Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
Últimos assuntos
Warui
[Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 2:36 am
I.
Olhava-se no espelho como em todas as manhãs e encarava o rosto inexpressivo e vazio como a névoa talhada no aço em sua testa. Suspirava como se perdesse as forças a cada dia após despertar de mais uma noite mal dormida e não sabia dizer se se sentia grato quando caia no sono e fugia de sua realidade ou quando despertava e se livrava dos pesadelos.
A linha que separava os dois mundos era tênue, e um misto de temor e desgosto o devorava de dentro para fora. Eu já me sinto morto por dentro. Warui apertou o lado esquerdo do peito por cima da camisa negra de mangas curtas que lhe cobria o dorso. Estava se afundando nas sombras como ninguém lhe avisara que aconteceria. Ele não escolheu viver aquilo, mas escolheu viver, portanto era apenas um refém das próprias escolhas.
Mate o menino lembrava-se de um dos assassinos de seus pais dizendo quando um deles deixou cair uma estranha máscara de porcelana moldada na forma de um cão. Encarou seu reflexo com os dois olhos abertos, os dois vermelhos como sangue. A sensação era como se o espelho mostrasse a imagem de outra pessoa, alguém completamente diferente do que ele costumava ser, e sentiu a garganta dar um nó.
O menino está morto.
Desceu as escadas de casa e serviu-se de um copo cheio de café já adoçado. Tomou um gole admirando os céus de ardósia do lado de fora, sem um filete azul sequer e ainda um tanto escuro para uma manhã que havia acabado de nascer. O peito aqueceu-se com a bebida descendo, mas dias nebulosos também causavam aquela sensação.
O som de bicadas no vidro da janela anunciou a chegada de um visitante inesperado. O par de asas negras pousado no parapeito quase o fizeram sentir vontade de sorrir, sentia-se cada vez mais despido da depressão matinal. Permitiu a entrada do bicudo e lhe ofereceu uma carícia antes de desatar de sua pata um pequeno pergaminho com a letra “B” em seu rótulo juntamente com o carimbo da Quinta.
— Previsível. — murmurou, violando o lacre antes de correr os olhos no manuscrito.
Quorc respondeu o corvo antes de alçar voo em partida. Warui acompanhou a ave com os olhos e suspirou, guardando o pergaminho em seus trapos de kimono e prendendo sua espada à anca.
Por trás do duro olhar carmesim, escondia-se uma tempestade que começava a fascinar-se com pequenos detalhes dentro de uma das Grandes Vilas Ninja. Ao mesmo tempo que é patético este homem chamar estes pássaros de filhos e filhas, mostra que ele é mais humano que a esmagadora maioria dos shinobis. Tomou o último gole e pôs o café sobre a mesa iluminada por uma lâmpada velha.
A linha que separava os dois mundos era tênue, e um misto de temor e desgosto o devorava de dentro para fora. Eu já me sinto morto por dentro. Warui apertou o lado esquerdo do peito por cima da camisa negra de mangas curtas que lhe cobria o dorso. Estava se afundando nas sombras como ninguém lhe avisara que aconteceria. Ele não escolheu viver aquilo, mas escolheu viver, portanto era apenas um refém das próprias escolhas.
Mate o menino lembrava-se de um dos assassinos de seus pais dizendo quando um deles deixou cair uma estranha máscara de porcelana moldada na forma de um cão. Encarou seu reflexo com os dois olhos abertos, os dois vermelhos como sangue. A sensação era como se o espelho mostrasse a imagem de outra pessoa, alguém completamente diferente do que ele costumava ser, e sentiu a garganta dar um nó.
O menino está morto.
Desceu as escadas de casa e serviu-se de um copo cheio de café já adoçado. Tomou um gole admirando os céus de ardósia do lado de fora, sem um filete azul sequer e ainda um tanto escuro para uma manhã que havia acabado de nascer. O peito aqueceu-se com a bebida descendo, mas dias nebulosos também causavam aquela sensação.
O som de bicadas no vidro da janela anunciou a chegada de um visitante inesperado. O par de asas negras pousado no parapeito quase o fizeram sentir vontade de sorrir, sentia-se cada vez mais despido da depressão matinal. Permitiu a entrada do bicudo e lhe ofereceu uma carícia antes de desatar de sua pata um pequeno pergaminho com a letra “B” em seu rótulo juntamente com o carimbo da Quinta.
— Previsível. — murmurou, violando o lacre antes de correr os olhos no manuscrito.
Quorc respondeu o corvo antes de alçar voo em partida. Warui acompanhou a ave com os olhos e suspirou, guardando o pergaminho em seus trapos de kimono e prendendo sua espada à anca.
Por trás do duro olhar carmesim, escondia-se uma tempestade que começava a fascinar-se com pequenos detalhes dentro de uma das Grandes Vilas Ninja. Ao mesmo tempo que é patético este homem chamar estes pássaros de filhos e filhas, mostra que ele é mais humano que a esmagadora maioria dos shinobis. Tomou o último gole e pôs o café sobre a mesa iluminada por uma lâmpada velha.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
- Armas (20 espaços):
- 1 Katana (6 espaços)
- 3 Kunais (3 espaços)
- 2 Hikaridama (6 espaços)
- 7 Kibaku Fuuda (3,5 espaços)
- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (1/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 389
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 11:09 am
II.
A névoa estava mais presente que nos dias anteriores, fazendo jus ao nome do vilarejo. O movimento já era considerável, não era tão cedo ao ponto de os trabalhadores ainda não estarem de pé. Dirigia-se sem muita pressa em direção ao gabinete de tarefas, onde encontrou o que pareciam seus clientes.
Um homem alto de cabelos curtos, pele morena e corpo musculoso, mas vestido em trapos, e uma criança com traços muito semelhantes aos do homem, com cabelos mais compridos amarrados em tranças. Junto a eles estava aquele detestável quatro olhos. Por trás daquele par de lentes escuras, quase podia dizer que o outro sentia o mesmo desgosto em vê-lo.
— Warui, estes são o senhor Masuda Takumi e sua filha, Harumi.
Bastante diferentes do verme, os dois pareciam felizes em vê-lo. A menina abriu um largo sorriso e o pai inclinou-se num cumprimento cortes demais.
— Obrigado por aceitar nos escoltar, Warui-san! — disse o homem, de cabeça inclinada.
— É o meu trabalho. — respondeu sem rodeios, como habitual. — Para onde estamos indo?
— Bem... — o homem voltou a postura normal e coçou a cabeça por um instante. — Se não se incomodar, eu gostaria de visitar três pequenos vilarejos próximos a Névoa antes de regressar para casa.
— Senhor Masuda, eu receio que...
— Não tem problema. — interrompeu o quatro olhos, mantendo seu semblante quase inexpressivo. — Eu os acompanharei até os três destinos e os trarei de volta em segurança.
— Muito obrigado, Warui-san!
— Não se curve de novo... — suas palavras soaram imperativas. Seus olhos encontraram os da garotinha por um breve instante. — ...por favor.
Pai e filha, então, partiram na frente, com os passos firmes e um tanto acelerados. A tempestade os acompanhava de perto, esperando pelo momento em que os céus começariam a chorar.
Um homem alto de cabelos curtos, pele morena e corpo musculoso, mas vestido em trapos, e uma criança com traços muito semelhantes aos do homem, com cabelos mais compridos amarrados em tranças. Junto a eles estava aquele detestável quatro olhos. Por trás daquele par de lentes escuras, quase podia dizer que o outro sentia o mesmo desgosto em vê-lo.
— Warui, estes são o senhor Masuda Takumi e sua filha, Harumi.
Bastante diferentes do verme, os dois pareciam felizes em vê-lo. A menina abriu um largo sorriso e o pai inclinou-se num cumprimento cortes demais.
— Obrigado por aceitar nos escoltar, Warui-san! — disse o homem, de cabeça inclinada.
— É o meu trabalho. — respondeu sem rodeios, como habitual. — Para onde estamos indo?
— Bem... — o homem voltou a postura normal e coçou a cabeça por um instante. — Se não se incomodar, eu gostaria de visitar três pequenos vilarejos próximos a Névoa antes de regressar para casa.
— Senhor Masuda, eu receio que...
— Não tem problema. — interrompeu o quatro olhos, mantendo seu semblante quase inexpressivo. — Eu os acompanharei até os três destinos e os trarei de volta em segurança.
— Muito obrigado, Warui-san!
— Não se curve de novo... — suas palavras soaram imperativas. Seus olhos encontraram os da garotinha por um breve instante. — ...por favor.
Pai e filha, então, partiram na frente, com os passos firmes e um tanto acelerados. A tempestade os acompanhava de perto, esperando pelo momento em que os céus começariam a chorar.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
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- 1 Katana (6 espaços)
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- —
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Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 289
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 1:58 pm
III.
Do lado de fora dos portões da Névoa, uma carroça simples os esperava com um grande búfalo de pelagem preta como carvão preso às rédeas. Viu o pai ajudar sua menina a subir antes de ele mesmo o fazer, assumindo a posição central como condutor.
— Pode subir, rapaz. O Furioso é bem forte!
— Deu nome ao seu animal de carga? — Warui indagou enquanto subia na carroça e sentava-se ao lado do homem.
— Ora, ele não é apenas um animal de carga. — o viu acariciar o búfalo com ternura. — Ele é parte da família.
Eu já ouvi isso antes. Correu seus olhos para o Furioso e recolheu-se em seu silêncio com um sorriso singelo dobrando-se em seus lábios enquanto olhava para os céus nebulosos prestes a desabarem sobre a Névoa.
Furioso bateu os cascos contra a terra até chegarem a um pequeno vilarejo mais próximo do mar, onde o cheiro da água salgada era ainda forte. Pernoitaram numa estalagem cujo proprietário havia comprado mercadorias do cliente e pediu o pagamento em forma de reserva.
Uma cama maior para o pai e a filha e uma menor para Warui, e ainda havia um estábulo para abrigar o Furioso. O lugar não era de luxo, mas não era ruim. Sua cama era bastante perto da janela, podendo deitar contemplando a luz da lua. E assim o fez, cedendo ao peso das pálpebras sem nem perceber.
— Pode subir, rapaz. O Furioso é bem forte!
— Deu nome ao seu animal de carga? — Warui indagou enquanto subia na carroça e sentava-se ao lado do homem.
— Ora, ele não é apenas um animal de carga. — o viu acariciar o búfalo com ternura. — Ele é parte da família.
Eu já ouvi isso antes. Correu seus olhos para o Furioso e recolheu-se em seu silêncio com um sorriso singelo dobrando-se em seus lábios enquanto olhava para os céus nebulosos prestes a desabarem sobre a Névoa.
Furioso bateu os cascos contra a terra até chegarem a um pequeno vilarejo mais próximo do mar, onde o cheiro da água salgada era ainda forte. Pernoitaram numa estalagem cujo proprietário havia comprado mercadorias do cliente e pediu o pagamento em forma de reserva.
Uma cama maior para o pai e a filha e uma menor para Warui, e ainda havia um estábulo para abrigar o Furioso. O lugar não era de luxo, mas não era ruim. Sua cama era bastante perto da janela, podendo deitar contemplando a luz da lua. E assim o fez, cedendo ao peso das pálpebras sem nem perceber.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
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Total de palavras: 232
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 3:32 pm
IV.
Perfumes mistos de podridão e sangue invadiam suas narinas. Morte, a resposta veio rápida como se fosse um íntimo dela. Caminhava com os pés descalços por um corredor de chão duro e áspero e paredes de pedra extenso como as florestas que abraçam a Névoa, mas não teria mais que dez metros de largura. Algumas raras arandelas suspendiam tochas, mas nem todas estavam acesas, e mesmo quando passava próximo o suficiente de uma chama, era frio como se andasse sob uma muralha de gelo.
Suas roupas estavam rasgadas como se houvesse lutado até suas forças esgotarem e não saberia dizer se saiu vitorioso. Enxergava apenas através do olho direito e sentia o vazio no esquerdo deixar escorrer algo úmido como uma lágrima por sua bochecha. Tateou com uma mão e pôs a mão à frente de seu único olho à luz de um fogo que crepitava sem produzir calor. Sangue? Limpou o dedo na roupa e seguiu tomado por uma serenidade que por vezes fazia-o pensar que estava louco. Esses sonhos de novo.
O cheiro de morte ficava mais forte a cada passo que dava. Enxergava mal, os únicos sons que ouvia eram seus próprios pés estalando contra a pedra dura e o frio o enrolava como um manto macabro que congelava até seus ossos, mas os cheiros eram fortes e ficavam mais intensos quanto mais ele mergulhava na escuridão. À sua direita avistou um pálido corpo de uma menina que não devia ter mais que quinze dias de seu nome, cabelos longos com fios lisos de azeviche; à esquerda estava um homem com quase dois metros, com a boca cheia de dentes quebrados e pele morena.
Não pode ser!
Suas roupas estavam rasgadas como se houvesse lutado até suas forças esgotarem e não saberia dizer se saiu vitorioso. Enxergava apenas através do olho direito e sentia o vazio no esquerdo deixar escorrer algo úmido como uma lágrima por sua bochecha. Tateou com uma mão e pôs a mão à frente de seu único olho à luz de um fogo que crepitava sem produzir calor. Sangue? Limpou o dedo na roupa e seguiu tomado por uma serenidade que por vezes fazia-o pensar que estava louco. Esses sonhos de novo.
O cheiro de morte ficava mais forte a cada passo que dava. Enxergava mal, os únicos sons que ouvia eram seus próprios pés estalando contra a pedra dura e o frio o enrolava como um manto macabro que congelava até seus ossos, mas os cheiros eram fortes e ficavam mais intensos quanto mais ele mergulhava na escuridão. À sua direita avistou um pálido corpo de uma menina que não devia ter mais que quinze dias de seu nome, cabelos longos com fios lisos de azeviche; à esquerda estava um homem com quase dois metros, com a boca cheia de dentes quebrados e pele morena.
Não pode ser!
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
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Total de palavras: 280
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 5:35 pm
V.
Seu olho se arregalou e a tranquilidade lhe escapou como um escudo que cai em combate e deixa seu cavaleiro exposto, indefeso. Sentiu a respiração pesar e o vislumbre da cena macabra a sua frente era assustador, mas Warui sentia crescer em si a culpa sobrepondo o terror. O corredor antes vazio estava tomado por cadáveres estirados lado a lado, todos nus e com buraco no lugar do coração. Me perdoem pensava, à medida que avançava sentia seu peito apertar. Mirava o mais profundo ponto nas trevas, e sentia o maligno abraço da morte como se estivesse em seus braços, mas não representava o fim de seus dias e sim que havia se tornado o arauto.
Parou onde a luz das chamas não tocava, onde o frio era mais terrível e onde sentia a dor de uma ferida que não seria jamais capaz de curar. Duas tochas acenderam e a luz banhou tudo o que não queria ver. Sentiu uma lágrima escorrer por seu olho e ajoelhou-se sem força diante do corpo do homem e da mulher. Foi tomado pelo desespero, pelo medo e por uma miríade que reprimia por traz de um semblante duro. Tentava falar, mas as palavras o sufocavam antes de sair. Socava o chão com as duas mãos e manchava o piso de sangue que não lhe pertencia. Olhou uma última vez para eles. Me perdoem, pai e mãe, eu não fui capaz de protegê-los.
E despertou.
Parou onde a luz das chamas não tocava, onde o frio era mais terrível e onde sentia a dor de uma ferida que não seria jamais capaz de curar. Duas tochas acenderam e a luz banhou tudo o que não queria ver. Sentiu uma lágrima escorrer por seu olho e ajoelhou-se sem força diante do corpo do homem e da mulher. Foi tomado pelo desespero, pelo medo e por uma miríade que reprimia por traz de um semblante duro. Tentava falar, mas as palavras o sufocavam antes de sair. Socava o chão com as duas mãos e manchava o piso de sangue que não lhe pertencia. Olhou uma última vez para eles. Me perdoem, pai e mãe, eu não fui capaz de protegê-los.
E despertou.
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Total de palavras: 241
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qua Mar 17, 2021 7:12 pm
VI.
— Foi só um sonho. — disse a si mesmo, já mais calmo, mas podia sentir as lágrimas secas na face abaixo de ambos os olhos. — Um pesadelo.
As mãos estavam suadas e sentia a roupa de cama molhada embaixo de suas costas. Levantou e abriu a pia do banheiro, formou uma concha com as mãos e jogou no rosto um tanto de água gelada para afastar seus demônios. Olhou pela janela e viu que a lua estava cheia como naquela noite, com o céu azul cobalto estava completamente coberto de nuvens com a lua cheia rasgando por entre o manto, dando uma aparência fúnebre e estranhamente bela para a noite.
O manto de escuridão cobria a Névoa e não se ouvia som algum senão o dos grilos do lado de fora. O brilho prateado jorrava de sua janela, banhando o quarto com a luz que era bem-vinda.
Sentou-se no colchão de sua cama e percebeu a menina olhando em sua direção, deitada com o pai de costas para ela em sono profundo. Aqueles grandes olhos castanhos que denotavam uma expressão curiosa, transbordando toda a inocência da pequena.
— Tá tudo bem, Warui-san? — ela perguntou baixinho.
— Eu que te pergunto. — ele sussurrou. — Está tarde, por que não está dormindo?
— Você estava chorando. Aconteceu alguma coisa?
— Não foi nada. — pegou-se, como em raríssimas vezes, de guarda baixa.
— Ninguém chora por nada, Warui-san. — a viu franzir o cenho, iluminada pela pouca luz que entrava.
Ele guardou-se em seu silêncio, desviando o olhar para baixo em um incomum momento em que ele não sabia como prosseguir.
— Eu sei guardar segredo, pode me contar.
— Amanhã, quando estivermos na estrada, eu conto.
Deitou novamente, olhando para o teto e esperando ter conseguido se livrar de uma conversa constrangedora.
— Promete? — ela é insistente.
— Sim. — mentiu.
As mãos estavam suadas e sentia a roupa de cama molhada embaixo de suas costas. Levantou e abriu a pia do banheiro, formou uma concha com as mãos e jogou no rosto um tanto de água gelada para afastar seus demônios. Olhou pela janela e viu que a lua estava cheia como naquela noite, com o céu azul cobalto estava completamente coberto de nuvens com a lua cheia rasgando por entre o manto, dando uma aparência fúnebre e estranhamente bela para a noite.
O manto de escuridão cobria a Névoa e não se ouvia som algum senão o dos grilos do lado de fora. O brilho prateado jorrava de sua janela, banhando o quarto com a luz que era bem-vinda.
Sentou-se no colchão de sua cama e percebeu a menina olhando em sua direção, deitada com o pai de costas para ela em sono profundo. Aqueles grandes olhos castanhos que denotavam uma expressão curiosa, transbordando toda a inocência da pequena.
— Tá tudo bem, Warui-san? — ela perguntou baixinho.
— Eu que te pergunto. — ele sussurrou. — Está tarde, por que não está dormindo?
— Você estava chorando. Aconteceu alguma coisa?
— Não foi nada. — pegou-se, como em raríssimas vezes, de guarda baixa.
— Ninguém chora por nada, Warui-san. — a viu franzir o cenho, iluminada pela pouca luz que entrava.
Ele guardou-se em seu silêncio, desviando o olhar para baixo em um incomum momento em que ele não sabia como prosseguir.
— Eu sei guardar segredo, pode me contar.
— Amanhã, quando estivermos na estrada, eu conto.
Deitou novamente, olhando para o teto e esperando ter conseguido se livrar de uma conversa constrangedora.
— Promete? — ela é insistente.
— Sim. — mentiu.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
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Total de palavras: 296
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 8:41 am
VII.
O dia que se seguiu foi de vendas no pacato vilarejo para o mercador e sua filha. Warui acompanhava de longe os dois trabalhando, sem perdê-los de vista. Abrigou-se na sombra de um casebre até que o cliente decidisse que era hora de partir.
Não havia escurecido ainda quando subiram novamente na carroça puxada pelo grande búfalo negro. Mas não irá demorar até que escureça completamente, ele olhava para os céus cinzentos que começavam a chorar fino e suas lágrimas molhavam com certa delicadeza os pelos de Furioso.
A aldeia seguinte já estava iluminada por tochas e arandelas quando passaram pelos portões. Não sabia dizer se foi sorte ou se o mercador sabia o que estava fazendo, mas conseguiram lucrar e se deslocar guardados pela luz do dia para o destino seguinte em menos de vinte e quatro horas.
O roteiro era parecido com o de antes.
Chegaram a uma estalagem cujo dono devia ao mercador e receberam abrigo como forma de pagamento. O homem deitou e apagou como uma pedra após banhar-se, Warui sequer o viu acordado quando terminou de se lavar. Mas encontrou a menina com um semblante furioso o encarando desde a porta do banheiro.
— O que é? — sussurrou a tempestade.
— Você me prometeu! — ela cobrou, elevando o tom de voz.
— Vai acordar o seu pai, fale mais baixo. — ele retrucou, sereno e frio.
— Disse que me contaria na estrada. — a garota cruzou os braços e virou o rosto.
Ele arqueou uma das sobrancelhas e fez pouco caso da frustração. Deitou-se sem carregar culpa alguma e fechou os olhos, até que foi consumido pela estranha sensação de estar sendo observado. Levantou as pálpebras calmamente e assustou-se com os grandes olhos castanhos da menina bem na sua frente.
— Mentiroso.
— Você não desiste, né? — é tão admirável quanto irritante a personalidade dessa criança.
— Me conta agora. — a ouviu exigir.
— Está tarde e amanhã o dia será cheio de novo, vá dormir.
— Você está me enrolando, Warui-san!
Ela é inteligente.
— Amanhã vamos para nosso último vilarejo e depois voltaremos para casa, quando tomarmos a estrada de volta para a Névoa, eu te conto tudo.
Um silêncio tenso tomou seu lugar no diálogo aos sussurros. Viu o cenho dela desfranzir e aquele semblante inocente retomar seu lugar de direito.
— Promete?
— Prometo.
Não havia escurecido ainda quando subiram novamente na carroça puxada pelo grande búfalo negro. Mas não irá demorar até que escureça completamente, ele olhava para os céus cinzentos que começavam a chorar fino e suas lágrimas molhavam com certa delicadeza os pelos de Furioso.
A aldeia seguinte já estava iluminada por tochas e arandelas quando passaram pelos portões. Não sabia dizer se foi sorte ou se o mercador sabia o que estava fazendo, mas conseguiram lucrar e se deslocar guardados pela luz do dia para o destino seguinte em menos de vinte e quatro horas.
O roteiro era parecido com o de antes.
Chegaram a uma estalagem cujo dono devia ao mercador e receberam abrigo como forma de pagamento. O homem deitou e apagou como uma pedra após banhar-se, Warui sequer o viu acordado quando terminou de se lavar. Mas encontrou a menina com um semblante furioso o encarando desde a porta do banheiro.
— O que é? — sussurrou a tempestade.
— Você me prometeu! — ela cobrou, elevando o tom de voz.
— Vai acordar o seu pai, fale mais baixo. — ele retrucou, sereno e frio.
— Disse que me contaria na estrada. — a garota cruzou os braços e virou o rosto.
Ele arqueou uma das sobrancelhas e fez pouco caso da frustração. Deitou-se sem carregar culpa alguma e fechou os olhos, até que foi consumido pela estranha sensação de estar sendo observado. Levantou as pálpebras calmamente e assustou-se com os grandes olhos castanhos da menina bem na sua frente.
— Mentiroso.
— Você não desiste, né? — é tão admirável quanto irritante a personalidade dessa criança.
— Me conta agora. — a ouviu exigir.
— Está tarde e amanhã o dia será cheio de novo, vá dormir.
— Você está me enrolando, Warui-san!
Ela é inteligente.
— Amanhã vamos para nosso último vilarejo e depois voltaremos para casa, quando tomarmos a estrada de volta para a Névoa, eu te conto tudo.
Um silêncio tenso tomou seu lugar no diálogo aos sussurros. Viu o cenho dela desfranzir e aquele semblante inocente retomar seu lugar de direito.
— Promete?
— Prometo.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 00/04
- Armas (20 espaços):
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- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (7/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 380
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 10:12 am
VIII.
— E finalmente voltamos para casa com o bolso cheio! — vibrava o cliente.
Viu o homem escondendo seus ryous recém adquiridos em um compartimento embaixo do banco da carroça. Depois de passarem pelos três vilarejos que o mercador desejava, tomaram o rumo da Névoa ao final do último dia de negócios. Uma parte de si estava aliviada, outra parte preocupava-se: céu estava perto de escurecer e ainda estavam consideravelmente longe.
Furioso batia seus cascos quando a lua tomou seu lugar nos céus de ardósia. O vento soprava frio em seu rosto e cada árvore na estrada tornava-se um local suspeito. Aquela sensação estranha de novo, Warui levantou e se sentou na cobertura da carroça, estamos sendo seguidos.
— Está tudo bem, rapaz?
— Silêncio. — trovejou em resposta.
O som dos passos do búfalo se mesclavam aos uivos dos ventos e dificultava sua tarefa de tentar detectar algum movimento com os ouvidos.
— Pare a carroça, vamos acampar esta noite. — ordenou.
— Não é perigoso?
— Vai ser pior se continuarmos.
— Melhor ouvir o garoto. — soou uma voz rouca que ele não sabia dizer de onde veio.
Um rastro brilhante correu até fincar à frente dos cascos de Furioso, assustando o animal e obrigando o cliente a agir para acalmá-lo. Esquadrinhou ao redor buscando rastros ou sinais do inimigo, mas estava escuro demais.
Eles vão ter que vir de qualquer forma.
Aproximou-se da menina e a tomou nos braços, tirando-a da carroça enquanto o velho mercador acariciava seu grande búfalo para mantê-lo calmo. A chuva começou a cair fininha enquanto levava a menina para perto do pai.
— Não saiam de perto de mim. — foi a ordem.
Eles virão até nós.
Levou a mão até sua bolsa e sacou uma pequena esfera amarela com um kanji de tinta preta riscado em seu corpo. As respirações ofegantes às suas costas eram irritantes, mas pouco podia fazer, não podia culpá-los por estarem tensos. Eu é quem não posso me alterar e esperou até o último segundo, quando avistou o primeiro movimento em direção a carroça, quando ouviu o primeiro som das solas de um par de sandálias fazer a madeira da carroça ranger.
Ele agiu.
Atirou a pequena esfera para o alto e girou seu corpo para identificar seu alvo. Até que veio a luz que cegou a todos e ele guiou-se pela sede de sangue. Desembainhou sua katana e avançou furioso como um trovão que anuncia o temporal. Sentiu o cheiro característico do sangue logo após som úmido do aço rasgando a carne em uma estocada.
O brado de angústia arrancou um largo sorriso de seus lábios.
A chuva apertou.
Começou a tempestade.
Viu o homem escondendo seus ryous recém adquiridos em um compartimento embaixo do banco da carroça. Depois de passarem pelos três vilarejos que o mercador desejava, tomaram o rumo da Névoa ao final do último dia de negócios. Uma parte de si estava aliviada, outra parte preocupava-se: céu estava perto de escurecer e ainda estavam consideravelmente longe.
Furioso batia seus cascos quando a lua tomou seu lugar nos céus de ardósia. O vento soprava frio em seu rosto e cada árvore na estrada tornava-se um local suspeito. Aquela sensação estranha de novo, Warui levantou e se sentou na cobertura da carroça, estamos sendo seguidos.
— Está tudo bem, rapaz?
— Silêncio. — trovejou em resposta.
O som dos passos do búfalo se mesclavam aos uivos dos ventos e dificultava sua tarefa de tentar detectar algum movimento com os ouvidos.
— Pare a carroça, vamos acampar esta noite. — ordenou.
— Não é perigoso?
— Vai ser pior se continuarmos.
— Melhor ouvir o garoto. — soou uma voz rouca que ele não sabia dizer de onde veio.
Um rastro brilhante correu até fincar à frente dos cascos de Furioso, assustando o animal e obrigando o cliente a agir para acalmá-lo. Esquadrinhou ao redor buscando rastros ou sinais do inimigo, mas estava escuro demais.
Eles vão ter que vir de qualquer forma.
Aproximou-se da menina e a tomou nos braços, tirando-a da carroça enquanto o velho mercador acariciava seu grande búfalo para mantê-lo calmo. A chuva começou a cair fininha enquanto levava a menina para perto do pai.
— Não saiam de perto de mim. — foi a ordem.
Eles virão até nós.
Levou a mão até sua bolsa e sacou uma pequena esfera amarela com um kanji de tinta preta riscado em seu corpo. As respirações ofegantes às suas costas eram irritantes, mas pouco podia fazer, não podia culpá-los por estarem tensos. Eu é quem não posso me alterar e esperou até o último segundo, quando avistou o primeiro movimento em direção a carroça, quando ouviu o primeiro som das solas de um par de sandálias fazer a madeira da carroça ranger.
Ele agiu.
Atirou a pequena esfera para o alto e girou seu corpo para identificar seu alvo. Até que veio a luz que cegou a todos e ele guiou-se pela sede de sangue. Desembainhou sua katana e avançou furioso como um trovão que anuncia o temporal. Sentiu o cheiro característico do sangue logo após som úmido do aço rasgando a carne em uma estocada.
O brado de angústia arrancou um largo sorriso de seus lábios.
A chuva apertou.
Começou a tempestade.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 170/170 // ST: 01/04
- Armas (20 espaços):
- 1 Katana (6 espaços)
- 3 Kunais (3 espaços)
- 2 Hikaridama (6 espaços) -1
- 7 Kibaku Fuuda (3,5 espaços)
- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- O personagem possui aprimoramentos em destreza que permitem duas ações rápidas.
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (8/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 434
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 11:46 am
IX.
A luz voltou aos seus olhos e ele já viu o sangue escorrer pelo fio da espada até os dedos que seguravam o punho. Desvencilhou-se do corpo com um chute, fazendo a presa estatelar-se contra o chão molhado e banhar-se numa poça do próprio sangue. Não era certo de que o outro estava morto, mas certamente não incomodaria outra vez.
— Yoshio! — bradou uma outra voz.
— Issei, seu idiota!
Então, são três.
Sua segunda presa estava vindo diretamente, como se implorasse pelo último suspiro. Empunhava nada mais que uma kunai em um avanço impulsionado pela fúria. Do aço da katana o sangue daquele que chamaram de Yoshio pingava sobre a madeira velha da carroça.
Warui armava-se para ceifar mais uma vida quando o búfalo se assustou com um trovão e tirou-lhe o equilíbrio. Num ato de reflexo, atirou-se ao chão na direção em que o corpo havia tombado antes ao passo em que Furioso corria para o meio da floresta.
— Furioso, não! — pode sentir o desespero na voz do homem e por algum motivo sabia que não tinha a ver com o dinheiro na carroça.
Viu o homem abraçar forte a sua filha completamente tomado pelo temor da situação. Os grandes olhos da garotinha o encaravam como se implorassem por socorro aos berros, a pele molhada não permitia que ele distinguisse se ela chorava ou se era chuva. Quase ignorou por completo o homem que empunhava uma arma a sua frente e outro que se aproximava do cliente.
Seus olhos arregalaram quando viu Harumi ser tomada dos braços que a protegiam e ter uma arma apontada em sua garganta.
— Largue a arma ou eu mato ela! — o homem gritou.
— Warui-san! — e correram as lágrimas do desespero.
Naquele momento, lembrou-se do pesadelo. Dos corpos que lamentou ter visto sem vida, do homem e da mulher que não reconhecia e também os que ele conhecia melhor que ninguém. A angústia o devorou de novo, a impotência que sentiu frente aos cadáveres dos pais, tanto no pesadelo quanto no momento em que viveu tudo aquilo acordado.
Seu coração descompassou por um instante.
Eu não sou mais aquele inútil.
Abriu os dedos e deixou o cabo da espada escapar diretamente para o chão. O homem a sua frente sorriu e partiu em sua direção e o outro não havia libertado Harumi. Num movimento rápido, sacou e arremessou sua última hikaridama contra aquele que avançava, fazendo-a explodir diante dos olhos do patife.
Seus dedos se entrelaçaram em selos enquanto o alvo estava cego e permitiu a ele o vislumbre de seu corpo ainda parado quando recobrasse a visão. O outro tornou a correr os cinco metros que ainda os separavam. Ele esperou até o último instante.
— Yoshio! — bradou uma outra voz.
— Issei, seu idiota!
Então, são três.
Sua segunda presa estava vindo diretamente, como se implorasse pelo último suspiro. Empunhava nada mais que uma kunai em um avanço impulsionado pela fúria. Do aço da katana o sangue daquele que chamaram de Yoshio pingava sobre a madeira velha da carroça.
Warui armava-se para ceifar mais uma vida quando o búfalo se assustou com um trovão e tirou-lhe o equilíbrio. Num ato de reflexo, atirou-se ao chão na direção em que o corpo havia tombado antes ao passo em que Furioso corria para o meio da floresta.
— Furioso, não! — pode sentir o desespero na voz do homem e por algum motivo sabia que não tinha a ver com o dinheiro na carroça.
Viu o homem abraçar forte a sua filha completamente tomado pelo temor da situação. Os grandes olhos da garotinha o encaravam como se implorassem por socorro aos berros, a pele molhada não permitia que ele distinguisse se ela chorava ou se era chuva. Quase ignorou por completo o homem que empunhava uma arma a sua frente e outro que se aproximava do cliente.
Seus olhos arregalaram quando viu Harumi ser tomada dos braços que a protegiam e ter uma arma apontada em sua garganta.
— Largue a arma ou eu mato ela! — o homem gritou.
— Warui-san! — e correram as lágrimas do desespero.
Naquele momento, lembrou-se do pesadelo. Dos corpos que lamentou ter visto sem vida, do homem e da mulher que não reconhecia e também os que ele conhecia melhor que ninguém. A angústia o devorou de novo, a impotência que sentiu frente aos cadáveres dos pais, tanto no pesadelo quanto no momento em que viveu tudo aquilo acordado.
Seu coração descompassou por um instante.
Eu não sou mais aquele inútil.
Abriu os dedos e deixou o cabo da espada escapar diretamente para o chão. O homem a sua frente sorriu e partiu em sua direção e o outro não havia libertado Harumi. Num movimento rápido, sacou e arremessou sua última hikaridama contra aquele que avançava, fazendo-a explodir diante dos olhos do patife.
Seus dedos se entrelaçaram em selos enquanto o alvo estava cego e permitiu a ele o vislumbre de seu corpo ainda parado quando recobrasse a visão. O outro tornou a correr os cinco metros que ainda os separavam. Ele esperou até o último instante.
HP: 260/260 // CH: 260/260 // SN: 130/170 // ST: 01/04
- Armas (20 espaços):
- 1 Katana (6 espaços)
- 3 Kunais (3 espaços)
- 2 Hikaridama (6 espaços) -2
- 7 Kibaku Fuuda (3,5 espaços)
- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- Kawarimi no Jutsu (Preparação)
Rank: E
Descrição: Com esta técnica, os usuários substituem o seu próprio corpo com algum outro objeto, geralmente com um bloco de madeira no momento de um ataque. Isso cria uma ilusão de ótica, fazendo com que o inimigo ache que o ataque foi bem sucedido. A partir disso, o usuário pode usar o lapso de atenção do inimigo para atacar ou fugir do campo de batalha. Etiquetas de explosivos podem ser anexados à substituição de uma surpresa adicionado. É um ninjutsu básico mesmo ensinado na Academia, mas é uma arte útil que pode ser aplicada em várias situações.
- Considerações:
- O personagem possui aprimoramentos em destreza que permitem duas ações rápidas.
- Descontei pouco mais de 20% de sanidade por conta de uma lembrança traumática.
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (9/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 450- O personagem possui aprimoramentos em destreza que permitem duas ações rápidas.
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 1:37 pm
X.
Xeque.
O bandido corria na direção de Warui ansiando por vingança, a queda na compostura evidenciou algum tipo de laço com o companheiro que fora abatido. Ou talvez ele seja só mais burro mesmo. Não moveu um músculo frente ao inimigo, o aço da arma que ele empunhava afundou na carne do pescoço do shinobi como a faca que corta o pão.
— Warui-san!! — gritou de novo a menina.
E o corpo se desfez numa explosão de fumo branco, deixando para trás uma kunai com um papel explosivo sobre a lâmina. A explosão súbita abafou o grito de dor de mais um corpo que caia banhando o chão com poças vermelhas.
A tempestade ressurgiu diante do alvo que fazia Harumi de refém, projetando seu punho com toda força contra o nariz antes de puxar a menina para a liberdade e devolvê-la aos braços do pai.
A vantagem é minha agora.
Todo o cenário favoreceu ao Arashi. A distância de uma carroça entre seu corpo e a kunai que os antagonistas haviam arremessado permitiu a execução perfeita do kawarimi, que teve o toque adicional de uma kibaku fuuda para eliminar mais um alvo do caminho. Sua velocidade permitiu agir antes que Harumi fosse ferida e agora, o combate era entre ele e a última presa.
Os olhares se cruzaram em meio a chuva forte que castigava o cenário e dificultava a visão clara do alvo. É provável que o cheiro de sangue o traga algum incomodo, pensou enquanto canalizava sua energia na mão direita. Mas isso vai passar logo. Os olhos borgonha fuzilaram a presa enquanto a eletricidade corria do centro do corpo até o punho, o envolvendo num manto roxo brilhante.
Seus pés o conduziram adiante com a fúria digna de uma tempestade, fazendo-o cortar os sete metros que o separavam do último inimigo em uma fração de segundo. Seu punho perfurou o coração de sua vítima, impiedoso como um verdadeiro predador. O sangue jorrou por seu braço, respingou em seu rosto e manchou suas roupas.
Ele sorriu.
Mate.
Recolheu sua mão e deixou o corpo cair sem vida no chão, dando fim a mais uma existência suja e sentindo que havia compreendido o pesadelo. Correu os olhos para os céus que choravam e admirou o relâmpago que brilhou naquele exato momento e parecia dizer “bom trabalho”. Sentiu-se, como não sentia há muito, satisfeito consigo.
A luz roxa se apagou e ele virou-se para pai e filha.
— Vamos achar o Furioso e depois procurar um abrigo.
O bandido corria na direção de Warui ansiando por vingança, a queda na compostura evidenciou algum tipo de laço com o companheiro que fora abatido. Ou talvez ele seja só mais burro mesmo. Não moveu um músculo frente ao inimigo, o aço da arma que ele empunhava afundou na carne do pescoço do shinobi como a faca que corta o pão.
— Warui-san!! — gritou de novo a menina.
E o corpo se desfez numa explosão de fumo branco, deixando para trás uma kunai com um papel explosivo sobre a lâmina. A explosão súbita abafou o grito de dor de mais um corpo que caia banhando o chão com poças vermelhas.
A tempestade ressurgiu diante do alvo que fazia Harumi de refém, projetando seu punho com toda força contra o nariz antes de puxar a menina para a liberdade e devolvê-la aos braços do pai.
A vantagem é minha agora.
Todo o cenário favoreceu ao Arashi. A distância de uma carroça entre seu corpo e a kunai que os antagonistas haviam arremessado permitiu a execução perfeita do kawarimi, que teve o toque adicional de uma kibaku fuuda para eliminar mais um alvo do caminho. Sua velocidade permitiu agir antes que Harumi fosse ferida e agora, o combate era entre ele e a última presa.
Os olhares se cruzaram em meio a chuva forte que castigava o cenário e dificultava a visão clara do alvo. É provável que o cheiro de sangue o traga algum incomodo, pensou enquanto canalizava sua energia na mão direita. Mas isso vai passar logo. Os olhos borgonha fuzilaram a presa enquanto a eletricidade corria do centro do corpo até o punho, o envolvendo num manto roxo brilhante.
Seus pés o conduziram adiante com a fúria digna de uma tempestade, fazendo-o cortar os sete metros que o separavam do último inimigo em uma fração de segundo. Seu punho perfurou o coração de sua vítima, impiedoso como um verdadeiro predador. O sangue jorrou por seu braço, respingou em seu rosto e manchou suas roupas.
Ele sorriu.
Mate.
Recolheu sua mão e deixou o corpo cair sem vida no chão, dando fim a mais uma existência suja e sentindo que havia compreendido o pesadelo. Correu os olhos para os céus que choravam e admirou o relâmpago que brilhou naquele exato momento e parecia dizer “bom trabalho”. Sentiu-se, como não sentia há muito, satisfeito consigo.
A luz roxa se apagou e ele virou-se para pai e filha.
— Vamos achar o Furioso e depois procurar um abrigo.
HP: 260/260 // CH: 200/260 // SN: 130/170 // ST: 03/04
- Armas (20 espaços):
- 1 Katana (6 espaços)
- 3 Kunais (3 espaços)
- 2 Hikaridama (6 espaços) -2
- 7 Kibaku Fuuda (3,5 espaços) -1
- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- Kawarimi no Jutsu (Defensivo)
Rank: E
Descrição: Com esta técnica, os usuários substituem o seu próprio corpo com algum outro objeto, geralmente com um bloco de madeira no momento de um ataque. Isso cria uma ilusão de ótica, fazendo com que o inimigo ache que o ataque foi bem sucedido. A partir disso, o usuário pode usar o lapso de atenção do inimigo para atacar ou fugir do campo de batalha. Etiquetas de explosivos podem ser anexados à substituição de uma surpresa adicionado. É um ninjutsu básico mesmo ensinado na Academia, mas é uma arte útil que pode ser aplicada em várias situações.
Raiton: Shinden (Ofensivo) -60CH
Rank: A
Classe: Ofensiva/defensiva (Vide regra especial)
Alcance: 10 metros (Para liberação omnidirecional)
Requerimentos: Versado Elemental
Descrição: A técnica Raiton: Shiden foi desenvolvida por Kakashi Hatake após a perda de seu Sharingan após a Quarta Guerra Mundial Shinobi, que o deixou incapaz de usar corretamente sua técnica de Raikiri. O usuário libera um fluxo de eletricidade roxa de sua mão para atacar alvos de um alcance curto a médio. Essa técnica era poderosa o suficiente para invocar nuvens de chuva quando atirada no céu. Kakashi também pode permitir criativamente que esta técnica flua através do álcool derramado. No anime, Shiden mostrou ter várias aplicações. Pode ser usado como Chidori e Raikiri, concentrando raios em suas mãos e atacando rapidamente com ele, aparentemente sem a desvantagem de visão de túnel das duas últimas técnicas. Não só isso, ele pode até mesmo replicar Chidori Nagashi de Sasuke Uchiha com ele, enviando raios roxos ao redor de seu corpo em um ataque omnidirecional.
- Considerações:
- O personagem possui aprimoramentos em destreza que permitem duas ações rápidas;
- Considerei o personagem se movendo com a máxima velocidade durante o uso do Shiden (22m/s); e
- Um breve resumo: Warui usou a kunai lançada pelos bandidos como um objeto para a troca do Kawarimi - preparado no turno anterior. Encorpei o kawarimi com uma kibaku fuuda, conforme já foi mostrado no anime sendo feito. Enfim, Warui atacou com um golpe físico simples apenas desvencilhar Harumi do bandido e, enfim, finalizar o último bandido com o Shiden.
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (10/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Total de palavras: 415- O personagem possui aprimoramentos em destreza que permitem duas ações rápidas;
Warui
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 3:56 pm
XI.
Estavam os três abrigados dentro do tronco de uma árvore oca perto de onde encontraram Furioso com a carroça deformada. Seguiram os rastros de lascas de madeira que foram ficando pelo caminho à medida que o búfalo corria no escuro. O mercador acredita que ele deve ter batido com a cabeça algumas vezes e deitou-se por conta da exaustão e do medo.
Warui viu o homem abraçar seu animal como ele abraçou a própria filha quando a teve de novo em seus braços, o acariciando durante algum tempo e ignorando até mesmo a chuva forte. Incrível haver pessoas assim vivendo num meio tão corrompido.
A chuva caia mais fraca e mais fina e já estava bastante tarde quando ele se pegou sem conseguir adormecer. Talvez seja a adrenalina. Olhou para seus dois protegidos e lá estava ela, com aqueles enormes olhos castanhos o encarando, ele podia ver com a pouca luz que invadia, mas era difícil dizer se estava emburrada como da outra vez.
Ele a chamou para perto com um gesto da mão direita e Harumi atendeu ao pedido, sentando-se ao seu lado.
— Vai me contar? — ela perguntou, inundada em sua inocência.
— Naquele dia, — ele começou sem de fato responder a menina. Não era tarefa simples para ele ser tão amistoso. — eu tive um sonho ruim. Eu perdi meus pais não faz muito tempo e em muitas noites eu sonho com eles. — sentiu a garganta dar um nó a medida que falava. — Naquele dia foi igual. Um sentimento de culpa me consome sempre porque não fui capaz de proteger meus pais, não fui capaz de nada e por um instante eu temi não ser capaz de proteger vocês.
A criança não disse nada e ele não saberia ler o semblante dela, esteve a todo momento olhando para o chão, tornava a tarefa de falar sobre aquilo um pouco menos estranha. Nunca me abri assim com ninguém, por que o fiz com uma criança? Ouviu ela se levantar e correu os olhos na direção dela.
E então, sentiu o abraço úmido e caloroso de Harumi.
— Obrigada, Warui-san.
Como poucas vezes em sua vida, não soube como reagir.
(...)
O pergaminho estava entregue nas mãos do quatro olhos com a assinatura do cliente. Pai e filha estavam também no gabinete para agradecer pela escolta e tudo parecia ter voltado ao normal, como se nada tivesse acontecido.
— Só vou terminar os reparos na carroça e estaremos prontos para outra viagem! — dizia o homem.
— Você é corajoso. — limitou-se em dizer.
— É o que coloca comida na nossa mesa, garoto.
— Pare de viajar ao anoitecer. — ainda que sendo grosso, mostrou preocupação. — E se possível, oriente seus colegas mercadores para também não o fazerem.
— Claro, garoto. — o mercador respondeu com um sorriso. — E muito obrigado, te devo a minha vida.
— Obrigada, Warui-san! Espero que a gente se encontre mais vezes!
O sorriso da menina estava indo de uma orelha a outra, ele sentia que gostava dela, mas não tanto assim. Ele deixou os dois para trás dentro do gabinete e virou-se quando chegou a porta.
— Cuidem-se, por favor.
E obrigado, Harumi.
Aquele nome ele não esqueceu.
Warui viu o homem abraçar seu animal como ele abraçou a própria filha quando a teve de novo em seus braços, o acariciando durante algum tempo e ignorando até mesmo a chuva forte. Incrível haver pessoas assim vivendo num meio tão corrompido.
A chuva caia mais fraca e mais fina e já estava bastante tarde quando ele se pegou sem conseguir adormecer. Talvez seja a adrenalina. Olhou para seus dois protegidos e lá estava ela, com aqueles enormes olhos castanhos o encarando, ele podia ver com a pouca luz que invadia, mas era difícil dizer se estava emburrada como da outra vez.
Ele a chamou para perto com um gesto da mão direita e Harumi atendeu ao pedido, sentando-se ao seu lado.
— Vai me contar? — ela perguntou, inundada em sua inocência.
— Naquele dia, — ele começou sem de fato responder a menina. Não era tarefa simples para ele ser tão amistoso. — eu tive um sonho ruim. Eu perdi meus pais não faz muito tempo e em muitas noites eu sonho com eles. — sentiu a garganta dar um nó a medida que falava. — Naquele dia foi igual. Um sentimento de culpa me consome sempre porque não fui capaz de proteger meus pais, não fui capaz de nada e por um instante eu temi não ser capaz de proteger vocês.
A criança não disse nada e ele não saberia ler o semblante dela, esteve a todo momento olhando para o chão, tornava a tarefa de falar sobre aquilo um pouco menos estranha. Nunca me abri assim com ninguém, por que o fiz com uma criança? Ouviu ela se levantar e correu os olhos na direção dela.
E então, sentiu o abraço úmido e caloroso de Harumi.
— Obrigada, Warui-san.
Como poucas vezes em sua vida, não soube como reagir.
(...)
O pergaminho estava entregue nas mãos do quatro olhos com a assinatura do cliente. Pai e filha estavam também no gabinete para agradecer pela escolta e tudo parecia ter voltado ao normal, como se nada tivesse acontecido.
— Só vou terminar os reparos na carroça e estaremos prontos para outra viagem! — dizia o homem.
— Você é corajoso. — limitou-se em dizer.
— É o que coloca comida na nossa mesa, garoto.
— Pare de viajar ao anoitecer. — ainda que sendo grosso, mostrou preocupação. — E se possível, oriente seus colegas mercadores para também não o fazerem.
— Claro, garoto. — o mercador respondeu com um sorriso. — E muito obrigado, te devo a minha vida.
— Obrigada, Warui-san! Espero que a gente se encontre mais vezes!
O sorriso da menina estava indo de uma orelha a outra, ele sentia que gostava dela, mas não tanto assim. Ele deixou os dois para trás dentro do gabinete e virou-se quando chegou a porta.
— Cuidem-se, por favor.
E obrigado, Harumi.
Aquele nome ele não esqueceu.
HP: 260/260 // CH: 200/260 // SN: 130/170 // ST: 03/04
- Armas (20 espaços):
- 1 Katana (6 espaços)
- 3 Kunais (3 espaços)
- 6 Kibaku Fuuda (3 espaços)
- 1 Katana (6 espaços)
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- Rank B:
- Nome: Proteção aos mercadores (11/11)
Recompensa:
Descrição: Proteja os mercadores até que eles cheguem nos vilarejos vizinhos, mas tome cuidado, bandidos espreitam essas áreas.
Obs.: Post extra de, no mínimo, 350 palavras, para superação do defeito Comportamento Frio
Total de palavras: 521
Tengu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Re: [Rank B] Escolta - Postado Qui Mar 18, 2021 4:51 pm
@aprovadíssimo
Conteúdo patrocinado
Re: [Rank B] Escolta - Postado