O dia começava bem normal pela nuvem, a brisa tocava os fios negros do garoto e as poucas flores iam dando o ar de sua graça em meio as montanhas de Kumogakure. Era primavera, talvez um momento perfeito para que a faceta "Joker" do garoto se sobressaísse? Ou, talvez, o aroma de uma pequena planta rosácea em uma barraca perto de si fosse mais atrativa a sua versão mais tímida "Chouki"? Pouco tempo havia para muitos devaneios a respeito, pois, uma certa balbúrdia começava nos seus arredores.

Um homem passava correndo, trombando entre ele e o vaso em seu campo de visão derrubando este no chão. Outros logo vinham atrás, esbravejando em alto tom. - Volta aqui seu m*rd*. Uma senhora, vendedora daquele local, era na frente dos olhos do chinoike praticamente atropelada pelos brutamontes que a derrubavam ao trombarem enquanto ela tentava reaver a erva caída. - Filhos da p*ta, voltem aqui. Como se não fosse um caos suficiente, para o jovem, mais algo ainda acontecia, uma coruja de penas alvas pousava sobre seu ombro com algo enrolado em sua pata.


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A primavera mostrava suas verdadeiras cores naquela manhã na vila da nuvem. Minha mente estava ocupada vagando por outros lugares, outros momentos. A vida que havia levado nos últimos dois anos havia assumido um ritmo completamente diferente, mas mesmo assim, andava pela vila despreocupadamente naquele dia, como tinha o costume de fazer antes de minha vida ter tomado o rumo que tomou. 

Coincidentemente, foi quando meus pensamentos começaram a se dirigir ao que de fato aconteceu durante esse tempo que uma movimentação local me despertou de meu transe e me trouxe de volta para a realidade. Tudo acontecia muito rápido, mas se tratando de confusão, qualquer um que me conhecesse esperaria que eu tremesse de excitação ao ver uma situação como essas. Mas em meio a tantos acontecimentos, diria que minha sede por aventura já estava mais do que saciada. A influência, o ímpeto de colocar a máscara, a vontade de assumir a identidade de Joker, tudo ainda estava lá, só não era tão gritante como antes.

Ainda assim, meu destino naquele dia não parecia ser somente retornar para casa, passar o dia discutindo planos com Sune e dormir. Ao sentir algo pousar sobre meu ombro, notei uma ave que trazia consigo uma mensagem.

Em um primeiro momento estranhei aquele comportamento, não havia feito nenhuma missão por dois anos. Contudo, ao ver o pedaço de papel preso à mesma, memórias de meus primeiros dias após a graduação na academia vieram à cabeça.

- É verdade... Eu sou um... Ninja... - Diria em voz alta.

Normalmente, eu não teria tempo para isso, mas aquele parecia ser um dia especial: Eu andava na vila despreocupado, como não fazia a muito tempo. Além disso, aquela repentina missão me reforçava a ideia de que aquele dia havia vindo para me relembrar do passado, quando tudo era mais simples, por mais que ainda fosse extremamente complicado.
 

Considerações:

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O garoto decidia por não interceder, contendo seus impulsos mais intensos, e, desta forma tendo sua atenção mais voltada ao pássaro em si. Sua apresentação era respondida apenas por um "uuh uuh" da pequena criatura que inclinava sua cabeça encarando os olhos do garoto intensamente antes que este pegasse a mensagem ali que lhe trazia uma realidade a muito leviana pela inatividade, a vida shinobi.

"Nome: A aposta
Recompensa:
Descrição: Um homem acabou apostando tudo o que tinha em jogos de cartas, o problema e que o infeliz se esqueceu que possuía família e agora pede a ajuda dos ninjas para recuperar os documentos perdidos na jogatina antes que ele seja despejado."

Era o que dizia o bilhete que ela trazia. A ave, com sua missão cumprida, partia para trás da perspectiva do garoto novamente retornando do quartel, direção da qual também vinham aqueles que causaram um pequeno caos ali. - Hey garoto, você é um ninja? Vocês fazem coisas quando pagos neh? Se trazer aqueles merdinhas eu te pago também que tal? Vou oficializar se quiser e tals... Ela falava se levantando cuspindo o cabelo na boca para fora e se ajeitando um tanto torta, visivelmente bastante irritada. Provavelmente era apenas algo do seu âmago pela intensidade.


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A missão que me fora designada, assim como todas as outras cuja memória me foi despertada, não parecia envolver nenhum problema realmente urgente, exceto, é claro, para o indivíduo cujos pertences haviam sido perdidos. Parecia que não importava quanto tempo passasse, a vida de um genin continuaria sendo a vida de um genin, e as missões não paravam de surpreender-me, de um jeito idiota, mas ainda assim era surpreendente.

- Tchau, tchau... - Falei baixinho, direcionando minhas palavras ao animal que deixava meus ombros para alcançar o céu, provavelmente em direção da próxima pessoa para importunar.

E foi quando observei a ave levantar voo que reparei em um vulto vindo em minha direção de canto de olho. Tratavam-se de alguns dos protagonistas da agitação que havia se dado mais cedo. Suas palavras foram rudes e desprovidas de cordialidade, considerando-se que tinham um pedido para fazer. Mesmo assim, retratava exatamente a minha opinião sobre os ninjas: "Pessoas que fazem as coisas quando são pagas", o que, não me entenda mal, considero uma prática inteiramente digna de respeito, só não digna também de toda idolatria que recebiam.

Tendo tudo isso em vista, o pedido do homem arrancou um leve sorriso de mim, ao mesmo tempo em que lhe respondi.

- Claro, senhor. Acho que isso não deva ser um problema, contando que não tenham ido muito longe.

Verbalizei essa última sentença já levando em consideração minha baixa estamina, se eles tivessem se afastado muito seria inútil tentar persegui-los. Sendo assim, tentei ser inteligente.

Daria as costas para ambos e trotaria até algum prédio que avistasse nas proximidades e utilizaria meu chakra para escala-lo com os pés. Lá de cima, observaria os arredores abaixo de mim, procurando pelo meu alvo ou qualquer situação suspeita que pudesse denunciar sua presença. Caso conseguisse, traçaria a rota mais rápida e seguiria em sua direção.
 

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Tudo que conseguia ouvir era um agradecimento baixo e um estalo de língua vindo da senhora que retomava os seus afazeres atendendo seus clientes, que, apesar de assustados ainda estavam por ali. O jovem, buscando ser cauteloso, encontrava um ponto alto, bem, logo acima da própria floricultura. Por sorte e pelo estresse a mesma não via, pois talvez ela reclamaria das suas paredes sendo sujas no processo.

Inicialmente tudo que vê é comum, um evento pontual que aparentemente não tinha nenhum resultado em cadeia expressivo. Conseguia ver a ave ainda voando ao longe, transeuntes, talvez estivesse prestes a desistir quando o primeiro indício surgiu. Não um vislumbre, mas um som vindo de uma viela a alguns quarteirões dali. Era um grito de dor masculino, ao mesmo tempo que podia ouvir alguns sons de impactos os acompanhando. Alguém parecia estar espancando outros.


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Em caso de não conseguir identificar um suspeito na multidão, era certo de que não conseguiria cumprir o pedido da mulher. Não era como se eu estivesse planejando desistir desde o princípio, na verdade, sequer desejava fazê-lo, mas conforme o tempo passava sem que o identificasse na multidão, ficava claro para mim que minha busca logo se provaria fútil frente à fuga de meu alvo.

Eu também era um bandido, de modo que sabia bem quando desistir, o alvo provavelmente já teria entrado em alguma das muitas bifurcações que as ruas da vila da nuvem apresentavam, e no caso de não tê-lo feito, provavelmente se misturaria na multidão, procurando chamar o mínimo de atenção possível.

Sendo assim, fiz um último esforço para tentar achar algo suspeito e então relaxei, era hora de voltar com más notícias para aquela mulher.

Um barulho então chamou minha atenção, eu sabia reconhecer o som de uma surra, e se algo assim estava acontecendo logo lá, naquela exata hora, poderia tratar-se de uma mera coincidência?

Sabendo que talvez tivesse que me intrometer, corri até o local ainda por cima dos prédios em uma velocidade média, salvando minhas energias para usá-las quando a hora certa chegasse.

Chegando no prédio cuja lateral deveria representar o lugar da briga, posicionaria-me na beirada da estrutura, observando o que se passava lá em baixo e tentando escutar qualquer possível conversa que saísse daquela situação.

Caso ouvisse algo interessante, esperaria que terminassem de falar antes de tomar qualquer ação.

Mas de todo modo, no fim de tudo traçaria uma rota para descer, fosse ela por meio de escadarias, parapeitos ou varais, e ao julgar que estivesse a uma altura segura, pularia em direção ao chão, aterrissando entre as vítimas e os agressores.

Apesar de toda minha postura calma e contemplativa naquela manhã, o sorriso de Joker enfim havia feito seu caminho até meu semblante.

- Aiai... Nada como uma espancar alguém logo de manhã pra começar o dia bem, né galera? -

Posteriormente, meus olhos tomariam o padrão do Ketsuryugan, observando meus alvos ameaçadoramente.

- Posso brincar também? -
 

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Os passos da garoto eram ágeis o suficiente ao menos para quem estaria apanhando ali não morrer. O som do próprio pouso sobre a margem do beco sobre o edifício conduzia o vislumbre dos mesmos dois homens corpulentos de antes, uma coincidência, ou, talvez destino, espancando o fugitivo que pelo jeito não era veloz o suficiente. Ele mal conseguia falar, sua boca estava sangrando e talvez tivesse perdido alguns dentes, em sua mão havia alguns papéis sujos pelo sangue e o que restava de uma joia espalhada pelo chão depois de aparentemente ser estourada na luta. - Filho da... Sabe o tempo que perdemos, patrão vai encher o nosso ouvido. Um dizia resmungando enquanto o outro apenas brincava. - Pelo menos dá pra relaxar colocando o lixo pra fora. A fala acompanhava o homem erguendo e jogando o outro em uma caçamba de lixo no fim do corredor, apesar de que isso não parecia satisfazê-los.

Logo o garoto pousava, sorrindo como sua faceta mais destemida, e, naturalmente colocando os olhos em guarda. - O que você quer pirralho, vaza daqui que os adultos tão conversando. O mais sério ia gesticulando com a mão, demonstrando talvez não ter a intenção de brigar com o chinoike. O outro, por sua vez, sorria com um verdadeiro psicopata. - Então o garoto quer brincar, por que a gente não deixa? Ele diz enquanto abraça o outro por cima. - Mas como vai ser, vai bater nele também? Ou é com a gente que tu quer a confusão?


O que ia a frente, colocava-se em posição de luta com punhos altos. - Se for o caso é melhor ser mais divertido que o primeiro, sabe comé? O homem avançava com velocidade, movendo-se com maestria como um pungilista, mas, não havia nenhum sinal de selos. O punho fechado moveria-se frontalmente de maneira firme, um jab que buscava o rosto do chinoike se este não se defendesse.

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Por sorte ou destino, os responsáveis pelos barulhos que havia escutado revelaram-se ser exatamente as duas figuras as quais buscava. Avaliando a situação em que se encontravam, batendo tão violentamente naquele homem cujas mãos seguravam joias e pertences, não seria demais para um simples roubo? Pela maneira como falavam e agiam, ferindo física e verbalmente o sujeito, suspeitei que aquilo pudesse se tratar de uma cobrança de dívida, o que lembrou-me da minha missão original.

De todo modo, a atual situação não me permitia ter muito tempo para pensar em outras coisas que não envolvessem derrotar aqueles dois malandros. Um dos dois parecia desprezar minha presença, enquanto o outro, cheio de energia, lançava-me palavras ácidas e se preparava para me atacar com um jab direto no rosto.

Um combate direto corpo a corpo não era exatamente a minha especialidade, mesmo assim, me vendo capaz de acompanhar o movimento de meu adversário, agacharia-me em velocidade máxima e, com um giro de meu corpo, projetaria para fora de meu antebraço uma lâmina de sangue a qual usaria para atingir com força total a mão utilizada pelo meu oponente para desferir o ataque.

Em caso de sucesso no meu contra-ataque, deixaria o homem agonizando sozinho e utilizaria meu Genjutsu: Ketsuryugan para tentar colocar seu parceiro para dormir.

- Isso foi divertido suficiente pra você? Podemos continuar se quiser. - Debocharia.
 

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O garoto era ágil, mais do que seu oponente direto que via seu golpe passar em branco. Quando a agulha o atingia, o que "Joker" sentia era o peso do braço de seu oponente que mal era penetrado pela sua arma improvisada. - Haha, o moleque tem o gingado. O homem ria puxando seu braço com força, não contido por outro maneira para preparar-se novamente ao combate. - Aí parceiro, rapidinho que nem tu... Ele dizia olhando para o outro, mas, tudo que encontrava era o homem de alguma forma inerte. - Então na dança só tem espaço para dois...

Ele parecia entender de certa forma o que tinha acontecido com o outro, ficando um pouco mais receoso e olhando os arredores como se procurasse "algo", talvez a única forma que ele soubesse para tentar lidar com genjutsu. - Tá se sentindo heroi numa briga de vilões neh não criança. Mas bora la. O homem novamente avançava, dessa vez levando seu oponente mais a sério. Ela não se tornava mais rápido, mas, movendo-se lateralmente ela ia tentando empurrar o garoto pro canto fechando suas saídas. Movia suas pernas simulando chutes, e, por duas vezes realmente o fazia buscando derrubá-lo. Dois chutes na altura do joelho e então uma tentativa de cotovelá-lo.

Ao mesmo tempo o homem no lixo ia se levantando com dificuldade, olhando e tentando entender o que estava acontecendo agora em estado de meia lucidez. Ele parecia meio desesperado para juntar as pedras no chão enquanto também, mesmo depois de tudo, continuava segurando os papéis em sua mão.

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Qualquer um teria esperado que suas investidas fossem um sucesso, mas incapaz de negar a realidade, contentei-me em aceitar que meu plano não havia sido um sucesso, apesar de que conseguira imobilizar um dos bandidos.

- Isso não é uma... Dança... E nunca mais me chame de herói...- Disse com dificuldade, sucumbindo ao cansaço ao qual fui exposto após utilizar minhas técnicas e esquivar em tamanha velocidade.

Eu sabia que minha situação não era favorável. Estava no meio de uma luta corpo a corpo ao mesmo tempo que estava exausto. Precisava pensar em outra abordagem, e de todo modo, precisava acabar com aquilo rápido.

Não me vendo mais capaz de mover-me rápido o suficiente para desviar, mas ainda conseguindo perceber seus ataques com certa folga, deixaria que o homem loiro continuasse a me escantear e, no momento em que visse que ia fingir mais um chute, aproveitaria que estivesse no meio de seu movimento para fechar os olhos e lançar ao chão uma Hikaridama.

- Não importa o que faça a essa altura do campeonato, seu amigo ali vai preso e se continuar a importunar esse outro desgraçado aqui, seu destino vai ser igual o dele. Sugiro que vá embora. - Diria encarando o homem atordoado.
 

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O jovem não era muito durável em batalha, seu cansaço era evidente e o ritmo que aumentava na batalha para cima dele o colocava em uma pressão real que exigia medidas um tanto desesperadas e até incertas. Ameaçar um homem determinado a lutar? Isso daria certo? Bem, talvez não em circunstâncias normais. A bomba de luz ia ao solo, e, ao mesmo tempo o toque da perna de seu oponente era sentido na sua deslocando seu ponto de equilíbrio um pouco.

O golpe era forte, ao menos na perspectiva de um civil, mas ainda que não tão ávido o homem era um ninja e resistiria o suficiente para continuar a sua fala. - Merda, usando um truquesinho... O homem que focava no ambiente naturalmente acabava olhando ainda mais direto para aquilo fazendo-o levar a mão ao rosto para esfregar os seus olhos. No recuo, pisava no pé do outro, trombando e derrubando-o em um estrondo de corpos ao solo. - Que m**da... Isso não tá prestando... O mais sensato pegava o outro pelo braço e eles iam saindo dali.

Os tempos eram um tanto instáveis e lutar com shinobis e em boa parte do tempo seus privilégios sociais era um tanto complicado, de forma que eles concluíam que o velho dividendo ali não valia a pena.

- O-obrigado senhor... Você... aceitou o meu pedido e veio por isso? Eu já tinha desistido, pensei que ninguém ia aceitar... e tentei resolver sozinho. O homem dizia aos prantos pegando as joias com dificuldade. - Eu posso ajudar em alguma coisa além do pagamento?

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Mesmo não querendo admitir para mim mesmo, no fundo senti um leve alívio ao ver os dois se retirarem do local. Em condições normais eu teria corrido atrás de impedi-los de fugir, mas sinceramente, ainda estava me recuperando e cansado demais para fazer qualquer coisa além de aceitar que o conflito havia se encerrado. Paralelamente a isso, o homem às minhas costas agradecia minha ação de modo que pela primeira vez percebia que se tratava daquele que solicitou minha missão original.

- Então era você o pobre coitado? Teve sorte de eu ter aceitado. Geralmente não tenho muito tempo pra essas coisas. -

Daria as costas e começaria a andar lentamente para longe, indo em direção ao local onde a mulher que havia me feito o pedido esperava.

- Se tem disposição pra querer me ajudar, se ajude e pare de jogar a sua vida fora. -

E então, uma ideia surgira na minha cabeça. Aquele homem se oferecia para me prestar alguma ajuda, e naquele momento, eu caminhava em direção à aquela moça com as mãos vazias. Não faria mal unir o útil ao agradável.

Levantaria a barra da calça demonstrando o hematoma que havia ganhado na perna e diria ao homem:

- Não gosto de pedir favores, mas eu acabei me machucando lutando contra aquele idiota, como pode ver. Se quiser realmente me ajudar, eu aceitaria algum dinheiro para ajudar com as despesas médicas.

Caso sua resposta fosse positiva, me despediria com um aceno de mão e caminharia de volta até o lugar em que a mulher se encontrava e diria:

- Os desgraçados fugiram... Mas consegui dar uma surra neles antes disso e pegar o que roubaram da Senhora. -

Estenderia minha mão mostrando um punhado de notas ofertadas pelo homem mais cedo. Nem saberia ao certo se essa seria o pertence roubado, mas se tinha algo em que eu confiava era na ganância humana. Estava certo de que ela aceitaria de bom grado e assim, eu partiria, retornando à minha caminhada rumo ao lar.
 

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Jutsus:

Bolsa de Armas:

O homem... Parecia bem relutante, ele estava naquele problema justamente por não ter dinheiro, mas, tinha sido salvo e ele apreciava a forma como o jovem ao menos parecia importar-se com o que ele faria dali em diante. Tudo bem. [...] A senhora, igualmente desconfiada, afinal ela notava que a perna do homem estava um pouco dolorida e ele um tanto cansado aceita e fala num tom igualmente rude ao de antes. - Senta logo aí muleque. Ela abaixava e pegando algumas coisas fazia uma pasta de ervas que dava uma sensação de alívio e então lhe dava um papel comprovando que ela tinha pedido através de um garoto de recados qualquer e que ele podia ir ao posto pegar sua recompensa e méritos.

@Aprovada

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