Outra manhã, outro trabalho. Não estava solitária desta vez, a garota do outro dia que encontrou-se com minha peculiar mais habitual equipe caminhava ao meu lado para fazermos o trabalho juntas. - Chi-chi, eu sempre quis ir em uma missão com você. Eu sempre me perguntava observando a garota o que afinal ela teria visto em mim que lhe atraía desta forma. Não sou amigável, não sou de conversar, abuso dela eventualmente para ter algum descanso da minha casa dormindo na sua, em suma apenas coisas que depreciariam sua opinião sobre mim em minha perspectiva. Pessoas são estranhas...

As estranhezas da missão não paravam no quão amigável a "amiga a" podia ser comigo, na verdade o próprio cunho era peculiar. - Chi-chi, Mimi... A garota dizia baixo rindo e me olhando de canto enquanto eu dava mais valor ao fato de ser um animal bem grande e até hostil. - Isso aqui não parece rank D não importa como olhe. Ela concorda com a cabeça por um instante, mas, logo ergue seu punho diante sua face. - A gente consegue. Não que eu duvidasse, mas, já previa que ia ser trabalhoso.

Caminhamos adiante, ouvimos os rumores, conversas, testemunhos. Não era exatamente um bicho que conseguia se esconder com essa facilidade toda e seguir seu rastro foi consideravelmente "simples". Boa parte dessa simplicidade graças a capacidade da Hoshi de comunicar-se. Ali estávamos, depois de alguma corrida, frente a frente com o tal "bichinho" que nos fitava enrolada com certa sede de sangue.

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Olhos rubros, uma língua que balança no ar, Mimi não fazia muito jus ao seu nome nos observando com a cabeça acima da linha de nossa altura mesmo que não completamente esticada. Alguns questionamentos passavam pela minha mente, se ela tinha algo tão perigoso com ela como ela a mantém sobre controle? Isso é realmente seguro? Enfim, não importa nem mesmo se a criança na verdade for mais poderosa que nós, ela pagou pelo serviço é isso que pretendo fazer.

Dou uma piscadela para a garota chamando-a pelo que acabou realmente virando um apelido pra ela depois de tanto pensar nela como tal. - Aka! Assim pego uma pedra no chão, gesticulando pra jogarmos e por fim simulando que o faria. Não jogo, apenas ela apedrejando a serpente que lhe olha ainda mais irritada. - Chichi? Ela me olha um tanto assustada. - Agora corre na direção da garota. Respondo com um sorriso enquanto uma perseguição frenética acontece. Eu mesma também as acompanho sem tanta energia a uma certa distância.

O que encontro quando chego após perdê-las por um instante é a criança já brincando com a serpente e "Aka" ofegante quase tendo um infarto. - Heeehh... Sucesso! Vamos pra sua casa. Consigo, ainda que não muito boa com isto de emoção, notar certa irritação em seu olhar. Logo desfaz-se. - Tudo bem. Ela diz dando de ombros e coçando a cabeça.

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