Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Qua Jul 07, 2021 10:51 pm
❝ A Convocação. ❞
O sol recém tinha nascido, dando início a mais um novo dia. Totalmente incomum para a região, a maior estrela da galáxia era predominante no céu sem qualquer nuvem que fosse. Até mesmo a névoa estava menos densa do que o comum, de fato era uma bela manhã em Kirigakure. No entanto as coisas ainda estavam conturbadas com os eventos recentes, os moradores e shinobis viviam com o medo constante de ocorrer alguma nova invasão e que o resultado pudesse ser diferente do que ocorreu há pouco.
Diferente das vezes anteriores, não foi um corvo que veio de encontro com a jovem Haru, mas sim um genin que fora encarregado de lhe entregar a carta com o comunicado vindo de seus superiores. A criança, envergonhada de ter que abordar a garota, passou a curta carta por baixo da soleira da porta da entrada da casa dea moça, torcendo para que a mesma a encontrasse antes de algum possível animal de estimação faminto por papel.
Diferente das vezes anteriores, não foi um corvo que veio de encontro com a jovem Haru, mas sim um genin que fora encarregado de lhe entregar a carta com o comunicado vindo de seus superiores. A criança, envergonhada de ter que abordar a garota, passou a curta carta por baixo da soleira da porta da entrada da casa dea moça, torcendo para que a mesma a encontrasse antes de algum possível animal de estimação faminto por papel.
- Conteúdo da Carta:
À Haru.
Olá minha jovem kunoichi, como está? Espero que esteja bem. Não posso me prolongar muito, mas adianto que seus serviços são solicitados. As coisas se agravaram um pouco no pequeno vilarejo desde sua visita.
Peço que a senhorita retorne para cá imediatamente, contudo, deve ter em mãos o relatório de pesquisa sobre as amostras que Cioccolata lhe pediu. Faça isso o mais rápido possível e então venha para o vilarejo, estarei aguardando sua chegada.X O X O, Lisa Lisa.
- Observações:
POST 1/8.Objetivo da RP:
Rank C: 5 posts - 2.5 por conta do redutor = 3 posts (arredondado para cima)
Individualidade Iryō Ninjutsu: 10 posts - 5 por conta do redutor = 5 posts
Total de 8 posts.
*Como sempre, terá a opção de fazer suas escolhas como desejar. A princípio, poderá aceitar ou recusar a missão, assim como também poderá partir direto para o vilarejo e não realizar a pesquisa. Mas sempre deverá lidar com as consequências de suas ações.
*Se escolher aceitar e ir para o centro de pesquisa, poderá narrar já chegando ao local ao fim de seu post e entrando na recepção do local enquanto já procura o laboratorista.
*Qualquer dúvida, pode me procurar no discord.
Vamos nos divertir juntos
Haru
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Qui Jul 08, 2021 12:32 am
the primrose yearns for the warmth of life
Os dedos pálidos folheavam um livro grosso de capa dura, gentilmente dedilhando as páginas de tom amarelado. Os olhos violeta estavam atentos às linhas, ensinamentos sobre biologia. O sol raiava, enquanto a garota de cabelos preto-violáceos estava inerte na leitura há horas. Ela só se deu conta de que virou a noite quando a luz incidiu em suas pupilas, fazendo-a recuar a face.
— Shiro, já amanheceu, — disse Haru, observando pela janela.
A serpente, que dormia ao seu lado enrolada sobre os lençóis da cama, despertou. A menina fechou o livro, levantou-se e, quando chegou à janela, viu que o céu estava diferente. Não era comum receber o sol tão nítido na Névoa, quase sempre estava embaçado pelo nevoeiro.
Haru coçou os olhos, um pouco sonolenta, então suspirou. Ela se aproximou de Shiro e o colocou sobre seus ombros. E assim saiu do quarto, em seguida descendo as escadas para ir à cozinha. No momento em que atravessava os corredores, escutou o silvo repentino da serpente — algo chamou a atenção dela.
— O que foi, Shiro? — Questionou, parando no meio do caminho.
Ela olhou para onde a língua bifurcada apontava: a porta de casa. Foi então que Haru notou uma carta logo abaixo da esquadria. Caminhou até lá e apanhou o bilhete. Os dedos pálidos abriram o envelope, e os olhos violeta leram o conteúdo. Uma nova solicitação de missão, mas não qualquer missão.
Haru quis agir depressa, sentindo-se atrasada para o compromisso. A adrenalina a despertou da sonolência, fazendo seus olhos vibrarem enquanto corria de volta ao quarto. Ela se arrumou rapidamente, trocando sua roupa, pegando seus equipamentos e, o mais importante: as amostras do senhor Cioccolata.
Depois de se arrumar, sem querer perder tempo, saiu pela janela do quarto. Seu destino era o centro de pesquisa da Névoa, o único local que serviria as ferramentas adequadas para o seu propósito.
A pele lívida não reagia bem aos raios de sol que emanavam naquela manhã. Felizmente, Haru usava sua capa, pois estava acostumada demais para deixá-la em casa. Todavia, o pensamento dela estava nas pesquisas que deixou para fazer depois.
Enquanto seguia pelos telhados, lamentava-se por não ter tido o tempo necessário. Desde a sua visita ao vilarejo dos dois rios, aconteceram tantas coisas... a própria invasão trouxe caos a vida de todos da Névoa. Pelo menos ela notou que, de pouco em pouco, a vila estava se recuperando das explosões.
Quando finalmente Haru chegou ao centro de pesquisas, sequer parou para admirá-lo. Ela abriu a porta, com cuidado apesar da pressa, e caminhou suavizando os passos. Seus olhos buscavam alguém para ajudá-la e, dessa vez, partiria para uma abordagem.
— Com licença, — diria ela, assim que encontrasse um responsável pelo local. — Sou Haru. Estou aqui pois preciso realizar uma pesquisa a respeito de duas amostras, é para uma missão.
Para certificar-se de que a pessoa não a julgaria pela aparência infantil, prosseguiria, intensificando a voz e erguendo a solicitação recebida: — Estou a mando da oficial Elisabeth.
— Shiro, já amanheceu, — disse Haru, observando pela janela.
A serpente, que dormia ao seu lado enrolada sobre os lençóis da cama, despertou. A menina fechou o livro, levantou-se e, quando chegou à janela, viu que o céu estava diferente. Não era comum receber o sol tão nítido na Névoa, quase sempre estava embaçado pelo nevoeiro.
Haru coçou os olhos, um pouco sonolenta, então suspirou. Ela se aproximou de Shiro e o colocou sobre seus ombros. E assim saiu do quarto, em seguida descendo as escadas para ir à cozinha. No momento em que atravessava os corredores, escutou o silvo repentino da serpente — algo chamou a atenção dela.
— O que foi, Shiro? — Questionou, parando no meio do caminho.
Ela olhou para onde a língua bifurcada apontava: a porta de casa. Foi então que Haru notou uma carta logo abaixo da esquadria. Caminhou até lá e apanhou o bilhete. Os dedos pálidos abriram o envelope, e os olhos violeta leram o conteúdo. Uma nova solicitação de missão, mas não qualquer missão.
Haru quis agir depressa, sentindo-se atrasada para o compromisso. A adrenalina a despertou da sonolência, fazendo seus olhos vibrarem enquanto corria de volta ao quarto. Ela se arrumou rapidamente, trocando sua roupa, pegando seus equipamentos e, o mais importante: as amostras do senhor Cioccolata.
Depois de se arrumar, sem querer perder tempo, saiu pela janela do quarto. Seu destino era o centro de pesquisa da Névoa, o único local que serviria as ferramentas adequadas para o seu propósito.
❀ ❀ ❀
A pele lívida não reagia bem aos raios de sol que emanavam naquela manhã. Felizmente, Haru usava sua capa, pois estava acostumada demais para deixá-la em casa. Todavia, o pensamento dela estava nas pesquisas que deixou para fazer depois.
Enquanto seguia pelos telhados, lamentava-se por não ter tido o tempo necessário. Desde a sua visita ao vilarejo dos dois rios, aconteceram tantas coisas... a própria invasão trouxe caos a vida de todos da Névoa. Pelo menos ela notou que, de pouco em pouco, a vila estava se recuperando das explosões.
Quando finalmente Haru chegou ao centro de pesquisas, sequer parou para admirá-lo. Ela abriu a porta, com cuidado apesar da pressa, e caminhou suavizando os passos. Seus olhos buscavam alguém para ajudá-la e, dessa vez, partiria para uma abordagem.
— Com licença, — diria ela, assim que encontrasse um responsável pelo local. — Sou Haru. Estou aqui pois preciso realizar uma pesquisa a respeito de duas amostras, é para uma missão.
Para certificar-se de que a pessoa não a julgaria pela aparência infantil, prosseguiria, intensificando a voz e erguendo a solicitação recebida: — Estou a mando da oficial Elisabeth.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
507 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Qui Jul 08, 2021 9:58 pm
❝ A Convocação II. ❞
A pressa da garota era evidente para todos que a viam se locomover sobre os telhados, mas Haru sabia que não podia perder um minuto sequer. Tinha a gana de resolver a situação do vilarejo próximo o mais rápido possível.
A corrida foi rápida, afinal o centro de pesquisa não ficava muito distante de onde estava anteriormente. Com passos serenos, a genin atravessou a porta enquanto - sem enrolações em sua apresentação - chamou por quem fosse responsável pelo recinto. De trás do grande balcão da recepção, uma jovem e atraente mulher se levantou de sua baixa cadeira. Aparentava estar cansada, suas olheiras eram profundas e buscava apoiar sua cabeça em um de suas mãos. Se a pequena kunoichi se aproximasse mais e olhassem além do balcão, veria pilhas e mais pilhas de copos de café por todos os cantos. Visivelmente estava fazendo um plantão de caráter desumano, mas aquilo era preciso, vide os acontecimentos recentes na vila e a correria para resolução dos problemas gerados pelo mesmo. Missão é? A voz da mulher era suave e doce, mas isso não inibia seu cansaço. Elisabeth? Quem diabos é essa? Houve ali uma pequena pausa, até a bela moça ter um lapso repentino de memória. Ela levou uma das mãos à cabeça, cobrindo parcialmente seu rosto e o inclinou enquanto gargalhava. Claro, claro… Lisa Lisa. É tão estranho ouvir o nome real dela. Bem, já que tem tanta pressa assim, vamos seguir com essa pesquisa, isso irá demorar um pouco, talvez até mesmo algumas horas. Sinta-se à vontade. Recolheu as amostras da mão de Haru e então caminhou pelo corredor que dava acesso a algumas salas de laboratório individuais. Parou subitamente a caminhada para pegar mais um copo de café e acender um de seus cigarros. Me desculpe a grosseria, me chamo Ritsuko Akagi, uma velha amiga da mulher que te enviou aqui.
A corrida foi rápida, afinal o centro de pesquisa não ficava muito distante de onde estava anteriormente. Com passos serenos, a genin atravessou a porta enquanto - sem enrolações em sua apresentação - chamou por quem fosse responsável pelo recinto. De trás do grande balcão da recepção, uma jovem e atraente mulher se levantou de sua baixa cadeira. Aparentava estar cansada, suas olheiras eram profundas e buscava apoiar sua cabeça em um de suas mãos. Se a pequena kunoichi se aproximasse mais e olhassem além do balcão, veria pilhas e mais pilhas de copos de café por todos os cantos. Visivelmente estava fazendo um plantão de caráter desumano, mas aquilo era preciso, vide os acontecimentos recentes na vila e a correria para resolução dos problemas gerados pelo mesmo. Missão é? A voz da mulher era suave e doce, mas isso não inibia seu cansaço. Elisabeth? Quem diabos é essa? Houve ali uma pequena pausa, até a bela moça ter um lapso repentino de memória. Ela levou uma das mãos à cabeça, cobrindo parcialmente seu rosto e o inclinou enquanto gargalhava. Claro, claro… Lisa Lisa. É tão estranho ouvir o nome real dela. Bem, já que tem tanta pressa assim, vamos seguir com essa pesquisa, isso irá demorar um pouco, talvez até mesmo algumas horas. Sinta-se à vontade. Recolheu as amostras da mão de Haru e então caminhou pelo corredor que dava acesso a algumas salas de laboratório individuais. Parou subitamente a caminhada para pegar mais um copo de café e acender um de seus cigarros. Me desculpe a grosseria, me chamo Ritsuko Akagi, uma velha amiga da mulher que te enviou aqui.
- Observações:
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*Como sempre, terá a opção de fazer suas escolhas como desejar. Você pode escolher acompanhar Ritsuko na pesquisa ou então tentar realizar uma pesquisa sozinha escondida em uma das salas do grande laboratório, averiguando as amostras que pegou ao investigar a casa de Cioccolata ou simplesmente aguardar até que a mesma termine seu trabalho e lhe entregue o relatório.
Aparência do NPC: Ritsuko Akagi
*Qualquer dúvida, pode me procurar no discord.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sex Jul 09, 2021 8:20 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Haru fitava Ritsuko de um modo ligeiramente incisivo, mas não porque a cientista tinha olheiras profundas e um semblante esgotado, e sim porque ela recolheu as preciosas amostras de sua mão. Em seus pensamentos, Haru gritava para que Ritsuko parasse e devolvesse os frascos, enquanto que na realidade nenhuma palavra era proferida, além do olhar violeta atarantado.
Um leve suspiro escapou dos lábios de boneca, acompanhado do sibilar da serpente albina. Ela então, apesar de manter-se em silêncio, decidiu acompanhar Ritsuko, pois não iria perder de vista as amostras de Cioccolata — era sua missão, afinal.
Seu caminhar era calmo e quase imperceptível, seguindo pelos corredores do centro de pesquisa, logo atrás da cientista. Esse ritmo mais leve deixou que seu fôlego fosse recuperado da correria que foi para chegar ali.
Sossegar foi como descortinar os olhos violeta, permitindo-os enxergar o que estava a sua volta. Haru caiu em si; ela estava, pela primeira vez, em um verdadeiro laboratório. Naquele momento, um brilho sublime iluminou a face de porcelana. Ela prestava atenção em tudo, com um imenso sorriso no olhar, observando as salas, os aparelhos e os demais cientistas.
— Senhorita Ritsuko, — disse Haru, enchendo o peito. — Por favor, peço que, além de ministrar a pesquisa, me ensine a como fazê-la.
Os fios negros deslizaram pelos ombros quando ela abaixou a cabeça, reverenciando a mulher a sua frente, reconhecendo todo o seu conhecimento e experiência.
Um leve suspiro escapou dos lábios de boneca, acompanhado do sibilar da serpente albina. Ela então, apesar de manter-se em silêncio, decidiu acompanhar Ritsuko, pois não iria perder de vista as amostras de Cioccolata — era sua missão, afinal.
Seu caminhar era calmo e quase imperceptível, seguindo pelos corredores do centro de pesquisa, logo atrás da cientista. Esse ritmo mais leve deixou que seu fôlego fosse recuperado da correria que foi para chegar ali.
Sossegar foi como descortinar os olhos violeta, permitindo-os enxergar o que estava a sua volta. Haru caiu em si; ela estava, pela primeira vez, em um verdadeiro laboratório. Naquele momento, um brilho sublime iluminou a face de porcelana. Ela prestava atenção em tudo, com um imenso sorriso no olhar, observando as salas, os aparelhos e os demais cientistas.
— Senhorita Ritsuko, — disse Haru, enchendo o peito. — Por favor, peço que, além de ministrar a pesquisa, me ensine a como fazê-la.
Os fios negros deslizaram pelos ombros quando ela abaixou a cabeça, reverenciando a mulher a sua frente, reconhecendo todo o seu conhecimento e experiência.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
237 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sáb Jul 10, 2021 3:23 pm
❝ A Convocação III. ❞
A garota não ficou contente com a mulher pegando os itens de suas mãos e tomando para em sua posse a fim de realizar as pesquisas. Ritsuko era uma cientista há anos, possuía uma vasta experiência e grandes feitos em seu nome enquanto pesquisadora, mas - talvez por trilhar o caminho da ciência - se viu muito afastada das relações com outras pessoas, sendo assim, a mulher agia de maneira rígida e muitas vezes indiferente ao que os outros podiam pensar acerca dela.
Ao adentrar no laboratório onde iria realizar a tarefa, a cientista não pôde deixar de notar que Haru a havia seguido até o local. Não conseguiu deixar de perceber também o quão maravilhada a pequena se demonstrou ao observar cada aspecto e equipamento da sala. É fascinante, não acha? Não julgo os que preferem a vida de shinobi, mas a experiência e até mesmo a adrenalina que vivemos em um laboratório certamente supera qualquer coisa que possa vir a viver lá fora. Ela andava tranquilamente enquanto alisava suavemente sua bancada com uma de suas mãos enquanto a outra levava seu cigarro aos seus delicados lábios vermelhos. E a excitação ao conseguir resultados na pesquisa. Deixou escapar um suspiro longo. Falar sobre a vida que levava com tanta honra a deixava em êxtase total.
Se já não bastasse estar no seu lugar favorito enquanto falava do que mais amava na vida, Ritsuko foi surpreendida pela genin no momento em que está lhe pediu não só permissão para acompanhar o trabalho da mesma, como também para que a laboratorista a ensinasse. Ensinar, não é? Você também possui a gana de adentrar no mundo da pesquisa científica? Mas me diga, pequena Haru. Qual o seu interesse nesse universo maravilhoso? Apesar da felicidade - não demonstrada por Ritsuko - a moça sentia-se na obrigação de questionar o porquê do pedido. Bom, independente de sua resposta, eu posso falar uma coisa ou outra.
Puxando duas cadeiras até a frente do mais moderno microscópio que havia no local, Akagi sinalizou para que Haru se sentasse ao seu lado. Terminou seu copo de café e de maneira grosseira o lançou por cima dos ombros, acertando a pequena lata de lixo próximo a ela. Acendeu mais um cigarro e o pôs no canto de sua boca, dessa vez não havia intenção de retirá-lo a cada tragada. Primeiramente, coloque os equipamentos de segurança. Nunca tocamos nas amostras diretamente, nem mesmo com as luvas! Você não vai querer comprometer toda a pesquisa, vai? Puxou um óculos de proteção, um par de luvas e uma máscara para que a kunoichi pudesse usar enquanto a pesquisa era realizada. Ironicamente, Ritsuko não seguiu o que disse para Haru, ficando com as mãos nuas enquanto ajustava os ângulos das lentes do mecanismo que usaria para avaliar o que a pequena mulher ao seu lado lhe trouxe anteriormente. Isso podia significar experiência, excesso de confiança ou simplesmente negligência, mas levando em conta a paixão que tem pela profissão, a última opção certamente seria descartada.
Sutilmente ela pegou o frasco com a amostra e o abriu com cuidado. Não expire muito próximo a ele. Com uma espátula higienizada, a mesma pegou uma pequena quantia do conteúdo do frasco e o colocou sob as lentes do microscópio. Aqui existe uma mistura de composição, julgo ser um veneno fortíssimo, acertei? Bem, o que queremos fazer é distinguir cada tipo aqui e assimilar eles com o que tivermos em nosso banco de dados, mas da maneira que está aqui será complicado. Retirou a amostra dali e então depositou todo o conteúdo do frasco em uma ampola. Vamos colocá-la na centrífuga, sabe para que serve? A força centrífuga separa materiais mais densos dos menos densos. Em palavras técnicas, a amostra se separa em fases. Vamos torcer para que assim nos dê algum tipo de resposta clara. De maneira simples para que Haru pudesse observar o que acontecia, Ritsuko fez o manuseio da centrífuga com a amostra. Era uma aposta para que pudesse tentar, assim, separar os elementos misturados. Em alguns minutos, a cientista pôde então retirar o conteúdo da máquina e o colocou agora em um tubo de ensaio. Levando-o na direção da luz artificial, ficou possível ver a separação do líquido em duas colorações diferentes. Já é alguma coisa. Voltou a pôr a parte da amostra no microscópio, dessa vez separada. Venha ver. Abriu espaço para que Haru pudesse olhar pelas lentes. A da esquerda é menos densa que a direita, significa que a centrífuga fez um bom trabalho, agora posso buscar similaridades desta nos arquivos. O problema agora é que o da direita ainda tem uma mistura que não foi capaz de se dissolver.
Ritsuko levantou e foi a sala ao lado, ao qual voltaria em menos de dez minutos com um grande fichário em mãos. Pirralha, venha aqui. Ela virou então o conteúdo para que Haru pudesse ver. Essa que conseguimos separar tem similaridades com exatos 16 toxinas de animais e fungos conhecidos por nós, mas o interessante é que nenhum deles pode ser encontrado na região. A cientista deixou cair o arquivo e cambaleou para trás. Merda. 56 horas acordada e meu corpo já não está mais aguentando? Estou ficando velha. Ritsuko precisou sentar, seu corpo não conseguia mais ficar de pé e seus olhos mal ficavam abertos. Ei, Haru. Você pode analisar a amostra e tentar comparar ela com essas do fichário? Eu preciso descansar um pouco. Me acorde quando descobrir algo relevante. Você é capaz disso, não é? Neste exato momento, a mulher não aguentou mais e dormiu. Seria um cochilo rápido, seu relógio interno não a deixaria dormir mais que duas horas até que não tivesse respostas concretas da pesquisa.
Ao adentrar no laboratório onde iria realizar a tarefa, a cientista não pôde deixar de notar que Haru a havia seguido até o local. Não conseguiu deixar de perceber também o quão maravilhada a pequena se demonstrou ao observar cada aspecto e equipamento da sala. É fascinante, não acha? Não julgo os que preferem a vida de shinobi, mas a experiência e até mesmo a adrenalina que vivemos em um laboratório certamente supera qualquer coisa que possa vir a viver lá fora. Ela andava tranquilamente enquanto alisava suavemente sua bancada com uma de suas mãos enquanto a outra levava seu cigarro aos seus delicados lábios vermelhos. E a excitação ao conseguir resultados na pesquisa. Deixou escapar um suspiro longo. Falar sobre a vida que levava com tanta honra a deixava em êxtase total.
Se já não bastasse estar no seu lugar favorito enquanto falava do que mais amava na vida, Ritsuko foi surpreendida pela genin no momento em que está lhe pediu não só permissão para acompanhar o trabalho da mesma, como também para que a laboratorista a ensinasse. Ensinar, não é? Você também possui a gana de adentrar no mundo da pesquisa científica? Mas me diga, pequena Haru. Qual o seu interesse nesse universo maravilhoso? Apesar da felicidade - não demonstrada por Ritsuko - a moça sentia-se na obrigação de questionar o porquê do pedido. Bom, independente de sua resposta, eu posso falar uma coisa ou outra.
Puxando duas cadeiras até a frente do mais moderno microscópio que havia no local, Akagi sinalizou para que Haru se sentasse ao seu lado. Terminou seu copo de café e de maneira grosseira o lançou por cima dos ombros, acertando a pequena lata de lixo próximo a ela. Acendeu mais um cigarro e o pôs no canto de sua boca, dessa vez não havia intenção de retirá-lo a cada tragada. Primeiramente, coloque os equipamentos de segurança. Nunca tocamos nas amostras diretamente, nem mesmo com as luvas! Você não vai querer comprometer toda a pesquisa, vai? Puxou um óculos de proteção, um par de luvas e uma máscara para que a kunoichi pudesse usar enquanto a pesquisa era realizada. Ironicamente, Ritsuko não seguiu o que disse para Haru, ficando com as mãos nuas enquanto ajustava os ângulos das lentes do mecanismo que usaria para avaliar o que a pequena mulher ao seu lado lhe trouxe anteriormente. Isso podia significar experiência, excesso de confiança ou simplesmente negligência, mas levando em conta a paixão que tem pela profissão, a última opção certamente seria descartada.
Sutilmente ela pegou o frasco com a amostra e o abriu com cuidado. Não expire muito próximo a ele. Com uma espátula higienizada, a mesma pegou uma pequena quantia do conteúdo do frasco e o colocou sob as lentes do microscópio. Aqui existe uma mistura de composição, julgo ser um veneno fortíssimo, acertei? Bem, o que queremos fazer é distinguir cada tipo aqui e assimilar eles com o que tivermos em nosso banco de dados, mas da maneira que está aqui será complicado. Retirou a amostra dali e então depositou todo o conteúdo do frasco em uma ampola. Vamos colocá-la na centrífuga, sabe para que serve? A força centrífuga separa materiais mais densos dos menos densos. Em palavras técnicas, a amostra se separa em fases. Vamos torcer para que assim nos dê algum tipo de resposta clara. De maneira simples para que Haru pudesse observar o que acontecia, Ritsuko fez o manuseio da centrífuga com a amostra. Era uma aposta para que pudesse tentar, assim, separar os elementos misturados. Em alguns minutos, a cientista pôde então retirar o conteúdo da máquina e o colocou agora em um tubo de ensaio. Levando-o na direção da luz artificial, ficou possível ver a separação do líquido em duas colorações diferentes. Já é alguma coisa. Voltou a pôr a parte da amostra no microscópio, dessa vez separada. Venha ver. Abriu espaço para que Haru pudesse olhar pelas lentes. A da esquerda é menos densa que a direita, significa que a centrífuga fez um bom trabalho, agora posso buscar similaridades desta nos arquivos. O problema agora é que o da direita ainda tem uma mistura que não foi capaz de se dissolver.
Ritsuko levantou e foi a sala ao lado, ao qual voltaria em menos de dez minutos com um grande fichário em mãos. Pirralha, venha aqui. Ela virou então o conteúdo para que Haru pudesse ver. Essa que conseguimos separar tem similaridades com exatos 16 toxinas de animais e fungos conhecidos por nós, mas o interessante é que nenhum deles pode ser encontrado na região. A cientista deixou cair o arquivo e cambaleou para trás. Merda. 56 horas acordada e meu corpo já não está mais aguentando? Estou ficando velha. Ritsuko precisou sentar, seu corpo não conseguia mais ficar de pé e seus olhos mal ficavam abertos. Ei, Haru. Você pode analisar a amostra e tentar comparar ela com essas do fichário? Eu preciso descansar um pouco. Me acorde quando descobrir algo relevante. Você é capaz disso, não é? Neste exato momento, a mulher não aguentou mais e dormiu. Seria um cochilo rápido, seu relógio interno não a deixaria dormir mais que duas horas até que não tivesse respostas concretas da pesquisa.
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Total de 8 posts.
*Como decidiu acompanhar a pesquisa, eu tentei exemplificar as coisas da melhor maneira possível (espero que de forma correta).
*Ritsuko se demonstrou exausta, ficando para você analisar a amostra que foi possível separar na centrífuga e comparar com os dos livros do banco de dados.
*Deixarei a seu critério decidir qual animal/fungo ou afins a toxina é originária. Só leve em consideração 2 pontos: O habitat natural do animal deve ser tropical ou extremamente quente, não encontrando nenhuma espécie em locais frios como é o caso de Kiri. Outro ponto é que o veneno deve ser letal ou se aproximar disto.
*A amostra tem toxinas de 3 seres diferentes, somente 1 será descoberto por agora, os outros 2 serão apresentados ao decorrer da lore da missão.
Aparência do NPC: Ritsuko Akagi
*Qualquer dúvida, pode me procurar no discord.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sáb Jul 10, 2021 6:58 pm
the primrose yearns for the warmth of life
A cabeça de Haru balançou, um vai e vem contente, fazendo que sim quando respondeu Ritsuko. Com certeza, para a pequena, o universo científico era fascinante. O silvar de Shiro também tornou-se contínuo, alegrando-se ao ver o quão sua companheira estava animada naquele momento. Poucas vezes Haru esboçava seus sentimentos dessa maneira.
— Sim, Senhorita Ritsuko. Meu interesse é... — uma pausa, hesitando, pois não era fácil se abrir para alguém, ainda mais uma desconhecida. — Shiro é meu primeiro companheiro e é uma serpente sem veneno, foi cobaia de uma experiência científica, descartado quando o encontrei. Desde então passei a estudar para um dia conseguir devolver sua peçonha. E acabei me encantando com a ciência...
As bochechas de porcelana eram brevemente tingidas, um rubor que denunciava seu estado desconcertado naquele momento. Em seguida, a cadeira puxada pela cientista fez um novo sorriso surgir nos lábios de Haru. A menina sentou-se de frente para o microscópio.
— Sim! — Respondeu ela, pegando os equipamentos, e nem notou que Ritsuko prosseguia sem eles.
Enquanto vestia as luvas e colocava os óculos de proteção, Haru ficava atenta ao manuseio do instrumento. Os olhos violeta não saíam de cima das mãos ágeis e experientes da cientista. E, enfim, as amostras entravam em cena. A garota, super compenetrada, guardava todas as informações ditas por Ritsuko.
— Sim, também tive a impressão de ser um veneno, — comentou Haru. Seus olhos brilhavam quando viu Ritsuko dar suas primeiras impressões sobre o caso.
Acompanhou as próximas etapas daquele processo sem perder o foco e a vontade, estava nítido em seu semblante o interesse de aprender. Haru fitou a centrífuga, nunca viu uma de perto, mas lembrava-se de já ter lido o nome em alguns livros.
Após a ação do aparelho, Haru analisou o resultado: havia dois líquidos no tubo de ensaio. "Duas fases!", ligeiramente ela pensou, conforme fora indicado por Ritsuko. Então a amostra processada foi levada de volta ao microscópio para uma nova análise. Infelizmente, a centrifuga não foi capaz de separar todos os elementos presentes no líquido.
Ritsuko se retirou, indo à sala ao lado. Nesse meio tempo, Haru deu mais uma olhada no microscópio, observando a toxina. Mas logo a cientista voltou e, infelizmente, não conseguiria continuar ajudando — ela estava exausta. Porém, antes de ir descansar, deixou um fichário com várias toxinas documentadas.
— Certo, darei o meu melhor. — Haru assumiu o compromisso com um ímpeto que exalava na cor de seus olhos.
Respirou fundo antes de começar. Então, primeiro organizou o que tinha na mesa: o microscópio, a amostra em duas fases e os documentos. Ela abriu o fichário, e fez uma primeira leitura rápida por cima do assunto — a princípio ela queria entender como as informações estavam organizadas. Cada página era referente a um animal, constando uma breve ficha sobre ele e relatando os dados de sua toxina. Notou que as similaridades estavam descritas em tabelas e, algumas outras, em gráficos.
Depois de se situar melhor, ela começou as análises. Voltou a olhar a amostra no microscópio, notando seus elementos e componentes. Então pegou a primeira página do fichário, e começou as comparações. Logo de primeira ela viu que não seria esse o animal. O tempo foi passando, e Haru continuava no vai e vem, das páginas ao microscópio e vice-versa.
Já estava ficando cansativo. Porém, no meio de tantas comparações, antes que pudesse se perder nas pistas, ela encontrou um animal cuja toxina assimilava-se bastante.
— Hm... — Balbuciou, forçando as pupilas no microscópio para ter certeza da compatibilidade.
Parecia promissor. Mesmo assim, ela checou por volta de dez vezes, e nas dez vezes obteve o mesmo resultado positivo. Na décima primeira vez, ela sorriu.
— É essa! Só pode ser, — falou em alto tom. — Senhorita Ritsuko, essa toxina pertence à Cobra-real. O que é estranho é que, averiguando sua ficha, não é um animal nativo de terras frias como a Névoa. Na verdade, é uma espécie de clima tropical.
— Sim, Senhorita Ritsuko. Meu interesse é... — uma pausa, hesitando, pois não era fácil se abrir para alguém, ainda mais uma desconhecida. — Shiro é meu primeiro companheiro e é uma serpente sem veneno, foi cobaia de uma experiência científica, descartado quando o encontrei. Desde então passei a estudar para um dia conseguir devolver sua peçonha. E acabei me encantando com a ciência...
As bochechas de porcelana eram brevemente tingidas, um rubor que denunciava seu estado desconcertado naquele momento. Em seguida, a cadeira puxada pela cientista fez um novo sorriso surgir nos lábios de Haru. A menina sentou-se de frente para o microscópio.
— Sim! — Respondeu ela, pegando os equipamentos, e nem notou que Ritsuko prosseguia sem eles.
Enquanto vestia as luvas e colocava os óculos de proteção, Haru ficava atenta ao manuseio do instrumento. Os olhos violeta não saíam de cima das mãos ágeis e experientes da cientista. E, enfim, as amostras entravam em cena. A garota, super compenetrada, guardava todas as informações ditas por Ritsuko.
— Sim, também tive a impressão de ser um veneno, — comentou Haru. Seus olhos brilhavam quando viu Ritsuko dar suas primeiras impressões sobre o caso.
Acompanhou as próximas etapas daquele processo sem perder o foco e a vontade, estava nítido em seu semblante o interesse de aprender. Haru fitou a centrífuga, nunca viu uma de perto, mas lembrava-se de já ter lido o nome em alguns livros.
Após a ação do aparelho, Haru analisou o resultado: havia dois líquidos no tubo de ensaio. "Duas fases!", ligeiramente ela pensou, conforme fora indicado por Ritsuko. Então a amostra processada foi levada de volta ao microscópio para uma nova análise. Infelizmente, a centrifuga não foi capaz de separar todos os elementos presentes no líquido.
Ritsuko se retirou, indo à sala ao lado. Nesse meio tempo, Haru deu mais uma olhada no microscópio, observando a toxina. Mas logo a cientista voltou e, infelizmente, não conseguiria continuar ajudando — ela estava exausta. Porém, antes de ir descansar, deixou um fichário com várias toxinas documentadas.
— Certo, darei o meu melhor. — Haru assumiu o compromisso com um ímpeto que exalava na cor de seus olhos.
Respirou fundo antes de começar. Então, primeiro organizou o que tinha na mesa: o microscópio, a amostra em duas fases e os documentos. Ela abriu o fichário, e fez uma primeira leitura rápida por cima do assunto — a princípio ela queria entender como as informações estavam organizadas. Cada página era referente a um animal, constando uma breve ficha sobre ele e relatando os dados de sua toxina. Notou que as similaridades estavam descritas em tabelas e, algumas outras, em gráficos.
Depois de se situar melhor, ela começou as análises. Voltou a olhar a amostra no microscópio, notando seus elementos e componentes. Então pegou a primeira página do fichário, e começou as comparações. Logo de primeira ela viu que não seria esse o animal. O tempo foi passando, e Haru continuava no vai e vem, das páginas ao microscópio e vice-versa.
Já estava ficando cansativo. Porém, no meio de tantas comparações, antes que pudesse se perder nas pistas, ela encontrou um animal cuja toxina assimilava-se bastante.
— Hm... — Balbuciou, forçando as pupilas no microscópio para ter certeza da compatibilidade.
Parecia promissor. Mesmo assim, ela checou por volta de dez vezes, e nas dez vezes obteve o mesmo resultado positivo. Na décima primeira vez, ela sorriu.
— É essa! Só pode ser, — falou em alto tom. — Senhorita Ritsuko, essa toxina pertence à Cobra-real. O que é estranho é que, averiguando sua ficha, não é um animal nativo de terras frias como a Névoa. Na verdade, é uma espécie de clima tropical.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 00/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
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665 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sáb Jul 10, 2021 9:04 pm
❝ A Partida. ❞
Conforme fora pedido por Ritsuko, a jovenzinha deu continuidade na pesquisa enquanto a mulher descansava brevemente. Pouco mais de uma hora de análise, Haru finalmente havia encontrado resultados significativos. Acordou a pesquisadora e então lhe informou sobre o que havia encontrado. Cobra-real, é? Deixe-me ver. Levantou-se - ainda exausta - e se debruçou sobre Haru, colocando os olhos sobre as lentes. Nada mal, nada mal mesmo. Você realmente está certa, minha jovem. Irei preparar o relatório e você poderá dar continuidade a sua tarefa.
A laboratorista sentou-se frente a sua mesa e, com sua caneta tinteiro, passou a redigir o relatório sobre o estudo realizado em companhia a genin. Aqui está, espero que ajude a resolver seja lá o que esteja acontecendo. Acendeu mais um cigarro e apoiou-se na parede mais próxima. Haru, você será uma ótima cientista, tenho certeza disso. Me procure sempre que quiser. Soltou uma longa fumaça e então sorriu para a pequena. Foi um dos poucos sorrisos sinceros que Ritsuko já dera em sua vida. A presença desse tipo de toxina por aquí me preocupa. Isso não faz sentido. Independente de tudo, você vai precisar tomar cuidado, minha querida. Isso não está me cheirando bem. Enfim... Acho bom descansar antes que eu morra.
A laboratorista sentou-se frente a sua mesa e, com sua caneta tinteiro, passou a redigir o relatório sobre o estudo realizado em companhia a genin. Aqui está, espero que ajude a resolver seja lá o que esteja acontecendo. Acendeu mais um cigarro e apoiou-se na parede mais próxima. Haru, você será uma ótima cientista, tenho certeza disso. Me procure sempre que quiser. Soltou uma longa fumaça e então sorriu para a pequena. Foi um dos poucos sorrisos sinceros que Ritsuko já dera em sua vida. A presença desse tipo de toxina por aquí me preocupa. Isso não faz sentido. Independente de tudo, você vai precisar tomar cuidado, minha querida. Isso não está me cheirando bem. Enfim... Acho bom descansar antes que eu morra.
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POST 4/8.Objetivo da RP:
Rank C: 5 posts - 2.5 por conta do redutor = 3 posts (arredondado para cima)
Individualidade Iryō Ninjutsu: 10 posts - 5 por conta do redutor = 5 posts
Total de 8 posts.
Com o sucesso na obtenção dos resultados da pesquisa, Ritsuko pôde lhe entregar o relatório. Agora você pode partir para o vilarejo e encontrar-se com Lisa Lisa conforme ordenado na carta.
Você pode escolher usar sua velocidade máxima e chegar ao fim de seu próximo post ou manter-se abaixo de 80% da mesma e então seu próximo post será totalmente destinado a viagem, chegando somente ao fim do meu post na sequência.
Se escolher chegar "imediatamente", narre chegando ainda no meio tarde e então indo em até ao posto dos ninjas de Kirigakure no vilarejo, a fim de encontrar Lisa Lisa.
Caso decida não utilizar de sua velocidade máxima, descreva o seu processo de viagem nas estradas e afins. Sendo assim, chegará somente no meu post.
A escrita em itálico se trata de pensamentos de Ritsuko.
Aparência do NPC: Ritsuko Akagi
*Qualquer dúvida, pode me procurar no discord.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Dom Jul 11, 2021 5:13 pm
the primrose yearns for the warmth of life
— Muito obrigada, senhorita Ritsuko, — disse Haru, de novo abaixando a cabeça em sinal de reverência.
Haru apanhou o relatório da pesquisa redigido de próprio punho por Ritsuko, com um sorriso que curvava os lábios rosados de orelha a orelha. Até Shiro, antes adormecido sobre a mesa de pesquisa, despertou sibilando de alegria. Essa foi a primeira de muitas pesquisas que estavam por vir — era o que a garota sentia, segurando o papel com seus dedinhos finos, encarando-o com um olhar luzente.
— Voltarei mais vezes, — continuou ela, enquanto ajeitava suas coisas e apanhava as amostras, arrumando a mesa onde fizera as análises. — Agora preciso ir. Até logo, senhorita Ritsuko!
As horas que passou no centro de pesquisa foram, com certeza, as melhores em anos. Porém, não havia tempo para continuar ali. Ela precisava levar o relatório para o senhor Cioccolata. De imediato, aquela pressa do começo do dia voltou a ritmar as pernas de Haru, levando-a em um embalo rápido para fora da vila.
O caminho a ser percorrida ainda estava fresco na memória da pequena. Ela, como da primeira vez, usaria de toda sua velocidade para chegar o mais rápido possível no vilarejo dos dois rios. Dessa vez, talvez, chegaria até mais rápido, por já conhecer a rota e pelo clima estranhamente agradável que abrandava a Névoa naquele dia.
Quando finalmente chegou ao local, já no fim da tarde, deparou-se com algumas tendas perto do vilarejo. Aproximando-se, reparou que era um posto improvisado dos ninjas de sua vila. Ainda com pressa, ela dispensou cordialidades e seguiu para dentro da tenda maior. Foi então que encontrou a oficial de fios negros como os seus.
— Lisa Lisa, — disse Haru, aproximando-se e já retirando a bolsa onde guardara os resultados da análise. — Trouxe as amostras e o relatório da pesquisa.
Haru repousaria o documento sobre alguma mesa e deixaria a oficial examinar. Caso necessário, ela explicaria a natureza dos dados e o processo laboratorial de análise.
— Identificamos resquícios de algumas toxinas nessas amostras de sangue. No entanto, não foi possível analisar a fundo todas elas, — Explicou Haru, indicando com o dedo pálido sobre o relatório. — Como resultado, averiguamos que veneno de Cobra-real é uma das substâncias que está envolvida no composto.
Um breve suspiro sairia de resvalo da pequena boca, antes de dar a notícia mais conflituosa. — O que é estranho é que não é um animal nativo de terras frias como a Névoa. Na verdade, é uma espécie de clima tropical.
Haru apanhou o relatório da pesquisa redigido de próprio punho por Ritsuko, com um sorriso que curvava os lábios rosados de orelha a orelha. Até Shiro, antes adormecido sobre a mesa de pesquisa, despertou sibilando de alegria. Essa foi a primeira de muitas pesquisas que estavam por vir — era o que a garota sentia, segurando o papel com seus dedinhos finos, encarando-o com um olhar luzente.
— Voltarei mais vezes, — continuou ela, enquanto ajeitava suas coisas e apanhava as amostras, arrumando a mesa onde fizera as análises. — Agora preciso ir. Até logo, senhorita Ritsuko!
As horas que passou no centro de pesquisa foram, com certeza, as melhores em anos. Porém, não havia tempo para continuar ali. Ela precisava levar o relatório para o senhor Cioccolata. De imediato, aquela pressa do começo do dia voltou a ritmar as pernas de Haru, levando-a em um embalo rápido para fora da vila.
O caminho a ser percorrida ainda estava fresco na memória da pequena. Ela, como da primeira vez, usaria de toda sua velocidade para chegar o mais rápido possível no vilarejo dos dois rios. Dessa vez, talvez, chegaria até mais rápido, por já conhecer a rota e pelo clima estranhamente agradável que abrandava a Névoa naquele dia.
❀ ❀ ❀
Quando finalmente chegou ao local, já no fim da tarde, deparou-se com algumas tendas perto do vilarejo. Aproximando-se, reparou que era um posto improvisado dos ninjas de sua vila. Ainda com pressa, ela dispensou cordialidades e seguiu para dentro da tenda maior. Foi então que encontrou a oficial de fios negros como os seus.
— Lisa Lisa, — disse Haru, aproximando-se e já retirando a bolsa onde guardara os resultados da análise. — Trouxe as amostras e o relatório da pesquisa.
Haru repousaria o documento sobre alguma mesa e deixaria a oficial examinar. Caso necessário, ela explicaria a natureza dos dados e o processo laboratorial de análise.
— Identificamos resquícios de algumas toxinas nessas amostras de sangue. No entanto, não foi possível analisar a fundo todas elas, — Explicou Haru, indicando com o dedo pálido sobre o relatório. — Como resultado, averiguamos que veneno de Cobra-real é uma das substâncias que está envolvida no composto.
Um breve suspiro sairia de resvalo da pequena boca, antes de dar a notícia mais conflituosa. — O que é estranho é que não é um animal nativo de terras frias como a Névoa. Na verdade, é uma espécie de clima tropical.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Seg Jul 12, 2021 10:40 pm
❝ O pedido de Socorro. ❞
Conforme as orientações, Haru optou por seguir direto para o vilarejo, utilizando de sua máxima velocidade para chegar o quanto antes. A chegada - prevista para a tarde - ocorreu sem nenhum problema pelo caminho, com exceção do cansaço físico extremo da jovem.
A garota não fez cerimônias, se dirigiu com destino fixo ao posto de guarda dos ninjas de Kirigakure. Avistou Lisa Lisa próxima a uma mesa com outros shinobis. Discutiam sobre assuntos pendentes da pequena vila. Que surpresa agradável. A mulher apoiou-se na grande tábua de madeira onde estava a frente e se manteve em silêncio enquanto a genin falava. É uma situação estranha, de fato. Você fez um belo trabalho, espero que a aquela doida da pesquisa não tenha te infernizado. A bela moça fez uma pausa em sua fala, mas foi interrompida abruptamente por um dos moradores que entrou - sem ser convidado - aos prantos. Ajudem! Ajudem! Lisa Lisa - responsável pelo local - se aprontou para acalmá-lo, pedindo para que o mesmo se acalmasse e explicasse a situação. Alguns moradores foram até a residência dos Brando, alegando que eles são os culpados pelo o que ocorreu, mas acontece que eles tem alguns ninjas contratados para proteção desde que tudo começou. Os que avançaram até lá estão gravemente feridos, precisamos de ajuda. Não esperou uma resposta, apenas saiu em retirada correndo até o local, esperando que alguém ali o seguisse. Haru, seu encontro com Cioccolata vai ter que esperar, isso se quiser vir comigo é claro.
A casa dos Brando situava-se no limite oeste do vilarejo, sendo uma mansão enorme isolada por grandes grades de ferro. Os moradores tentaram invadir o local, com um número total de doze pessoas. Ao chegar no ponto da briga, seria possível avistar quatro civis extremamente feridos deitados no chão enquanto o restante se mantinha em pé - com dificuldades em - guarda, lançando pedras e xingamentos aos três shinobis que guardavam a casa.
A garota não fez cerimônias, se dirigiu com destino fixo ao posto de guarda dos ninjas de Kirigakure. Avistou Lisa Lisa próxima a uma mesa com outros shinobis. Discutiam sobre assuntos pendentes da pequena vila. Que surpresa agradável. A mulher apoiou-se na grande tábua de madeira onde estava a frente e se manteve em silêncio enquanto a genin falava. É uma situação estranha, de fato. Você fez um belo trabalho, espero que a aquela doida da pesquisa não tenha te infernizado. A bela moça fez uma pausa em sua fala, mas foi interrompida abruptamente por um dos moradores que entrou - sem ser convidado - aos prantos. Ajudem! Ajudem! Lisa Lisa - responsável pelo local - se aprontou para acalmá-lo, pedindo para que o mesmo se acalmasse e explicasse a situação. Alguns moradores foram até a residência dos Brando, alegando que eles são os culpados pelo o que ocorreu, mas acontece que eles tem alguns ninjas contratados para proteção desde que tudo começou. Os que avançaram até lá estão gravemente feridos, precisamos de ajuda. Não esperou uma resposta, apenas saiu em retirada correndo até o local, esperando que alguém ali o seguisse. Haru, seu encontro com Cioccolata vai ter que esperar, isso se quiser vir comigo é claro.
A casa dos Brando situava-se no limite oeste do vilarejo, sendo uma mansão enorme isolada por grandes grades de ferro. Os moradores tentaram invadir o local, com um número total de doze pessoas. Ao chegar no ponto da briga, seria possível avistar quatro civis extremamente feridos deitados no chão enquanto o restante se mantinha em pé - com dificuldades em - guarda, lançando pedras e xingamentos aos três shinobis que guardavam a casa.
- Observações:
POST 5/8.Objetivo da RP:
Rank C: 5 posts - 2.5 por conta do redutor = 3 posts (arredondado para cima)
Individualidade Iryō Ninjutsu: 10 posts - 5 por conta do redutor = 5 posts
Total de 8 posts.
Pode escolher entre seguir Lisa Lisa para amenizar a situação e ajudar os feridos ou ignorar e ir até Cioccolata e dar continuidade com o assunto da pesquisa com ele. Escolhendo a última missão, poderá ocorrer um acréscimo de até 5 posts.
Se seguir Lisa Lisa, narre chegando ao local ao lado da mulher e avistando o descrito, podendo acrescentar mais algumas coisas que considere coerente.
Aparência do NPC: Lisa Lisa
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Ter Jul 13, 2021 7:41 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Como uma mancha rosada em uma tela branca, as maçãs do rosto de Haru tingiram-se, envergonhada, após as considerações de Elisabeth — foi inevitável diante do elogio frente aos demais presentes no quartel improvisado. De todo modo, ela estava orgulhosa pelo seu trabalho.
Os olhos violeta tendiam ao chão. — A senhorita Ritsuko foi ótima, — respondeu Haru, em volume baixinho.
Uma voz roubou a cena, repentinamente, interrompendo a conversa naquele momento. Todos se voltaram à entrada, onde um morador do vilarejo clamava por ajuda. Lisa Lisa rapidamente se prontificou para tranquilizá-lo, até que ele foi capaz de explicar melhor o que houve.
"Casa dos Brando...", algumas palavras do homem repetiam-se na mente atinada da garota. "O que ocorreu? A intoxicação?". Ela buscava entender qual era o problema e se teria alguma ligação com o misterioso caso dos dois rios.
— Sim, — afirmou Haru, vendo que o assunto da pesquisa ficaria para depois.
Em seguida, ela se preparou para partir com a oficial. Recolheu o documento da pesquisa e as amostras, guardando-as novamente em sua bolsa. Assim pôde sair ao lado de Lisa Lisa.
O cenário que a dupla de kunoichis encontrou era caótico.
Rente à longa cerca de ferro que circundava uma opulenta mansão, doze moradores estavam em conflito com os guardas do lugar. Dos doze, quatro foram gravemente feridos, deitados no chão logo atrás do restante que ainda se mantinha de pé, lutando como podiam.
Shiro agitou-se, sentindo a tensão que havia ali. Haru, por outro lado, sentiu desprezo pelos guardas. Eles eram como os capangas contratados pelo seu pai. Ninjas que não se davam o valor, que não tinham honra alguma.
— Senhorita Lisa Lisa, primeiro precisamos socorrer os mais feridos, — disse ela.
Haru não esperou por um aval da oficial, ela simplesmente correu de encontro à multidão. Queria primeiro se aproximar dos mais feridos para tirá-los daquela situação. Porém, a pequena não tinha força suficiente para mexe-los dali.
— Preciso que alguém ajude. Rápido! — Exclamaria, ajoelhando-se próxima aos que estavam deitados. — Afastem-nos dos guardas!
Os olhos violeta tendiam ao chão. — A senhorita Ritsuko foi ótima, — respondeu Haru, em volume baixinho.
Uma voz roubou a cena, repentinamente, interrompendo a conversa naquele momento. Todos se voltaram à entrada, onde um morador do vilarejo clamava por ajuda. Lisa Lisa rapidamente se prontificou para tranquilizá-lo, até que ele foi capaz de explicar melhor o que houve.
"Casa dos Brando...", algumas palavras do homem repetiam-se na mente atinada da garota. "O que ocorreu? A intoxicação?". Ela buscava entender qual era o problema e se teria alguma ligação com o misterioso caso dos dois rios.
— Sim, — afirmou Haru, vendo que o assunto da pesquisa ficaria para depois.
Em seguida, ela se preparou para partir com a oficial. Recolheu o documento da pesquisa e as amostras, guardando-as novamente em sua bolsa. Assim pôde sair ao lado de Lisa Lisa.
❀ ❀ ❀
O cenário que a dupla de kunoichis encontrou era caótico.
Rente à longa cerca de ferro que circundava uma opulenta mansão, doze moradores estavam em conflito com os guardas do lugar. Dos doze, quatro foram gravemente feridos, deitados no chão logo atrás do restante que ainda se mantinha de pé, lutando como podiam.
Shiro agitou-se, sentindo a tensão que havia ali. Haru, por outro lado, sentiu desprezo pelos guardas. Eles eram como os capangas contratados pelo seu pai. Ninjas que não se davam o valor, que não tinham honra alguma.
— Senhorita Lisa Lisa, primeiro precisamos socorrer os mais feridos, — disse ela.
Haru não esperou por um aval da oficial, ela simplesmente correu de encontro à multidão. Queria primeiro se aproximar dos mais feridos para tirá-los daquela situação. Porém, a pequena não tinha força suficiente para mexe-los dali.
— Preciso que alguém ajude. Rápido! — Exclamaria, ajoelhando-se próxima aos que estavam deitados. — Afastem-nos dos guardas!
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❀ Descontado 1 de ST por usar velocidade máxima para chegar ao vilarejo.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Qua Jul 14, 2021 9:02 pm
❝ Dilema do Herói. ❞
A jovenzinha tomou a frente, causando um espanto agradável em sua superior que a acompanhou assim que retirou um breve sorriso orgulhoso de seu rosto. Os feridos estavam um pouco atrás dos que se encontravam na linha de frente de combate - um pouco à frente da pequena multidão que ali estava para ver os futuros acontecimentos. Quem não for ajudar, suma daqui imediatamente! Não há nenhum showzinho para vocês! Elisabeth colocou a mão sobre o ombro da genin e indicou que a mesma esperasse um pouco. Caminhou de maneira empoderada até estar cara-a-cara com o que aparentava ser o “líder” entre os mercenários. Vocês não têm vergonha? Agredindo e quase matando civis desesperados que estão em busca de respostas? Se ficarem na minha frente por mais cinco segundos, serei obrigada a chutar a bunda gorda de cada um! Vão! Eles se entreolharam, havia o medo presente entre o pequeno grupo. Lisa Lisa era conhecida por quase todo o país da água - quiçá até fora do mesmo - sua reputação era de uma kunoichi eficiente e totalmente leal a Kiri. Uma exímia combatente. Os três guardas da mansão dos Brando se retiraram para dentro do portão, seu líder anunciava que não aceitariam qualquer tipo de dano ou invasão à propriedade, caso viesse a acontecer, a retaliação seria muito pior do que havia ocorrido com os feridos.
Lisa Lisa retornou até a genin, exigindo para que todos os outros, que ali lutaram, ajudassem a transportar os gravemente feridos até a tenda médica improvisada ao lado do posto de guarda.
A distância entre um ponto e outro não era muito grande, sendo assim, a caminhada levou pouco menos de vinte minutos. A correria ao chegar foi tremenda, Elisabeth se pôs a frente guiando onde cada um deveria ser posto para receber o devido atendimento. Haru, me perdoe, mas com os acontecimentos da invasão de Kirigakure, boa parte dos shinobis daqui tiveram que retornar, isso inclui cada um dos ninjas médicos. Por isso eu vim, tenho que suprir essa falta de pessoas. A mulher levantou seus óculos escuros e os colocou acima de sua cabeça. Obrigada pela iniciativa a pouco. Está livre para encontrar Cioccolata se assim desejar.
Lisa Lisa se aproximou das quatro macas que abrigavam os mais feridos, se ajoelhou próximo ao primeiro e cortou suas vestimentas superiores a fim de investigar melhor os ferimentos. Fez o mesmo com todos os outros três. A coisa tá feia para esses dois, a vida deles está por um fio. Já os outros vão se recuperar se eu não perder em meio a tanta coisa. A atraente mulher falava consigo mesma, afinal de contas ali só havia ela, os feridos e a pequena Haru. Voltando ao primeiro ferido, levou suas mãos à perfuração na região do abdômen do homem e exalou um chakra de tonalidade verde de sua palma. Droga… Isso vai demorar mais do que eu imaginei. Era evidente a preocupação da Jounin, seus olhos se revezavam em observar os outros feridos ali presentes e o que estava tratando no exato momento, ficando cada vez mais apreensiva. Seus olhos retornaram até Haru, eles suplicavam por auxílio, mesmo de alguém totalmente inexperiente. Haru, sei que não posso exigir isso, mas poderia me emprestar seu chakra? Isso agilizaria o processo.
Lisa Lisa retornou até a genin, exigindo para que todos os outros, que ali lutaram, ajudassem a transportar os gravemente feridos até a tenda médica improvisada ao lado do posto de guarda.
A distância entre um ponto e outro não era muito grande, sendo assim, a caminhada levou pouco menos de vinte minutos. A correria ao chegar foi tremenda, Elisabeth se pôs a frente guiando onde cada um deveria ser posto para receber o devido atendimento. Haru, me perdoe, mas com os acontecimentos da invasão de Kirigakure, boa parte dos shinobis daqui tiveram que retornar, isso inclui cada um dos ninjas médicos. Por isso eu vim, tenho que suprir essa falta de pessoas. A mulher levantou seus óculos escuros e os colocou acima de sua cabeça. Obrigada pela iniciativa a pouco. Está livre para encontrar Cioccolata se assim desejar.
Lisa Lisa se aproximou das quatro macas que abrigavam os mais feridos, se ajoelhou próximo ao primeiro e cortou suas vestimentas superiores a fim de investigar melhor os ferimentos. Fez o mesmo com todos os outros três. A coisa tá feia para esses dois, a vida deles está por um fio. Já os outros vão se recuperar se eu não perder em meio a tanta coisa. A atraente mulher falava consigo mesma, afinal de contas ali só havia ela, os feridos e a pequena Haru. Voltando ao primeiro ferido, levou suas mãos à perfuração na região do abdômen do homem e exalou um chakra de tonalidade verde de sua palma. Droga… Isso vai demorar mais do que eu imaginei. Era evidente a preocupação da Jounin, seus olhos se revezavam em observar os outros feridos ali presentes e o que estava tratando no exato momento, ficando cada vez mais apreensiva. Seus olhos retornaram até Haru, eles suplicavam por auxílio, mesmo de alguém totalmente inexperiente. Haru, sei que não posso exigir isso, mas poderia me emprestar seu chakra? Isso agilizaria o processo.
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Como de costume, você tem total liberdade em suas ações. Podendo ajudar Elisabeth, ir encontrar Cioccolata ou fazer o que achar melhor. Mas lembrando sempre que o número de posts pode aumentar até que eu julgue suficiente para os objetivos da RP.
Se ajudar Lisa Lisa, quero que parta inicialmente colocando suas mãos sob ou sobre as delas. O objetivo inicial seria a introdução a Iryo Ninjutsu, logo o chakra dela e o seu se somariam. Após isso, pode manter sua narração livre como achar melhor.
Se for até Cioccolata, siga a narração indo até o laboratório do mesmo e tentando o contactar.
Aparência do NPC: Lisa Lisa
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Qui Jul 15, 2021 7:52 pm
the primrose yearns for the warmth of life
A presença de Elisabeth era forte. Sua postura fora imponente o bastante para mover o cenário a favor da dupla. Os guardas afastaram-se, amedrontados, levando com eles boa parte da tensão que havia na atmosfera. Já os civis, mexeram-se para retirar os mais feridos dali, transportando-os para a tenda médica que ficava ao lado do complexo da Névoa instalado no vilarejo.
Quando chegaram, o ritmo para dispor os feridos sobre as macas foi acelerado. Uma corrida contra o tempo iniciava e, nela, Lisa Lisa estava sozinha. Por conta do elevado número de vitimas da invasão, a Névoa requisitou a presença de todos os seus médicos. Os que tomavam conta do posto no vilarejo tiveram que retornar à vila.
— Eu a ajudo, — respondeu Haru, mais uma vez deixando Cioccolata para outro momento.
Haru observava a oficial aproximar-se dos pacientes. Com mãos ágeis e banhadas a chakra, Lisa Lisa iniciou o primeiro passo do tratamento, abrindo as roupas que cobriam os ferimentos. No entanto, ainda que a mulher ministrasse a situação com bastante experiência, havia o risco de um daqueles civis não aguentarem esperar — afinal, Lisa Lisa era só uma para quatro.
A energia esverdeada começava a emanar das mãos da mulher. "É a técnica usada por Satoshi", pensou Haru. Na invasão, ela presenciou o uso dessa técnica algumas vezes, e em todas ficou encantada com as capacidades regenerativas da energia verde. Era como realizar um milagre com as mãos.
Antes mesmo de Lisa Lisa solicitar a ajudar da menor, Haru prontificou-se. Ela chegou perto e repousou suas pequeninas mãos sobre as da mulher. Sentiu aquele chakra, uma sensação calorosa, e permitiu a conexão espiritual com a técnica. Aos poucos, seu próprio chakra também irrigava a energia verde.
Por um momento, houve alívio, mas que não se prolongou. Haru, assim como Lisa Lisa, temia pelo tempo que o tratamento de cada um iria durar. Seu semblante mostrava nitidamente a preocupação que apertava seu peito.
Haru engoliu em seco.
— Senhorita Lisa Lisa, — disse ela, tremendo as mãos. — Temo pelo tempo que isso vai levar. Talvez eu possa tentar manter a técnica sozinha. Assim a senhorita pode ir para o próximo.
Os olhos violeta fitaram Elisabeth, irradiando uma determinação obstinada. Haru usaria de todo o seu controle de chakra para manter suas mãos emanando a energia, permanecendo na frequência verde.
Quando chegaram, o ritmo para dispor os feridos sobre as macas foi acelerado. Uma corrida contra o tempo iniciava e, nela, Lisa Lisa estava sozinha. Por conta do elevado número de vitimas da invasão, a Névoa requisitou a presença de todos os seus médicos. Os que tomavam conta do posto no vilarejo tiveram que retornar à vila.
— Eu a ajudo, — respondeu Haru, mais uma vez deixando Cioccolata para outro momento.
Haru observava a oficial aproximar-se dos pacientes. Com mãos ágeis e banhadas a chakra, Lisa Lisa iniciou o primeiro passo do tratamento, abrindo as roupas que cobriam os ferimentos. No entanto, ainda que a mulher ministrasse a situação com bastante experiência, havia o risco de um daqueles civis não aguentarem esperar — afinal, Lisa Lisa era só uma para quatro.
A energia esverdeada começava a emanar das mãos da mulher. "É a técnica usada por Satoshi", pensou Haru. Na invasão, ela presenciou o uso dessa técnica algumas vezes, e em todas ficou encantada com as capacidades regenerativas da energia verde. Era como realizar um milagre com as mãos.
Antes mesmo de Lisa Lisa solicitar a ajudar da menor, Haru prontificou-se. Ela chegou perto e repousou suas pequeninas mãos sobre as da mulher. Sentiu aquele chakra, uma sensação calorosa, e permitiu a conexão espiritual com a técnica. Aos poucos, seu próprio chakra também irrigava a energia verde.
Por um momento, houve alívio, mas que não se prolongou. Haru, assim como Lisa Lisa, temia pelo tempo que o tratamento de cada um iria durar. Seu semblante mostrava nitidamente a preocupação que apertava seu peito.
Haru engoliu em seco.
— Senhorita Lisa Lisa, — disse ela, tremendo as mãos. — Temo pelo tempo que isso vai levar. Talvez eu possa tentar manter a técnica sozinha. Assim a senhorita pode ir para o próximo.
Os olhos violeta fitaram Elisabeth, irradiando uma determinação obstinada. Haru usaria de todo o seu controle de chakra para manter suas mãos emanando a energia, permanecendo na frequência verde.
HP: 160/160 | CH: 160/160 | ST: 01/04 | SA: 190/190
- Considerações:
- ❀ Ficha no perfil;
❀ Descontado 1 de ST por usar velocidade máxima para chegar ao vilarejo.
Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
❀ Referência (imagem).- Bolsa de Armas:
- ❀ Kunai: 2
❀ Senbon: 10
❀ Fio de aço: 10m
❀ Kibaku Fuuda: 4
❀ Espada Pequena (Katana Inicial): 1
- Técnicas Usadas:
- Nenhuma.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sex Jul 16, 2021 8:51 pm
❝ Mãos de Esmeralda. ❞
Antes mesmo de ser solicitada, Haru se prontificou a ajudar sua superior. O ato nobre fez com que os olhos de Lisa Lisa brilhassem enquanto observava a pequena garota se esforçando para manter seu chakra ativo, juntamente de sua habilidade.
O tempo ia se passando e com ele vinha as incertezas. A genin pôde prever os pensamentos de Elisabeth novamente e então se ofereceu para continuar cuidando do enfermo sozinha enquanto a mulher partiria para o mais próximo ao lado. Você tem certeza que consegue? Apesar de apreensiva, Lisa Lisa sentia que Haru poderia sim cuidar do enfermo sem auxílio da mesma. Enquanto juntas, a Jounin pôde observar o grande controle de chakra que a Genin tinha, adequando o fluxo do mesmo da maneira correta para tratar a ferida sem que causasse mais danos e comprometesse o paciente. Certo, certo. Vou retirar minhas mãos, no momento que eu fizer isso você deve dobrar a quantidade de chakra em sua palma para que possa equilibrar e suprir a minha ausência. Isso deve ser no exato instante que eu me retirar, caso contrário a ferida pode vir a se agravar ainda mais. Está pronta? Elisabeth sabia que a garota era capaz de fechar o grave ferimento se conseguisse manter o chakra conforme orientado, mas isso dependeria somente da própria Genin.
O tempo ia se passando e com ele vinha as incertezas. A genin pôde prever os pensamentos de Elisabeth novamente e então se ofereceu para continuar cuidando do enfermo sozinha enquanto a mulher partiria para o mais próximo ao lado. Você tem certeza que consegue? Apesar de apreensiva, Lisa Lisa sentia que Haru poderia sim cuidar do enfermo sem auxílio da mesma. Enquanto juntas, a Jounin pôde observar o grande controle de chakra que a Genin tinha, adequando o fluxo do mesmo da maneira correta para tratar a ferida sem que causasse mais danos e comprometesse o paciente. Certo, certo. Vou retirar minhas mãos, no momento que eu fizer isso você deve dobrar a quantidade de chakra em sua palma para que possa equilibrar e suprir a minha ausência. Isso deve ser no exato instante que eu me retirar, caso contrário a ferida pode vir a se agravar ainda mais. Está pronta? Elisabeth sabia que a garota era capaz de fechar o grave ferimento se conseguisse manter o chakra conforme orientado, mas isso dependeria somente da própria Genin.
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Estamos caminhando para a finalização do treino de individualidade, por isso agora é o momento chave. Em seu próximo post, você deve narrar se esforçando para manter seu fluxo de chakra e afins iguais quando junto de Lisa Lisa. Pense em seu próximo post como o treinamento de um jutsu em específico, mas altere para a iniciação de uso de técnicas de Iryo.
Aparência do NPC: Lisa Lisa
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sáb Jul 17, 2021 4:41 pm
the primrose yearns for the warmth of life
Se Haru tinha certeza? Não, certamente ela não tinha certeza de que conseguiria manter a técnica sozinha. Afinal, era sua primeira vez usando o chakra dessa maneira. Ainda que possuísse um vasto conhecimento sobre o corpo humano, era teoria, não prática. Mas uma coisa ela tinha: determinação.
A vontade de ser útil à Névoa, de não perder a vida daquele civil em suas mãos, crescia com ímpeto em seu peito. Da mesma forma que agiu na invasão, agiria agora.
— Sim, — respondeu Haru, sem recuar o olhar.
Ela acenou com a cabeça, indicando que estava pronta para Lisa Lisa retirar as mãos. Nesse momento, sentiu a necessidade de aumentar o fluxo de chakra, como fora dito. Então ela impulsionou mais energia às mãos, até sentir que estava suprindo a falta da energia de Lisa Lisa.
O controle de chakra era crucial naquele momento. Haru sabia que não poderia ceder nem menos nem mais energia, deveria ser na medida certa. Porém, não havia um valor exato, nem uma maneira de quantificar essa medida certa. Talvez esse fosse o triunfo de um grande ninja médico, apenas a experiência ditaria quanto de chakra pode ser usado.
"Eu não tenho tempo para aprender isso agora", ela pensava.
Estava suando frio, com olhos de água sobre as feridas do paciente. As mãos, no entanto, permaneciam emitindo o brilho verde, só que não parecia surtir o mesmo efeito de quando Lisa Lisa estava ali. O processo estava lento, e nesse ritmo o corpo não iria se recuperar como o esperado.
"Eles estavam certos... eles sempre estão...", de novo a mente da garota a levava a questionar sua utilidade, o que sempre era alvo de seus pais. "Sempre estão..."
O brilho verde começava a perder força. E então, o silvo de Shiro incorporou um frenesi repentino. A serpente notava o semblante frustrado da garota, que já estava quase se entregando ao fracasso. Shiro arrastou-se pelo ombro, encostando suas escamas gélidas sobre as bochecha pálida de Haru.
— Não quer que eu desista, Shiro? — Disse a menina, com a voz baixa e os olhos marejados.
E no meio daquela lamentação, uma imagem arrebatadora cruzou sua mente. Warui, aquele garoto de olhos vermelhos e roupa preta, veio à tona nas lembras daquela noite. "Você é diferente dele e eu diria que esta é mais uma de suas virtudes", foram as palavras ditas por ele.
Os olhos violeta despertaram um novo brilho.
Haru se deu conta de que o brilho verde estava enfraquecendo, então voltou a concentrar seu chakra para fortalecê-lo. Ela tomou uma decisão que até minutos atrás seria absurda — ela fechou os olhos. Decidiu guiar-se apenas pelo seu espírito, de forma a não deixar se enganar pela visão. Sentiria as necessidades do corpo do paciente, e assim derramaria a medida certa de chakra sobre as feridas.
A vontade de ser útil à Névoa, de não perder a vida daquele civil em suas mãos, crescia com ímpeto em seu peito. Da mesma forma que agiu na invasão, agiria agora.
— Sim, — respondeu Haru, sem recuar o olhar.
Ela acenou com a cabeça, indicando que estava pronta para Lisa Lisa retirar as mãos. Nesse momento, sentiu a necessidade de aumentar o fluxo de chakra, como fora dito. Então ela impulsionou mais energia às mãos, até sentir que estava suprindo a falta da energia de Lisa Lisa.
O controle de chakra era crucial naquele momento. Haru sabia que não poderia ceder nem menos nem mais energia, deveria ser na medida certa. Porém, não havia um valor exato, nem uma maneira de quantificar essa medida certa. Talvez esse fosse o triunfo de um grande ninja médico, apenas a experiência ditaria quanto de chakra pode ser usado.
"Eu não tenho tempo para aprender isso agora", ela pensava.
Estava suando frio, com olhos de água sobre as feridas do paciente. As mãos, no entanto, permaneciam emitindo o brilho verde, só que não parecia surtir o mesmo efeito de quando Lisa Lisa estava ali. O processo estava lento, e nesse ritmo o corpo não iria se recuperar como o esperado.
"Eles estavam certos... eles sempre estão...", de novo a mente da garota a levava a questionar sua utilidade, o que sempre era alvo de seus pais. "Sempre estão..."
O brilho verde começava a perder força. E então, o silvo de Shiro incorporou um frenesi repentino. A serpente notava o semblante frustrado da garota, que já estava quase se entregando ao fracasso. Shiro arrastou-se pelo ombro, encostando suas escamas gélidas sobre as bochecha pálida de Haru.
— Não quer que eu desista, Shiro? — Disse a menina, com a voz baixa e os olhos marejados.
E no meio daquela lamentação, uma imagem arrebatadora cruzou sua mente. Warui, aquele garoto de olhos vermelhos e roupa preta, veio à tona nas lembras daquela noite. "Você é diferente dele e eu diria que esta é mais uma de suas virtudes", foram as palavras ditas por ele.
Os olhos violeta despertaram um novo brilho.
Haru se deu conta de que o brilho verde estava enfraquecendo, então voltou a concentrar seu chakra para fortalecê-lo. Ela tomou uma decisão que até minutos atrás seria absurda — ela fechou os olhos. Decidiu guiar-se apenas pelo seu espírito, de forma a não deixar se enganar pela visão. Sentiria as necessidades do corpo do paciente, e assim derramaria a medida certa de chakra sobre as feridas.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Sáb Jul 17, 2021 11:13 pm
❝ Fagulha de Esperança. ❞
A dificuldade sentida por Haru era evidente, Lisa Lisa não pôde deixar de notar o esforço notável da pequena garota em tentar manter a vida do paciente em questão. A garota exitou em alguns momentos perante suas dificuldades enfrentadas durante todo o processo, sua mente fraquejou e com isso seu chakra vacilou. O medo intrínseco de não ser o suficiente para a realização de seus objetivos assolava a pequena centelha de autoconfiança que Haru tinha em si mesma. O virar de chave veio quando Shiro, seu fiel companheiro, produziu seus costumeiros ruídos. Nesse momento a genin emergiu deu seu "transe" e, após se recuperar, focou-se na recuperação do morador.
Alguns minutos se passaram e então Elisabeth se aproximou novamente de Haru, observando por mais alguns breves instantes o trabalho da moça. Você foi ótima, minha pequena. Você o salvou! Apesar de todos os contratempos gerados por si mesma, a kunoichi felizmente havia conseguido dar conta de curar o grave ferimento do homem que estava na maca em sua frente. Se olhasse para os outros, poderia vislumbrar a rapidez, habilidade e experiência de Lisa Lisa, a mulher já havia tratado dos outros três com a maior eficiência possível, agilizando assim o tratamento e impedindo que eles viessem a falecer. Você realmente foi incrível, Haru. Vamos realizar os últimos curativos e você estará dispensada. Agradeço imensamente sua ajuda, eu estaria perdida sem você.
Alguns minutos se passaram e então Elisabeth se aproximou novamente de Haru, observando por mais alguns breves instantes o trabalho da moça. Você foi ótima, minha pequena. Você o salvou! Apesar de todos os contratempos gerados por si mesma, a kunoichi felizmente havia conseguido dar conta de curar o grave ferimento do homem que estava na maca em sua frente. Se olhasse para os outros, poderia vislumbrar a rapidez, habilidade e experiência de Lisa Lisa, a mulher já havia tratado dos outros três com a maior eficiência possível, agilizando assim o tratamento e impedindo que eles viessem a falecer. Você realmente foi incrível, Haru. Vamos realizar os últimos curativos e você estará dispensada. Agradeço imensamente sua ajuda, eu estaria perdida sem você.
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Seu próximo post deve ser um finalizando o tratamento do paciente e partindo de volta para Kiri.
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Dom Jul 18, 2021 5:34 pm
the primrose yearns for the warmth of life
— Eu... consegui? — Indagou Haru em um sussurro, abrindo os olhos lentamente.
A pequena pôde vislumbrar o chakra verde fluindo de maneira natural, irrigando as feridas do paciente que já estavam se fechando. Shiro sibilou alegremente, contagiando as bochechas de Haru com um rubor que ficou ainda mais forte depois que Lisa Lisa a elogiou. "Eu consegui!", gritou em seus pensamentos, enquanto que da sua boca saía um suspiro de alívio.
— O-obrigada, senhorita Lisa Lisa, — respondeu ela. Seu rosto estava tingido de vergonha, mas seu semblante vibrava. — Se não fosse pela sua instrução e confiança, certamente eu não teria conseguido...
Haru olhou à volta, deparando-se com os demais pacientes devidamente tratados pela oficial. Lisa Lisa era realmente uma kunoichi incrível. Todavia, o tratamento não acabaria por ali. Ainda seria necessário realizar os curativos devidos, para que o corpo dos pacientes continuassem o processo de recuperação.
A técnica os tirava da margem de risco e acelerava o processo de regeneração dos tecidos, mas a recuperação completa só viria com alguns dias pelo processo natural do corpo.
Haru respirou, enchendo os pulmões com fôlego renovado. A partir dali ela continuou seguindo as instruções da oficial, aprendendo a fazer curativos que não fossem amadores como os que havia feito no dia da invasão. Ela estava muito, muito feliz.
A pequena pôde vislumbrar o chakra verde fluindo de maneira natural, irrigando as feridas do paciente que já estavam se fechando. Shiro sibilou alegremente, contagiando as bochechas de Haru com um rubor que ficou ainda mais forte depois que Lisa Lisa a elogiou. "Eu consegui!", gritou em seus pensamentos, enquanto que da sua boca saía um suspiro de alívio.
— O-obrigada, senhorita Lisa Lisa, — respondeu ela. Seu rosto estava tingido de vergonha, mas seu semblante vibrava. — Se não fosse pela sua instrução e confiança, certamente eu não teria conseguido...
Haru olhou à volta, deparando-se com os demais pacientes devidamente tratados pela oficial. Lisa Lisa era realmente uma kunoichi incrível. Todavia, o tratamento não acabaria por ali. Ainda seria necessário realizar os curativos devidos, para que o corpo dos pacientes continuassem o processo de recuperação.
A técnica os tirava da margem de risco e acelerava o processo de regeneração dos tecidos, mas a recuperação completa só viria com alguns dias pelo processo natural do corpo.
Haru respirou, enchendo os pulmões com fôlego renovado. A partir dali ela continuou seguindo as instruções da oficial, aprendendo a fazer curativos que não fossem amadores como os que havia feito no dia da invasão. Ela estava muito, muito feliz.
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Shiro:
❀ É uma pequena cobra albina, a companheira de Haru;
❀ Seu efeito é meramente narrativo;
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado Dom Jul 18, 2021 7:52 pm
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Re: [RP - Haru] - Tudo é fluxo - Postado