Primeiro passo num mundo ideal

Cheguei ao quadro de missões após a missão um tanto quanto sensível que acabara de ter. Minha vontade ainda era de ter uma boa Rank C, uma que me lembrasse dias depois, e acho que acabara de encontrar. Peguei um pergaminho de Rank C e li seu conteúdo, abrindo um bom sorriso com sua descrição, pensando no que essa missão me proporcionaria. Depois do cenário fúnebre e triste da última missão, precisava de um clima mais animado, quem sabe até mesmo trocar socos e chutes, isso sim é divertido, não é? Com o pergaminho em mãos, comecei a me retirar do quadro de missões para encontrar o contratante, e saber mais sobre meu papel.

Chegando ao centro da vila não demorou para que eu encontrasse um homem com a cabeça entre as mãos, e uma aparência chorosa e desesperada. Me aproximei e, no segundo seguinte, sua face se iluminou com esperança, conforme ele percebia que eu era o ninja que esse havia contratado. Sua face de esperança logo esvaiu, provavelmente julgando se eu era realmente capaz dessa tarefa, abri um sorriso super confiante conforme brandei meu nome para o homem. -Sou Sarutobi Deijin, a seu serviço! Com minha apresentação terminada, esperei que o homem me explicasse qual seria meu papel em ajudá-lo em sua missão.



Considerações:-Todas as ações foram feitas com 70% da velocidade e força.
-Tudo tentativa.

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Primeiro passo num mundo ideal

Não demorou para que a face de desapontamento do homem mudasse para uma de conformação, aposto que ele pensava "se não tivesse gastado todo meu dinheiro em apostas, talvez pudesse ter contratado um ninja melhor?", mal sabia ele que estava na presença do mais poderoso incrível e fantástico do universo! -É muito simples, eu apostei a minha casa num jogo de apostas com umas pessoas meio.....más.....e eu preciso da minha casa, sabe? Eu tenho mulher e filhos, sei que foi totalmente idiota da minha parte, mas não posso deixar isso acontecer com eles. Gastei tudo que eu tinha sobrando para contratar um ninja para essa missão, por favor, me ajude nessa. O homem disse, explicando-me a situação geral e pedindo minha ajuda. Ficaria comovido normalmente, mas meu coração pulsante por emoção estava inebriado com a possibilidade de lutar com alguém. -Sem problemas, irei retornar com seus documentos sãos e salvos! Mas preciso que me diga, onde estão os mal-caráter.

-Eles agem aqui mesmo pelo centro da vila, se procurar deve achá-los facilmente, eles comandam todo tipo de jogo de azar nessa área da cidade. O homem se pronunciou, eu pedi onde estavam, e ele me disse onde poderiam estar. Tanto faz, não iria fazer uma tempestade em copo de água por isso, iria achá-los e bater neles da mesma maneira, só demoraria um pouco mais. Me despedi do homem e me retirei de sua presença, andando pelos telhados da cidade a procura de homens suspeitos, ou aglomerações de jogos...provavelmente teria que bater em alguém pra descobrir onde estão os documentos, e por mais que tentasse, não podia suprimir o sorriso que crescia no meu rosto.



Considerações:-Todas as ações foram feitas com 70% da velocidade e força.
-Tudo tentativa.

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Minha vigilância acima dos telhados se provara útil muito rapidamente. Minha visão logo captou uma aglomeração pequena de pessoas ao redor de algum tipo de tabuleiro num pequeno beco, a primeira pista fora encontrada, e me posicionei logo no edifício que pairava acima dos homens no beco. "Essa entrada vai ser fenomenal!" Pensei, conforme observava atentamente o jogo dos homens de cima, esperei pelo momento exato que um deles lançara o que parecia ser um dado, parte do jogo que já havia observado por alguns minutos, e me joguei do edifício, me posicionando para cair exatamente em cima do tabuleiro. Caí exatamente onde pretendia, no meio da roda de pessoas, espalhando todas as peças do tabuleiro ao meu redor, e pegando o dado que estava no ar com a mão direita. -Alguém apostou no seis? Perguntei, como uma frase de efeito moral, conforme olhava para as caras raivosas dos homens.

-Acho que isso é um não? Perguntei ironicamente, conforme o primeiro homem avançava na minha direção, não fora difícil desviar de seu ataque frontal jogando o dado no seu olho, e em seguida chutando-o na barriga e o lançando para trás, no homem em sua retaguarda, derrubando ambos. -Alguém apostou no seis? Essa frase foi uma mer- Refleti em voz alta, até ser interrompido por um homem me dando um soco pela esquerda, e me fazendo bater na parede. -Que mal educado, sorte no jogo, AZAR NA PORRADA! Gritei, raivoso pelo ataque surpresa, e avancei com toda a velocidade no homem que me bateu, dando um soco em sua face e em seguida esmagando-a na parede, apagando-o com o golpe. Sobraram outros três homens, desses, dois começaram a correr, e somente um sobrou, resistindo sem perceber que estava sem ajuda. -Essa era a hora que você corre, mas já que você ficou, serve você mesmo! Corri para sua costas o mais rápido que pude, pegando-o desprevenido numa chave.

-Agora desembucha, onde estão seus chefes, os que comandam o jogo por aqui. E eu estou sem paciência, a próxima coisa que vai rolar nesse tabuleiro não vai ser um dado! Falei, raivoso, para o homem sob minha custódia.



Considerações:-Todas as ações foram feitas com 100% da velocidade e força.
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O homem tremia como um ratinho com frio, o que era um tanto quanto engraçado, seu suor escorria pela face até meu braço que prendia seu pescoço. -Estou perdendo a paciência! Disse, aumentado o aperto em seu pescoço com meu braço, basicamente somente o suficiente para que ele pudesse falar e não asfixiar. Cof, cof -Tudo bem, tudo bem, eu falo! Eles tem um pequeno edifício aqui pelo centro da vila, é lá que eles tem todas as reuniões importantes e guardam as coisas. Por favor, eu não sei de mais nada, eu sou só um peão, por favor, me deixa ir. O homem implorou, após desembuchar o que eu gostaria de saber, seu valor já havia esgotado, então era hora de partir para a próxima parte. Forcei o aperto até o homem apagar sem ar, não morreu, mas vai ficar um tempo desacordado.

Saí do beco, com os quatros corpos derrubados por lá, peguei o dado na mão direita mais uma vez e dei outra risada. -Porra cara, alguém apostou no seis? Essa foi uma das piores mesmo... Falei, largando o dado da altura do meu ombro. Antes que ele tocasse o chão, desapareci do beco, indo na direção do tal edifício dito pelo homem pelos telhados, como já havia feito antes, não demorou para que me aproximasse do edifício e, assim que cheguei, minha expressão mudou. Invadir esse edifício ia ser complicada, e a coisa ia ficar feia.....e o meu sorriso nunca ficaria maior do que agora.



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No topo do prédio em frente ao edifício em questão, me sentei na beirada, analisando. Claramente haviam muitos homens ali, não pareciam ser ninjas, mas a quantidade era grande suficiente para sobrepujar um ninja como eu, mesmo sendo tão incrível e poderoso, uma mão não pode bater em quatro. Iria precisar de um plano se quisesse recuperar as coisas de meu contratante, hora do incrível ninja poderoso Sarutobi Deijin entrar na escuridão, e sair de lá ileso! Fiquei algum tempo matutando um esquema que me fizesse entrar e sair do edifício. Para minha sorte, as janelas eram transparentes e, por acaso, conseguia ver um pequeno cofre por lá. Um dos homens mais bem vestidos que chegaram colocou algumas coisas dentro do cofre, principalmente papéis. Não era idiota, obviamente guardavam as coisas um pouco mais valiosas por lá, provavelmente um arquivo seguro.

Era a hora de por fim a esse esquema clandestino, não é? Tomei distância e acelerei, pulando do prédio que estava direto contra a janela do outro prédio, quebrando-a com meu corpo como uma digna bola de canhão. Os cortes e rasgos que recebi no processo nada me incomodavam, a dor me era um tanto quanto saborosa, e a cara de assustado do homem bem vestido também me animava. -Boa tarde, é aqui que pediram uma pizza de justiça com borda de porrada? Falei, quando quebrei a janela, o homem bem vestido tentou correr, mas o agarrei com minha velocidade. -Seja um bom amigo e me abra esse cofre antes que seus camaradas cheguem e eu te jogue pela janela, que tal?

O homem assustado abriu o cofre, e ali peguei todos os papéis que haviam, levando-os no meu braço quando saltei para fora do prédio, correndo na direção da antiga posição do meu contratante. Aproveitei para ler seus conteúdos e me certificar de que eram os documentos que buscava.



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Com os documentos em mão, fui correndo de forma ágil pelo topo dos telhados. Vez ou outra parava num deles, olhando ao meu redor para ter certeza que não estava sendo seguido por ninguém. Meus problemas seriam grandes se aqueles caras tivessem ninjas do lado deles, ainda mais quem sabe um chunnin, mas aparentemente minhas preocupações eram infundadas. Provavelmente só usavam os números para coagir as pessoas que nos jogos deles apostavam, isso era ótimo para mim. Sentei na beirada de um prédio, revisando os documentos que recuperei, já sabia que os documentos que queria estavam aqui, mas por garantia chequei-os completamente, agora que estava longe do meu rush para fugir. Mais tranquilo, continuei agora meu caminho reto até meu contratante.

Não demorei a chegar, mesmo não estando em minha velocidade máxima para o homem. Me aproximei pelas costas dele e disse. -TE PEGUEI! Berrei, fazendo o homem se assustar, e eu gargalhar na mesma medida. Balancei os papéis na frente dele, fazendo sua face de susto tornar-se uma face animada, como um homem perdido no deserto que encontrou um oásis. -Obrigado, muito obrigado, nunca deveria ter duvidado de você, obrigado mesmo! Balancei a cabeça em desacordo. -Não agradeça, senhor, lembre-se que você já pagou por isso! Haha! Ri, me despedindo do homem para tomar meu caminho até o quadro de missões, para recuperar a minha suada recompensa.

Estava cada vez mais próximo de poder me graduar á Chunnin, animador, realmente.



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