Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Warui
[Rank C] Lição de humildade - Postado Seg Jun 07, 2021 1:22 pm
prelúdio.
A manhã na Névoa era fria como talvez fosse também no próprio inferno. Os ventos faziam a pele arder, muitos dos trabalhadores saiam de casa e sequer conseguiam sentir as pontas dos dedos ainda. Naquela época do ano era comum ver homens e mulheres carregando canecas com alguma bebida quente dentro, era fácil dizer pelo vapor que emanava do interior.
Mesmo em temperaturas baixas, os trabalhos continuavam, fossem os dos civis, fossem os dos shinobis; os tempos de guerra não permitiam o sossego a nenhuma patente, nem mesmo aos mais modernos. Do gabinete de Aoba, uma ave partiu em direção a uma casa específica no vilarejo, pousando no parapeito da janela e começando a bicar o vidro insistentemente.
Um pequeno pedaço de papel estava amarrado na pata esquerda da ave de plumagem tão escura quanto a própria noite. Ela persistiria ali até que fosse recebida, não importando se a recepção fosse de bom grado ou numa entrada forçada, a mensagem seria entregue.
Mesmo em temperaturas baixas, os trabalhos continuavam, fossem os dos civis, fossem os dos shinobis; os tempos de guerra não permitiam o sossego a nenhuma patente, nem mesmo aos mais modernos. Do gabinete de Aoba, uma ave partiu em direção a uma casa específica no vilarejo, pousando no parapeito da janela e começando a bicar o vidro insistentemente.
Um pequeno pedaço de papel estava amarrado na pata esquerda da ave de plumagem tão escura quanto a própria noite. Ela persistiria ali até que fosse recebida, não importando se a recepção fosse de bom grado ou numa entrada forçada, a mensagem seria entregue.
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
- Você tem duas opções: abrir a janela e receber o corvo ou ignorá-lo;
- Se abrir a janela, o corvo irá lhe entregar um bilhete te ordenando seguir para o gabinete de missões. Se não abrir, o corvo tentará quebrar a janela, podendo morrer tentando e você correrá o risco de ser responsabilizada por isso;
- A missão a ser realizada será revelada no próximo post; e
- Dúvidas? Pvt.
- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
Haru
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Seg Jun 07, 2021 11:56 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Haru fitava o espelho, encarando o reflexo de feições frias como a névoa que corria fora de sua casa naquela manhã.
Enquanto na penteadeira, a presilha em formato de borboleta era cuidadosamente colocada na cabeça, ela segurava fios tão negros quanto uma noite sem estrelas. O olhar, embora grande e de cor viva, tinha o brilho esmaecido. E a pele pálida concebia um contraste singular ao conjunto, parecia de fato uma boneca.
Foi então que um barulho vindo da janela chamou a atenção da garota. Ela olhou uma, duas, três vezes para a esquadria e o barulho não cessava. Na quarta vez, ela se levantou. Seus passos eram comedidos, mas a levaram para ver o que era. Ao abrir as cortinas, deparou-se com a ave de plumagem negra. O corvo continuava bicando o vidro, e Haru o fitou da mesma maneira que fizera com o próprio reflexo.
A janela foi aberta. Com um leve inclinar da cabeça, o corvo foi convidado a entrar. Haru voltou à penteadeira, onde pensava que o inesperado visitante pousaria. Logo ela notou algo amarrado na pata da ave. Era um pequeno pedaço de papel enrolado, como a miniatura de um pergaminho. A garota cuidadosamente o pegaria. Ela imaginava o óbvio: uma mensagem. Mas a surpresa nos olhos violetas não durou muito.
Enquanto na penteadeira, a presilha em formato de borboleta era cuidadosamente colocada na cabeça, ela segurava fios tão negros quanto uma noite sem estrelas. O olhar, embora grande e de cor viva, tinha o brilho esmaecido. E a pele pálida concebia um contraste singular ao conjunto, parecia de fato uma boneca.
Foi então que um barulho vindo da janela chamou a atenção da garota. Ela olhou uma, duas, três vezes para a esquadria e o barulho não cessava. Na quarta vez, ela se levantou. Seus passos eram comedidos, mas a levaram para ver o que era. Ao abrir as cortinas, deparou-se com a ave de plumagem negra. O corvo continuava bicando o vidro, e Haru o fitou da mesma maneira que fizera com o próprio reflexo.
A janela foi aberta. Com um leve inclinar da cabeça, o corvo foi convidado a entrar. Haru voltou à penteadeira, onde pensava que o inesperado visitante pousaria. Logo ela notou algo amarrado na pata da ave. Era um pequeno pedaço de papel enrolado, como a miniatura de um pergaminho. A garota cuidadosamente o pegaria. Ela imaginava o óbvio: uma mensagem. Mas a surpresa nos olhos violetas não durou muito.
HP: 140/140 | CH: 140/140 | ST: 00/03 | SA: 150/150
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil;
❀ Optei pela primeira opção, abrir a janela e receber o corvo.
Objetivos:
❀ Realizar uma Missão Rank C.- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
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Warui
Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Ter Jun 08, 2021 2:43 pm
I.
A menina abriu sua janela, permitindo as brisas frias e o pássaro negro entrarem em seu quarto. Ela correu os olhos violeta pelo bilhete e nele constava um chamado para gabinete de missões da Névoa, sem grandes detalhes do porquê deveria seguir para lá.
Quando chegasse no gabinete, encontraria um homem vestido em um fino quimono preto com detalhes dourados e longos cabelos loiros presos em rabo de cavalo a sua espera, acompanhado de um shinobi de cabelos espetados tão escuros quanto as penas do corvo. A expressão de preocupação no rosto do civil o acompanharia a todo instante e seria notório. Também notaria o corvo bicando um punhado de milho na mão do homem de cabelos curtos.
— Obrigado por vir, Haru. — disse o shinobi. — O senho Yamashiro estava te aguardando.
O outro curvou-se numa reverência.
— É um prazer, senhorita Haru. — o homem tinha a voz desanimada. — Gostaria que me acompanhasse até minha casa e lá eu explicarei com mais detalhes o meu pedido. Podemos fazer assim?
Quando chegasse no gabinete, encontraria um homem vestido em um fino quimono preto com detalhes dourados e longos cabelos loiros presos em rabo de cavalo a sua espera, acompanhado de um shinobi de cabelos espetados tão escuros quanto as penas do corvo. A expressão de preocupação no rosto do civil o acompanharia a todo instante e seria notório. Também notaria o corvo bicando um punhado de milho na mão do homem de cabelos curtos.
— Obrigado por vir, Haru. — disse o shinobi. — O senho Yamashiro estava te aguardando.
O outro curvou-se numa reverência.
— É um prazer, senhorita Haru. — o homem tinha a voz desanimada. — Gostaria que me acompanhasse até minha casa e lá eu explicarei com mais detalhes o meu pedido. Podemos fazer assim?
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
- Você tem duas opções: seguir o que propôs o senhor Yamashiro ou exigir saber os detalhes da tarefa antes de partirem;
- Parte 1/5; e
- Dúvidas? Pvt.
- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
- missões:
- Rank C: Há uma criança espetacular e extremamente forte no vilarejo, sendo considerada de nível chunin mesmo tendo apenas sete anos. Temendo que o sucesso e a fama subisse a cabeça, seu pai pediu para que alguém pudesse vencê-la em um treinamento para ensinar uma lição, o problema é que isso só serviu para que a criança se tornasse invicta em todos os combates que lutou.
Haru
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Ter Jun 08, 2021 8:59 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Um suspiro enfadonho resvalou pelos lábios rosados de Haru. O papel enrolado era de fato um bilhete; um chamado, na verdade, para comparecer ao gabinete de missões da vila. No ir e vir dos olhos violáceos, a garota repousou o papel sobre a mesa da penteadeira e, sem dizer uma única palavra, deu as costas para o corvo.
Antes, ela fechou a janela, impedindo que a névoa gélida continuasse a soprar para dentro do quarto. Depois, aproximou-se do pequeno aquário que havia no cômodo.
— Vamos sair, — disse Haru. Pela primeira vez naquela manhã, havia um sorriso no rostinho de porcelana da garota.
Dentre as pedras e galhos retorcidos dispostos no aquário — os quais aparentavam construir uma arquitetura que, apesar de rudimentar, fora caprichosamente pensada —, uma pequenina serpente branca como a neblina apareceu. Era Shiro, a companheira de Haru. O animal rastejava-se para as margens de vidro, até parecia que conseguia entender com perfeição as palavras dirigidas a ela.
A garota estendeu o braço, criando uma ponte que logo foi usada pela serpente. Mais um sorrisinho açucarado contornou os lábios da menina, assim que sua companheira albina aconchegou-se sobre seus ombros, em volta de seu pescoço.
A espada, a bolsa de armas e o bilhete foram pegos. Então, após vestir sua capa branca, Haru estava pronta para cumprir o chamado. Um breve olhar foi lançado ao corvo, chamando-o para acompanhá-la.
Haru seguiu até o gabinete, passando pelas ruas frias da Névoa. A neblina caminhava ao seu lado, e coçou seu nariz quando o notou fustigado pelo sopro da brisa inclemente. Por sorte, para ela, não foi uma tarefa difícil chegar ao local.
A porta do gabinete foi encarada pelo olhar violeta. Outro suspiro escapou da boca da menina. Então, com uma feição mais serena do que séria, Haru adentrou o lugar. Passos de uma postura graciosa a encaminharam através dos corredores, até encontrar o provável remetente do chamado.
Havia dois homens na sala: um estava bem trajado e com uma feição nada positiva; já o outro, aparentemente era um oficial do gabinete, tanto que o corvo logo pousou em sua mão. Haru analisou a cena, ainda que com o semblante meio apático.
Ela abaixou a cabeça com sutileza, reverenciando os presentes no gabinete. Shiro pareceu fazer o mesmo, inclinando seu corpo esguio.
— Olá, — disse aos dois homens. E, após escutar o proferido pelo civil, respondeu logo em sequência: — Sim, Sr. Yamashiro.
Haru acompanharia o homem até a casa dele. Esperava pacientemente os detalhes da missão. Ela não sabia do que se tratava, mas não recusaria a tarefa, afinal, ela deve cumpri-la.
Antes, ela fechou a janela, impedindo que a névoa gélida continuasse a soprar para dentro do quarto. Depois, aproximou-se do pequeno aquário que havia no cômodo.
— Vamos sair, — disse Haru. Pela primeira vez naquela manhã, havia um sorriso no rostinho de porcelana da garota.
Dentre as pedras e galhos retorcidos dispostos no aquário — os quais aparentavam construir uma arquitetura que, apesar de rudimentar, fora caprichosamente pensada —, uma pequenina serpente branca como a neblina apareceu. Era Shiro, a companheira de Haru. O animal rastejava-se para as margens de vidro, até parecia que conseguia entender com perfeição as palavras dirigidas a ela.
A garota estendeu o braço, criando uma ponte que logo foi usada pela serpente. Mais um sorrisinho açucarado contornou os lábios da menina, assim que sua companheira albina aconchegou-se sobre seus ombros, em volta de seu pescoço.
A espada, a bolsa de armas e o bilhete foram pegos. Então, após vestir sua capa branca, Haru estava pronta para cumprir o chamado. Um breve olhar foi lançado ao corvo, chamando-o para acompanhá-la.
❀ ❀ ❀
Haru seguiu até o gabinete, passando pelas ruas frias da Névoa. A neblina caminhava ao seu lado, e coçou seu nariz quando o notou fustigado pelo sopro da brisa inclemente. Por sorte, para ela, não foi uma tarefa difícil chegar ao local.
A porta do gabinete foi encarada pelo olhar violeta. Outro suspiro escapou da boca da menina. Então, com uma feição mais serena do que séria, Haru adentrou o lugar. Passos de uma postura graciosa a encaminharam através dos corredores, até encontrar o provável remetente do chamado.
Havia dois homens na sala: um estava bem trajado e com uma feição nada positiva; já o outro, aparentemente era um oficial do gabinete, tanto que o corvo logo pousou em sua mão. Haru analisou a cena, ainda que com o semblante meio apático.
Ela abaixou a cabeça com sutileza, reverenciando os presentes no gabinete. Shiro pareceu fazer o mesmo, inclinando seu corpo esguio.
— Olá, — disse aos dois homens. E, após escutar o proferido pelo civil, respondeu logo em sequência: — Sim, Sr. Yamashiro.
Haru acompanharia o homem até a casa dele. Esperava pacientemente os detalhes da missão. Ela não sabia do que se tratava, mas não recusaria a tarefa, afinal, ela deve cumpri-la.
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- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil;
❀ Optei pela primeira opção, seguir o proposto pelo senhor Yamashiro.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru. Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).
Objetivos:
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❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Qua Jun 09, 2021 3:28 pm
II.
O senhor Yamashiro conduziu a menina de olhos violeta para dentro de uma carruagem de madeira fina cuidadosamente pintada de branco gelo, deixando a passagem livre para que ela entrasse primeiro. A acompanharia logo em seguida, sentando-se sobre o assento acolchoado revestido por um tecido vermelho vivo com bordados dourados.
Com um gesto da mão direita, deu a ordem para que o condutor fizesse os cavalos andarem e logo o som do galope iria acompanhar a kunoichi e seu cliente.
— Mais uma vez eu a agradeço, minha cara senhorita Haru. — ele rompeu o silêncio após algum tempo. — O meu pedido é bastante simples embora também um tanto inusitado. Eu quero que a senhorita derrote minha filha em um combate. — senhor Yamashiro fez uma pausa e suspirou, balançando a cabeça. — Ela leva jeito para essa coisa de ninja, mas é muito arrogante. Queria que alguém a derrotasse e deixei esse pedido já há algum tempo, há algum tempo um rapaz a derrotou, mas não pareceu adiantar muita coisa. Todos os outros que ela lutou, ela venceu e ficou ainda mais motivada depois de uma derrota, a fez querer ficar ainda mais forte.
Os cascos dos cavalos pararam de bater e a porta foi aberta pelo homem que os conduziu até lá. O grande jardim da frente era colorido, com uma grande cerejeira não tão rosa quanto na primavera, uma roseira vermelha como sangue e ainda algumas violetas e uns poucos girassóis. Na varanda, uma criança loira e de grandes olhos azuis tinha os braços cruzados e semblante afrontoso.
— Espero que desta vez tenha me trazido uma oponente a altura. — ecoava a voz infantil através do jardim. A menina não devia ter mais que oito anos de idade.
— Esta, senhorita Haru, é a minha filha Yamashiro Arisa. — o semblante no rosto do homem era de preocupação. — Algum dia a colocarei na academia ninja, mas não antes de ensiná-la alguma coisa sobre humildade.
— Vamos, está esperando o que? Me trouxe uma medrosa para tentar me derrotar? — Arisa gritava no ímpeto de provocar sua adversária, torcendo um sorriso debochado em seus lábios. — Eu vou até deixar que me ataque, nem ao menos vou descruzar os braços.
Dez metros separavam Haru de Arisa. O que fará?, era a pergunta feita pelo senhor Yamashiro no silêncio de seus pensamentos.
Com um gesto da mão direita, deu a ordem para que o condutor fizesse os cavalos andarem e logo o som do galope iria acompanhar a kunoichi e seu cliente.
— Mais uma vez eu a agradeço, minha cara senhorita Haru. — ele rompeu o silêncio após algum tempo. — O meu pedido é bastante simples embora também um tanto inusitado. Eu quero que a senhorita derrote minha filha em um combate. — senhor Yamashiro fez uma pausa e suspirou, balançando a cabeça. — Ela leva jeito para essa coisa de ninja, mas é muito arrogante. Queria que alguém a derrotasse e deixei esse pedido já há algum tempo, há algum tempo um rapaz a derrotou, mas não pareceu adiantar muita coisa. Todos os outros que ela lutou, ela venceu e ficou ainda mais motivada depois de uma derrota, a fez querer ficar ainda mais forte.
Os cascos dos cavalos pararam de bater e a porta foi aberta pelo homem que os conduziu até lá. O grande jardim da frente era colorido, com uma grande cerejeira não tão rosa quanto na primavera, uma roseira vermelha como sangue e ainda algumas violetas e uns poucos girassóis. Na varanda, uma criança loira e de grandes olhos azuis tinha os braços cruzados e semblante afrontoso.
— Espero que desta vez tenha me trazido uma oponente a altura. — ecoava a voz infantil através do jardim. A menina não devia ter mais que oito anos de idade.
— Esta, senhorita Haru, é a minha filha Yamashiro Arisa. — o semblante no rosto do homem era de preocupação. — Algum dia a colocarei na academia ninja, mas não antes de ensiná-la alguma coisa sobre humildade.
— Vamos, está esperando o que? Me trouxe uma medrosa para tentar me derrotar? — Arisa gritava no ímpeto de provocar sua adversária, torcendo um sorriso debochado em seus lábios. — Eu vou até deixar que me ataque, nem ao menos vou descruzar os braços.
Dez metros separavam Haru de Arisa. O que fará?, era a pergunta feita pelo senhor Yamashiro no silêncio de seus pensamentos.
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- Considerações:
- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
- Você tem duas opções: tentar provocar Arisa de volta e forçar ELA a te atacar primeiro ou simplesmente cair na tentação de avançar na criança;
- Aparência de Arisa
- Parte 2/5; e
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- @Haru você terá sempre a liberdade ao longo da narração, procurarei lhe apontar dois caminhos sempre, mas sem lhe dar os fins. Portanto cada escolha sua terá uma consequência e o que acontecer ao longo da missão será obra sua;
- missão:
- Rank C: Há uma criança espetacular e extremamente forte no vilarejo, sendo considerada de nível chunin mesmo tendo apenas sete anos. Temendo que o sucesso e a fama subisse a cabeça, seu pai pediu para que alguém pudesse vencê-la em um treinamento para ensinar uma lição, o problema é que isso só serviu para que a criança se tornasse invicta em todos os combates que lutou.
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Qui Jun 10, 2021 1:14 am
the primrose yearns for the warmth of life
A viagem de carruagem foi tranquila. Haru aconchegou-se no estofado de fino tecido sem perder sua postura grácil. Ela mantinha o semblante sereno, enquanto escutava o senhor Yamashiro dar mais detalhes sobre a missão. Era uma tarefa diferente, ninguém espera que um pai procure os serviços shinobi para dar um jeito em sua filha. Todavia, para Haru, até que um pai fazer isso não era tão impensável assim...
"Essa coisa de ninja", a frase do homem ecoou na mente da garota. Por um lapso de segundos, o doce sorriso de Haru se desmanchou. "Talvez nossos pais não sejam tão diferentes assim", seus pensamentos eram angustiantes. Porém, bastou um sutil suspiro para que sua carapaça fosse ajeitada, e o sorriso fosse recolocado como uma máscara que se veste antes do espetáculo.
A resposta de Haru ao homem era silenciosa, assemelhava-se ao sibilar da serpente em seu pescoço. O sorriso singelo do seu olhar eram suas palavras.
Foi possível escutar o patear dos cavalos quando a carruagem parou. A porta foi aberta pelo cocheiro, então Haru pôde admirar o opulento jardim colorido que forrava o chão da paisagem. A garota desceu calmamente, tocando primeiro as pontas dos pés na grama verdinha. Seu olhar estava disperso. Pelo que ela podia se lembrar, aquela era a primeira vez que via uma vegetação tão viva.
O momento lúdico de Haru não durou muito tempo, pois, logo após sua chegada, uma voz fina e infantil soou por ali. Ao que foi indicado pelo senhor Yamashiro, era sua filha, Yamashiro Arisa — a menina que precisava tomar um jeito. Arisa saiu da casa e se aproximou até ficar a cerca de dez metros de distância de Haru.
A kunoichi demonstrava-se alheia às falas afrontosas da menina. Apesar da feição amistosa, os olhos violetas perscrutavam Arisa com uma tensão obstinada. Mas tudo o que a pequena e debochada garota poderia ver era o açucarado sorriso de Haru, e seu olhar tão manso quanto a neblina naquela região.
Através do silêncio de Haru, o silvo de Shiro fazia-se audível. Ela repousou a mão sobre o cabo da katana — que estava presa em sua cintura —, mas não como uma ameaça, e sim como uma maneira de descansar seu braço.
"Ele quer ensiná-la sobre humildade", pensava. "Mas que humildade há em ser um ninja?"
"Essa coisa de ninja", a frase do homem ecoou na mente da garota. Por um lapso de segundos, o doce sorriso de Haru se desmanchou. "Talvez nossos pais não sejam tão diferentes assim", seus pensamentos eram angustiantes. Porém, bastou um sutil suspiro para que sua carapaça fosse ajeitada, e o sorriso fosse recolocado como uma máscara que se veste antes do espetáculo.
A resposta de Haru ao homem era silenciosa, assemelhava-se ao sibilar da serpente em seu pescoço. O sorriso singelo do seu olhar eram suas palavras.
Foi possível escutar o patear dos cavalos quando a carruagem parou. A porta foi aberta pelo cocheiro, então Haru pôde admirar o opulento jardim colorido que forrava o chão da paisagem. A garota desceu calmamente, tocando primeiro as pontas dos pés na grama verdinha. Seu olhar estava disperso. Pelo que ela podia se lembrar, aquela era a primeira vez que via uma vegetação tão viva.
O momento lúdico de Haru não durou muito tempo, pois, logo após sua chegada, uma voz fina e infantil soou por ali. Ao que foi indicado pelo senhor Yamashiro, era sua filha, Yamashiro Arisa — a menina que precisava tomar um jeito. Arisa saiu da casa e se aproximou até ficar a cerca de dez metros de distância de Haru.
A kunoichi demonstrava-se alheia às falas afrontosas da menina. Apesar da feição amistosa, os olhos violetas perscrutavam Arisa com uma tensão obstinada. Mas tudo o que a pequena e debochada garota poderia ver era o açucarado sorriso de Haru, e seu olhar tão manso quanto a neblina naquela região.
Através do silêncio de Haru, o silvo de Shiro fazia-se audível. Ela repousou a mão sobre o cabo da katana — que estava presa em sua cintura —, mas não como uma ameaça, e sim como uma maneira de descansar seu braço.
"Ele quer ensiná-la sobre humildade", pensava. "Mas que humildade há em ser um ninja?"
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- ❀ Ficha no perfil;
❀ Entre as duas opções, creio que a primeira seja a mais condizente com a postura de Haru. Porém ela não se manteve em silêncio com a intenção de ameaçar Arisa, apenas seguiu sua personalidade.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru. Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).
Objetivos:
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Qui Jun 10, 2021 8:08 pm
III.
O silêncio urrava entre as duas que trocavam olhares, os afiados olhos de esmeralda defrontando os plácidos olhos violeta. Um longo suspiro e os braços cruzados sobre o peito de Arisa baixaram, antes de ela dar alguns passos para encurtar a distância que as separava. Levou a mão direita até uma bolsa de equipamentos presa no quadril bem como a esquerda. O aço preso entre os nós dos dedos da pequena refletia a fraca luz do sol que iluminava a manhã cinzenta da Névoa.
— Você parece bem chatinha, então vou acabar com isso de uma vez.
Dois movimentos rápidos do braço direito fizeram disparar duas pequenas estrelas de aço numa investida bastante simples, cortando os agora oito metros até o alvo. Uma das shurikens avançava em linha reta, mirando a garganta de Haru, enquanto a outra fazia um arco para tentar atingir o couro cabeludo da genin. Se olhasse bem, poderia ver uma pequena esfera de cor amarelada presa na fenda que há em todas as shurikens comuns, que explodiria quando apenas um metro separasse Haru do objeto.
O clarão que se seguiria poderia cegar completamente a menina e sua cobra durante um segundo inteiro, ou pelo menos ofuscar sua visão, havia ainda a possibilidade de Haru ser rápida e perspicaz o suficiente para conseguir antever a armadilhar e se evitar danos aos olhos púrpuros; não importaria o resultado. Quando sua presa estivesse focada em desviar do primeiro assalto, fosse pega pela surpresa ou não, Arisa balançaria o braço esquerdo arremessando duas kunais com suas pontas buscando o tronco da kunoichi como destino.
Dois selos explosivos amarrados em torno do cabo seriam acionados quando o aço fincasse na carne ou fosse defletido. Eis que as únicas vozes no campo de batalha eram das armas, no tão conhecido dialeto do aço que parecia mover o mundo shinobi.
— Você parece bem chatinha, então vou acabar com isso de uma vez.
Dois movimentos rápidos do braço direito fizeram disparar duas pequenas estrelas de aço numa investida bastante simples, cortando os agora oito metros até o alvo. Uma das shurikens avançava em linha reta, mirando a garganta de Haru, enquanto a outra fazia um arco para tentar atingir o couro cabeludo da genin. Se olhasse bem, poderia ver uma pequena esfera de cor amarelada presa na fenda que há em todas as shurikens comuns, que explodiria quando apenas um metro separasse Haru do objeto.
O clarão que se seguiria poderia cegar completamente a menina e sua cobra durante um segundo inteiro, ou pelo menos ofuscar sua visão, havia ainda a possibilidade de Haru ser rápida e perspicaz o suficiente para conseguir antever a armadilhar e se evitar danos aos olhos púrpuros; não importaria o resultado. Quando sua presa estivesse focada em desviar do primeiro assalto, fosse pega pela surpresa ou não, Arisa balançaria o braço esquerdo arremessando duas kunais com suas pontas buscando o tronco da kunoichi como destino.
Dois selos explosivos amarrados em torno do cabo seriam acionados quando o aço fincasse na carne ou fosse defletido. Eis que as únicas vozes no campo de batalha eram das armas, no tão conhecido dialeto do aço que parecia mover o mundo shinobi.
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- Considerações:
- @Haru nesta parte da narração a liberdade é de ação, considere isso um mini-PvE;
- Quaisquer dúvidas que possa vir a ter, só me chamar; e
- Parte 3/5.
- @Haru nesta parte da narração a liberdade é de ação, considere isso um mini-PvE;
- missões:
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Sex Jun 11, 2021 12:03 pm
the primrose yearns for the warmth of life
A postura da kunoichi era irritantemente tranquila. Serenamente ela fitava a garotinha, a qual começou a apresentar os primeiros sinais de impaciência. Vendo os feixes luminosos correrem por entre os dedos da menina prepotente, Haru esperava por um ataque.
As presas da serpente albina eram exibidas, preparavam-se para o bote. Era dada a largada.
A mão livre escorregou pelo vento até alcançar a bolsa de armas — que estava presa em sua lombar. Quando as shurikens alçaram voo, os olhos violetas dançaram pela cena em um ritmo frenético. Haru visualizaria as hikaridamas anexadas nos projéteis, e assim puxaria o canto de seu sorriso. A distância entre as duas garotas era traiçoeira, uma bomba de luz em qualquer ponto dos oito metros teria consequências para ambas.
Com um movimento em meia lua, Haru dispararia duas senbons que cortariam o ar como riscos de luz. Sua intenção não seria acertar a menina, mas sim as armas lançadas por ela. Conhecendo o raio de ação da hikaridama, com o sucesso de suas agulhas, além de interceptar o ataque, as explosões poderiam cegar Arisa por estar mais perto do epicentro da bomba.
Haru sabia que provavelmente também seria afetada pela luz, mas talvez fosse menos do que sua oponente. Independente do resultado, ela se deslocaria. Através do selo de mão do carneiro, seu corpo seria energizado com o advento da técnica de cintilação, o famoso Shunshin no Jutsu.
Velozmente ela contornaria os disparos posteriores de Arisa — e quem sabe eles fossem prejudicados pelas hikaridamas. Notando a artimanha dos selos explosivos, ela tentaria manter uma distância de pelo menos cinco metros para que eles não tivessem efeito nela caso ativados.
O vulto purpúreo de Haru atravessaria o campo até posicionar-se atrás da menina, cerca de dois metros das costas dela. Nesse meio tempo, o suave shhk metálico da katana talvez fosse ouvido.
— Diga-me, Arisa, pelo quê você luta? — A voz meiga da kunoichi sussurraria por cima dos ombros de Arisa, junto do sibilar da serpente. Além do doce canto de Haru, a menina sentiria uma pontada contra sua coluna, era a lâmina sacada.
As presas da serpente albina eram exibidas, preparavam-se para o bote. Era dada a largada.
A mão livre escorregou pelo vento até alcançar a bolsa de armas — que estava presa em sua lombar. Quando as shurikens alçaram voo, os olhos violetas dançaram pela cena em um ritmo frenético. Haru visualizaria as hikaridamas anexadas nos projéteis, e assim puxaria o canto de seu sorriso. A distância entre as duas garotas era traiçoeira, uma bomba de luz em qualquer ponto dos oito metros teria consequências para ambas.
Com um movimento em meia lua, Haru dispararia duas senbons que cortariam o ar como riscos de luz. Sua intenção não seria acertar a menina, mas sim as armas lançadas por ela. Conhecendo o raio de ação da hikaridama, com o sucesso de suas agulhas, além de interceptar o ataque, as explosões poderiam cegar Arisa por estar mais perto do epicentro da bomba.
Haru sabia que provavelmente também seria afetada pela luz, mas talvez fosse menos do que sua oponente. Independente do resultado, ela se deslocaria. Através do selo de mão do carneiro, seu corpo seria energizado com o advento da técnica de cintilação, o famoso Shunshin no Jutsu.
Velozmente ela contornaria os disparos posteriores de Arisa — e quem sabe eles fossem prejudicados pelas hikaridamas. Notando a artimanha dos selos explosivos, ela tentaria manter uma distância de pelo menos cinco metros para que eles não tivessem efeito nela caso ativados.
O vulto purpúreo de Haru atravessaria o campo até posicionar-se atrás da menina, cerca de dois metros das costas dela. Nesse meio tempo, o suave shhk metálico da katana talvez fosse ouvido.
— Diga-me, Arisa, pelo quê você luta? — A voz meiga da kunoichi sussurraria por cima dos ombros de Arisa, junto do sibilar da serpente. Além do doce canto de Haru, a menina sentiria uma pontada contra sua coluna, era a lâmina sacada.
HP: 140/140 | CH: 134/140 | ST: 01/03 | SA: 150/150
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil;
❀ 6 de chakra usado para percorrer uma distância de 15m com o Shunshin no Jutsu.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru. Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).
Objetivos:
❀ Realizar uma Missão Rank C.- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Shunshin no Jutsu
Rank: D
Descrição: O Shunshin no Jutsu é uma técnica de movimento de alta velocidade, permitindo que um ninja possa se mover de curta para longas distâncias a uma velocidade quase indetectável. Para um observador, ele aparece como se o usuário tiver teletransportado. Uma bomba de fumaça é ocasionalmente usada para disfarçar os movimentos do usuário. É realizado o uso do chakra temporariamente para revitalizar o corpo para se mover em velocidades extremas. A quantidade de chakra necessária depende da distância total e elevação entre o utilizador e o destino pretendido.
350 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Warui
Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Sáb Jun 12, 2021 11:31 am
IV.
As agulhas de Haru cortaram o ar tão rápidas que surpreenderam Arisa com a explosão precoce de sua esfera de luz. Pode ouvir o tilintar de sua outra estrela sendo defletida enquanto sua visão era atingida pela própria arma, prejuízo que a menina dos olhos violenta também teria.
Suas kunais foram evitadas com um movimento rápido da oponente e o som das explosões ecoava sem encontrar presa alguma. Ela apertava os olhos com a vista ainda turva e acompanhava o movimento do borrão que era o corpo de Haru se aproximando. Teve o tempo apenas de sacar uma kunai e voltar-se para a outra com a guarda armada e surpreendeu-se quando percebeu que sua oponente não estaria disposta a atacar, apenas apontava a katana para si.
— Pelo que eu luto? — os dentes rangeram e os olhos esmeralda transbordaram raiva. — Olhe a sua volta, estamos em guerra! E o idiota do meu pai insiste que não estou preparada para ser ninja. Eu luto pra mostrar pra ele que sou capaz sim!
Arisa contornava a lâmina de Haru com um passo rápido e balançava o braço direito para atacar com seu aço na altura do ombro da genin, desejando que a outra bloqueasse o ataque com a espada. Se o fizesse, completaria a investida com um chute na altura do joelho para tentar desequilibrar a kunoichi.
— Ainda que eu derrote todos, ele não me deixa entrar na academia! A guerra já levou a minha mãe e ser apenas a filha de uma família com dinheiro não vai trazer a paz de volta e nem justiça pra minha mãe!
As lágrimas desciam dos grandes olhos esmeralda como córregos.
— É por isso que eu luto.
Suas kunais foram evitadas com um movimento rápido da oponente e o som das explosões ecoava sem encontrar presa alguma. Ela apertava os olhos com a vista ainda turva e acompanhava o movimento do borrão que era o corpo de Haru se aproximando. Teve o tempo apenas de sacar uma kunai e voltar-se para a outra com a guarda armada e surpreendeu-se quando percebeu que sua oponente não estaria disposta a atacar, apenas apontava a katana para si.
— Pelo que eu luto? — os dentes rangeram e os olhos esmeralda transbordaram raiva. — Olhe a sua volta, estamos em guerra! E o idiota do meu pai insiste que não estou preparada para ser ninja. Eu luto pra mostrar pra ele que sou capaz sim!
Arisa contornava a lâmina de Haru com um passo rápido e balançava o braço direito para atacar com seu aço na altura do ombro da genin, desejando que a outra bloqueasse o ataque com a espada. Se o fizesse, completaria a investida com um chute na altura do joelho para tentar desequilibrar a kunoichi.
— Ainda que eu derrote todos, ele não me deixa entrar na academia! A guerra já levou a minha mãe e ser apenas a filha de uma família com dinheiro não vai trazer a paz de volta e nem justiça pra minha mãe!
As lágrimas desciam dos grandes olhos esmeralda como córregos.
— É por isso que eu luto.
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- @Haru nesta parte da narração a liberdade é de ação, considere isso um mini-PvE;
- Quaisquer dúvidas que possa vir a ter, só me chamar; e
- Parte 4/5.
- @Haru nesta parte da narração a liberdade é de ação, considere isso um mini-PvE;
- Missão:
- Rank C: Há uma criança espetacular e extremamente forte no vilarejo, sendo considerada de nível chunin mesmo tendo apenas sete anos. Temendo que o sucesso e a fama subisse a cabeça, seu pai pediu para que alguém pudesse vencê-la em um treinamento para ensinar uma lição, o problema é que isso só serviu para que a criança se tornasse invicta em todos os combates que lutou.
Haru
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Títulos : Sem título
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Seg Jun 14, 2021 4:06 pm
the primrose yearns for the warmth of life
A kunai erguida por Arisa demonstrava as ações inconsequentes que ela estava disposta a realizar. Haru observou o ódio que emanava da menina, fitando a cena com um certo pesar em seu olhar distante. "Ela não faz ideia do que está fazendo, perdeu-se no seu propósito", pensou, vendo Arisa avançar uma nova vez.
A kunoichi saltaria, seria um pulo quase ornamental, alçando por volta de dois metros de altura. A delicadeza de Haru seria o suficiente para fazer sua imagem flutuar no ar por alguns segundos, antes que seu corpo voltasse ao solo como uma plumagem descendo pelo ar. O movimento sobrevoaria a pequena Arisa e, no momento de aterrissagem, um golpe com a ponta do pé na nuca da garotinha a jogaria contra o chão.
Haru não buscava força em suas ações, até porque não tinha, mas sim um meio de desequilibrar física e mentalmente Arisa e a fazer entender que seu inimigo é ela mesma.
— Se não quer ser apenas a filha de uma família com dinheiro, pare de ser, — diria. Logo aquele doce sorriso voltaria ao rosto de Haru. — Tornar-se uma ninja não vai por fim à guerra. Você só será mais uma peça debaixo da Névoa. Entenda: a partir do momento em que você entrar na academia, não terá mais vontade própria. O mundo é muito maior do que você e sua dor.
Ao término das palavras de Haru, Shiro abocanharia a neblina como se fosse sua caça, silvando em sequência.
— Creio que não há mais o que fazer aqui, Sr. Yamashiro, — diria Haru, voltando-se para o homem.
Então, após as considerações, a garota de olhos violetas e sua serpente albina deixariam o local.
A kunoichi saltaria, seria um pulo quase ornamental, alçando por volta de dois metros de altura. A delicadeza de Haru seria o suficiente para fazer sua imagem flutuar no ar por alguns segundos, antes que seu corpo voltasse ao solo como uma plumagem descendo pelo ar. O movimento sobrevoaria a pequena Arisa e, no momento de aterrissagem, um golpe com a ponta do pé na nuca da garotinha a jogaria contra o chão.
Haru não buscava força em suas ações, até porque não tinha, mas sim um meio de desequilibrar física e mentalmente Arisa e a fazer entender que seu inimigo é ela mesma.
— Se não quer ser apenas a filha de uma família com dinheiro, pare de ser, — diria. Logo aquele doce sorriso voltaria ao rosto de Haru. — Tornar-se uma ninja não vai por fim à guerra. Você só será mais uma peça debaixo da Névoa. Entenda: a partir do momento em que você entrar na academia, não terá mais vontade própria. O mundo é muito maior do que você e sua dor.
Ao término das palavras de Haru, Shiro abocanharia a neblina como se fosse sua caça, silvando em sequência.
— Creio que não há mais o que fazer aqui, Sr. Yamashiro, — diria Haru, voltando-se para o homem.
Então, após as considerações, a garota de olhos violetas e sua serpente albina deixariam o local.
HP: 140/140 | CH: 134/140 | ST: 01/03 | SA: 150/150
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru. Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).
Objetivos:
❀ Realizar uma Missão Rank C.- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
282 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Warui
Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado Seg Jun 14, 2021 5:53 pm
V. epílogo
Arisa se levantava sem grande dificuldade após ter seu assalto descontrolado totalmente neutralizado com um movimento gracioso de Haru. Não secou as lágrimas dos olhos enquanto fuzilava a outra e aquele semblante calmo e irritante que ela tinha.
— Você espera então que eu apenas cruze os braços e assista a guerra levar mais e mais vidas? Entenda: apenas fechar os olhos e me esconder não irá mudar a realidade.
A garota virou-se de costas e andou a passos pesados na direção de dentro de casa, passando pelo pai sem sequer dirigir-lhe um olhar e quiçá ainda mais convencida do que teria de fazer dali em diante. Arisa voltou-se na direção de Haru uma última vez.
— É melhor ser mais uma peça debaixo da Névoa do que ser apenas mais uma vítima entre tantas outras. Se for para morrer, que seja com uma espada na mão e ao menos tentando mudar alguma coisa.
Foram as últimas palavras da criança antes de entrar, sem bufar de raiva, mas certamente insatisfeita com uma derrota para alguém com um pensamento brando e que julgava hipócrita. Uma kunoichi me dizendo para não ser uma kunoichi é patético, Arisa subia as escadas de madeira estalando sob seus passos pesados e se trancou no quarto, apoiando-se no parapeito da janela.
Pode ver o pai levar a menina de olhos lilás até a carruagem branca como ele fazia com todos os outros que levava para que lutasse. Apertava os punhos até que as unhas arrancassem sangue de sua pele.
Nos veremos outra vez, Haru, jurou em silêncio, determinada a fazer exatamente o que havia sido sugerido: não seria mais a filha de uma família rica.
— Você espera então que eu apenas cruze os braços e assista a guerra levar mais e mais vidas? Entenda: apenas fechar os olhos e me esconder não irá mudar a realidade.
A garota virou-se de costas e andou a passos pesados na direção de dentro de casa, passando pelo pai sem sequer dirigir-lhe um olhar e quiçá ainda mais convencida do que teria de fazer dali em diante. Arisa voltou-se na direção de Haru uma última vez.
— É melhor ser mais uma peça debaixo da Névoa do que ser apenas mais uma vítima entre tantas outras. Se for para morrer, que seja com uma espada na mão e ao menos tentando mudar alguma coisa.
Foram as últimas palavras da criança antes de entrar, sem bufar de raiva, mas certamente insatisfeita com uma derrota para alguém com um pensamento brando e que julgava hipócrita. Uma kunoichi me dizendo para não ser uma kunoichi é patético, Arisa subia as escadas de madeira estalando sob seus passos pesados e se trancou no quarto, apoiando-se no parapeito da janela.
Pode ver o pai levar a menina de olhos lilás até a carruagem branca como ele fazia com todos os outros que levava para que lutasse. Apertava os punhos até que as unhas arrancassem sangue de sua pele.
Nos veremos outra vez, Haru, jurou em silêncio, determinada a fazer exatamente o que havia sido sugerido: não seria mais a filha de uma família rica.
- Usados & Ativos:
- —
- Considerações:
- @Haru a missão foi concluída com sucesso, pode pedir as recompensas;
- Os acontecimentos desta missão poderão refletir em missões futuras, tanto suas quanto de outros players de Kiri;
- Parte 5/5; e
- Parabéns!
- @Haru a missão foi concluída com sucesso, pode pedir as recompensas;
- missões:
- Rank C: Há uma criança espetacular e extremamente forte no vilarejo, sendo considerada de nível chunin mesmo tendo apenas sete anos. Temendo que o sucesso e a fama subisse a cabeça, seu pai pediu para que alguém pudesse vencê-la em um treinamento para ensinar uma lição, o problema é que isso só serviu para que a criança se tornasse invicta em todos os combates que lutou.
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Re: [Rank C] Lição de humildade - Postado