RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Shinigami
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Local: Kumo ❲ Verão ❳ Temperatura: 29ºC
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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Era noite em Kumo e a Montmorency estava sozinha no gabinete quando percebeu, finalmente, as presenças. Tentou se defender, mas foi inútil. Eles tinham chegado no ambiente sem que ela pudesse notar. A loira tentou se defender, no entanto, foi pega e posta contra a parede. A técnica especial do homenzarrão era demais para ela resistir e se viu totalmente dominada.

Estava sendo sufocada, já com os pés muito distantes do chão. Os raios passavam pelo seu corpo, paralisando-a totalmente. Sua mente era sua única saída. Concentrando todo seu chakra, ativava sua técnica principal, que consumiria chakra bastante para apagá-la, mas era sua única alternativa. "Raikage-sama... so...corro... eu... est...estou... sendo ata...cada... venha... p... por... favor..." Até na própria telepatia, Montmorency deixava os gemidos de sofrimento pelo ataque direto do sacerdote da Igreja do Fogo Eterno escapar e o seu Raikage poderia senti-lo em seu âmago.

Ela se esforçava ao máximo para se manter firme, mas, sem ar, a tarefa era extremamente árdua. Tinha que confiar no salvamento a esta hora. Ainda mais porque precisava superar dois inimigos de nível superior aos dela. "Rai... rai... kage... sama... tome... cuida... do... o nosso... ini... migo... é terrí... terrí... vel..." Com as vestes rasgadas, não tinha mais condições de manter a conexão com o Raikage e desmaiava, completamente vencida.


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Raikage
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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 1000/1000ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 000/150


Quando mal percebi, já era noite. Me encontrava caminhando pelas ruas escuras de Kumo após um dia de trabalho em direção ao lugar onde sempre ficava no meu tempo livre por mais que estivesse cansado. Esfrego os olhos e bocejo, mas então, a voz de Montmorency ecoa pela minha cabeça como ela já tinha feito diversas outras vezes para me auxiliar mentalmente através de sua técnica. Todavia, dessa vez era diferente. Entro em choque e minhas pernas param de andar subitamente com suas palavras sofridas e sons de dor transmitidos para mim. Ela avisa que estava sendo atacada, pedindo desesperadamente minha ajuda.

Meu corpo todo se tensiona entrando em estado de perigo imediato. Por alguns segundos, minha mente fica em branco, sem saber para onde ir e logo recebo mais palavras mentais da minha assistente que claramente sofria e se esforçava o máximo para passar a mensagem, dizendo que nosso inimigo era terrível. Respiro fundo e reorganizo rapidamente minha mente. Montmorency não disse onde estava, mas eu conseguia presumir onde.

Tão logo, começo a correr de volta para o gabinete, para a minha segunda casa com intenção de salva-la do perigo. Fazendo o caminho de volta, subiria novamente para o gabinete do Raikage e chutaria a porta para tentar abri-la.

- Montmorency?! – Perguntaria e meus olhos varreriam a sala – PARE IMEDIATAMENTE! – Diria em voz estridente com caráter imperativo, mantendo uma postura erguida e expressão estoica vendo a cena que se seguia para tentar atrair atenção e interromper a agressão, entrando posição de batalha imediatamente para combater o invasor que atacava a loira.

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Emme
Dante
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Shinigami
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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Não era surpresa a reação de Fuyuki ao receber a mensagem telepática de sua assistente. Afinal, heróis sempre fazem coisas 'heroísticas' baseadas em seu heroísmo. Um pé na porta e o grito estridente com sua voz que ainda mudava por conta da puberdade. Momentaneamente, poderia ver alguém caído no meio da sala e Bison ainda estrangulando a pequena Montmorency com apenas uma mão. Não apenas seu corpanzil imenso denunciava sua força física extrema.

Outra coisa que o líder do vilarejo poderia notar com a visão do líder do exército inimigo eram relâmpagos esverdeados correndo do seu corpo inteiro para sua mão, com a qual segurava o pescoço da loira de cabelos cacheados. Alguns pouquíssimos instantes depois, Bison soltou a garota que caiu de bruços no chão, desacordada. _Exagerei outra vez... E com uma menina tão nova... Disse o sujeito observando o corpo que não demonstrava qualquer sinal de reação aos seus pés. Pela posição deles, Fuyuki não teria qualquer condição de dizer se sua bela assistente estava viva ou não.

Foi quando a pessoa que estava no chão começou a se levantar. Era Damien, que se posicionou entre os dois líderes. _Relaxe aí, Fuyuki, você sabe que não tem como vencer e sua vadiazinha terá que morrer. Ela é blasfema e terá o mesmo fim dos outros... Só não esperava que alguém tão pequena e magrela pudesse ser tão poderosa. Com o Senhor Bison no comando, ela seria uma divindade e não uma secretaria, como você a trata... Depois de falar, Damien desenrolava um pergaminho em sua mão direita, mostrando a inscrição no papiro para o Raikage: "Pessoa".

Mas o que significava aquilo? Fuyuki talvez pudesse começar a entender porquê Damien tinha jogado policiais e médicos contra ele. O único problema era: se Montmorency morresse, como o Raikage poderia provar toda aquela conspiração?

_Damien, termine com isso de uma vez, não estou me sentindo bem e vou me retirar... Moleque, ainda tem chance de aceitar minha proposta, isso graças aos outros sacerdotes que não queriam uma guerra nossa contra vocês, mas eu realmente não me importo com o que você vai decidir... Com a fala de Bison, Fuyuki poderia entender as razões da emissária não ter demonstrado real interesse em negociações, mas não teria nem tempo de responder, antes que o sacerdote sumisse em uma cortina de fumaça.


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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 485/1000ST: 11/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Um homem de estrutura corpórea imensa enforcava a loira que me pediu ajuda mentalmente antes, largando-a no chão como se fosse lixo, nem se importando com aquilo. Uma estranha eletricidade verde parecia percorrer em seu corpo.

Então, uma figura conhecida se levanta, sendo ela Damien, com um discurso absurdo e fanático e o principal, se revelando um traidor que trabalhava para o Bison. Além disso, monstro um pergaminho com a inscrição "pessoa" feita nele. Por fim, o homem que enforcava Montmorency, sendo muito provavelmente o próprio Bison diz para o traidor de Kumo terminar e que não estava se sentido bem, depois, sumindo antes que eu pudesse fazer algo junto de outro que estava ao lado dele.

- Foram vocês... Foram vocês que estavam caçando as pessoas próximas a mim?! - Esse pequeno discurso de Damien fez-me logo pensar nas mortes de Hanako e Tanya, será que foi ele o culpado pelas mortes? Ou até mesmo o próprio Bison - Isso... Isso é imperdoável, essa traição e conspiração não sairão impune... Damien... - Digo-o encarando com um intenção esmagadora, tentando aplicar sakki através do meu chakra que se expandia com a fúria que exalava de dentro de mim, ainda com uma postura imponente e olhar afiado. De qualquer forma, uma raiva parecia tomar conta do meu corpo e consumir minha mente, só de saber que os inimigos invadiram o gabinete, atacaram minha assistente e parecem ter envolvimento com os outros assassinatos.

O conflito era inevitável agora que sabia da traição oficial de Damien, aquele que era um jonin de elite da vila, cotado para ser Raikage, mas que no fim, se revelou como um capacho de um criminoso somado a minha vontade de esmagar a cara dele. Olho de canto e vejo que Montmorency estava no chão ainda, sem saber de seu estado vital. Por mais que meu ódio fosse enorme, não desviava meu objetivo primordial, de proteger Montmorency e então, deveria lidar com o traidor imundo.

Junto minhas mãos em um selo único focando grande parte do meu chakra. Criaria um clone das sombras com a técnica kage bunshin com intenção de surgir uma cópia física de minha pessoa ao lado que, consumindo uma grande quantidade de chakra e provendo um leve dor, mas de imediato, ele correria até Montmorency para resgata-la e tentar tira-la de dentro gabinete com objetivo de deixa-la segura e avaliar seu estado atual enquanto eu permaneceria em posição de batalha, preparado para qualquer ameaça com intenção de dar cobertura para o clone. Perderia um ataque inicial, mas em compensação, Montmorency ficaria segura e eu poderia enfrentar Damien sem me segurar.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Fuyuki contra Damien. Montmorency desacordada. A situação era mais tensa e o combate se aproximava. Um ninja de elite, motivado pela estrita confiança depositada nele pelo líder do exército que colocava a Vila da Nuvem nas cordas não seria afetado pela tentativa de impor intenção assassina. Mesmo que o Raikage estivesse furioso, para Damien, aquilo era apenas uma emoção barata. Entre motivações, Fuyuki, mais jovem e inexperiente, jamais conseguiria deixar o Jönin a frente limitado por seu sakki.

_Essas ações básicas não vão adiantar nada, Raikage-sama... Observava o Raikage criar um clone das sombras na sequência. A ideia dele era levar a jovem loira para um lugar seguro e mantê-la viva. Era tocante. Damien pode assistir aquilo e sorrir. Infelizmente, para o Jönin, não era possível saber quem era o verdadeiro Fuyuki e qual era o clone das sombras. Mas aquilo não era relevante. O sujeito estava no exato ponto em que queria estar e se mantinha firme naquela posição (com o pergaminho aberto virado para o Raikage).

O líder do vilarejo nordestino conseguia tirar Montmorency do Gabinete para colocá-la em segurança. Não demorava muito e o líder dos médicos, que tinha se reunido a pouco com Fuyuki e Montmorency encontrava o clone com a loira no colo e questionava ao Raikage o que estava acontecendo. Não tinha se distanciado nem 200 metros do prédio principal da vila. A garota estava completamente inconsciente e indefesa, mas Fuyuki teria que decidir se a levava para o hospital ou se a deixava ali com o médico e retornava à força total para enfrentar o inimigo.

Voltando ao Gabinete, Damien sorria a observar seu rival a frente. _Pensei que fosse me atacar, Fuyuki... Como não quis fazê-lo, lhe darei um presente... O sujeito então lançou o pergaminho no chão do gabinete, com a escrita para cima, e fez um selo de mão. Uma cortina de fumaça de uma invocação. Uma visão estranha para o Raikage: uma espécie de sarcófago claro com uma estranha inscrição surgiu diante dos olhos da governante da vila afundada no caos. Lentamente, a tampa daquele sarcófago se soltou, rangendo bastante.

Cerca de um segundo depois, a tampa caía no chão e o bate seco do choque chamaria a atenção do Raikage para o que, ou melhor, quem estava naquela caixa de madeira baia. A figura dentro do caixão, mantinha-se de olhos ocultos pelos cabelos brancos característicos. Era uma mulher que tinha sido trazido para o combate poderia ser facilmente reconhecida pela Raikage. _Eu apresento a você a verdadeira assassina da Nuvem... Ela quem fez tudo aquilo com seu amigos e fará com sua assistente, muito em breve, Fuyuki Hatake...

Dando um passo a frente, lentamente, a mulher de cabelos brancos abria os olhos, revelando-se não ser um ser comum. _Ora, há quanto tempo, Fuyuki. E não é que acabei demorando demais para voltar para a casa? Assim que a kunoichi deixou o sarcófago, ele caiu fazendo ainda mais barulho. Agora o Raikage poderia começar a entender o tamanho dos seus problemas ao se meter naquele confronto.


Aparência do NPC:

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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 940/1000ST: 10/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Entro em choque completo. Não conseguia acreditar o que se encontrava bem na frente dos meus olhos. Meus olhos se arregalam e as pupilas se dilatam encarando a figura que saia do caixão. Aqueles cabelos brancos, aquele rosto e principalmente, aquela voz atingem profundamente o meu ser que fica paralisado na mesma posição. Damien continuava a falar, dizendo que aquele indivíduo que surgia no gabinete era o responsável pelas mortes dos meus amigos.

- Mãe... É você mesmo? ...Como? – Murmuro com uma voz baixa com um olhar mais melancólico e esticando a mão até ela a distância, tendo sentimentos nostálgicos em meio ao furacão que estava sentindo. Sua aparência estava quase idêntica desde a última vez que eu a vi, com exceção de estranhos olhos. Aquele fatídico dia, onde eles nunca mais voltaram. Eu os esperei dia após dia, mesmo depois receber a notícia de suas mortes, mesmo depois de ser obrigado a ir para um orfanato. Como se existisse minha versão criança, escondida no fundo de todas as camadas da minha mente, em frente a porta de casa, esperando até hoje a volta de seus preciosos pais para finalmente lhes dar um abraço caloroso e contar como foram os dias sem eles.

- Não... Não... Não... Não! Impossível... É uma ilusão! Isso não é real! – Digo várias vezes, recusando a realidade na minha frente. Puxo minha mão esticada e coloco ambas as mãos na minha cabeça e a balançando em completa negação, tudo de repente virou uma bagunça dentro de mim, quebrando minha postura e linha de raciocínio - É MENTIRA! PARE DE BRINCAR COMIGO! – Grito para Damien que realmente estava envolvido em tudo e brincavam com meu coração ao trazer a imagem da minha querida mãe. A única explicação dela estar na minha frente era ser uma ilusão ou alucinação, é impossível os mortos reviverem, muito menos ela ter assassinado meus amigos, isso uma insanidade completa. Respiro rapidamente e volto a olhar para os dois.

- Traidor desgraçado... Você não vai me enganar com esses truques baratos... Eu irei te fazer pagar – Ameaço ao traidor miserável digno de toda dor e sofrimento do mundo. Eram raras as vezes que eu ficava desse jeito, mas esse maldito está insultado uma das pessoas mais preciosas para mim. Ao mesmo tempo que para me recompor, negava até o fundo dos meus ossos de que a minha mãe que estava ali na minha frente era real, tratando com uma ilusão ou um truque para me desestabilizar. Mas mesmo assim, sempre que meus olhos se viravam para ela, sentia um aperto no peito que parecia que iria desmontar. Tenho que manter a cabeça erguida e não cair nas mentiras de Damien.

Balanço a cabeça novamente para me concentrar e focar na batalha e com as mãos juntas, faço selos do jutsu "Raiton: Gian" e inclino meu tronco para frente, atirando um feixe de relâmpago azul pela boca mirando Damien para tentar acerta-lo com o ataque.

Clone POV

Corria com a assistente de cabelos dourados nos braços. Eu não sabia como estava a situação com o original depois de tanto tempo que se passou comigo correndo, mas devia ser rápido e voltar logo, pois precisaria do chakra o quanto antes para enfrentar Damien e logo ficaria muito distante do original, não posso subestimar o inimigo. Até que encontro o médico que tive a reunião mais cedo, perguntando o que aconteceu.

- Sofremos um ataque de um traidor no gabinete... – Olho para o médico e meus olhos circulam ao redor, não é possível saber se eu conseguiria chegar ao hospital e ali, eu precisava fazer uma escolha - Por favor senhor, eu lhe peço, cuide dela e avise os ninjas sobre o combate no gabinete – Peço ao líder dos médicos e se ele concordasse em ajudar deixaria Montmorency em suas mãos e então, correria um pouco para longe e me desfaria, devolvendo o chakra para o original e unindo as consciências.

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Emme
Dante
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Shinigami
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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


A situação do clone com Montmorency parecia ter sido recebida. Os esclarecimentos do Raikage ao líder dos médicos da vila tinham facilitado o trabalho e, mesmo que o homem não concordasse (o que não se sabia ainda), ele cuidaria da jovem de cabelos dourados de bom grado. O médico começou a tratar os ferimentos da assistente imediatamente. Restabelecê-la seria prioridade máxima para ele, que concentrava um ninjutsu curativo.

Depois que o clone das sombras se afastou e se desfez, toda a experiência por ele vivenciada foi transferida para o original no gabinete. A batalha iria começar logo, mas Fuyuki, ainda em choque, desacreditou estar diante de sua mãe, morta a tanto tempo. A mulher de cabelos brancos sorria para seu filho. _Não imagina como fiquei orgulhosa quando soube que se tornou Raikage, mas logo descobri suas falhas e suas fraquezas. Como uma boa mãe, resolvi que o melhor caminho seria eliminá-las e tornar você mais forte... Akemi sempre foi bastante rígida com seu filho, mas aquilo seria mesmo um pensamento genuíno dela ou era algo imposto pelo invocador que a controlava? Seria impossível para o líder do vilarejo descobrir naquele momento.

Depois de cair em si, provavelmente, ele resolvia dar cabo na situação e se livrar do traidor. Depois de fazer o selo de mão, tanto Akemi, quanto Damien, se preparavam para o combate. Um relâmpago partia na direção de Damien, mas era interceptado pela invocação presente no campo de batalha que recebia todo o dano. O intenso dano fazia com que o corpo fosse parcialmente desfeito em papeis estranho que flutuavam em torno do ambiente. _Que ataque poderoso, mas isso não é jeito de tratar a sua mãe! Lentamente, os pedaços começavam a se juntar na forma do corpo do morto.

_Corpos invocados assim não são fáceis de se destruir, Fuyuki... Disse o homem com um sorriso macabro no rosto. _Você nos jogou em uma guerra por puro ego e abandonou o povo desta vila à própria sorte e eu sou o traidor? Não pense que terá vida fácil aqui... Concentrando chakra na solas dos pés para lhe garantir mais estabilidade na movimentação corporal, Damien partia com velocidade extrema na direção do Raikage. O soco buscava atingir seu estômago do líder da vila, enquanto o sujeito preparava uma técnica de substituição e se afastava de Fuyuki, ficando próximo à janela a cerca de 8 metros do homem.

O corpo de Akemi continuava a se regenerar, já tomando forma. Lutar ali, em um espaço tão apertado, poderia ser extremamente ruim para o Raikage que teria vantagens em um ambiente aberto. Ele teria condições de pensar nisso, depois de ver a invocação de cabelos brancos se regenerar.


Aparência do Edo Tensei:

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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 940/1000ST: 9/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Era uma insanidade sem fim, eu não podia acreditar no que saia de sua boca, mas a doce voz e lindo sorriso ainda eram os mesmos daquela época e confundiam-me mais e mais, fazendo a possibilidade de que não era um truque permanecer na minha cabeça, martelando como um sino.

- Fraquezas? Como minha amiga e aluna podiam ser fraquezas?... Não, isso tudo é loucura - Me nego novamente - Minha mãe... Aquela que me ensinava... Que me contava as histórias... Que lia comigo... Aquela pessoa maravilhosa jamais faria tamanha crueldade com quem me importo, além disso, os mortos não voltam - Continuo me negando, lembrando de meus momentos com ela durante a infância, cada um como se fosse ontem. Ela ensinou grande parte do meu jeito de ser, era rígida e atenciosa nos treinamentos, mas quando eu estava triste, sempre me abraçava e acariciava minha cabeça. Quando eu estava assustado ou em perigo, me colocava atrás de suas costas e me protegia.

Por todas essas memórias preciosas, por todos esses sentimentos, eu me recuso a acreditar. Mesmo se ela for minha mãe, não tem como ela ter matado Hanako e Tanya, não tem como, apenas se ela estiver sendo controlada.

[...]

Meu ataque seguia até Damien em toda minha fúria, mas a figura de minha mãe entra na frente do ataque, atingindo em cheio e destruindo parcialmente seu corpo. Ver a cena da minha própria mãe sendo destroçada por mim mesmo era dolorosa e amarga. Era como se eu tivesse ferindo-a, mesmo acreditando ser um truque, não conseguia evitar meus sentimentos nostálgicos de família suprimidos por tanto tempo e eu sentia tanto falta deles. Mas logo, ela começa a se regenerar de alguma forma, respondendo ao ataque normalmente e Damien praticamente estava rindo da minha cara.

A batalha ainda acontecia, uma cruel e sádica, colocando minha própria mãe contra mim, aquele que a ama incondicionalmente. Portanto, volto para a posição de batalha, mesmo em um dilema e conflito doloroso que se intensificava cada vez mais, representado pelo meu corpo tenso e dentes se forçando uns aos outros.

De repente, Damien sai do seu lugar e eu não acompanhar seu avanço rápido, mas era presumível que seria um ataque. Como reação, tento recuar movendo-me para trás com toda minha velocidade em cinco metros para trás e ao mesmo tempo, tento juntar minhas mãos novamente em um único selo e por fim, tento fazer o jutsu "Raigeki no Yoroi" para criar uma armadura de raios envolta do meu corpo para tentar defender o ataque direto de Damien.

- Não Damien... Você não é só um traidor... Você é um monstro... – Responderia sua provocação depois do ataque, escutando suas palavras e vendo suas ações, eu tinha certeza que este homem nunca seria digno de ser o Raikage. O corpo de minha mãe voltava ao normal, algo que era extremamente macabro aos meus olhos e o miserável a usará contra mim. Analisando o ambiente, perceberia que estava em desvantagem contra um lutador corpo-a-corpo principalmente naquele espaço. Olharia para a janela e decidiria fazer mais um jutsu ainda com a armadura de raiton ativa, em um selo unitário, conjuraria o jutsu “Raikyū” para criar diversas esferas elétricas e atacar em direção a Damien igual antes, mas dessa vez, elas não focariam totalmente nele, mas sim a grande janela do gabinete errando o traidor de proposito e tentando destruí-la completamente e abrir um rombo no gabinete.

Logo em seguida, tentaria arremessar uma bomba de fumaça no chão, tentando cobrir e esfumaçar o lugar onde eu estava. Depois, praticamente ao mesmo tempo, tentaria correr para frente com toda minha velocidade, transpassando a fumaça e pularia para fora do gabinete e focaria chakra nos pés na parede do lado de fora para tentar ficar grudado, então, continuaria a correr para baixo em direção dos telhados das construções que ficam envolta para abrir o campo de batalha, querendo que os inimigos me seguissem.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


O Raikage, de maneira quase instintiva e baseado em seus pontos de atenção e inteligência, conseguia antever o ataque de Damien que, por seu turno, não tinha se esforçado em atacar o inimigo com mais vigor. A esquiva tinha sido perfeita e o líder da Nuvem tinha se mantido a salvo. Fuyuki sabia que enfrentar dois inimigos, sendo um deles muito mais rápido que ele, em um ambiente fechado, lhe traria muita desvantagem.

Enquanto pensava em seu próximo movimento, respondia ao dizeres do inimigo. Ainda estava descrente com o retorno de sua genitora do mundo puro, espiritual. No entanto, mesmo com toda sabedoria adquirida nos anos de conflito bélico e como Raikage, o jovem ainda não conhecia muito da vida. Ao menos em comparação com outros shinobis. _Essa técnica de reencarnação, meu filho, me impede de agir como eu quero. De qualquer forma, matar seus próximos te deixará ainda mais forte... O quanto você se desenvolveu por conta da minha morte? Minha e do seu pai... Por mais que o shinobi da Nuvem discordasse do método, era evidente o ponto de sua mãe, que acima de tudo foi uma kunoichi da unidade de caçadores especiais da vila.

Damien se manteve frio com as provocações de Fuyuki e apenas sorriu de canto de boca. O Hatake então lançava mais um ataque na direção de Damien. Este composto de esferas de energia elétrica produzidas pelo potente Raiton do líder da vila. A velocidade, entretanto, não era o forte do estilo de combate de Fuyuki e o Jönin de elite via claramente o golpe. Desviar daquilo era muito fácil para alguém com tamanha destreza. Dito e feito, nenhuma das esferas era capaz de encostar no homem que deixava elas passarem no vácuo das constantes movimentações em velocidade um pouco superior à do ataque, mas não o bastante para cansá-lo.

O plano B formulado pelo Raikage, no entanto, era bem claro para Akemi. Ela estava ligeiramente orgulhosa da ação do filho, mas os laços do Edo Tensei a impediam de demonstrar isso. As esferas de eletricidade abriram um rombo na janela do gabinete e possibilitou a fuga do líder da vila pela abertura. Damien então olhava para a invocação e a repreendia. _Será que pode parar de agir como se essa fosse uma reunião familiar? Temos que matá-lo agora... Akemi olhou para o chão e sentiu sua consciência abandonar seu corpo de uma vez. As íris dos olhos perderam o brilho azulado e se tornaram brancas e ela foi envolvida, por inteiro, em uma armadura simples de raios amarelados. Akemi também possuía o mesmo jutsu que seu filho tinha ativado para aumentar a velocidade e defendê-lo.

Damien olhava pela janela (rombo) na direção do Raikage. _Você acaba de aumentar os prejuízos da vila para tentar se salvar, mas isso não vai acontecer... Era simples distração. O homem tentava impedir que Fuyuki visse sua mãe surgir em suas costas e tentá-lo atacar com um chute em sua nuca. A força seria o bastante para jogá-lo no chão e deixá-lo tonto. Desta vez, o Raikage precisaria lidar com sua mãe em força máxima e sem a consciência que a impedia de lutar contra seu filho como um verdadeiro inimigo.


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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 780/1000ST: 8/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Escutando a resposta de minha mãe, absolutamente nenhuma palavra sai de mim. Pressiono meus dentes, forço minha boca, mas não consigo formular uma resposta decente. Eu não queria admitir, mas existia lógica em sua fala, uma lógica cruel. Depois que eles morreram, eu sofri muito, foi um dos dias mais tristes da minha ainda curta vida na época. Me fechei, parei de conversar com os outros, quis parar de demonstrar sentimentos para parecer forte e inabalável, algo que tento fazer até hoje. Então, para superar a dor da perda, tracei o objetivo de ser forte e proteger a vila para seguir o legado dos meus pais. Chegou a um nível que eu só pensava nisso. E agora, com as mortes de Hanako e Tanya, não está sendo diferente.

Sempre que alguém próximo morria, depois da tristeza sem fim, vinha o esforço quase autodestrutivo para melhorar e superar meus próprios limites com intuito de impedir que aquilo aconteça de novo. Eu pensava que dessa forma, os mortos seriam honrados e os vivos protegidos. Olho para Akemi, para Damien e por mim, para minha própria mão. Ela estava de fato sendo controlada pelo que disse e se fosse verdade, era realmente a reencarnação da minha mãe parada ali em frente. Só de pensar que fizeram-na matar as garotas, o odio parece tomar conta. Mas respiro fundo, regulando minha respiração, recebendo toda aquela informação e refletindo.

- Mãe... Eu vou matar esse traidor miserável que ultraja nossa vila e depois todos aqueles que atacam Kumo, farei pagarem... Então, você poderá voltar a descansar em paz... Apesar de não gostar de sua lógica cruel... Agradeço imensamente por você ter sido minha mãe e jamais esquecerei você, meu pai ou vossos ensinamentos - Digo com um olhar afiado e cerrando fortemente os punhos fortemente, controlando meus sentimentos para não ser mais atrapalhado por eles e direcionando a apenas um foco. Eu precisava, não podia mais reclamar e fugir da realidade, era hora de enfrentar os meus medos e o inimigo de cabeça erguida.

[...]

Havia conseguido sair do gabinete a pouco com sucesso, a custo de destruir a janela que tanto tempo olhei através. Pisando em terra firme novamente e concentrando chakra nós pés para ter certeza que não iria cair. Então, me viro para Damien que permaneceu dentro gabinete e ditava uma curta e pequena frase, cujo significado era bem fútil e idiota.

Caso eu conseguisse sentir a aproximação repentina do ataque de minha própria mãe, seja com o olfato ou reflexo, manteria a amadura de relâmpagos amarelo ativa e tentaria desviar inclinando o meu corpo para frente e dobrando um pouco minhas costas na mesma direção, como se fosse cair de cara. Então, pressionaria minhas pernas para frente e esticaria o braço direito perto da minha cabeça. Por fim, daria impulso com os membros inferiores e rolaria no chão na diagonal direita da minha posição atual tentando desviar e ao mesmo tempo avançar três metros. Se tivesse sucesso, enquanto me levantasse aproveitando do impulso anterior, uniria minhas mãos o quanto antes em um selo único como os outros graças as minhas habilidades com selos e focaria boa parte do meu chakra no jutsu “Hachiraishin”. Esticaria meu braço para cima e abaixaria rapidamente, na tentativa de enviar um relâmpago poderoso descendente rank S proveniente da minha técnica em direção, não de Akemi, mas de Damien que estava no gabinete que se fosse bem-sucedido, talvez destruísse a estrutura, todavia essa era uma chance de ouro para tentar acertar o ninja traidor. Posteriormente, tentaria a correr mais para longe em cerca de 20 metros.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Akemi via seu ataque passar direto no vácuo deixado por seu filho, o que a fazia se lembrar de alguns movimentos dos treinamentos de quando a kunoichi ainda podia sangrar. A sensação era estranha, fosse quem fosse que a estivesse controlando, fazia questão de deixá-la ter consciência do que estava fazendo, era cruel, e a figura já começava a demonstrar ideia de estar mal.

Ela teve tempo de observar os movimentos de seu filho. Esses eram diferentes de antes. Não conhecia aquela técnica e pode assisti-la de frente. Uma técnica de Raiton tão destrutiva quanto aquela não seria evitável. Desta vez, Akemi não se pôs a frente do ataque lançado para proteger o ninja de elite, que não teria chances de se salvar.


[...]


Longe dali, Montmorency acordava assustada, ainda sendo tratada pelo líder do Hospital da vila em uma casa estranha. _Onde eu estou? O que aconteceu... comigo? Sentada na maca improvisada, a loira olhou para o médico que a explicou sobre o fato de ter sido levada até ali pelo Raikage. Ainda com um pouco de dor, levou a mão dominante até o pescoço.

Era impedida de se levantar pelo sujeito que a continha na cama. Então, um selo de mão seria o bastante para resolver aquilo. Não estava tão distante assim do líder da vila e poderia alcançá-lo com seu ninjutsu. "Raikage-sama... Obrigada por me resgatar, preciso que venha me encontrar agora... Tenho que te contar sobre o que descobri a respeito de Bison e de Damien. Infelizmente, não vou conseguir manter minha técnica por muito tempo e o assunto é longo... Damien não é um traidor, ele estava sendo manipulado por um poder imenso que eu quase consegui desfazer, antes de ser derrotada pelo nukenin..." A voz da kunoichi era projetada diretamente na mente de Fuyuki, que se mantinha enfrentando a invocação de sua mãe, mas ela não tinha muita energia ainda e o jutsu era desfeito.


[...]


A destruição do ataque de Fuyuki era imensa e a mulher de cabelos brancos se afastava, seguindo-o, pois aquilo ainda não tinha acabado. Ela parava a 5 metros de distância do Raikage, mantendo o olhar fixo nele, por ora.

_Não adianta nada matar esse sujeito. Não é o que vai saciar os desejos da pessoa que me trouxe de volta a este mundo. Ela tem um recado para você, filho... Dizia a invocada, claramente cabisbaixo, à medida que o prédio do gabinete ruía sobre si mesmo. Os efeitos mentais de ser trazida de volta a vida e enfrentar seu filho começavam a mexer com seus sentimentos. _Você devia ter aceitado a oferta de se submeter às vontades superiores...

Depois de dizer aquilo, a mulher abaixava a cabeça e levava a mão ao rosto, cobrindo-o. Alguns instantes depois, a mulher voltaria a olhar para o filho, mas desta vez com o olhar vazio, sem o brilho azul característico de suas íris. Olhos preto e branco, sinistros e sem qualquer emoção tomavam conta do ser invocado, que fazia selos de mão para trazer ao campo de batalha mais três caixões, similares ao que se tinham antes de ela entrar na batalha.

Quem seriam os novos invocados? Apenas o tempo diria.


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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 828/1000ST: 7/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


O ataque tinha sido realizado e a destruição atingia meu gabinete, minha segunda casa, que ruia. A morte de Damien não podia ser confirmada, mas é difícil dizer se o mesmo sobreviveria a isso ou teria forças para se levantar novamente. Volto a olhar diretamente para a minha mãe que fixava seus olhos em mim. O desejo do meu coração era conversar com ela sobre tudo que já passei na minha vida, sobre os amigos, as dificuldades, as batalhas e as vitórias, mas ao invés disso, estava tendo que ficar frente a frente com ela em uma batalha. Quem armou isso com certeza já perdeu sua alma a muito tempo. Eu iria acabar com aquilo, minha mãe merecia descansar em paz de novo e não passar por esse show de horrores.

Ao mesmo tempo, conseguia escutar a voz de Montmorency através da minha mente, revelando que estava bem e outras informações antes da transmissão ser cortada. Uma delas era que Damien estava sendo manipulado. Logo mais, desativo a minha armadura elétrica.

Isso me faz viajar ao passado, lembrando da primeira vez que matei alguém. Quatros anos, minha tantõ hereditária atravessou o torso de um bandido que usava uma garota como refém. Sem pensar duas vezes, o matei para salvar o inocente, posteriormente, soube que o bandido só fez aquilo com medo de sua família ser morta, fiquei tão mal nem sai do quarto no dia seguinte. Mas agora, por mais que fosse para proteger a vila, eu matei ele por raiva, vingança e retribuição pelo que fez, assim como já fiz outras vezes. Como resultado, essas vidas se foram, porém a raiva permaneceu. Parecia que cada morte me afetava cada vez menos, se tornando algo tão comum quanto beber água.

Seria mentira dizer que não fiquei triste ao saber a verdade, que um ninja que estava apenas sendo controlado fora morto por minhas próprias mãos, todavia era tarde demais para arrependimentos. Ao verdadeiro Damien, agradeço pelos serviços prestados a vila e aos que o manipularam ele, desejo uma morte dolorosa e que se encaminhem para o buraco mais fundo do inferno que os espera ansiosamente.

- Eu sei... Por isso... Eu vou atrás dessa pessoa também, dos outros e qualquer um que seja seu aliado... Nenhum deles escapará da minha ira... - Dito mais e mais promessas de vingança para suprir minha raiva interna, com um rosto sério e estoico, mas dentro dos meus olhos era como se uma chama ardente não pudesse ser apagada e iria consumir o que estivesse a sua frente. No fundo, mesmo que eu pegasse, minha mãe estava certa, matar meus amigos e pessoas próximas apenas criou um ser movido a raiva que irá parar somente quando tiver a cabeça de seus inimigos diante seus pés e vila que tanto ama protegida. O segundo comentário nem precisava responder, a resposta era óbvia, nunca, jamais aceitaria, principalmente sabendo do que o Bison é capaz, se pudesse voltar no tempo, teria na verdade atacado sua emissária naquele momento. Mas como eu disse, não é hora de arrependimentos.

Então, ela perde o brilho nos olhos e com selos de mão, invoca mais três caixões como o que invocou a própria Akemi. Com certeza eram mais falecidos e deviam relacionados a mim. Quem seriam? Hanako? Tanya? Hana? Hogoshi? Tamaki? Meu pai? Podiam ser qualquer um e o pior, se todos fossem invocados e tivessem que lutar comigo de uma vez, provavelmente eu não conseguiria dar conta. Logo, existiam duas opções, lutar ou fugir até Montmorency.

- Me escute mãe, você precisa se libertar desse controle - Olho diretamente em seus olhos, sem demonstrar medo ou dúvidas como antes, pois dizem que os olhos são a entrada da alma, se ela estivesse em algum lugar, seria ali - Eu sei que você consegue, afinal, você me criou e me ensinou... Se sou Raikage hoje é graças a você e o meu pai... Cada palavra dita a mim, cada momento que passamos juntos nunca foi em vão... - Falo apontando para ela, querendo atingir seu interior, pois estas palavras não eram nada mais, nada menos que a pura verdade - Lute contra isso, não se deixe ser mais controlada por estes que apenas querem a ruína de nossa vila... Lute... - Junto as mãos para realizar um selo de mão - LUTE! Raiton: Amigumo! - Gritaria imperativamente, colocando minha determinação para fora e após o selo, bateria as palmas no chão e espalharia uma rede de chakra no pelo solo, tentando acertar todos os alvos a minha volta, talvez fosse o suficiente para debilitar minha mãe e colocar a prova a resistência desses caixões, veria se eles podem ser destruídos antes de se revelarem ou não. Depois, tentaria me mover para trás em vinte cinco metros para afastar-me.

Esse curto embate foi um turbilhão de sentimentos, mas no fim, sem mais dúvidas e com uma unica certeza, eu vou fazer a única coisa que sou bom nessa vida, a única coisa que treinei e me foi ensinado até a exaustão, pelo que preparei minha mente... Lutar. Mesmo que tenha de olhar nos olhos daqueles que decepcionei, se for para proteger aquilo que chamo de casa e todas as pessoas que vivem nela, vou ficar e impedi-los de fazer qualquer coisa.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Montmorency percebia que seu líder não apareceria de novo no local em que ela estava, então fechava os olhos. Não estava com chakra suficiente para manter sua técnica telepática ativa e sequer tentaria manter. "Mas que droga..." Pensou a loira com cabelos cacheados. Queria poder ajudar naquele confronto, mas suas energias tinham sido drenadas pelo ataque sofrido do líder do exército inimigo da Nuvem.

As tentativas do Raikage atual eram inúteis, pois sua mãe já tinha perdido totalmente a consciência para o controle do invocador. Era natural que Fuyuki não tivesse conhecimento daquilo. Era uma técnica terrível, capaz de trazer de volta os mortos para combaterem contra seus próprios ideais. O ataque do usuário de Raiton era lançado na direção dos caixões e da Akemi. Como os caixões ainda estavam fechados, os ataques não eram capazes de causar tantos danos aos corpos invocados, apenas se abririam ao final do golpe, revelando-se não ser possível destruí-los antes de sua abertura. A mãe do líder da vila simplesmente saltava, evadindo da linha de ataque.

Ela, já ativa a mais tempo, se afastou do alcance do jutsu do Raikage. Manter-se em combate por longo período de tempo seria muito prejudicial para o líder da vila, que precisaria de ajuda. Ainda mais ao ter que lutar 4 contra 1, contra seres que já tinham demonstrado não poderem ser destruídos com os ataques a base de ninjutsu elemental utilizado pelo líder do vilarejo.

Akemi o seguia e deixava os outros 3 caixões para trás. Ao chegar a aproximadamente 10 metros de distância do inimigo, seus cabelos se tornariam rígidos e seriam lançados na forma de diversas agulhas de espinhos que viajavam em velocidade de 30 metros por segundo em uma área bastante elevada de alcance, o que dificultava que o Raikage simplesmente fugisse do alcance, ainda mais que a invocação buscaria persegui-lo até atingi-lo com sua técnica ofensiva. Cabia a Fuyuki notar o que tinha mudado na personalidade de sua mãe, que até então não tinha lançado nenhum ataque violento como aquele.


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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 858/1000ST: 6/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Era realmente uma tragédia orquestrada por um ser sem alma, me fazer ter que lutar contra minha amada mãe e depois, provavelmente dar de frente com mais mortos retornando a vida. Eu só queria acabar com aquela situação o mais rápido possível e destruir o ser que cometeu tais atos. Ela parecia não me escutar, não me respondeu ou muito menos reagiu, apenas desviou da minha técnica sem mais, nem menos. Seus olhos estavam diferentes, aquilo não parecia ser mais minha mãe, se assemelhava mais a uma coisa, um boneco nesse momento.

- Tsc... - Murmuro frustrado com todas as minhas tentativas sendo falhadas. Os caixões aparentemente não foram afetados pela técnica, o que era um mau sinal. Tudo parecia estar contra mim nessa situação, se por ventura todos eles se agrupassem em um combate contra mim sozinho, certamente seria meu fim visto que meu golpe anterior não afetou minha mãe que se regenerou na hora. Se a luta se estender também perderei. Minha única esperança de sobrevivência é escapar ou esperar alguns reforços ninjas chegarem e com toda essa confusão acontecendo, eu espero que eles já estejam a caminho. Mas até lá, vou continuar na luta, não posso morrer, não agora.

Falando em morrer, minha mãe sem hesitação avança até mim e rapidamente prepara e lança um jutsu ofensivo com seus cabelos. Como resposta, desde já uniria as mãos fazendo o selo de mão e ao mesmo tempo tentaria fazer um salto abrupto de 5 metros em velocidade total para trás na tentativa de fornecer mais tempo para a preparação da técnica

- Raiton: Shiden! - Exclamaria o nome da técnica como já é de costume para tentar concluir a técnica de defesa a tempo, onde relâmpagos roxos envolveriam toda extensão do meu corpo para tentar me proteger do ataque da Hatake.

Depois, tentaria recuar mais 20 metros de distância de Akemi. E então, faria um selo de mão requisito do jutsu "Oboro Bunshin no Jutsu" para tentar criar uma dezena de clones meus não tangíveis para tentar confundir o inimigo e serem usados para algum propósito o qual ainda decidirei em um breve futuro. Atacar parecia fútil nesse momento, seria necessário preservar minhas energias, pois já sentia o cansaço me atingindo, o corpo parecia ficar mais e mais pesado, o suor escorria pela pele e os músculos começavam a arder.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


O Nanadaime começava a sofrer as consequências de prolongar o embate, mas ninguém poderia exigir dele muito além daquilo. O abalo psicológico de enfrentar um antigo aliado para, depois de matá-lo, descobrir que ele era vítima de algum tipo de controle mental, bem como o de enfrentar sua mãe tomada pelo poder de um jutsu estranho e capaz de trazê-la de volta do mundo puro, espiritual, era inquestionável. Mas ele ainda tinha trabalho.

Fuyuki foi capaz de se defender das agulhas de cabelo enrijecido e buscou se ocultar entre uma quantidade significativa de clones falsos. Sua mãe, sem consciência, se aproximou dele a passos lentos, enquanto os caixões atrás dela se abriam, revelando os novos invocados: Sandaime e Rokudaime Raikages e Hana Fumiko. Pessoas que Fuyuki respeitava e se responsabilizava pelo destino delas.

Os invocados, sem consciência, não diriam nenhuma palavra para o shinobi da Nuvem, apenas observando os clones que ele tinha criado. A posição do ninja de maior patente na atual constituição da Nuvem era ocultada pelas cópias. Embora não fosse um jutsu tão avançado quanto o clone das sombras, que também era dominado pelo líder da vila, era apto a distrair os inimigos momentaneamente. Fuyuki tinha consciência de que não poderia enfrentar os inimigos, sozinho, por muito mais tempo. O cansaço começava a bater e ele não tinha espaço para fugir mais.

A formação de 4 inimigos se espalharia, formando um quadrado com o Nanadaime e seus clones no centro. Akemi e Hana ficavam no campo de visão a frente de Fuyuki e os antigos Raikages ficavam às costas. A distância entre cada invocação e o último clone era de aproximadamente 10 metros. Os problemas começavam a aparecer de forma mais incisiva para o líder da Nuvem que tinha que tomar uma atitude, agora que sua fuga se mostrava impossível.

Ao longe, um ninja mascarado da ANBU da vila se aproximava o mais rápido possível. Graças à guerra, o quartel general não poderia oferecer apoio maior ao Raikage do que aquele único reforço.


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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 1000/1000CH: 913/1000ST: 5/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Os caixões se abrem após o ataques, revelando o conteúdo. A essa altura, realmente achava que nada poderia me afetar mais, enfrentava minha própria mãe, ataque meu gabinete, provavelmente matei Damien é tudo parecia estar sendo destruído, mas eu estava errado.

Hana, minha amiga de infância e primeira paixão havia ressucitado ali, cuja a cena de seu enforcamento nunca saiu da minha mente. Outro, era o Rokudaime, um homem que respeito demais e me deu conselhos, mas foi morto no Tokubetsu Shiken. Além disso, o ultimo, era o Sandaime Raikage, alguém muito atrás do meu tempo e este pode ser muitas coisas, mas fraco eu tenho absoluta certeza que não é.

O responsável por isso era um verdadeiro demônio na Terra. Pressiono meus dentes o mais forte possível de raiva e ao mesmo tempo, sentimentos negativos de culpa e tristeza. Se ele queria me fazer sofrer, está conseguindo com maestria, pois me sentia extremamente atormentado. O cansaço, a pressão, os sentimentos, a situação, tudo se mostrava menos favorável para mim e o pior de tudo era ter que enfretar aquelas pessoas era difícil.

Logo, os quatro me cercam e minha mãe não responde nenhuma pergunta mais. Cercado e sozinho, um cenário propício a uma morte dolorosa por aqueles que já estão mortos. Contra minha mãe, Hana e principalmente os dois Raikage minha derrota já está selada, pois provavelmente eu seria completamente esmagado por duas forças quase imparáveis que eram os Raikages, mas desistir era impensável, tenho diversas promessas para cumprir, sejam elas de luz, esperança e amor, sejam elas de vingança, ódio e destruição. Ainda há muita coisa para fazer no mundo dos vivos e a vila precisa de mim em sua hora mais escura. Inspiro e exalo o ar lentamente pela boca, esvaziando minha mente conturbada

- Desculpe - Sussuro, não para os mortos-vivos, mas para a memória daqueles a minha frente que uma vez estiveram ao meu lado e me ajudaram a construir a pessoa que eu sou hoje. Então, me viraria em 180° juntando as mãos no processo e fazendo o selo único novamente da técnica cujo já tinha usado antes, "Raikyū", com todos os clones agrupados copiando exatamente meus movimentos para tentar confundir os inimigos.

A ideia eram as esferas elétricas surgissem em cima da cabeça de cada clone falso na tentativa de não entregar o eu verdadeiro, como se eles estivessem fazendo aquilo em conjunto. Sem hesitação, dispararia as esferas contra os dois Raikages dividindo o numero das esferas igualmente tentando acerta-los. Precisava focar mais em ambos, sendo os mais fortes dali. No final do movimento, manteria meus olhos atentos para os indivíduos em minhas costas.

Yoko POV

Não me foi dada muitas informações do que estava acontecendo, mas não iria me impedir de cumprir meu dever. Com a máscara que ocultava meu rosto, corria pelos telhados para averiguar uma situação no centdo da vila envolvendo o Nanadaime, um ataque direto ao coração dessa vila, já não bastando todas as maculações feitas a ela com a guerra.

Ao chegar no local, tentei manter-me oculta e meus olhos não podiam acreditar no que eu estava vendo. Simplesmente, o Rokudaime e o Sandaime Raikage estavam ali cercando o Nanadaime junto de uma garota e uma mulher. Era um encontro humanamente impossível, pois ambos estão mortos.

Mesmo que não conseguisse decifrar exatsmente o que acontecia, não precisava ser um gênio para saber que era uma situação de combate e perigo contra o Raikage... Quer dizer, o Nanadaime. Meu dever era intervir e ajudar, não fazer perguntas.

Corrijo a posição da máscara, verificando sua colocação para ter certeza que estava bem presa e ignoro os pesos em meus pés.

Depois de ver o início da tentativa de movimento do Raikage, avançaria o mais rápido que minhas pernas me permitem correr até o teatro da batalha. Tentaria usar o Taijutsu "Konoha Gōriki Senpū" na mulher de cabelos brancos para tentar arremessa-la para fora da formação, logo em seguida, continuaria a movimentação, trocando de alvo e focaria na garota menor na tentativa de distribuir uma sequência de 4 golpes, sendo 3 socos mirando o torso e 1 chute no mesmo lugar tentando novamente joga-la para longe.

- O reforço chegou - Eu diria ao raikage se conseguisse terminar os movimentos e me manteria 5 metros dele para avisa-lo da minha presença.

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Yoko Shirogane(NPC):


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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


O peso das decisões levadas adiante por Fuyuki podia ser sentida em seus ombros. Ali estava ele e o seu punhado de clones falsos para enfrentar dois antigos Raikages e duas pessoas extremamente próximas dele. A crueldade do invocador de corpos era gritante e, talvez, o Raikage atual conseguisse perceber os motivos daquela invasão a seu gabinete, da tortura de sua assistente, do controle de seu aliado tido como traidor. Ou melhor, o motivo: a ruína do pilar suporte da aldeia.

A conclusão dele era simples, enfrentar os Raikages anteriores e contar com alguma ajudar contra as duas invocadas. Caso elas tivessem consciência do que estava acontecendo, poderiam dar conselhos para Fuyuki sobre não dar as costas para quaisquer inimigos que fossem. Entretanto, a dominação da técnica, pelo invocador, era total e as duas apenas assistiam, passivamente.

Rokudaime Raikage não era dotado de uma grande velocidade, mas poderia se proteger daquele ataque, relativamente lento. Alguns saltos para esquivar dos ataques, deixando-os passar no vácuo, graças à intensa capacidade de observação do antecessor direto de Fuyuki. Aliás, entre os 2 mais poderosos inimigos no campo de batalha, aquele era o que tinha mais informações básicas sobre o Nanadaime, desde seus tempos de academia. Prever os movimentos ofensivos do Raiton utilizado não seria uma grande dificuldade para ele.

O grande Sandaime, o mais inacreditavelmente forte ninja da história da Nuvem, por outro lado, nem precisava se preocupar com os ataques. As esferas de energia elemental lançadas pelo alvo era lentas a ponto de parecerem se mover como a mais lenta das criaturas vivas. Com uma velocidade impossível de ser acompanhada pelo Nanadaime, o Terceiro esquivava, deixando que os ataques passassem no vácuo.

Embora não fosse possível causar danos efetivos nos corpos invocados, algo que Fuyuki já poderia deduzir depois da intensa batalha que vinha travando a milhares de segundos, o reforço vindo do quartel general não tinha esse conhecimento específico. Sem delongas, chegou atacando as duas, possivelmente deixando os pesos mais pesados para seu líder.

Mesmo não sendo tão destrutivo quanto queria, haja vista a proteção elemental que envolvia Akemi, o mascarado era capaz de lançá-la para longe. O mesmo acontecia com a mais nova do quarteto, que sequer conseguia acompanhar o usuário de taijutsu. O usuário de taijutsu poderia tentar fazer frente ao Sandaime, enquanto o Raikage poderia enfrentar seu antigo líder.

Uma aura azul cobria o corpo do Sandaime, que assumia a postura de combate, revelando sua técnica de assinatura: o poder da Raiton no Yoroi, que seria reconhecido pelo mascarado que já ouviu falar dela em ação no quartel general. Do outro lado, o poder do Rokudaime também era revelado. A posição de suas mãos revelava a preparação para a utilização de sua linhagem avançada exótica: o controle absoluto sobre as sombras. A batalha final começaria em breve.

Distante dali, Montmorency voltava a acordar e, fazendo o médico dormir através de um jutsu, saía correndo na direção do Gabinete. Ela se juntaria ao seu líder ao final da batalha. Para economizar suas forças e se blindar contra uma tentativa de dissuasão por Fuyuki, ela não revelaria isso para ele, deixando para surgir de surpresa no campo, naturalmente, por perceber a presença de tantos chakras ao redor do Sétimo.


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StatsHP: 1000/1000CH: 800/1000ST: 4/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Meus movimentos contra os Raikages não deram frutos, mas não é de se admirar já que eles foram respeitosos kages dessa nação. O meu cansaço se multiplicava mais e mais, não sabendo quanto tempo poderia resistir e seguir em pé, porém se fosse necessário, para proteger e lutar por aqueles que amo, pela minha nação e levar vingança daqueles que causaram tanta dor, eu poderia fazer isso até que minhas pernas se quebrassem com o peso do próprio corpo e meus braços não conseguirem mais levantar um centímetro.

Contra minhas expectativas, uma nova peça entra no tabuleiro, algo que aumentariam minhas chances de sobreviver a aquele combate. De acordo com suas próprias palavras, era uma espécie de reforço, de apenas um ninja ANBU, cujo aparentemente já tinha conseguido lidar temporariamente com a figura de minha mãe e Hana.

- Eu não sei o que está acontecendo, mas eu vim em seu auxílio senhor – Era uma voz feminina por baixo da máscara, se pondo em posição de combate perto de mim após distribuir alguns golpes.

- ...Eles estão mortos... Mas de alguma forma voltaram para esse mundo com corpos regenerativos - Tento contextualiza-la sobre a luta, mas não me aprofundo, tentando manter minha respiração em ordem e meus pensamentos fluindo para não ceder à pressão psicológica.

- ... – Seu silêncio revela que muito provavelmente não acreditara em mim e de fato, era algo absurdo – Quais são as ordens? – Pergunta, sem me questionar enquanto encarava os inimigos mortos-vivos, digno de um caçador ANBU.

- Se fugirmos agora deixaremos milhares de pessoas aos arredores em perigo... Iremos lutar até segunda ordem - Digo a ANBU, cerrando os punhos e voltando-me para o combate e os poderosos inimigos os quais não subestimaria.

- Cuidado com o Sandaime, do pouco que sei que sobre essa técnica, é praticamente uma armadura impenetrável - Ela toma a dianteira, estalando os dedos, fazendo a preparação do "Kawarimi no Jutsu" com algum objeto a 15 metros dela - Respiração dos Sete Paraísos: Primeira Ativação! - A ANBU diria ativando uma estranha técnica que deixaria as poucas partes expostas, como os dedos, mais avermelhadas e seria possível ver seu fluxo de chakra a olho nu, logo em seguida, ela avançaria para tentar atacar o Sandaime Raikage com uma poderosa técnica, pronunciada como "Hitori Omote Renge" por ela mesma, onde pularia e rodopiaria no ar gerando vendáveis fortíssimos e mergulharia em direção do seu alvo para tentar acerta-lo após o termino da preparação da técnica.

Por minha vez, desativo os clones falsos, fazendo-os desaparecer já que não seriam mais úteis. Então, imediatamente depois, faria o selo de mão necessário e tentaria usar o jutsu que eu mesmo criei e considero o mais poderoso no meu arsenal, "Murasaki no Uzu". Esticaria meu braço direito, mantendo o selo de controle na mão esquerda e então, lançaria a esfera de relâmpagos roxa que criaria rapidamente, tendo o Rokudaime Raikage como alvo e tentando acerta-lo.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:
Yoko Shirogane(NPC):


Emme
Dante
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2834-f-fuyuki-hatake#23859
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t993-cj-dantehero13?highlight=DanteHero13
Shinigami
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Local: Kumo ❲ Verão ❳ Temperatura: 29ºC
❲ 10 / 10 posts ❳
Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Montmorency ainda avançava enquanto o ANBU reforço e Fuyuki conversavam a respeito do que estava acontecendo. O Nanadaime sabia que abandonar aqueles invocados imortais no interior da vila seria problemático para os moradores e estava disposto a se sacrificar. Digno de ato como o praticado pelos dois Raikages revividos no campo de batalha. O Terceiro tinha se sacrificado para garantir que seus subordinados se mantivessem vivos, enfrentando um grande número de inimigos, embora ninguém mais na vila possuísse conhecimento direto sobre tal feito, algo capaz de tornar o homenzarrão uma verdadeira lenda. O Sexto, como era de conhecimento de todos, tinha sucumbido no País das Ondas, em meio ao Exame Tokujo, também em prol do bem-estar de seus subordinados.

Depois do papo, os revividos aguardavam os movimentos ofensivos dos ninjas da Nuvem. E assim foi feito. A mascarada partiu em alta velocidade contra o Sandaime, que simplesmente esquivaria do ataque, haja vista ter velocidade superior à daquela ninja. A armadura elemental do mais alto nintaijutsu do velho líder lhe garantia sinapses muito elevadas e lhe permitia deixar que o ataque veloz da mulher passasse no vácuo. O Terceiro saltou para trás, afastando-se 10 metros da posição final da kunoichi inimiga.

Nanadaime e Rokudaime travavam seu próprio confronto. Fuyuki, desistindo de tentar se ocultar entre um punhado de clones falsos, revelou sua posição para se preparar para o ataque. Embora não fosse preciso realizar uma defesa propriamente dita, o Sexto, de intelecto sem igual em Kumo, concentrou chakra nas solas de seus pés e, com a velocidade ampliada momentaneamente com uma técnica de movimentação rápida, saltou para o lado, aproximadamente 20 metros, deixando a imensa massa de energia passar no vácuo.

As duas ninjas revividas retornavam a sua posição original e, em conjunto com os Raikages anteriores, fizeram um selo de mão especial: o do confronto. Interessante escolha do selo para aquela técnica estranha. Confronto era algo que a Vila da Nuvem vivenciava de forma constante nos últimos anos, desde que Fuyuki-sama optou por não seguir as ordens do Senhor Bison. Incontáveis tarjas explosivas começaram a se espalhar por uma área imensa em volta de onde estavam os seis guerreiros. Até mesmo Montmorency, que corria na direção do chakra do atual Raikage, via aquelas tarjas se pretendo em construções e, por cautela, se afastava. Ela tinha consciência que não aguentaria explosões depois dos danos que sofreu em combate contra o líder do exército contrário à Kumo.

1... 2... 3... 4... E diversas explosões tomaram conta do ambiente como um todo, em uma larga escala. A jovem kunoichi loira de olhos azuis, agora arregalados, gritou para a frente. _FUYUKI-SAMAAAAAAAAAAAAAAA!!!! Talvez ele pudesse ouvi-la. De toda sorte, ela voltou a correr, em meio à fumaça escura que subia na direção do céu, concentrando-se para aumentar sua velocidade. Não se importava mais com a fadiga que tomava conta de seus músculos.

Os revividos foram puxados para trás e ingressaram em caixões idênticos aos que trouxeram eles de volta ao mundo dos vivos. Os caixões se ocultaram no solo, desaparecendo e deixando os laços do Nanadaime Raikage em frangalhos.


Aparência dos Edo Tensei:

Considerações:
Shinigami
Dante
Raikage
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Gabinete invadido por pesos pesados


StatsHP: 750/1000CH: 820/1000ST: 3/12SM: 255/260VT: 15/15EN: 000/150


Novamente, os ataques foram ineficiente, mesmo aquele que foi meu ataque mais poderoso, foi tudo inútil. Os outros mortos-vivos daquelas pessoas que foi próximo voltavam para a formação com todos montando o selo de confronto. Tarjas de papéis bombas começam a se espalhar pela área, uma quantidade absurdamente grande e correr daquilo seria impossível.

- Shinobi! Fique meio metro atrás de mim! AGORA! - Grito, fazendo mais um selo único para realização de um jutsu defensivo. A ANBU ouve e obedece imediatamente, corrando com toda velocidade para a traseira da minha posição.

- Raiton: Shiden - Grito ativando o jutsu de forma defensiva, com raios roxos saindo do meu corpo e o envolvendo. A eletricidade púrpura também fariam um movimento circular, se estendendo além de mim em cinco metros para trás e circulando a área onde a ANBU estava para protege-la. E no fim, a explosão aconteceu.

A barreira de raios, mesmo potente, não foi capaz de segurar o ataque por inteiro. A pressão da explosão sobre mim foi avassaladora, sentindo como se meu corpo estivesse sendo despedaçado em várias partes. Ao término do claro, o terreno estava coberto de fumaça e destroços e eu me eecontrava jogado com as costas no chão. Todos os meus músculos latejavam dolorosamente e minha respiração descontrolada principalmente por conta do cansaço que atingia meu corpo.

- Consegue se levantar? - Pergunta a mascarada olhando para mim já em pé com parte do uniforme chamuscado e uma das orelhas da máscara rachada. Não respondo nada e apenas forço meu corpo para tirar-me do chão - Deixe-me ajuda-lo Nanadaime-sama - Ela segura minha mão e me levanta lentamente, mas não parecia fazer força como se eu passasse nada, pondo-me de pé com meu braço apoiado sobre seus ombros.

- Agradeço a ajuda... - Falo a ANBU, depois tossindo um pouco.

- Só fiz o meu dever... E parece que os inimigos se foram - Comenta olhando ao redor e me ajudando a andar enquanto minhas energias estavam quase esgotadas.

De repente, a voz de Montmorency ecoa pela poe meio de toda aquela poeira, aparecendo na sequência.

- Montmorency? O que faz aqui? - A questiono, já que um campo de batalha é o pior lugar para um ferido ficar - A ameaça foi neutralizada... Mas ainda não acabou - Finco minhas pernas firmemente no solo e equilibrar-me apesar da dor - Ninja, volte ao quartel, mobilizem os ninjas e aumentem a defesa da vila, deixem todos em alerta máximo por ordem expressa do Raiķage - Ordeno a ANBU.

- Sim senhor - Ela afirma e com um Shunshin no jutsu, praticamente some no ar, voltando ao quartel general.

- Montmorency, se estiver em condições, contate os policiais para realizar uma busca na área e mobilize os médicos para possíveis feridos - Pediria, já que aquela explosão poderia ter deixado muitos feridos, além dos escombros.

[...]

Refletia sobre o que havia acontecido olhando para o céu. Minhas preciosas lembranças de infância, com minha mãe e meu pai, mesmo os mais rotineiros dias parecem tão especiais e aconchegantes. Hoje, eu queria poder conversar normalmente com ela, dar um bom abraço e passar um tempo junto, como fazíamos antigamente. Eu não queria ter que enfrenta-la, pensar que foi usada para matar cruelmente cada um dos meus amigos é revoltante e soturno.

Mas ficar preso ao passado não me trouxe nada e não vai me trazer nada, minha realidade agora é outra e aquele passado, nunca mais vai voltar, não importa o quanto eu sonhe com ele. O que me resta é seguir para o futuro, este contendo um caminho preenchido sangue, morte, ódio, tristeza e destruição, porém, nada com que um ninja já não lide e se eu continuar são, talvez, alguma felicidade me espere no final.

Continuo seguindo enfrente, como sempre fiz e sempre farei, além disso, não posso esperar que aqueles que jurei vingança morram por eles mesmos.

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Gabinete invadido por pesos pesados - Gabinete do Raikage


Os ataques cessaram com Raikage e ANBU ligeiramente feridos. Não demorou muito tempo e Montmorency chegou à posição dos dois. Ela não respondeu ao Sétimo o que estava fazendo ali. Apenas observou a mascarada ir na direção do Quartel General da vila. _Bom que está bem, Fuyuki-sama... Disse ao líder da Nuvem, fazendo o selo de mão para entrar em contato telepático com médicos e policiais.

_Não consegui localizar o Damien... Entendi... Ela mesma chegava à conclusão do que tinha acontecido e respirava profundamente. Aquela noite tinha sido bastante prejudicial à Vila Oculta, mas o trabalho do Raikage e de sua assistente estava apenas começando.


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