Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Um presente da tecelã... mas é metal? - Postado Seg Jul 26, 2021 8:30 am
Tokubetsu Jonin
Algum tempo delongava-se depois de nosso trabalho mais longo e um pouco mais arriscado, em meio a vila da lua onde um torneio que não sabia dizer ao certo se era "ilegal" acontecia. A verdade é que para mim não fazia muita diferença, o concluí, e, a partir disto também obtive minha nomeação para tokubetsu Jonin me deixando razoavelmente satisfeita. Se eu tivesse sido realmente paga ao invés de só promovida estaria mais? Bem, certamente, mas, ao menos agora tinha um salário menor que acabava compensando o serviço gratuito em parte.
Bem, tudo isto não importava e era melhor pensar no agora, aquele momento em que novamente estava deitada sobre minha cama, agora de casal, confortavelmente com Aka enquanto acariciava seus cabelos rubros. A vila mudava, um novo Kage surgia, o maluco do Warui, mas, até aquele momento as pessoas que aos poucos tornavam-se "especiais" para mim, permaneciam ali. Era interessante, observá-la, sentir aquilo que as pessoas dizem sentir, sem condições, sem necessidades físicas, apenas fartando-me pelo seu cheiro, sua respiração, sua companhia. Me sentia mais próxima de uma pessoa comum, e, principalmente, mais próxima desta que deita-se comigo.
Era pensando nisto que eu me levantava em prol de terminar um presente que eu vinha produzindo em conjunto ao ferreiro que conhecia desde nova pelos negócios de meus pais, e, também vim tendo mais contato após conversar com este em uma missão de avaliação de armas. Eu não domino a arte da forja, é claro, então estive trabalhando na ornamentação têxtil, no couro em seu pomo, no fiar da empunhadura e sua pegada para que seja perfeita. Bem, ao menos, dentro do que limita-se a minha capacidade atual e a capacidade do ferreiro local. Me sento com longas agulhas fiando o couro em movimentos circulares, cíclicos, etapa por etapa.
A lâmina já havia sido adornada e estava seca, pintei-a com tons intensos de verde, vermelho e laranja nas bordas de suas lâminas, deixadas mais largas pelo velho Mitsuki. Contatos eram coisas realmente relevantes no meio ninja, e, a necessidade de continuar crescendo também acabava por me conectar mais e mais a diversas pessoas da vila. Até certo ponto isto era bastante proveitoso, já que, em situações como aquelas em que eu desejava fazer algo com parâmetros além das minhas capacidades, como uma espada, eu conseguia. Me pergunto se minha estrela vermelha ficará feliz com o presente, visto que, de todo modo, ela já possui uma espada bem grande consigo - ainda que menor do que a que lhe entregarei.
Os retoques finais vão sendo dados, e, por mais que depois disto eu tivesse todo interesse em ir fazer um "delicioso" café da manhã, sou ciente do consigo e do que não consigo fazer. Simplesmente comprei algumas coisas em uma padaria local, mais simples e menos cansativo também, já que gastei toda energia que sobrou daquela longa e chata missão na confecção da lâmina. Eu deveria nomeá-la? Bem, penso a respeito e calmamente desenho no tecido uma estrela vermelha em conjunto aos kanjis que lhe conferem sua identidade. "Alvorecer". Seria uma referência à outra lâmina em outro universo ou uma menção ao fato de que neste horário avista-se pelos gases uma estrela avermelhada como também ajusta-se a descrição à minha amada "Aka Hoshi"? Não saber-se-á, mas, pela primeira vez, há carinho em algo que entrego a alguém.
Junto à isto também fiz um uniforme, ou, algo deste tipo, pensando na forma como normalmente ela está vestida, buscando conferir-lhe um ar menos "menina do interior" e mais "mulherona baddass da porra", coisa que, mesmo sem isso ela já é. Em verdade, deve ser só a vontade de vê-la trajando algo feito por mim que minha mãe comentou comigo algumas vezes, a sua "alegria de ser costureira" que ela dizia quando me via em alguns dos meus vestidos azuis que ela me deu. Um manto negro alongado que cobre até a altura dos seus calcanhares, uma roupa mais colorida, de acordo com a espada que ia lhe entregando, e, uma calça escura como ela gosta. Couro e mais couro, o mesmo na sua bota cujo design lembra um pouco a que fiz para mim, apesar dos tons serem contrários entre si, a minha branca, a sua preta.
Quando ela acordava, eu estava ali, esperando ao lado da mesa com longos embrulhos para entregar-lhe. Ele me olhava, um pouco surpresa, confusa e curiosa, não pelos conteúdos em si, não era tão difícil dizer que uma espada é uma espada mesmo se ela estiver embrulhada, mas, pelo ato em si. - Uma surpresa? Ok... Algo está acontecendo? Sua pergunta é recebida com um sorriso e um toque sobre sua testa que faço esticando meu corpo na ponta dos pés para poder imitar o que normalmente ela faz. - Nada de mais, apenas, um boa sorte. Logo será você a ser sagrada um outro cargo e achei que valia você estar estilosa quando chegar a hora. A espada... É um pouco melhor que a sua agora e certamente é mais bonita também. Brinco sobre esta última parte enquanto ela se senta para comer.
- Depois nós ajustamos os detalhes, se ficar largo ou coisa assim de mais, mas, fiz com espaço o bastante para comportar o colete de dentro para que você possa continuar protegida. Sorrio já começando a comer primeiro mesmo, ainda que seja eu fazendo a surpresa, faminta. Nem sabia que logo iam me mandar em outra missão suicida que tiraria toda aquela paz que sentia momentaneamente, mas, a vida era feita destas coisas. A nossa comida logo terminava, e, infelizmente, ela também logo teria que partir para outro lugar de modo que ficaria sozinha. Esperava que ela tivesse apreciado o presente, ou, algo assim. Geralmente eu faço coisas para magoá-la mais do que para auxiliá-la.
Paro, sozinha, outra noite, olhando o céu e ponderando coisas enquanto estranhamente, estou inquieta. Brinco com os dedos dedilhando por entre pergaminhos, armas e outros aparatos, metodicamente, organizando, deixando-os prontos como se fosse para uma missão, pensando. Parece que ser ninja vinha sendo parte de mim afinal, ainda que, aquela rotineira preguiça também faça.
Bem, tudo isto não importava e era melhor pensar no agora, aquele momento em que novamente estava deitada sobre minha cama, agora de casal, confortavelmente com Aka enquanto acariciava seus cabelos rubros. A vila mudava, um novo Kage surgia, o maluco do Warui, mas, até aquele momento as pessoas que aos poucos tornavam-se "especiais" para mim, permaneciam ali. Era interessante, observá-la, sentir aquilo que as pessoas dizem sentir, sem condições, sem necessidades físicas, apenas fartando-me pelo seu cheiro, sua respiração, sua companhia. Me sentia mais próxima de uma pessoa comum, e, principalmente, mais próxima desta que deita-se comigo.
Era pensando nisto que eu me levantava em prol de terminar um presente que eu vinha produzindo em conjunto ao ferreiro que conhecia desde nova pelos negócios de meus pais, e, também vim tendo mais contato após conversar com este em uma missão de avaliação de armas. Eu não domino a arte da forja, é claro, então estive trabalhando na ornamentação têxtil, no couro em seu pomo, no fiar da empunhadura e sua pegada para que seja perfeita. Bem, ao menos, dentro do que limita-se a minha capacidade atual e a capacidade do ferreiro local. Me sento com longas agulhas fiando o couro em movimentos circulares, cíclicos, etapa por etapa.
A lâmina já havia sido adornada e estava seca, pintei-a com tons intensos de verde, vermelho e laranja nas bordas de suas lâminas, deixadas mais largas pelo velho Mitsuki. Contatos eram coisas realmente relevantes no meio ninja, e, a necessidade de continuar crescendo também acabava por me conectar mais e mais a diversas pessoas da vila. Até certo ponto isto era bastante proveitoso, já que, em situações como aquelas em que eu desejava fazer algo com parâmetros além das minhas capacidades, como uma espada, eu conseguia. Me pergunto se minha estrela vermelha ficará feliz com o presente, visto que, de todo modo, ela já possui uma espada bem grande consigo - ainda que menor do que a que lhe entregarei.
Os retoques finais vão sendo dados, e, por mais que depois disto eu tivesse todo interesse em ir fazer um "delicioso" café da manhã, sou ciente do consigo e do que não consigo fazer. Simplesmente comprei algumas coisas em uma padaria local, mais simples e menos cansativo também, já que gastei toda energia que sobrou daquela longa e chata missão na confecção da lâmina. Eu deveria nomeá-la? Bem, penso a respeito e calmamente desenho no tecido uma estrela vermelha em conjunto aos kanjis que lhe conferem sua identidade. "Alvorecer". Seria uma referência à outra lâmina em outro universo ou uma menção ao fato de que neste horário avista-se pelos gases uma estrela avermelhada como também ajusta-se a descrição à minha amada "Aka Hoshi"? Não saber-se-á, mas, pela primeira vez, há carinho em algo que entrego a alguém.
Junto à isto também fiz um uniforme, ou, algo deste tipo, pensando na forma como normalmente ela está vestida, buscando conferir-lhe um ar menos "menina do interior" e mais "mulherona baddass da porra", coisa que, mesmo sem isso ela já é. Em verdade, deve ser só a vontade de vê-la trajando algo feito por mim que minha mãe comentou comigo algumas vezes, a sua "alegria de ser costureira" que ela dizia quando me via em alguns dos meus vestidos azuis que ela me deu. Um manto negro alongado que cobre até a altura dos seus calcanhares, uma roupa mais colorida, de acordo com a espada que ia lhe entregando, e, uma calça escura como ela gosta. Couro e mais couro, o mesmo na sua bota cujo design lembra um pouco a que fiz para mim, apesar dos tons serem contrários entre si, a minha branca, a sua preta.
Quando ela acordava, eu estava ali, esperando ao lado da mesa com longos embrulhos para entregar-lhe. Ele me olhava, um pouco surpresa, confusa e curiosa, não pelos conteúdos em si, não era tão difícil dizer que uma espada é uma espada mesmo se ela estiver embrulhada, mas, pelo ato em si. - Uma surpresa? Ok... Algo está acontecendo? Sua pergunta é recebida com um sorriso e um toque sobre sua testa que faço esticando meu corpo na ponta dos pés para poder imitar o que normalmente ela faz. - Nada de mais, apenas, um boa sorte. Logo será você a ser sagrada um outro cargo e achei que valia você estar estilosa quando chegar a hora. A espada... É um pouco melhor que a sua agora e certamente é mais bonita também. Brinco sobre esta última parte enquanto ela se senta para comer.
- Depois nós ajustamos os detalhes, se ficar largo ou coisa assim de mais, mas, fiz com espaço o bastante para comportar o colete de dentro para que você possa continuar protegida. Sorrio já começando a comer primeiro mesmo, ainda que seja eu fazendo a surpresa, faminta. Nem sabia que logo iam me mandar em outra missão suicida que tiraria toda aquela paz que sentia momentaneamente, mas, a vida era feita destas coisas. A nossa comida logo terminava, e, infelizmente, ela também logo teria que partir para outro lugar de modo que ficaria sozinha. Esperava que ela tivesse apreciado o presente, ou, algo assim. Geralmente eu faço coisas para magoá-la mais do que para auxiliá-la.
Paro, sozinha, outra noite, olhando o céu e ponderando coisas enquanto estranhamente, estou inquieta. Brinco com os dedos dedilhando por entre pergaminhos, armas e outros aparatos, metodicamente, organizando, deixando-os prontos como se fosse para uma missão, pensando. Parece que ser ninja vinha sendo parte de mim afinal, ainda que, aquela rotineira preguiça também faça.
- Informações gerais:
- Missão:
- Status:
- Hp: 260
Chk: 260/260
Sta: 00/04
- Jutsus utilizados:
[/quote]
- Jutsus ativos:
- Jutsus em preparação:
- Bolsa de armas:
- Senbons * 11
Fio de aço 10 metros
Kemuridama 1
Hikaridama 1
- Considerações:
- - Tudo tentativa
Haruno Chi
Tecelã de sangue
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Tsukuyomi
Re: [Gaiden] Um presente da tecelã... mas é metal? - Postado Seg Jul 26, 2021 1:39 pm
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