Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Convicções Sanguineas - Postado Sáb Mar 20, 2021 1:45 pm
A menina quebrada
Espero que não seja julgada pelo que irei fazer; não que eu me importe com a merda das pessoas dessa vila diga de mim, mas em especial de duas pessoas que eu não suportaria ser julgada, por Jaina e por minha irmã, essas em especial partilhavam algo dentro do meu coração que não conseguiria com palavras explicar, a primeira era claro era alguém que eu no fundo invejava, o brilho dela incomodava os meus olhos como se estivesse olhando diretamente para o sol através de um vidro qualquer, queimava as retinas de minha alma e fazia com que um pequeno brilho de luz adentrar dentro de minha alma, perturbando a escuridão profunda e crescente do abismo em mim, mas queria manter uma distância segura dessa, as únicas pessoas que permiti entrar tão fundo dentro de minha alma acabaram por se perder completamente, a primeira era Tatsumaki e a
segunda Megumi.
Mary era um caso à parte talvez por possuir as mesmas características das quais odiei tanto mas ter enfrentado isso de outra forma, com naturalidade e respeito para consigo mesmo, e esse sentimento era tão incômodo quanto os de Jaina, sentimentos estes que eu queria expurgar de minha alma, mesmo que isso signifique mutilá-la.
A noite estava tão fria que senti o oxigênio se cristalizar em meus pulmões impregnando-se dentro de meu corpo, e principalmente tornando minhas bochechas vermelhas, e mesmo assim ali estava eu, sentada sobre o telhado do topo de um dos prédios, cultivando dentro de meu ser algum sentimento letárgico ao ver a luz prateada da lua invadir meus olhos e iluminar o abismo de meu ser, queria uivar, mas me lembrei que isso era um costume é uma característica apenas minha, fazer isso tarde da noite em cima de um telhado aleatório faria com que chamasse a atenção dos guardas ou de curiosos e sinceramente, não queria nenhum dos dois ali.
Dedilhei em minha bolsa a procura de meu maço de cigarros, eles estavam amassados, e amaldiçoei a mim mesma pela capacidade retardada de querer colocar minhas preciosas ferramentas de tranquilidade com minhas lâminas.
--Que se foda--
Murmurei, pegando o isqueiro e acendendo, sentindo as mãos se aquecerem pelo calor das chamas, segurei com as pontas dos dedos e os levei aos lábios, eles estavam frios, tragando-o todo ar que podia, para por fim mescla-lo com meus sentimentos simbiontes e liberá-los na forma de uma nuvem acinzentada.
---E você por quanto tempo vai ficar me observando? Eu não curto velhos tarados…---
Virei-me para olhar se meu blefe havia funcionado, e aparentemente sim, o homem da qual eu queria manter distância estava escorado sobre uma das paredes do local, Ifan, ou como costumava chamá-lo de 'velho filho da puta’.
--Eu queria conversar com você.---
A imponência na voz de Ifan era sem sombra de dúvidas algo único, sua voz era grossa e firme, não deixar de me sentir acuada, mas não podia recuar, não era do meu feitio fazer isso, além disso, estava uma noite linda para perder com discussões, preferiria apenas fingir que estava escutando, porque era bem provavel que tinha haver com minha colega de time, ou sobre as coisas que lembrei naquele dia, sendo sincera, não queria que fosse nenhum dos dois, porque os dois assuntos me incomodavam.
--Você já está aqui e eu não vou a lugar nenhum.---
Segurei o cigarro com um dos dedos e enchi um pequeno copo de Sake, sem sombra de dúvidas era o único jeito de aguentar ver a cara daquele homem sem querer ter ansia de vomito, e isso não estava relacionado a aparência, pois apesar de tudo ele não era um homem feio, alto com seus um metro e oitenta, cabelos grisalhos e roupas de couro curtido com proteções metálicas sobre as ombreiras, um verdadeiro ninja da pedra.
--Eu fui atrás de sua irmã, digo de Takane… eu sei de tudo o que aconteceu com você?--
Aquelas palavras atiçaram minhas veias, meus olhos brilharam em tons vermelhos sem se quer perceber que havia ativado o sharingan, senti-me ludibriada pela cacofonia da junção de palavras, era como se alguém estivesse riscando uma lousa com as unhas, era incômodo, irritante e principalmente desprezível, havia me cercado de arames farpados para ter certeza de que ninguém se envolveria no meu passado, mesmo assim ali estava ele, querendo foder com tudo o que havia planejado e protegido das outras pessoas.
Não tive palavras, na realidade tinha muitas, mas nenhuma delas escapou de minha garganta e a única coisa que consegui fazer foi balbuciar coisas inelegíveis e entoadas por uma garganta seca. Respirei fundo e traguei mais um dos meus cigarros, a relação entre a calma e a quantidade de nicotina em meu sangue eram equivalentes, e naquele momento, precisaria de ao menos um maço inteiro de cigarros e encher uma garrafa de saquê inteira para me sentir verdadeiramente relaxada.
---Você disse tudo? O que seria isso tudo?--- Tentei controlar minha raiva mas era previsível que minhas palavras se mesclaram a tossidas da fumaça que não havia saido de meus pulmões, e me senti uma idiota que nunca havia pego em um cigarro na vida.
--Eu sei que você foi criada em laboratório, e que talvez tenha cinco ou seis anos de vida pela frente, sei de sua trajetória até chegar em iwagakure de ter sido torturada e desprezada, principalmente, sobre eu ser seu pai… Ookami por favor, venha morar conosco, deixe-me cuidar de você, deixe eu ser o pai que você merece.---
Naquela hora meu coração se encheu de fúria mesclado a sentimentos guardados e armazenados dentro de meu coração, quando achei que havia conseguido dar um descanso para minha mente, Ifan joga as únicas palavras que nunca gostei de ouvir e os gestos que nunca gostei de presenciar, era um misto de paternidade e arrependimento, se fosse apenas um assunto de ser pai, eu engoliria, mas o que nunca suportei e nunca vou suportar eram aqueles olhos, aqueles malditos e deprimentes olhos de piedade.
--Você é idiota velhote? Eu não preciso desses seus olhos de pena, na realidade não preciso deles nem nos de Jaina, você acha mesmo que alguém como eu consegue sentar do seu lado e chamá-lo de “papai”?--- Levantei-me, em minhas mãos começaram a eclodir pequenas faíscas elétricas-- Você contou a ela sobre minhas condições? Sobre quem eu sou? que eu sou irmã dela? Espero que não velhote.---
--Eu não falei Ookami, mas ela merece saber, de tudo, quem de fato é você… quanto tempo te resta… isso são coisas que não dizem respeito apenas aos seus sentimentos, mas aos delas.---
Dessa vez a ira dentro de mim escapava na forma de novos arcos fotovoltaicos ionizando o ar, e criando sombras de luzes que mesclavam se com as de Ifan, eu não conseguia me segurar, apenas sentir a raiva, a frustração e os olhos de piedade daquele homem diante da minha frente.
---Agora eu sei, você realmente é um idiota, ja se pensou no motivo de Takane ter revelado tudo isso a você? Sem nada em troca? Tudo faz parte do plano do mestre, ele quer descobrir até onde eu posso ir no fundo do poço, ele quer usar Jaina e você no processo para me ferir, tirar ela de mim como fez com tatsumaki...você consegue compreender isso? Se eu ignoro ela se eu a ofendo ou se sou dura com ela é porque ela e uma das poucas pessoas que valem algo nessa porra de mundo caotico, então não me venha com palavras sobre sermos uma familia, porque assim que eu abaixar a guarda ele vai tirar tudo de mim---
Concentrei ainda mais energia na palma de minhas mãos, era possível sentir o chakra sendo represado na forma bruta e elétrica.
--Se isso acontecer iremos enfrentar junto com uma família,--- Disse Ifan estendendo as mãos.--
Por um instante me senti desarmada diante de um homem que sabia escolher bem as palavras, Ifan não era apenas um urso ou um homem com uma habilidade incomum nas katanas, ele era amável, algo que não havia encontrado nos zoldycks, dei alguns passos para frente e minhas mãos se guiaram em direção as mãos dele, mas a felicidade é tão frágil quanto um cristal puro, senti-me impelida a empurrar suas mãos a medida que o rosto de jaina vinha em minha mente, morta pelas mãos de Takane, não suportaria isso, não suportaria perder uma irmã, uma amiga e também uma rival.
--Você está louco? Vi a diferença de poder entre eu e a Takane ou entre a Jaina e a minha irmã. Takane e alguém que vai sorrir e matá-la sem piedade, quebrar seu pescoço e triturar os ossos de Jaina… VOCÊ QUER MESMO QUE EU COLOQUE A VIDA DE MINHA AMIGA EM RISCO APENAS PARA MANTER ESSE SEU DESEJO EGOÍSTA E DETURPADO DE FAMÍLIA?---
Ifan sorriu gentilmente, dessa vez, puxando meu corpo para perto de si e me abraçando, ele tinha o cheiro de cravo e canela, fiquei me perguntando se todos os pais tinham esse cheiro, ou era algo característico dele, minhas mãos buscaram empurrar ele para longe, mas parte de mim queria se manter em seus braços, uma dicotomia presente em cada músculo de meu corpo, de minha alma, queria ter um pai, mas não queria perdê-lo.
- Está sendo difícil não é? O sangue uchiha sempre nos impele para o mal absoluto… o desejo de proteger as outras pessoas que amamos… não se preocupe, quero retribuir tudo o que você não teve até agora.---
Meus olhos se voltaram para ele, não havia como retribuir a tortura, as ofensas, os cigarros e marcas de queimaduras por todo meu corpo, as cicatrizes que adentravam não só a minha carne, mas tambem a minha alma, eu era uma mulher desagradavel, e sabia disso, a unica pessoa que não sentiu pena de mim foram megumi pois conviveu com os mesmos aspectos de dor e Tatsumaki, não queria retribuição, não queria amor, não queria paz, meu coração pendia apenas para o poder.
Minhas mãos se energizam com arcos voltaicos escapando e rompendo a resistência do ar e dessa vez ifan foi esperto o suficiente para escapar de uma investida de um raikiri contra ele.
-Vai retribuir o tempo perdido? Os abusos? a dor? eu não preciso disso, a única coisa que quero e manter Jaina segura, e se você fosse um terço do homem que achei que era também pensaria da mesma forma, eu vou te matar, e forçar Jaina e ficar mais forte através do aspecto da vingança… vou proteger o sorriso dela, mesmo que para isso custe a minha e a sua vida.---
Jutsus Ativos:
Raiton: Shiden
Rank: A
Classe: Ofensiva/defensiva (Vide regra especial)
Alcance: 10 metros (Para liberação omnidirecional)
Requerimentos: Versado Elemental
Descrição: A técnica Raiton: Shiden foi desenvolvida por Kakashi Hatake após a perda de seu Sharingan após a Quarta Guerra Mundial Shinobi, que o deixou incapaz de usar corretamente sua técnica de Raikiri. O usuário libera um fluxo de eletricidade roxa de sua mão para atacar alvos de um alcance curto a médio. Essa técnica era poderosa o suficiente para invocar nuvens de chuva quando atirada no céu. Kakashi também pode permitir criativamente que esta técnica flua através do álcool derramado. No anime, Shiden mostrou ter várias aplicações. Pode ser usado como Chidori e Raikiri, concentrando raios em suas mãos e atacando rapidamente com ele, aparentemente sem a desvantagem de visão de túnel das duas últimas técnicas. Não só isso, ele pode até mesmo replicar Chidori Nagashi de Sasuke Uchiha com ele, enviando raios roxos ao redor de seu corpo em um ataque omnidirecional.
Tecnicas oculares:
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Espero que não seja julgada pelo que irei fazer; não que eu me importe com a merda das pessoas dessa vila diga de mim, mas em especial de duas pessoas que eu não suportaria ser julgada, por Jaina e por minha irmã, essas em especial partilhavam algo dentro do meu coração que não conseguiria com palavras explicar, a primeira era claro era alguém que eu no fundo invejava, o brilho dela incomodava os meus olhos como se estivesse olhando diretamente para o sol através de um vidro qualquer, queimava as retinas de minha alma e fazia com que um pequeno brilho de luz adentrar dentro de minha alma, perturbando a escuridão profunda e crescente do abismo em mim, mas queria manter uma distância segura dessa, as únicas pessoas que permiti entrar tão fundo dentro de minha alma acabaram por se perder completamente, a primeira era Tatsumaki e a
segunda Megumi.
Mary era um caso à parte talvez por possuir as mesmas características das quais odiei tanto mas ter enfrentado isso de outra forma, com naturalidade e respeito para consigo mesmo, e esse sentimento era tão incômodo quanto os de Jaina, sentimentos estes que eu queria expurgar de minha alma, mesmo que isso signifique mutilá-la.
A noite estava tão fria que senti o oxigênio se cristalizar em meus pulmões impregnando-se dentro de meu corpo, e principalmente tornando minhas bochechas vermelhas, e mesmo assim ali estava eu, sentada sobre o telhado do topo de um dos prédios, cultivando dentro de meu ser algum sentimento letárgico ao ver a luz prateada da lua invadir meus olhos e iluminar o abismo de meu ser, queria uivar, mas me lembrei que isso era um costume é uma característica apenas minha, fazer isso tarde da noite em cima de um telhado aleatório faria com que chamasse a atenção dos guardas ou de curiosos e sinceramente, não queria nenhum dos dois ali.
Dedilhei em minha bolsa a procura de meu maço de cigarros, eles estavam amassados, e amaldiçoei a mim mesma pela capacidade retardada de querer colocar minhas preciosas ferramentas de tranquilidade com minhas lâminas.
--Que se foda--
Murmurei, pegando o isqueiro e acendendo, sentindo as mãos se aquecerem pelo calor das chamas, segurei com as pontas dos dedos e os levei aos lábios, eles estavam frios, tragando-o todo ar que podia, para por fim mescla-lo com meus sentimentos simbiontes e liberá-los na forma de uma nuvem acinzentada.
---E você por quanto tempo vai ficar me observando? Eu não curto velhos tarados…---
Virei-me para olhar se meu blefe havia funcionado, e aparentemente sim, o homem da qual eu queria manter distância estava escorado sobre uma das paredes do local, Ifan, ou como costumava chamá-lo de 'velho filho da puta’.
--Eu queria conversar com você.---
A imponência na voz de Ifan era sem sombra de dúvidas algo único, sua voz era grossa e firme, não deixar de me sentir acuada, mas não podia recuar, não era do meu feitio fazer isso, além disso, estava uma noite linda para perder com discussões, preferiria apenas fingir que estava escutando, porque era bem provavel que tinha haver com minha colega de time, ou sobre as coisas que lembrei naquele dia, sendo sincera, não queria que fosse nenhum dos dois, porque os dois assuntos me incomodavam.
--Você já está aqui e eu não vou a lugar nenhum.---
Segurei o cigarro com um dos dedos e enchi um pequeno copo de Sake, sem sombra de dúvidas era o único jeito de aguentar ver a cara daquele homem sem querer ter ansia de vomito, e isso não estava relacionado a aparência, pois apesar de tudo ele não era um homem feio, alto com seus um metro e oitenta, cabelos grisalhos e roupas de couro curtido com proteções metálicas sobre as ombreiras, um verdadeiro ninja da pedra.
--Eu fui atrás de sua irmã, digo de Takane… eu sei de tudo o que aconteceu com você?--
Aquelas palavras atiçaram minhas veias, meus olhos brilharam em tons vermelhos sem se quer perceber que havia ativado o sharingan, senti-me ludibriada pela cacofonia da junção de palavras, era como se alguém estivesse riscando uma lousa com as unhas, era incômodo, irritante e principalmente desprezível, havia me cercado de arames farpados para ter certeza de que ninguém se envolveria no meu passado, mesmo assim ali estava ele, querendo foder com tudo o que havia planejado e protegido das outras pessoas.
Não tive palavras, na realidade tinha muitas, mas nenhuma delas escapou de minha garganta e a única coisa que consegui fazer foi balbuciar coisas inelegíveis e entoadas por uma garganta seca. Respirei fundo e traguei mais um dos meus cigarros, a relação entre a calma e a quantidade de nicotina em meu sangue eram equivalentes, e naquele momento, precisaria de ao menos um maço inteiro de cigarros e encher uma garrafa de saquê inteira para me sentir verdadeiramente relaxada.
---Você disse tudo? O que seria isso tudo?--- Tentei controlar minha raiva mas era previsível que minhas palavras se mesclaram a tossidas da fumaça que não havia saido de meus pulmões, e me senti uma idiota que nunca havia pego em um cigarro na vida.
--Eu sei que você foi criada em laboratório, e que talvez tenha cinco ou seis anos de vida pela frente, sei de sua trajetória até chegar em iwagakure de ter sido torturada e desprezada, principalmente, sobre eu ser seu pai… Ookami por favor, venha morar conosco, deixe-me cuidar de você, deixe eu ser o pai que você merece.---
Naquela hora meu coração se encheu de fúria mesclado a sentimentos guardados e armazenados dentro de meu coração, quando achei que havia conseguido dar um descanso para minha mente, Ifan joga as únicas palavras que nunca gostei de ouvir e os gestos que nunca gostei de presenciar, era um misto de paternidade e arrependimento, se fosse apenas um assunto de ser pai, eu engoliria, mas o que nunca suportei e nunca vou suportar eram aqueles olhos, aqueles malditos e deprimentes olhos de piedade.
--Você é idiota velhote? Eu não preciso desses seus olhos de pena, na realidade não preciso deles nem nos de Jaina, você acha mesmo que alguém como eu consegue sentar do seu lado e chamá-lo de “papai”?--- Levantei-me, em minhas mãos começaram a eclodir pequenas faíscas elétricas-- Você contou a ela sobre minhas condições? Sobre quem eu sou? que eu sou irmã dela? Espero que não velhote.---
--Eu não falei Ookami, mas ela merece saber, de tudo, quem de fato é você… quanto tempo te resta… isso são coisas que não dizem respeito apenas aos seus sentimentos, mas aos delas.---
Dessa vez a ira dentro de mim escapava na forma de novos arcos fotovoltaicos ionizando o ar, e criando sombras de luzes que mesclavam se com as de Ifan, eu não conseguia me segurar, apenas sentir a raiva, a frustração e os olhos de piedade daquele homem diante da minha frente.
---Agora eu sei, você realmente é um idiota, ja se pensou no motivo de Takane ter revelado tudo isso a você? Sem nada em troca? Tudo faz parte do plano do mestre, ele quer descobrir até onde eu posso ir no fundo do poço, ele quer usar Jaina e você no processo para me ferir, tirar ela de mim como fez com tatsumaki...você consegue compreender isso? Se eu ignoro ela se eu a ofendo ou se sou dura com ela é porque ela e uma das poucas pessoas que valem algo nessa porra de mundo caotico, então não me venha com palavras sobre sermos uma familia, porque assim que eu abaixar a guarda ele vai tirar tudo de mim---
Concentrei ainda mais energia na palma de minhas mãos, era possível sentir o chakra sendo represado na forma bruta e elétrica.
--Se isso acontecer iremos enfrentar junto com uma família,--- Disse Ifan estendendo as mãos.--
Por um instante me senti desarmada diante de um homem que sabia escolher bem as palavras, Ifan não era apenas um urso ou um homem com uma habilidade incomum nas katanas, ele era amável, algo que não havia encontrado nos zoldycks, dei alguns passos para frente e minhas mãos se guiaram em direção as mãos dele, mas a felicidade é tão frágil quanto um cristal puro, senti-me impelida a empurrar suas mãos a medida que o rosto de jaina vinha em minha mente, morta pelas mãos de Takane, não suportaria isso, não suportaria perder uma irmã, uma amiga e também uma rival.
--Você está louco? Vi a diferença de poder entre eu e a Takane ou entre a Jaina e a minha irmã. Takane e alguém que vai sorrir e matá-la sem piedade, quebrar seu pescoço e triturar os ossos de Jaina… VOCÊ QUER MESMO QUE EU COLOQUE A VIDA DE MINHA AMIGA EM RISCO APENAS PARA MANTER ESSE SEU DESEJO EGOÍSTA E DETURPADO DE FAMÍLIA?---
Ifan sorriu gentilmente, dessa vez, puxando meu corpo para perto de si e me abraçando, ele tinha o cheiro de cravo e canela, fiquei me perguntando se todos os pais tinham esse cheiro, ou era algo característico dele, minhas mãos buscaram empurrar ele para longe, mas parte de mim queria se manter em seus braços, uma dicotomia presente em cada músculo de meu corpo, de minha alma, queria ter um pai, mas não queria perdê-lo.
- Está sendo difícil não é? O sangue uchiha sempre nos impele para o mal absoluto… o desejo de proteger as outras pessoas que amamos… não se preocupe, quero retribuir tudo o que você não teve até agora.---
Meus olhos se voltaram para ele, não havia como retribuir a tortura, as ofensas, os cigarros e marcas de queimaduras por todo meu corpo, as cicatrizes que adentravam não só a minha carne, mas tambem a minha alma, eu era uma mulher desagradavel, e sabia disso, a unica pessoa que não sentiu pena de mim foram megumi pois conviveu com os mesmos aspectos de dor e Tatsumaki, não queria retribuição, não queria amor, não queria paz, meu coração pendia apenas para o poder.
Minhas mãos se energizam com arcos voltaicos escapando e rompendo a resistência do ar e dessa vez ifan foi esperto o suficiente para escapar de uma investida de um raikiri contra ele.
-Vai retribuir o tempo perdido? Os abusos? a dor? eu não preciso disso, a única coisa que quero e manter Jaina segura, e se você fosse um terço do homem que achei que era também pensaria da mesma forma, eu vou te matar, e forçar Jaina e ficar mais forte através do aspecto da vingança… vou proteger o sorriso dela, mesmo que para isso custe a minha e a sua vida.---
- Palavras:
- Numero de palavras 1700
Tatica: Se distancia de sua amiga cerca de dez metros afim de que após usar o jutsu a atenções da criatura fosse focadas nela, e liberar uma poderosa onda elétrica para atingir a coisa se aproveitando a proximidade dela com a fonte de agua.Quest de graduação
Armas:
1: Katana
10 : Kunais
- Roupas:
Jutsus Ativos:
Raiton: Shiden
Rank: A
Classe: Ofensiva/defensiva (Vide regra especial)
Alcance: 10 metros (Para liberação omnidirecional)
Requerimentos: Versado Elemental
Descrição: A técnica Raiton: Shiden foi desenvolvida por Kakashi Hatake após a perda de seu Sharingan após a Quarta Guerra Mundial Shinobi, que o deixou incapaz de usar corretamente sua técnica de Raikiri. O usuário libera um fluxo de eletricidade roxa de sua mão para atacar alvos de um alcance curto a médio. Essa técnica era poderosa o suficiente para invocar nuvens de chuva quando atirada no céu. Kakashi também pode permitir criativamente que esta técnica flua através do álcool derramado. No anime, Shiden mostrou ter várias aplicações. Pode ser usado como Chidori e Raikiri, concentrando raios em suas mãos e atacando rapidamente com ele, aparentemente sem a desvantagem de visão de túnel das duas últimas técnicas. Não só isso, ele pode até mesmo replicar Chidori Nagashi de Sasuke Uchiha com ele, enviando raios roxos ao redor de seu corpo em um ataque omnidirecional.
Tecnicas oculares:
Sharingan nivel 3
Sharingan
Descrição: O Sharingan (写輪眼; Lit. "Olho Copiador Giratório") é um dōjutsu kekkei genkai, que aparece em alguns membros do clã Uchiha. Apesar de seus poderes serem vistos pela primeira vez em Kaguya Ōtsutsuki, com o Rinne Sharingan, sua verdadeira forma se manifestou pela primeira vez em Indra Ōtsutsuki, o ancestral mais antigo do clã Uchiha, e mais tarde veio a ser considerado como um dos Três Grandes Dōjutsu (三大瞳術, Sandai Dōjutsu; Literalmente significa "Três Grandes Técnicas Oculares"), juntamente com o Byakugan e o Rinnegan.
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HP: 220/220CH: 80/220ST: 3/4Vel: 15/ms
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Warui
Re: [Gaiden] Convicções Sanguineas - Postado Seg Mar 22, 2021 7:30 am
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