelo inferno, constituía uma mera fração daquele quadro lúgubre. A escuridão, o frio, partes daquilo que pode ser, a primeira vista, tidos como indesejáveis, foi deixada de lado pelo festival de sangue, vísceras e sofrimento. Posso dizer, sem hesitação, que o sofrimento se materializou, que a dor se fez além dos conceitos, como um fenômeno que fluía assim como o sangue, de um ponto a outro. Depois, jorrando com o sangue e o sofrimento, aquela voz maldita, infantil, aquele demônio carniceiro, que se apresentou dizendo o mais horrível dos nomes, Suzume, Kyōkan Suzume. Mais uma vez aquele maldito nome, mais uma vez referência aquela entidade, organização ou família que como a noite ou dia, se impunham sobre mim. 


Eu não respondi, tamanho meu desespero, apenas olhei a cena, o cheiro de sangue no ar, aquela umidade mórbida vindo da sangria, só queria desaparecer dali, ir correndo aos braços de Gilgamesh e pedir para ele cuidar de mim. Mas não tive tempo, pois fui atacada pelo homem ao meu lado, me jogando contra o chão, só tendo tempo de deixar livre minha mão direita, a qual com algum esforço tento tirar uma kunai e cravar no pescoço do homem que almejava remover, com seus olhos famintos e sua boca sedenta, a minha carne.

Malditos sejam os carniceiros, malditos sejam os Kyōkan!


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Expansão da loucura

A menina de cabelos verdes mantinha-se sentada, em frente a uma sorveteria mordiscando um dos sorvetes e sentindo aquele frio incômodo na cabeça, amava sorvete, mas odiava aquela sensação, ela colocou a colher na boca e ficou observando do segundo andar a multidão de pessoas se aglomerando ao redor da casa, eram como moscas ao redor da merda, e a arcebispa odiava moscas.

--Você sabe que ela fará o que você deseja não é? Aysa é uma Kyougan tão cabeça dura quanto todos os outros de sua linhagem, ela não ira se quebrar, eu aposto nela.--

Não havia ninguém com a menina, mesmo assim aquela voz sussurrava em seus ouvidos, era algo que ela já estava habituada.

---Eu já disse, não sou a pessoa que está aplicando os testes, estou aqui apenas para ver se as regras serão seguidas--- Disse.

--Então… é aquela pessoa que está fazendo tudo isso? Eu preferiria que nós não trabalhássemos com aquela coisa…--- respondeu a voz.

---Sim eu sei, mas não posso fazer nada, as ordens era para recuperar aquilo… e o plano dele faz sentido…---

A arcebispa se levantou e ficou sobre o parapeito do segundo andar, vendo sua amada menina saindo de dentro da casa, aparentemente estava chocada, mas quem não estaria? aquele massacre não era o que ela queria também, ninguém deveria desperdiçar ou brincar com a comida.

-- Parece que aquele investigador vai descobrir nossos planos… --- Murmurou para si.

--Sim é bom tirá-lo da jogada, você pretende usar de sua autoridade? ---

---Mais ou menos, não quero chamar tanta a atenção, bom Aysa-chan, desculpe pelo que vou fazer, mas as regras da família devem ser seguidas a risca.---

---Expansão de domínio, autoridade da gula, ilusão das almas famintas---

No local


O silêncio antes do caos, em um momento Aysa estava tentando sobreviver a um ataque canibal, em outro, ela era uma mulher com as mãos ensanguentadas de sangue com uma kunai no pescoço do investigador, após aquilo apenas gritos de desespero da multidão, e Aysa compreenderia, que tudo até aquele momento havia sido uma ilusão e agora as mãos dela estavam cheias do sangue de um inocente.

Ele passou a mão em seu rosto, seus olhos estavam surpresos diante do acontecimento e suas últimas palavras antes do sangue se esvair de seu corpo foi.

--Porque?---

Dois segundos depois um dos guardas a segurou, empurrando-a contra o solo e a desarmando.

--Sua vadia… louca… porque fez isso?---

--Ela é louca! Ela deve estar por trás dos assassinatos… ---

--Assassina… Assassina --- Gritava a multidão em decoro. ---monstro… monstro… assassina… ---

A multidão era contida pelos outros ninjas da área que tanto tentavam entender a situação como terminar de imobilizar Aysa e se tivesse sorte, salvar aquele pobre homem da mão de uma menina, que na visão deles estava louca.
Pedras, eram jogadas na direção da chunin, a multidão havia se tornado em uma turba ensandecida, se apenas alguém que foi para ali para investigar, para uma assassina que matou um homem a sangue frio diante de uma multidão.

--TIREM ESSA MALDITA DAQUI… NÃO VAMOS CONSEGUIR CONTER ELES POR MUITO TEMPO --

Os guardas então escoltaram Aysa através de um dos becos, criando uma parede de terra para impedir a multidão de segui-los.

--Se não fosse meu dever para com kumo eu te matava sua desgraçada…---

Murmurou um dos homens que agora a levaria em direção a delegacia da vila, Aysa sentiria que as algemas estavam froxas caso ela quisesse poderia ali mesmo derrotar os homens e então perseguir sozinha as investigações para provar sua inocência, ou ser guiada até a delegacia, a escolha era apenas dela.

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Aysa Kyōkan


Quando o tecido da realidade desfez-se diante de mim, apenas pude contemplar um estado profundo de melancolia, beirando a catatonia. Aquela violência de outrora não passava de uma mentira, pelo menos assim eram para os demais, porém, para mim, era uma verdade incontestável. Olhei para o homem do meu lado, que caiu no chão com um questionamento que nem eu sabia como responder. 


Olhei minha mão e o sangue dela me provocou uma terrível ânsia de vômito, que só foi contida pela chegada de guardas segurando-me pelos braços. Incomodava sentir nas palma da minha mão aquele líquido quente, que a medida do tempo se tornava cada vez mais grosso, como se fosse uma armadura da morte ou do fim dos tempos. As vozes daqueles abutres, sobrevoando sobre o meu cadáver, rodeando a minha carcaça, proferiram palavras verdadeiras, embora pelo motivo errado. Eu realmente era uma assassina, mas quem ali, de certa forma, ao contemplar a maldita existência dos ninjas, também não era, ou ao menos cúmplice de toda morte e violência em que o sangue fosse forçado a deixar as veias e a alma o corpo? Se não fosse assim, o que levava aquela curiosidade mórbida das pessoas sobre a morte que muito provavelmente fazia parte da vida de todo o ninja, mas era, da maneira em que estava se manifestando naquela noite, tão distante da realidade da vida civil. Isso não era o suficiente para chocá-los? 


Não resisti, não quis resistir, não tive forças para proferir uma palavra e nem existiam mais palavras para serem ditas além de "assassina", título que aceitei com alívio, enfim a maldita confirmação! Não porque matei um inocente, ou deixei-o gravemente ferido, até porque eu não o conhecia pessoalmente, mas porque atentei contra uma pessoa, porque no momento do desespero, sem piedade, encurralada como um rato sujo eu simplesmente tomei a atitude mais covarde e desprezível, uma solução final. Mas o desespero, que é uma espécie de dor, que lateja, que incomoda, fez-me refletir a respeito daquela maldita voz, aquela maldita Kyōkan, aquela tal sacerdotisa, a qual meu ódio se fundiu com o silêncio do meu espírito, a passividade do meu corpo e a ansiedade de meu coração. 


— Eu vou pegar você — sussurrei. 


No caminho, naquele beco obscuro longe da multidão, notei que minhas amarras estavam frouxas, então disse: 


— Vocês não me prenderam corretamente, minha mão está solta, seus idiotas — falei, tentando indicar com a cabeça que se quisesse, poderia sair dali rapidamente. 


Mas como das milhões de vezes em que foi preciso, aceitei-me cair daquele precipício infinito, porém, dessa vez, eu não tinha Tohru, Gilgamesh, Sakura e Fuyuki para ajudar-me, segurar minha mão e sair, como das últimas vezes, desse inferno. Aquela batalha era entre eu e meus pais, eles tinham marcado um ponto, talvez marcassem muitos outros, mas antes de morrer, vou matar pelo menos um deles, ou pelo menos era isso o que eu pensava ao ir ao abatedouro de olhos fechados, sem ter certeza do meu destino. 


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Fãs de carterinha


Missão Rank B // O juiz Dread Typhon___lending_a_hand__re_zero__by_thaumana_de4jw0h-pre.jpg?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOiIsImlzcyI6InVybjphcHA6Iiwib2JqIjpbW3siaGVpZ2h0IjoiPD0xNDQwIiwicGF0aCI6IlwvZlwvZjJmYzdjYWItZjkyZS00NjdhLThhNzktNzkzYTVmNDRlZjMzXC9kZTRqdzBoLTEzNThkZjI0LWU1OGQtNDY1Yi1hNGNhLTgyOTlhMWRlOWM3OC5qcGciLCJ3aWR0aCI6Ijw9MTI4MCJ9XV0sImF1ZCI6WyJ1cm46c2VydmljZTppbWFnZS5vcGVyYXRpb25zIl19
Arcebispa da gula


A menina se levantou da sorveteria e caminhou lentamente, ignorando a turba de pessoas e das ameaças que faziam a sua familiar, parte disso era claro que porque confiava que os guardas dali seriam mais do que o suficiente para poder deter qualquer avanço contra a chunin apesar de tudo elas ainda eram "família" mesmo que a própria arcebispa já tivesse perdido o sentido naquela palavra, um mal de família, que se estendia desde a primeira até a última geração dos kyougan.

--Acho que está na hora de ir, tenho que continuar a aplicar as regras, afinal, esse é meu dever como líder da família… a propósito como ela vai se sentir sabendo quem ordenou o teste, bom não importa, tenho que me preparar…---

Cantarolando uma canção infantil a pequena menina se mesclaria a um grupo de crianças, brincando e se divertindo como se não houvesse um amanhã.
Demorou um pouco até ela finalmente alcançar seu objetivo a casa de Aysa, ela bateu na porta e logo foi atendida por um rapaz, diga-se de passagem “normal”.

--Oi posso ajudar?--- Disse o jovem amante de Aysa.

--A aysa sensei está? Ela ficou de me treinar, mas não apareceu e eu fiquei preocupada.-- mentiu a gula.

--Bom acho que ela pode demorar um pouco-- Disse o rapaz.

O estômago da arcebispa roncou e ela sorriu sem jeito para ele, que logo abriu a porta convidativamente, ele era gentil, a ponto de que não percebeu um pequeno sorriso no canto dos lábios da menina.--Por favor entre, você parece que está com fome, eu acabei de assar alguns bolinhos.--

--Você não faz ideia de quanta fome eu estou.--- Sorriu.

A porta se fecharia logo atras de si e agora a arcebispa da gula estava na casa de Aysa.

Aysa o torturador

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Aysa estava em maus lençóis, os homens que pareciam já nervosos com tudo aquilo ficaram ainda mais irritados quando foram ofendidos pela menina, o primeiro que a segurava deu uma pancada em seu pescoço para desmaiar-lá, mas não surtiu efeito.

--Não seu idiota, quando você quer desmaiar alguem você deve acertar entre as duas vertebras do pescoço, assim---

Depois disso a menina desmaiou e só acordaria em uma cela fria e escura, alimentada apenas pelas tochas e por um pequeno vislumbrar da luz da lua cheia, o sol já havia se apagado no horizonte, e as trevas serpenteavam pelas grades, como se elas em si pudessem se arrastar até a menina e a prendê-la, ou poderia ser apenas paranoia e alucinações de sua cabeça, de todo modo ela estava com as duas mãos e pés presos contra a parede.

Foi então que ela pode escutar, o som de um carrinho sendo empurrado pelo corredor, com uma breve assobio de felicidade da pessoa, que cumprimentou o guarda e continuou sua caminhada até finalmente chegar na cela da menina, estava usando uma mascara Anbu que ocultava sua face, alem de botas, luvas que impediam definir se era homem ou mulher.

--Ola menina, meu nome é… bom não importa não é, eu sou o cara que costuma arrancar confissões das pessoas, tentamos o método comum de recolher informações diretamente do seu cérebro, mas parece que o cara que tentou fazer isso enlouqueceu assim que entrou em sua cabeça, então, bom não importa quero que comece me dizendo porque matou o investigador… ---

Enquanto conversava o homem começava a limpar suas ferramentas de tortura, higienizando cada ferramenta com toda a calma do mundo, um ritual antes do inicio da verdadeira diversão.

--Eu vou ser sincero a você, não gosto de machucar crianças, mas são ossos do oficio.--


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Aceitei aquele golpe mal dado daquele capanga da aldeia. Aceitei porque ele lembrou-me da minha existência, de que eu ainda estava viva, de que Hayami ainda tinha sua irmã para cuidar e protegê-la. À medida que a pele em torno do meu pescoço tornava-se roxa, que a dor pulsante do primeiro golpe cutucava meu cadáver ambulante, posso dizer que eu vi Deus, que se manifestou assim que outro golpe foi dado. 


Eu estava caminhando sobre o topo das nuvens, indo em direção a Hayami, Gen e Gilgamesh, eles estavam sentados sobre uma toalha, como num piquenique. Eles riam, se abraçavam. Meu coração encheu de felicidade e eu chorei, minhas lágrimas escorreram como um rio tempestuoso. Corri em direção ao meu irmão e o abracei, sentindo seu cheiro, trocando nosso calor, o beijei, o tomei para mim, não o soltaria por nada desse mundo. Mas então choveu. Gen foi se tornando uma gota de água, escorrendo pelos meus braços e caindo das nuvens, depois foi a vez Hayami e, por fim, Gilgamesh; eu nada pude fazer para ajudá-los. Eu estava sozinha naquela nuvens, olhei para baixo delas e vi a minha vila, tão distante, mas senti um terrível vazio, um vazio tão grande que não demorei muito a caminhar em direção ao fim daquela grandiosa nuvem. Senti meus pés afundando, a cada pisada que eu dava uma voz, incompreensível, gritava sobre meus ouvidos, o que eu supus ser ofensas ou algum tipo de incentivo. Joguei-me de lá de cima, senti um alívio enquanto meu corpo rodopiava no ar. Porém, antes que o alívio da morte, amiga, viesse me abraçar, eu abri os olhos numa prisão, dessa vez física, real. 


Naquela escuridão, mantive minha cabeça baixa, tateando com meu corpo aquele templo do medo, pois todo o lugar tinha esse cheiro esquisito, como se o medo estivesse caminhando, materializando, em minha direção. Seu principal locutor, um ser mascarado, ao qual não ouso nomear humano, que veio em minha direção com uma violência oculta, naquele rosto que deveria ser mais terrível que todas as pestes. 


A pergunta dele me pegou de surpresa. Ora, eu matei ele pelos mesmos motivos que ele iria me torturar, pelo mesmo motivo que inúmeros ninjas e civis tinham morrido, pelo puro senso de proteção, de autopreservação. Eu estava confusa, de fato, tinha certeza que essa resposta poderia confundi-lo, ou poderia simplesmente manter-me calada, mas por algum motivo achei melhor abrir a boca e falar e, bem, naquele ponto, o que saísse da minha boca seria lucro, pois desconfiava que não tinha mais vontade de falar, que minha alma tinha perdido o interesse em se comunicar com outros humanos. 


Mas essa não era minha única preocupação, se fui eu quem criou esse inferno, eu poderia simplesmente sair dele, afinal, não conhecia tudo sobre ele? Mas não foi, eu fui jogada nele e na tentativa desesperada de encontrar algum sentido, talvez tenha envolvido pessoas demais nesse pesadelo. Se eu fosse aquela outra garota, minha gêmea sacrificada em meu lugar, ela teria comido e corroído o útero da minha mãe, mas ela não o fez, não o fez por achar que isso poderia me levar à morte! Agora eu estava novamente acorrentada, num útero de concreto, de frente para um desafio que talvez eu nunca teria maturidade para concluir. Assim, minha grande preocupação em deixar escorrer sobre mim a loucura dos Kyōkan, de confessar e aceitar a morte como punição, tinha a barreira da minha irmãzinha, Hayami, que seria a última da minha família, além dos meus progenitores, membro do clã Kyōkan. Desistir seria dar a ela o fardo de derrotá-los, destruí-los e isso eu não poderia aceitar. 


Levantei minha cabeça, embora, talvez, meus olhos não acompanhassem o movimento. Abri a boca e deixei que minha consciência dissesse o que queria dizer: 


— Ha-ya… Ha-ya-mi… 


Depois deixei minha cabeça cair novamente, olhando para o chão, dei uma pequena risadinha, então falei, ainda olhando para o chão:


— Antes… antes que possa te dizer qualquer coisa, por favor, proteja uma inocente, proteja minha irmãzinha…


Assim que terminei de falar e admirei o silêncio, aquela Aysa interior, aquela criatura medonha apontou o dedo para mim, riu do meu desespero, dizendo que eu tinha entregado ao meu torturador a minha maior fraqueza, pensando que este poderia ter alguma humanidade. Sim, eu estava desesperada, mas essa era a última vez que eu confiaria num outro ser humano. Eu já estava decidida a aceitar o meu martírio, se fosse preciso, pela dor e sofrimento, eu provaria minha inocência. 


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A risada daquele homem deturpado se imperou diante das palavras de Aysa, estava mais do que claro que ele era louco, talvez fosse por seu trabalho, visto que para se torturar você primeiro precisa mutilar a sua própria alma e abandonar aspectos da sociedade que são simplesmente questionáveis.

--Você quer dizer que sua irmã é seu bem mais precioso? Mas já pensou que as suas consequências também afetarão a ela? Digo, não é surpresa que ela acabe aqui conosco para descobrirmos o motivo de você ter matado aquele homem… bom não importa… não é como se estivessemos com pressão não é… temos todo o tempo do Mundo A-Y-S-A-C-H-A-N--

Ele faria os selos de mãos e então colocaria a menina em um genjutsu, que inicialmente veria seu torturador enfiando as lâminas aquecidas em partes de seus braços e pernas, mas o pior ainda não havia chegado, de seu corpo ela veria cada um de seus amigos e familiares saindo de partes de seu corpo e a julgando.

--Por quanto tempo essa menina vai manter a sanidade… bom, não importa… no final isso tambem faz parte das regras do clã-- Murmurou para si.

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Estava estática, meu coração parecia querer fugir de mim e um medo terrível se apossou do meu espírito quando vi aquela criatura mascarada. Arrepios cobriram toda minha pele, como se ela quisesse deixar meu corpo e expor ao meu inimigo todas as minhas fraquezas. Quando ele ameaçou com aquela voz nojenta a minha irmã, insinuando uma sessão de tortura contra ela, um inicial desalento tomou conta de mim, que foi alimentado por aquela outra Aysa que, pela primeira vez, mostrou algum tipo de respeito, se aproximou dos meus ouvidos e ao invés de me julgar, disse:

— Você vai conseguir. Mártires são raros. Um mártir é alguém superior, um ser excepcional. Um mártir vive sofrendo a privação do todo, nós, os demais, carregamos com todos, os sofrimentos do mundo. Os mártires transcendem por si mesmos.

— Irmã.

– Aysa?

— Por que você nunca tem medo?

— As vezes eu tenho medo.

— Não como eu. Eu não passei pelas mesmas coisas que você. O que tenho que fazer para deixar de ter medo?

— Creio que tem que libertar a si.

— E se eu não conseguir sozinha, você me ajudará?

— Sim.

— Te amo, Kaiya.

— Você já não tem mais medo, Aysa, você ficará bem. O sofrimento está quase terminando, só falta uma última etapa, a última. Já não tem que se defender.

E ela sumiu, me deixando apenas com aquelas figuras ao meu redor, Gen, apontando o dedo para mim e dizendo "você me deixou morrer, você fracassou!" Hayami estava pálida, ao lado do meu irmão, e do meu ombro gritou, como se pelo poder de sua mente, "minha voz! Você perdeu a minha voz!"

Aquela terrível dor que eu deveria superar, a última etapa do meu testemunho e quem sabe, no fim daquela noite, eu ainda poderia descansar nos braços de Deus. Kaiya me ajudou, levou consigo o meu medo, e eu apenas abri minha boca num sorriso, estava aliviada, os demônios tinham sido lançados por terra.

— Hayami… Gen… vocês me amam, jamais diriam coisas como essa, jamais me fariam sofrer, eu não tenho medo, Hayami, Gen e Kaiya, não mais. E eu vou suportar essa dor, esse medo, por vocês, eu vou matar os malditos Kyōkan, eu vou arrancar a pele deles, eu vou torná-los Mártires, assim como eles tornaram vocês. Eu sou o dragão de fogo, da purificação, e a minha, a nossa justiça, cairá sobre esses desgraçados!


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O homem sorriu por traz da mascara, ao perceber que a menina havia conseguido escapar de seus maiores medos, ela era forte, tão forte quanto imaginou que seria, sua filha cresceu rapido, ee stava orgulhoso o "tratamento" dado a elas a fortaleceu, mas ainda tinha mais uma provação ou melhor algumas e uma delas ela era descobrir o quão profundo era a toca do coelho. Aos poucos a pessoa foi removendo a mascara que havia em seu rosto, e a transformação ia cessando, por traz daquela mascara, agora com um corpo feminino e olhar sagaz estava sua mãe, sorrindo para ela.

---Bom dia minha menina, o tempo parece que fez bem a você, como tem sido, desde que eu e seu pai saimos de sua vida? tem se sentido solitaria?--Não havia deboche em sua palavras, muito pelo contrario, ela ,se não fosse sua loucura inerente fixada em seus olhos, realmente pareceria uma mãe preocupada com sua filha, e talvez em sua forma distorcida estava sendo. --Tem sido dificil não é? Bom eu tenho uma surpresa para você, amanha cedo vão descobrir que você não era a assassina daquele homem, temos um bode expiatório que assumiu ficar em seu lugar... ele é uma pessoa tão gentil...bom isso não importa... então filhinha... como tem sido a vida? Conta para a mamãe um pouco mais de como tem passado a vida---



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O todo estava desmoronando, o que sobrou? Talvez meu esqueleto e meus músculos, talvez alguma vontade humana ancestral, que ao vacilar diante da intempérie da vida reencontrou a si própria, e esse é o máximo testemunho! Um encontro supremo com Deus! Essa aproximação ocorreu após um súbito distanciamento, um movimento tão equivocado, ao mesmo tempo que era um elevador para se encontrar algum sentido diante da tribulação era a certeza de que a tribulação só tinha sentido quando vista por outra ótica, a partir do passado. Eu ia e voltava como uma esfera de luz e o tecido da realidade se desfazia diante do ácido da insanidade.

A criatura retirou a máscara, descobrindo os olhos frios da minha mãe, que de certa forma revelava, ao esconder, aquele maldito sentimento de maternidade. As suas palavras entraram em meus ouvidos e saíram por outro, eu tinha mais que certeza, ou eu estava diante de uma ilusão ou minha mãe estava ali caçoando de mim, apontando o dedo e chutando um cachorro morto. Eu não reagi às suas palavras, fiquei em completo silêncio, não me importava com quem quer que fosse que levasse a culpa pelas desgraças daquele dia, antes ele do que eu, Hayami precisava de mim, e isso era tudo.

Por fim disse, com um sorriso incontido no rosto, que chegava a doer:

— Sabe mamãe… hahaha… eu meio que tô um pouco puta agora, sabe, eu acho mamãe, espero que você entenda, você entende? Que você é uma idiota, mamãe, Kaiya me disse isso mamãe, você tá tentando consertar seus erros, não é mamãe? Quer saber se foi Deus que me deixou viver, não é mamãe? Sua idiota! Deixa eu te disser uma coisa sua vagabunda, você é muito imbecil, naquele dia, há anos, você levou Kaiya e eu, quando a gente era pequena, né mamãe, e não reparou quando ela e eu trocamos de roupa, mamãe, aquele, hahaha, nós duas derrotamos vocês, os Kyōkan, sem sabermos, a gente trocou, não é mamãe, na realidade a Kaiya sou eu, né mamãe, naquele dia, era para eu está morta, hahaha, não a Aysa, e agora vocês tão tentando corrigir, né?

Depois levantei a cabeça, tentando olhar nos olhos da criatura, abri ainda mais o sorriso e senti a saliva escorrer do meu rosto, eu estava completamente perdida, meus sentidos confusos, mas ainda assim, mesmo naquela terrível posição, eu consegui olhar diretamente nos olhos do meu algoz, conseguí emanar de mim, certa superioridade. Os Kyōkan são patéticos, perderam para duas meninas, há mais ou menos uma década atrás, e perderam para as mesmas meninas anos depois, pelo menos era o que eu pensava.


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Na casa

A arcebispa da gula, olhou para o menino que Haysa amava, ele não tinha nada de mais, não tinha quantias relativas altas de chakra, nem parecia ter algum talento natural, não havia nada de especial nele que o fizesse ser alguém digno de procriar com uma das meninas mais promissoras de sua linhagem os bolinhos foram entregues assim como o chá, que ela logo bebericou e sentiu o gosto delicioso de canela e avelã moidas, aquilo a fazia se lembrar de sua infancia de uma epoca no passado distante logo após a fundação da vila, quando o mundo era mais simples de se entender.

--Então… você não é uma aluna dela, correto? -- Disse o jovem, sentando-se e sorrindo.

--Achei que você fosse um homem qualquer, mas parece que você tem um pouco de perspicacia, e isso e incrivel.--- Disse a menina.

---Haysa nunca me contou que tinha uma aluna e sempre tivemos um diálogo aberto, se você existisse na vida dela, tenho certeza que eu saberia, além disso foi um blefe.---

---Sim, no momento Aysa está passando por um teste, mas posso adiá lo se estiver disposto a pagar um preço justo… como eu disse apesar das pessoas me verem como um demônio a única coisa que penso e no bem da família, no bem de Aysa e nesse momento ela está sendo torturada por uma de minhas mais preciosas meninas.--- Disse a arcebispa bebericando um pouco mais e pegando um dos biscoitos.

O namorado de Aysa se levantou surpreso, sua primeira reação foi o de ira, apesar desse não ser um sentimento casual, jogou a mesa e segurou a arcebispa pelo pescoço empurrando-a contra a parede.

---Me diga que está mentindo… me diga que está mentindo… Aysa é uma menina doce, cheia de sonhos e você a está torturando? Que merda é essa de teste?--- O jovem rapaz apertou ainda mais contra a parede enquanto a gula permanecia calma, segurando sua xícara de chá.

-- você pode me soltar? Digo, não parece que me matar vai resolver o problema concorda?---

Aos poucos o jovem amante relaxou as mãos jogando-a contra o chão, ela tossiu a procura de ar, o intento dela não era mata-lo, muito pelo contrário, ele era uma peça importante naquele teatro de homens e loucura.

--Quero que esqueça a Aysa, eu usarei de minha habilidade para fazer com que esqueça completamente dela e de quem você é, esse é o preço a se pagar, é claro, não irei força-lo a nada, se não quiser esse acordo e só você não aceita-lo.---

--Você diz, esquecer de tudo, de meus momentos com ela, e da propria Aysa…--- O menino parecia conturbado com a situação.

--Sim você não se lembrará dela, na realidade se tornara quase um vegetal, digo esquecera de tudo o que sabe sobre o mundo, mas te deixarei com o intelecto da fala, se aceitar isso hoje mesmo Aysa é inocentada.---

--Eu vou me esquecer dos meus pais, e de meus irmãos… de meus amigos… --

--Sim não sobrará nada a não ser uma casca quase vazia, no entanto, se o amor for verdadeiro uma hora ou outra você retornará para ela, e se isso acontecer te devolvo as memórias perdidas, uma troca justa, e eu não quebro promessas--

--Eu entendi… eu aceito--

A gula sorriu maliciosamente e estendeu a mão para ele, assim que o menino tocou em suas mãos selos de fuinjutsu conectaram os dois, ele caiu de joelhos em grito enquanto as suas memórias, seus sentimentos, seus desejos todos eram apagados da existência, no final não havia mais nada ali a não ser um homem, sem lembranças, de seu passado, ou de desejos para o futuro, uma casca vazia.

---Quem eu sou? onde estou?--- Disse  o menino sem nome.

--Você? Você é ninguém?---  Disse a gula. --Agora vamos ao hospital, ninguém não pode ficar aqui.---


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No local de tortura

Por um instante Aysa veria sua mãe sorrir amargamente, havia conseguido enlouquecer pelo menos parte de sua filha e dentro do seu ser, sentia que aquilo era necessário, um homem havia entrado na vida de Aysa, logo assim que o sentimento ecoou através do chakra para todos os outros membros era a hora do teste iniciar.

--Você é uma menina má… acha mesmo que qualquer pai faria isso com sua filha sem sentir remorso, eu vou te contar um segredo sobre os Kyoukan, o ninshu antigamente era  o meio de conectar as pessoas, mas  os ninjas fugiram desse padrão, selando o chakra internamente dentro deles e assim nasceu o ninjutsu, no caso de nossa familia o chakra não se fechou por completo… ele flui através de sentimentos pela familia se tornando mais forte a medida que são próximos. --Ela ficou quieta e voltou a colocar a máscara. --- Depois de um tempo essa carga emocional que flui destrói os dois, bom eu devo ir, logo alguém virá para tirá-la daqui…---

A mulher então se virou e voltou a caminhar para a saída deixando apenas os passos ecoarem pelos seus corredores, minutos depois dois ninjas chegaram ao local e tiraram as algemas da menina.

--Você está liberta… o homem que você quase matou, ele esta vivo, e os sensores conseguiram sentir a presença de uma massa de chakra na região, e um ninja nas proximidades viu que seu fluxo de chakra estava estagnado o que revela que você estava em um genjutsu na hora, ele tentou alertar os outros, mas a situação ali ficou fora de controle.---

Aysa então seria retirada dali e receberia uma recompensa em ryous e uma parte da missão dada como pausada até que as investigações sobre o caso pudessem retornar,no entanto, nem tudo eram flores, uma parte pequena da população a culpava por não ter percebido o genjutsu, assim como tambem uma parte dos shinobis da vila.



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Aceitei aquele destino de bom grado. Abraçar a loucura era a penúltima etapa, superá-la era a última. A mulher disse coisas que inicialmente eu não entendi ou, pelo menos, fingi não entender. Suas palavras pareciam antiquadas demais, como se tivesse revelando um segredo grandioso da decadência humana quando, na verdade, ela estava apenas me ignorando. A vitória, apesar de ser visivelmente deles, escondia algo mais profundo, como uma continuidade, essa continuidade era a minha vitória, pois ela me permitiu realizar coisas que outrora eu só sonhava.


Outra coisa que me chamou atenção, mesmo diante daquela loucura toda, era o termo "família". "Família" é um termo abstrato e sua concepção varia no tempo e no espaço, além disso, ela é um dado extremamente cultural, o que aquela mulher estava dizendo era algo que eu não compreendia, eu não fazia parte daquela família porque aquele conceito macabro de morte não me era familiar. Família, para mim, eram o Gilga e Hayami, o restante seriam pragas a serem exterminadas. 


Quando fui libertada, não reagi como o esperado, pois não senti qualquer alegria, felicidade. Aquela libertação era algo parcial, tosco, eu na realidade estava mais presa do que nunca, estava acorrentada. Dali fui ao hospital e dei um forte abraço na minha irmã, que chorou e disse, pela primeira vez desde o choque que teve:


— Ay…


— Hayami! 


Não venci, mas o fato de ver minha irmã acordar me despertou para muitas outras coisas.


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oMissão completada
Ryous total de uma missão rank B
6 de Yoi point
6 de Aku point
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