Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Gaiden] Inócua d'amor - pt 6 - Postado Sáb Jan 08, 2022 10:53 am
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.
The pain
the sadness,
remains the rage
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
destruction is done
. Wrath is [ one of the ] Forces of the Soul.
Hotarubi para conseguir entender como funcionava o sistema de localização, precisou de alguns minutos como dito anteriormente. Contudo, não foi algo na qual ela teve que ficar parada, não. A jovem precisou procurar. Começou por onde estava de frente aos lances de escadas.
— Certo, estou no terceiro andar. A placa diz ala 6. Mas preciso ir pro 12.
Hotarubi olhou para um lado e para o outro, e notou que havia mais placas depois de mais ou menos 50 metro ou menos que isso. Percorreu lentamente para não esbarrar em ninguém e acabar causando algum problema. Ao chegar no ponto desejado, ergueu o queixo e analisou a nova plaquinha, e notou algo estranho.
— Ala 4? — Baixou a cabeça, olhando pro chão, mas com a expressão pensativa. — Aqui é 4, ali é 6. Então... Se eu seguir reto deve dar no 2. Faz sentido, é por pares as alas, se eu voltar e seguir por mais três alas, vou chegar na ala 12.
Solucionado o enigma das alas, a garota deu meia volta e retornou por onde veio. Seguindo apressada por estar mais confiante. Quatro alas depois, a menina esboçava seu sorriso de conquista. A placa da ala 12 estava diante dela. A jovem compreendeu o funcionamento do lugar. Agora restava achar o corredor. Mas este era fácil, possuía exatos 5 corredores, e eu estava no quinto, portanto Hatorubi precisou somente seguir pelas entradas de cada corredor afim de chegar no último onde ficavam os quartos. Por volta de dois minutos foi o tempo que ela precisou para chegar. O espaçamento entre cada corredor era largo por haver quartos enormes para caber ao menos 3 pessoas dentro. Mas no fim, a menina alcançou.
Faltava pouco. Ela re-olhava o papel contendo o número do quarto e voltava sua visão para o corredor. Ela seguiu adiante. A primeira porta surgia e seu número era o 207. Não fazia sentido a primeira olhada, então não ligou pra isso e continuou. O segundo quarto era o 207. Começava a fazer mais lógica, o que quer dizer que duas portas a frente estaria o meu quarto. O coração dela palpitou naquele instante, faltava pouco. Continuou a caminhar, dessa vez passou pela porta de número 227 sem sequer olhar para ela. Seus olhos se mantinham fixos na porta que ainda nem dava para ver o número 237. O porquê daquele "7", era a resposta que nunca saberíamos, já que era o corredor 5 e não 7.
Enfim... Hotarubi foi ficando ansiosa a cada novo passo demorado que dava. Era um tanto difícil para ela. Talvez para todos nós quando estamos diante algo que queremos muito, e sabemos que podemos encontrar algo difícil de lidar. A emoção era muito grande, ainda mais pra uma adolescente tão nova.
Finalmente, finalmente ela chegava diante a porta 237. O número acima de sua cabeça, pregado naquela madeira branca era um tanto apavorante. Hotarubi olhou para a maçaneta da porta e foi se aproximando. Seu coração batia fortemente quase saindo do peito. A respiração acelerava com as altas cargas de adrenalina sendo emitidas por todo o corpo. Respirava fundo para tentar conter sua ansiedade, mas era inútil.
Apertou forte na maçaneta e a virou para baixo. Empurrou de leve, notando que o quarto estava escuro. Uma chuva começava fraca do lado de fora, mas já era possível ouvir o som dos trovões e relâmpagos rugindo a quilômetros dali. Era como se os raios estivesse irritados com o que houve comigo, e assim o próprio céu desabava em água.
A porta foi quase totalmente aberta, Hotarubi era pequena e não precisava de tanto espaço para passar por ela. Ela seguiu, esqueceu-se de fechar a porta. Seu corpo estava em certa frenesi. Ainda não conseguia me ver, pois havia um corredor curto de 3 metros que ligava até o espaço aberto do quarto, tudo que ela conseguia ver, eram as cortinas e janelas que estavam abertas. O vento começava a penetrar para dentro do recinto, deixando o ambiente mais gélido e causando um arrepio ainda maior em Hotarubi que aos poucos ia encontrando uma cama vazia no final do quarto, e finalmente uma cama central que era onde eu estava. Seus olhos estavam vidrados, portanto ela não os fechava por nada. Seu corpo começava a tremer de frio. Sua ansiedade atingia o ápice, e com isso ela finalmente podia me ver deitado inconsciente naquela cama.
Um relâmpago estalava próximo da aldeia e seu brilho intenso iluminava o quarto, permitindo brevemente que ela pudesse me ver melhor e entender mais minha condição. Eu estava todo ferido, com alguns cortes cheio de pontos pelo corpo, inclusive no meu rosto na região do nariz que havia um ferimento horizontal que ficaria a cicatriz por todo resto da minha vida. A única coisa que eu podia dizer que não tinha, era gesso, já que um Kaguya fraturar os ossos, seria um tanto irônico. Porém, o restante era debilitante.
Hotarubi ao ver aquela cena que lhe entristecia tanto, arregalou os olhos e levou sua mão direita à frente da boca no instante que se assustava e emitia algum tipo de grunhido.
— Be... — Dizia lentamente após erguer o braço.
Suas pernas se moviam novamente. Seu olhar se permanecia em mim. Sua tristeza lhe atingia fundo. Começou a chegar mais perto, cruzando pela 1° cama que ficava ao lado da parede do banheiro do quarto. Virou entrando no espaço aberto entre a cama vazia e ficava ao meu lado de pé, olhando para mim. A chuva ficava mais forte e a ventania entrava violentamente por causa da corrente de ar que a porta aberta permitiu existir. Tal acontecimento fez com que o vento empurrasse a porta tão implacavelmente que a fez fechar de sopetão, batendo com força e emitindo um enorme barulho que assustava Hotarubi.
— Aaah! — Gritava apavorada olhando para o corredor da porta. Felizmente não era nada.
A jovem se encolhia, cruzava os braços tentando se aquecer. A chuva não dava trégua e acabava invadindo o quarto com a ajuda do vento forte. Por sorte não tinha nenhum aparelho elétrico, mas a 3° cama ficou toda ensopada e eu acabava me molhando um pouco. Hatorubi não ficava fora disso.
— Be... — A pobrezinha não conseguia falar sequer meu nome.
Bercontz
Arsenal
Kunai: 3 UnidadesShuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C
Tsukuyomi
Re: [Gaiden] Inócua d'amor - pt 6 - Postado Dom Jan 09, 2022 3:39 pm
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