Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Inócua d'amor - pt 5 - Postado Sáb Jan 08, 2022 9:52 am
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.
The pain
the sadness,
remains the rage
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
destruction is done
. Wrath is [ one of the ] Forces of the Soul.
De frente ao hospital, Hotarubi olhava lá de baixo da imensa estrutura com alguns andares cheias de alas de internação, centros cirúrgicos, atendimentos, clínicas, e as mais variadas áreas medicinais que um hospital consegue ter. A pequena garota parecia até um minúsculo ser diante daquele lugar que a seus olhos parecia intimidador pelo que poderia representar, ou seja, a vida e a morte, o local que só é buscado por aqueles que estão em desgraça. Ninguém, com exceção dos funcionários, procuraria o hospital para passar uma tarde ou fazer turismo.
Seu coração aflito não lhe impedia de juntar suas forças para tomar coragem e dar o passo mais importante para enfrentar seus temores, o 1° passo. A menina moveu sua perna, e seguiu o movimento com a outra perna. Em curtos passos, ela criava uma cadência firme de quem não retrocederia por nada.
As portas da entrada se abriram para ela como se o ambiente estivesse lhe convidando — mas eram somente dois enfermeiros no horário de descanso saindo para fumar — Hotarubi não ligou, e continuou a trilhar o caminho que decidiu escolher. Dentro do recinto havia diversas cadeiras e algumas pessoas sentadas. Maioria delas com expressão abatida por estarem se sentindo mal ou feridas. Alguns jaziam com gessos em membros do corpo, e outros com seus ossos em posições tão incomuns que somente Bercontz e sua família Kaguya poderiam moldar daquela forma sem se ferir. Não podemos esquecer dos pobres mendigos loucos que falavam sozinhos, e um ou outro maluco que gritava do nada. Um cenário caótico e amedrontador para uma jovem adolescente.
Hotarubi sentia medo de ver tudo aquilo, um cenário de guerra para uma pessoa acostumada à paz e que estava longe de ser algum tipo de ninja. Porém, suas preocupações eram maiores, e por isso ela focalizou uma direção até as mulheres do atendimento, e caminhou apressadamente até elas.
— Olá, jovem. Do que precisa?
— Oi, meu amigo foi internado. Eu gostaria de vê-lo. Qual é o quarto dele?
— Ah compreendo. Sinto informar, mas o horário de visita é somente daqui algumas horas.
A expressão de surpresa na face da menina, foi angustiante. Contudo, a mulher usou de toda sua empatia e fez o que estava a seu alcance para ajudar a pobre menina.
— Olha, posso agendar uma visita para você daqui uma hora como "familiar" de prioridade secundária.
Hotarubi se animou imediatamente, esboçando seu sorriso e acenando positivamente com a cabeça.
— Muito bem! Espere um pouco que farei sua ficha. Aliás, qual o nome do garoto?
— Kaguya Bercontz.
— Oh, o menino Kaguya. Acho que sei quem é ele. Estava todo arrebentado, coitado.
— Hã? É sério?
— Sim. Estava cheio de hematomas, perfurações, cortes, e muitas outras complicações. Não sei como chegou vivo e aguentou tanto. A vida shinobi deve ser realmente difícil.
Hotarubi ficou calada depois de ouvir tais coisas. Era perturbador demais imaginar a cena na qual eu me encontrava.
— Prontinho, está quase feito, falta só seu nome.
— Hotarubi...
— Kaguya Hotarubi, você quis dizer. — Disse a boa atendente dando-lhe uma piscadinha.
A visitante apenas riu carinhosamente.
— Aqui está. Volte em uma hora para poder visitar o seu amigo. Até mais.
— Obrigada moça.
Depois de agradecer, pegou o papel que reconhecia Hotarubi como uma suposta "prima" que iria me ver naquele dia, e virou as costas, indo se sentar em algum lugar para esperar a tão demorada uma hora.
Os minutos passou e passou, até que se tornaram dezenas, um quarto, 30 minutos, e finalmente o tempo necessário no exato momento que virasse a hora, nem precisando realmente completar os 60 minutos completos. Ela se levantou, e foi até o portão. Um guarda cuidava dali para ninguém entrar sem autorização.
— Com licença senhor, vim visitar meu ami... Primo!
— Seu quem? Deixe-me ver seu passe de visitante.
A menina delicadamente retirou o papel e mostrou ao homem. Ele estendeu o braço, e pegou para ler. Conferiu cada informação que precisava, olhava de volta para a garota que não entendia nada, e finalmente devolvia o papel.
— Muito bem, mocinha. Seu destino é no terceiro andar, ala 12, corredor 5, quarto 237. Siga por esse corredor e vire à esquerda. Pegue a escada e depois siga as placas do 3° andar. Isso é tudo.
O guardinha era mais eficiente do que se imaginava. Parecia conhecer o prédio muito bem. Anos trabalhando ali, lhe davam esse conhecimento extraordinário.
— Oh sim, entendo. Obrigada.
O homem enfim puxou o portão e liberou a passagem. Acanhada, Hotarubi deu seus passos tímidos no corredor que separava o setor de espera para onde tudo acontecia.
Sozinha, ela seguiu. Médicos passavam por ali vez ou outra, um tanto apressados lendo suas pranchetas com papéis presos contendo centenas de informações. Outra hora um arquivista passava com várias pastas em um carrinho de empurrar, levando aquele tanto de material para algum lugar. Os pacientes circulavam dentro do hospital, e passando por uma sala e outra, era possível ouvir os gemidos de dor devido algum processo curativo sendo feito. Nas escadas, Hotarubi conseguia ultrapassar os doentes cansados e os pacientes atrevidos levando suas próprias bolsas de soro em um pedaço de ferro comprido que esticava bem o cano flexível que conectava a bolsa que ficava no alto, e à agulha que fincava na veia do corpo das pessoas.
Ao chegar no 1° andar, a menina era surpreendida por um velho cadeirante.
— Com licença minha jovem, sabe onde fica o banheiro?
Obviamente ela não sabia, e foi ligeira em responder.
— Desculpe senhor, não sei onde tem um. Talvez aquele homem de branco, saiba. — Disse apontando pra um ninja médico.
— Oh, entendo. Obrigado menina. — Ele agradeceu, e foi girando as rodas da cadeira e seguindo rumo ao homem.
Hotarubi não enrolou, voltou a encarar as escadas e subiu apressadamente, levando um pé por vez em cada degrau, até chegar no fim. O 3° andar finalmente foi alcançado, e agora o labirinto da ala 12 se iniciava. A menina levou alguns minutos para conseguir compreender cada detalhe daquele excesso de informações, mas felizmente ela era esperta e entendeu como funcionava.
Bercontz
Arsenal
Kunai: 3 UnidadesShuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C
Tsukuyomi
Re: [Gaiden] Inócua d'amor - pt 5 - Postado Dom Jan 09, 2022 3:37 pm
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