Ergueu suas mãos acima de seu pescoço. As palmas abertas e os olhos afiados nos tenketsus de outrora sua amiga. Os dois haviam perdido sua conexão a muito tempo, cada um de um lado, ligados apenas por lembranças do que um dia havia sido uma grande amizade.

— Você tem que voltar comigo, eles vão te matar, sabe que a família principal quer proteger o byakugan.— Disse o ninja da folha

A sombra de capuz e olhos brancos sorriu, mas não disse uma única palavra. Confirmou se o pergaminho estava realmente em sua bolsa, aquilo era a única coisa que realmente importava.

— Você não vai vir, não é? Eu não queria ter que fazer isso, mas você não me deixa escolha—

Havia um olhar triste por parte da encapuzada, como se quisesse dizer algo. Mas o tempo de conversas havia acabado, a única coisa que ela precisava fazer era levar aquele pergaminho para o seu lugar de origem, longe dos Hyuugas e de sua intrínseca ambição por poder e submissão.

As duas figuras agora de lado opostos, lutavam, sobre a neve e as flores de cerejeira que teimava em cair petala por petala sobre o sangue de dois amigos.


Reunião familiar.

Hyuuga Chikage despertaria com o bater forte em sua porta, um grupo de Hyuugas a esperava do lado de fora, aparentemente estava ocorrendo uma reunião de emergencia na qual todos os ninjas da familia principal haviam sido chamados.

Algo grande ocorreu.

Informação:

O silêncio permeia o ar.
Todos olhavam em silêncio para o líder do clã que pacientemente esperava que todos os membros da casa principal estivessem ali para poder dar inicio a reunião.
O local era pouco iluminado, com apenas algumas lamparinas e velas que reluziam e dançavam, como uma prostituta sobre o véu da noite. Aos poucos os outros membros do clã iam se sentando ao redor do ancião. À medida que o tempo passava os seus olhos se apertavam e seu cenho se fechava diante do atraso de alguns membros. Todos do clã principal, exceto por uma menina que Chikage conhecia bem, era sua irmã mais nova, mas estava diferente, seus olhos estavam enfaixados, seus dois braços, caso a ninja vesse com o byakugan estavam quebrados em várias partes, assim como suas costelas e alguns dentes.

— Creio que todos estejam aqui, por favor, primeiro quero que saibam que um pergaminho importante de nosso clã foi roubado, e a segunda parte é que foi roubado por Tatsumaki.—

A comoção foi geral, mesmo o pai de Chikage parecia estar atordoado com tal informação, ele se virou para sua filha e murmurou.

— Ela era uma ninja da família secundária, mas… era um verdadeiro gênio… posso dizer que as habilidades delas se comparavam aos meus ou do ancião, mesmo tendo a mesma idade que você.—

Houve julgamentos por boa parte da família principal, e era visivel a aflição no rosto de sua irmã.

— Explique para todos o que você ouviu menina.— Disse o ancião.

A irmã de Chikage relutou consigo mesmo por alguns segundos.

— Tatsuki… Ela falou que encontrou uma forma de remover o selo dos Hyuugas.—

Foi como se a sala inteira se tornasse uma colmeia de abelhas, todos surpresos com as palavras da irmã de Chikage.

Informação:

As palavras de Hikari pareciam frias, distantes. A voz metálica pouco se parecia com o de sua irmã. Ela parecia uma boneca quebrada, cuja as partes haviam sido destroçadas e remontadas por uma criança peralta, os ferimentos pareciam se quer fazer efeito em seu corpo, pois o que de fato havia se partido em vários fragmentos, era sua mente.
Ela olhou para os Hyuugas da casa principal e continuou sua explicação, quando de repente ela caiu no chão, em choque. Espasmos cobriam seu corpo. Suas mãos se torciam em uma dor excruciante, quando os outros Hyuugas a removeram dali com ajuda de alguns ninjas médicos.

— Aparentemente ela tentou deter Tatsumaki.— O líder suspirou.— Parece que ela aprendeu a manusear o selo na testa da família secundária, por isso apenas a família principal poderá ir atrás dela.—

Era evidente que não era apenas por amor à própria família que o ancião estava fazendo isso, seja qual fosse o segredo que Tatsumaki conseguiu, ele nunca poderia cair na mão de outra pessoa da família secundária. Havia um equilíbrio a ser mantido.

— Mantenha Hikari presa, até que saibamos o que de fato ocorreu, e os outros, vão se dividir em times de dois, não é preciso dizer que Konoha não pode saber o que esta acontecendo, cada qual vai usar uma passagem secreta de nosso clã.—

Seu pai passou o braço ao redor de Chikage e falou em um tom baixo assim que percebeu estar distante dos outros

— Escute, eu não irei com você, alguem tem que ficar de olho nos outros do clã para que não façam nada com Hikari, eu te enviarei uma conhecida em meu lugar.—

Informação:

A jovem a fitou com seus imensos olhos azuis, era perceptível o ar de desilusão, escondidos pela face opaca e inexpressiva.
Ela estendeu a mão para Chikage, era possível ver que seu corpo quase todo escondido por de baixo de uma armadura era coberto por extremas cicatrizes e queimaduras.

— Hikari-sama, me deu o nome de Momo, prazer em conhecê-la, você deve ser a irmã dela—

Momo era uma garota estranha, esguia, com olhos azuis e relativamente opacos, como se nunca estivesse olhando diretamente para a pessoa em questão. Era uma moça bonita, cabelos lisos e bochechas relativamente rosadas, seus labios eram curvos e sinuosos marcados por um batom vermelho.

— Ela está bem? Hikari-sama?— Perguntou em um tom baixo.— Não me permitem fazer parte da reunião.—

A jovem ninja fez alguns selos com as mãos, o lago por um instante se abriu em dois, revelando uma passagem secreta por baixo dele, protegido por uma gigantesca porta de concreto. Dali as duas seguiram por um corredor escuro e sombrio, mas que por vezes era possível escutar o som das pessoas da vila logo acima de suas cabeças.
Em alguns momentos parecia um local labirintico, mas que Momo parecia conhecer bem. Finalmente elas saíram do outro lado, fora da vila de konoha.

—Tem alguma duvida sobre a pessoa que iremos assassinar? Precisa de alguma informação?—

Informação:

Ela escondeu parte das queimaduras que riscavam seu corpo, aparentemente desconfortável com a pergunta da menina. Aparentemente as feridas físicas havia cicatrizado, mas não as psicológicas.

— Eu prefiro não falar sobre isso.— Murmurou.— Eu conheço a Tatsu-chan, eu Hikari e ela fizemos um time...— Respirou fundo.— Talvez eu consiga doar meus olhos para Hikari… assim que dermos um jeito na Tatsu-chan…—

Ela revelou um pequeno pedaço de papel, uma carta.
Segundo momo ela e hikari haviam recebido a mesma mensagem e segundo a menina a carta havia sido enviada do leste, de uma pequena vila chamada Pasroe, deveriam ir para lá, a procura de novas informações, sobre o paradeiro da antiga amiga de time.

Informação:

A moça meneou a cabeça positivamente.

— Ela sempre achou esse sistema uma droga, e depois do que ocorreu com nós três ela teve certeza de que não havia salvação para os Hyuugas.— Murmurou.

Talve fosse as palavras da irmã de Hikari, ou a solidão de momo, fato era que ela pareceu ainda mais distante após as palavras de Chikage.

A noite era fria, decomposta de qualquer tipo de calor, para o azar das duas Hyuugas, era a noite mais fria em cem anos nos arredores do país do fogo. As árvores pareciam secas pela neve que teimava em cair, as folhas que outrora eram verdes ou amareladas se tornaram secas e sem vida. Momo se quer tremia, parecia uma boneca quebrada encostada em uma das árvores com parte do cabelo cheio de neve e os olhos azulados vazios, tragados pela imensidão de seus próprios pensamentos.

Assim que o sol raiou bem longe, Momo se levantou e bateu as roupas cheias de neve, voltou a caminhar pelos estreitos e perigosos caminhos, quase apagados pela folhagem seca. Momo retirou duas bandanas riscadas de sua bolsa e entregou uma delas para Chikage, assim como uma máscara branca com tons de azuis celeste ao redor das fissura dos olhos.

— Peço que guarde sua bandana, e não fale que ainda é uma ninja de konoha. Hikari-chan nunca te contou das missões que fazia para os Hyuugas né?— Perguntou.

E assim elas chegaram ao vilarejo Porco enforcado, o local era simples, uma taverna de madeira cuja a cabeça de um alce enfeitava o topo de uma lareira em chamas. As pessoas que se sentavam nas mesas estavam todas com máscaras que cobriam seus rostos, alguns eram tão precavidos que não deixavam uma única parte de seu corpo amostra.

— Bem vinda ao submundo.— Murmurou.

Elas iriam em direção a uma mulher, a unica que estava sem mascara, era bonita, cabelos loiros e olhos verdes, sua pele era branca, riscado apenas por uma cicatriz no olho esquerdo.

- Viemos atrás de informações.— Disse Momo, puxando uma das cadeiras.

A loira sorriu e estendeu a mão para Chikage, seus olhos eram ardis e seus labios cheios de malicia.

— Todos querem, muito prazer, e você seria quem?

Informação:

— Estamos procurando por Tatsumaki, uma Hyuuga.—

— E claro que estão, minha querida, você e suas amigas sempre estão atras de Hyuugas, chega ser tedioso.— Resmungou a informante. — Bom, Kage, parece ser nova nesse ramo, sugiro não se envolver com essas tres, todas as vezes voltam aqui com sangue dos pés a cabeça, sujando todo o meu bar.— Completou em um resmungo, antes de puxar seu leque e analisar as microfeições da mascarada.

— Isso nao e da sua conta.— Disse Momo que imediatamente colocou duas grandes pesadas bolsas de ouro sobre a mesa. — Apenas queremos informações, e pare de tentar ler a mente de minha amiga.—

Ela sorriu e então deu de ombros chamando duas crianças, murmurou algo e logo em seguida as duas peraltas correram para fora do bar.

— Hyuuga tatsumaki, certo, vou demorar um pouco para reunir a informação necessaria, enquanto isso, vão dormir, tomar um banho ou sei -la beber alcool.—

Informação:

Momo levou a jovem até um dos quartos acima, se certificando com antecedência que ninguém estaria observando as duas pelos corredores, removeu a máscara e sorriu para Chikage.

— Um pouco dos dois, enquanto estivermos dentro do porco enforcado e relativamente seguro, aqui é um local de troca de informações, tivemos sorte de não ter que ter dado nenhuma em troca.— Murmurou antes de se jogar em uma das camas e ficar fitando o teto do quarto.

Entendia o motivo de sempre sentir que Hikari possuía um pouco de inveja de Chikage, ela não precisou presenciar nenhum dos horrores em nome da família, muito menos obedecer ordens dúbias dada pelo alto escalão dos Hyuugas. Suas mãos, as de Hikari e até mesmo dela estavam cheias de sangue de inocentes, um preço barato a se pagar para que ninguém mais precisasse sujar as deles.

— Descanse— Murmurou.

A noite se arrastou por horas, Momo se mantinha acordada, olhando pela janela o reflexo de Chikage. A neve continuava a cair insistente sobre os textos das casas, tornando as construções tão brancas quanto os olhos dos Hyuugas.
Poucas horas depois houve um bater leve na porta, Momo pos sua máscara e a abriu, era uma das crianças, que entregou um papel e logo em seguida desapareceu no corredor de madeira.

— Aquela mulher nunca falha em conseguir informações…— Murmurou. - Parece que nosso alvo está em um templo abandonado… pelo que diz as informações esse lugar era um antigo laboratório.—

Ela entregou a carta para Chikage, la havia informações detalhadas sobre as rotas mais viáveis, informações adicionais sobre a planta do local e principalmente os possíveis locais onde a amiga de Hikari poderia estar, no final havia informações adicionais, que a jovem Hyuuga estaria acompanhada de um cientista.

— Se formos agora poderemos chegar antes do entardecer.—

Spoiler:

As pupilas dilatadas. O suor frio escorrendo por uma de suas temporas e principalmente o medo aterrador que ela sentiu ao ver sua antiga amiga, sentada sobre um dos escombros, ao seu redor um rio leitoso e vermelho de sangue, feito pela dúzia de Hyuugas que haviam ido até o templo para detê-la, suas cabeças estiradas sobre estacas de madeira, ela parecia desligada, como uma boneca quebrada, cuja as cordas haviam se arrebentado com a tensão da última batalha.

Em seu lado esquerdo havia ao menos cinco reféns todas crianças da familia secundaria, paralisados por alguma técnica de fuuin em um semicírculo com um pedaço de papel no centro. O chakra dos reféns estava sendo absolvido pelo pedaço de papel, que aos poucos transcrevia uma fórmula especial, dentro da fórmula como parte do ingrediente estavam duas orbes brancas em um vidro, contendo ainda um pouco do chakra de sua irmã.

A menina dos olhos ambar tinha que fazer uma dura escolha;

Spoiler:

Chikage lançou sua investida, seu primeiro movimento era uma rápida sequência de selos de mãos reunindo água para poder disparar em formas de shuriken contra nos arredores da menina, que não se moveu, continuou inerte, tão fixa quanto a rocha em que estava.

A menina dos olhos de ambar então fez seu movimento, correu rapidamente na direção do que mais importava naquele momento, os olhos de sua irmã, o frasco
foi removido e adicionado a bolsa, enquanto esta, se usava de sua agilidade para rasgar parte do pergaminho no chão.

Neste momento a jovem despertou de seu transe e virou-se na direção do fuiinjutsu, esse pequeno movimento com a cabeça disparou o alerta de Momo, que de destransformou e avançou com uma das palmas das mãos em aberto para acertar o peito de Tatsumaki, segundo pareceram horas para as duas amigas de infância, um momento de hesitação que custaria caro para a menina com cicatrizes e queimaduras.

Em um movimento singelo e leve Tatsumaki inclinou seu corpo para traz e aproveitando-se dá cambalhota para nocautear com um dos pés o queixo de momo e logo em seguida ainda em cima da pedra, acerta-la com um dos pés arremessando-a contra as árvores.

— Então você é a Chikage sabe eu sempre quis conhecer a minha irmã mais velha… espere a Momo não te falou nada?— Houve uma pausa, a menina parecia desligada de seus sentimentos assim como Hikari.— Sabe, eu sempre te invejei, vivendo uma vida feliz, enquanto eu momo e Hikari eramos jogadas como um pedaço de osso para os cães.—

Tatsumaki então iniciaria um longo dialogo, com uma voz metálica e vazia, assim como Hikari, ela e momo eram filhas de seu pai, mas de outra mulher, um pequeno deslize em uma noite de embriaguez com os amigos, nem o clã secundaria e nem o primario aceitaram Momo e Tatsumaki, foram separadas do resto do clã e a unica ferramenta de uso para elas era eliminar outras crianças que fossem fora do casamento dos Hyuugas, faxineiras especializadas em eliminar os pecados das duas familias, Hikari havia sido inserida logo em seguida, Tatsumaki e Momo não tinham selos, por algum motivo eles não funcionavam nelas. As cicatrizes de momo vieram quando esta não quis se entregar a um grupo de meninos das duas familias, que em recepção atearam fogo na casa das meninas, Hikari a salvou das chamas, e foi duramente repreendida por se arriscar e como tal acabou tendo que fazer parte do time de desgarrados

— As duas familias estão podres Chikage, e eu depois de anos conheci um cientista que me prometeu ajudar a remover o selo de Hikari, nunca foi meu objetivo machuca-la e devolveria os olhos dela assim que a formula estivesse completa.—

Ela abriu os braços para Chikage.

— Agora você pode fazer duas coisas, me matar ou deixar que eu termine o que comecei.— Houve um pequeno brilho nos olhos ambar de Tatsumaki.— Mas eu nunca mais volto a ser a cadela dos Hyuugas.—

Ergueu os braços para frente, era uma posição um pouco diferente das dos Hyuugas.

Spoiler:

Tatsumaki ouvia as palavras de sua irmã, havia uma extrema ingenuidade nas palavras dela, manter Hikari distante, proteger Momo, isso era impossível, já havia visto isso uma dezena, talvez uma centena de vezes, famílias destroçadas pelo orgulho e tradição. Baixou os braços e respirou fundo.

— Você é inocente irmã, enquanto Hikari tiver aquele selo em sua testa ela será obrigada a obedecer o que o clã disser, e não posso prometer que vou manter distância do clã,nem de konoha, ao meu modo vou proteger Hikari, você e momo.—

Ela segurou em sua bolsa o pergaminho assim como dois frascos com um liquido esverdeado e girou entre os dedos.

— Eu não pretendia matar Hikari, assim como também não planejo te machucar.— Jogou os frascos para a jovem Chikage. — Os efeitos que Hikari está tendo e por envenenamento, de esse frasco para ela, assim pela manha ela estara bem, e este pergaminho e o que os Hyuugas buscam.— Houve um silencio entre elas a menina mordiscou o dedo surgindo um pequeno sapo velho e com tons de verde musgo.

— Tatsu-chan você não deveria chamar um velho dessa idade, e como você esta de saude, os remedios tem tido efeito?—  O velho sapo do monte Myoboku olhou para a situação e sem qualquer tipo de palavra entendeu o que estava acontecendo.— Ela não é a hikari, achei que fosse para ela que daria o contrato.—

A nukenin sorriu gentilmente e se agaixou.

— Ela será a contratante, eu tenho que ir, explique para ela o que é o contrato e para que serve.—

Houve um silêncio entre as duas até que ela fez um breve selo com as mãos, as crianças que Chikage protegia caíram em dor e espasmos muito semelhantes aos que ocorreu com Hikari, até que desmaiaram pela dor e estresse mental do selo.

— Não se preocupe, elas só não se lembraram do que ocorreu.—

Tatsumaki desapareceu em meio às folhas e vento, deixando a jovem Hyuuga com mais perguntas do que respostas ao lado de um velho e simpatico sapo do monte myoboku.

Spoiler:

Momo estava bem, ao menos visualmente falando, psicologicamente talvez estivesse tão quebrada quanto as outras irmãs de Chikage. O sapo olhou para ela e para as palavras da menina e sorriu com sua visivel falta de dentes.

— Existe um pergaminho no monte myoboku que pode trazer as pessoas de volta a vida, bom ao menos uma vez, Tatsumaki e um outro cientista ficaram obcecados por isso, mas requer uma quantidade absurda de chakra. — Ele ficou em silencio por alguns instantes.— Se corretamente aplicado e com mais estudos poderia trazer um Hyuuga que foi marcado com o selo de volta a vida e dessa vez sem o selo, talvez com mais estudos ela acabasse criando uma variante que apenas o removesse.—

Ainda com os olhos tristonhos ele se virou para a Hyuuga.

— Bom ele confiou a você o contrato com os sapos, ficando a sua disposição aceita-lo ou devolve-lo ao seu clã.—

Spoiler:

O sapo logo explicou que no monte Myoboku havia um pergaminho que poderia trazer uma pessoa de volta a vida, mas que por ser proibido e já está esgotado era impossível de ser reutilizado, mas que Tatsumaki havia criado algo semelhante e que ao matar um Hyuuga e trazê-lo de volta poderia talvez com sorte remover o selo, mas o custo era alto de mais, muitas vidas seriam desperdiçadas para que aquele projeto fosse para frente, o que não impediu a meia irmã dela de tentar.

Ele pegou o pergaminho e estendeu no chão, pedindo para que a jovem Hyuuga furasse um de seus dedos e colocasse sobre os pontos descritos.

— Isso vai lhe permitir fazer um contrato com os sapos, em poucas palavras, invocar aliados para o campo de batalha, claro, nem todos virão ou realmente farão de bom grato.—

Spoiler:

Não houve brilho ou mesmo cerimônias especiais, após completar o contrato o velho sapo do monte reuniu os papéis e os enrolou em um pergaminho.


--- espero que a Tatsu consiga ao menos um final feliz, bom tenho que ir minha esposa estava preparando um jantar delicioso.--- coachou antes de desaparecer.

Com mais dúvidas que respostas a menina hyuuga poderia retornar para a casa. Quem receberia a menina em sua casa era sua família junto a um grupo de hyuugas que a interrogaria, em uma sala separada, todos queriam informações sobre a nova nukenin.

Spoiler:

Tatsu estaria livre para chegar em casa, onde seria recepcionada por um grupo de ninjas, todos Hyuugas, todos eles perguntando se a menina Hyuuga matou sua meia irmã. Outra coisa bastante interessante foi que assim que Chikage chegou a residencia ela viu Momo se distancia, com um dos ninjas dando uma bronca nela e a levando para uma outra ala separada.

Spoiler: