RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Tokimaro
Konohagakure Chunin
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A caçadora feroz da matilha
InuZuka Tohru


Essa história se passa alguns anos antes de Tohru se matricular na academia, anotado como um dos dias mais importantes de sua vida; o dia que conheceu sua melhor amiga, a garota que estava disposta a mudar o mundo com sua vontade.

Aconteceu em uma manhã poucos dias antes do aniversário de oito anos de Tohru, uma manhã fria e seca. Tohru apoiada na janela da clínica veterinária e casa dos seus pais admirava a paisagem da rua principal do seu clã, enquanto bem baixo e com uma voz arrastada conversava com seu melhor amigo Kido, um cachorro de pelagem escura e extremamente minúsculo — Sabe, Kido, eu adoraria ser um ninja, mas — Uma longa pausa era iniciada com um grande suspiro da garota que acariciava seu pequeno cãozinho com sua mão direita, mantendo a esquerda segurando seu rosto sobre a janela — Mas essa sensação calma e relaxante da vida dentro da aldeia é tão atraente — Em meio a um pequeno sorriso ela completava — Se bem que uma garota de um olho só que não consegue segurar um protetor ocular nem precisa se preocupar com brigas, não mesmo — o cachorro bocejava junto com a garota no final da frase,contudo, ambos preparados para voltar a dormir eram despertados por um grito de Mutsuki Inuzuka, mãe e treinadora de Tohru e Kido nas horas vagas, — VOCÊS DOIS PREGUIÇOSOS! já pra baixo, vamos fazer algumas compras para o seu aniversário, Tohru! — Gritava a mulher enquanto a pequena garota descia as pressas com seu cachorro no bolso de seu casaco favorito, afim de evitar mais uma bronca por conta de sua preguiça corriqueira — Já estamos aqui, mamãe, eu e o Kido estamos apenas conversando, nós não nos esquecemos que teríamos que sair hoje com a senhora, mamãe. — a garota logo se apresentava, seu pai que ainda estava na mesa se preparando para abrir o consultório caia em gargalhadas com a mentira da garota que estava estampada em sua cara de sono.

Antes que as duas saíssem, sua mãe como de costume chegava a garota, já que a mesma tinha o costume de esquecer sempre algo ao sair, no final da checagem era visto que apenas um item estava em falta e com uma voz calma a mãe lembrava a garota — Seu protetor ocular, filha, você deixou cair de novo, no banheiro tem alguns que comprei ontem, se apresse, estão no armário —a garota corria de forma desengonçada atrapalhada pelas suas roupas largas para colocar o novo tampão.

Assim que estava tudo certo as duas saiam de casa com as mãos dadas, durante todo o caminho Tohru perguntava diversas vezes os nomes dos convidados para sua festa de aniversário, mesmo com sua voz tranquila e despreocupada era ótimo para sua mãe ver que a garota estava animada, principalmente quando perguntava se seu cachorro Kido poderia ir. As conversas no caminho se resumiam a isso, até que chegavam as primeiras lojas de sua lista, porém, uma loja de roupas e tecidos em especial chamava a atenção de Tohru que atraída por um cheiro diferente entrava puxando sua mãe para dentro junto com ela, a loja em si era gerência por artesãos do clã Uchiha, a garota usava seu olfato mais de perto para localizar o que estava atraindo sua atenção para dentro daquela loja, sua mãe sem notar agarrava algumas roupas para a garota provar, porém Tohru corria em direção ao que estava rastreando, esquecendo que seu único olho descoberto estava com a visão afetada pelo uso de colírio, o que poderia causar um acidente caso continuasse se aproximando tão rápido.

Informações :
Considerações:

Tokimaro
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t3404-fp-uchiha-manzai#29195
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t3558-cj-tokimaro#30690
Convidado
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Aysa Uchiha


Me graduei, agora sou oficialmente uma ninja de Kumo. Estou sentada na cadeira brincando com meu cabelo loiro iluminado por uma tênue luz vinda do abajur repousado no criado mudo ao lado da minha cama. Não posso deixar de sentir, no fundo, certa satisfação do aconchego do meu lar. Respiro fundo e sinto aqueles cheiros tão comuns invadir por completo minhas narinas, fecho meus olhos e agora começo viajar, deixo meu corpo cair nessa viagem, nessa brincadeira, minha mão repousada sobre um diário pessoal, capa de couro com um símbolo representando o fogo, referência ao meu clã, um pequeno detalhe que nunca me foi digesto, afinal, qual o propósito de um clã nesses tempos? Abro o diário e engulo cada palavra com uma fome quase visceral, não sei se escolhi bem a palavra, mas se algo está presente no meu espírito essa noite é visceral. 


O trecho que eu paro, com alguma relutância, se refere a um evento que ocorreu há mais invernos do que eu possa contar e a menos do que eu possa esquecer. Essa viagem se faz nesses tempos e com nostalgia me lembro do momento que conheci Tohru, ou melhor, do momento em que tudo começou a mudar. Eu estava saindo de casa. Na rua, me sentia tão cansada, na minha frente a loja de meus pais, minha mãe nos fundos da loja dedicava seus dias ao coser, meu pai cuidava da loja. Tecidos de vários tipos e roupas de vários modelos estavam anunciadas na placa da "Labareda das Roupas", uma loja que sempre me orgulhou, especialmente por ser inteiramente dedicada a prover roupas de qualidade, principalmente no inverno, para a população mais pobre, que assim como nós, não podiam gastar dinheiro todo inverno com roupas de qualidade. O inverno daquele ano era muito diferente do que aquele que eu estava acostumada, de maneira que não levantei tão cedo como de costume. Assim que me pus de pé, e agora percebo a necessidade de retroceder um pouco, eu, uma menina baixinha, cabelos tão claros quanto a neve, colocava-me, num movimento quase ritualístico, diante de um espelho quase da minha altura atual, espelho que  ainda guardo com muito carinho. Naquele tempo minha mãe me comprava um pequeno perfume, o qual durava quase o ano todo e o qual também não me lembro o nome, que cheirava a flores delicadas, típico para crianças da minha idade, algo para tornar ainda mais delicada uma mimada garota. Olhando em retrospectiva, não posso evitar sentir pena daquela Aysa, parada no espelho, olhos grandes fitando a si, medindo palmo a palmo a si própria e  rebaixando-se por não entender ainda a tempestade contida em seu coração. Acho que todo mundo tem um pouco disso, não é? Sentir algum tipo de piedade de si própria, daquela versão boba e inocente de você, como se aquela Aysa fosse uma outra pessoa, distante e não eu mesma, tão próxima. 


Saí de casa tão bem vestida quanto podia, no fundo eu era uma modelo mirim para os meus pais. Estava com um quimono branco, feito de algodão e lã, o símbolo dos Uchiha ostentando nas minhas costas e um delicioso sentimento de triunfo na minha boca, afinal, não era uma vitória ter um símbolo tão bonito para representar você? Hoje eu vejo que não, ser representada desse jeito é uma merda. 


Então você saiu de casa não é? Disse o jovem Hizashi Uchiha, mesma idade que eu, estatura baixa e cabelos escuros como a noite. Lembro muito bem de sua roupa e também da gangue de dois garotos que andava com ele. Pretende se tornar ninja ainda, sua fracassada? 


Engoli aquilo em silêncio, sua provação mesmo hoje não faz sentido, no que uma criança da minha idade poderia ter fracassado? Sai da minha frente, ordenei. Não sei porque, mas ainda consigo sentir como minha respiração estava pesada naquele momento. Estávamos há alguns metros da lojinha dos meus pais, numa curva que vinha do centro da aldeia, mas que era suficientemente afastada de casas e lojas, de maneira que as crianças usavam o lugar para brincar e para brigar. A minha passagem ali, por mais tola que pareça, tinha uma justificativa. Meus pais pediram-me para que eu fosse até o Rio que passava atrás de nossa casa e ali pegasse alguma água para algum tipo de costura que minha mãe estava desenvolvendo. O caminho que tomei era o mais curto, mesmo que fosse o mais inseguro, decidi arriscar. 


E então, como vai ser, Aysa? Perguntou Hizashi, no fundo, a certeza que eu tinha era de uma pergunta retórica. 


Só quero passar, respondi. Meu olhar não estava baixo e minha voz não estava embarcada como qualquer um estaria naquela situação. Mesmo em desvantagem numérica eu ainda sentia muita vontade de chutar o merdinha. Se não sair da minha frente agora…


Se não sai vai fazer o quê? Questionou um rapaz gordinho, rosto comido pela acne e com um forte odor de alho e cebola, era simplesmente feio e parecia preencher sua feiúra atormentando os outros. 


Antes que eu pudesse responder vi uma locomotiva em movimento. Uma menina que corria desvairada para algum lugar em que correndo daquele jeito dificilmente chegaria com vida. Esbarrou em Hizashi que caiu no chão. Aproveitei a situação e corri em direção a eles com uma voadora na cara do gordo que caiu, retrocedendo. Agora eu posso gargalhar daquela cena caótica, mas no dia doeu muito. Fui simplesmente espancada pelos rapazes e aquela menina desconhecida, também.


Quem é você? Perguntou Hizashi aquela criatura. Pela primeira vez tinha visto o rosto vesgo de Tohru e no fundo achei ela uma menina muito linda. 


Deixe-a em paz, Hizashi, vamos embora! Suplicou o terceiro membro do grupo, um rapaz magro, pele clara e cabelo cinza.  Elas não têm força pra mais nada. 


Eu ouvia a conversa de longe, estirada na neve, ofegante, meus olhos entreabertos e minha pele arrepiando. A luz do sol, que surgia, devagar e preguiçosa, incomodava minha vista e atrapalhava minha visão da cena. Mas antes que eu pudesse pensar, quando Hizashi havia decidido dar um último golpe naquele menina eu me levantei. Na hora não sei o que passou pela minha cabeça, mas eu tinha que levantar, corri até o corpo da menina e defendi o soco com o topo da minha cabeça. Sangue jorrando, quente, lágrimas escorreram do meu rosto e um sorriso concomitante, só de lembrar da cena já abro um sorriso, sinto que aquela Aysa, afinal por motivos óbvios não posso ver seu rosto, estava com uma feição quase felina, pronta para a segunda rodada. 


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Tokimaro
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A caçadora feroz da matilha
InuZuka Tohru

Tohru continuava firme na sua jornada em busca da origem do cheiro que havia chamado tanto sua atenção, ela nem mesmo se importava em saber quão perigoso era o caminho que mal conseguia enxergar, como esperado logo sentia uma pancada em seu rosto, não entendia bem em quem mas sabia que havia dado de cara com alguma pessoa, e em meio a borrões enxergava quatro figuras presentes naquele lugar, julgando pelo tamanho das silhuetas eram quatro crianças da sua idade.

Como de costume depois de esfregar um pouco seu nariz começaria a pedir desculpas, mas antes que isso fosse possível uma briga se iniciava naquele momento, sem ao menos entender ela apenas protegia Kido que estava em seu bolso com uma das suas mãos, levando a outra até sua cabeça tentando evitar o máximo de dano, era certo que três daquelas quatro figuras estavam reagindo a presença de Tohru como sendo inimigo, talvez pela iniciativa bizarra do quatro sujeito de começar uma briga em menor número contra os três, teriam confundido Tohru como uma possível aliada da mesma ou talvez era só mais um indício de crueldade infantil.

Sem saber a resposta ou motivo de estar apanhando a garota se manteve ali jogada no chão defendo seu pequeno cãozinho enquanto era golpeada de diversas formas sem ao menos reagir, parecia prazeroso para as outras crianças atacá-las como se fossem inimigos —"Por que estão fazendo isso? Por favor não machuquem o Kido"— se questionava em seus pensamentos em meio a um choro silencioso enquanto tentava ao máximo proteger seu cachorro, a surra que levaria foi tão grande que nem mesmo o seu protetor ocular ficava em seu rosto, até que por um momento era interrompido pela indagação da possível líder do bando, naquele momento seu único olho funcional já estava recuperado, talvez pelas lágrimas ou apenas pelo tempo que havia passado, nesse momento a garota só consegui ver os três sujeitos que acabavam de confrontar, ela procurava de forma desesperada no seu campo de visão sua única aliada, se perguntando se ela teria fugido daquela batalha a deixando como isca para a pirralha de cabelos pretos e seu bando.

Essa foi escrita no diário da garota como a última memória da Tohru fraca: em meio a toda aquela violência que não estava acostuma ela tentava responder seu nome a líder da gangue infantil, porém seu soluço e medo não deixavam sair nenhuma palavra, e no momento que surgia o golpe de misericórdia de sua inimiga a pequena Inuzuka só fechava seus olhos e cerrava os dentes sabendo que aquilo iria doer, naquele momento em diante uma imagem que jamais será esquecida por Tohru nascia, o golpe já demorava demais para acertá-la, abrindo seus olhos de forma lenta a garota veria o quarto borrão claramente em sua frente, agora como uma pequena garotinha de cabelos tão claro como a neve carregando um brasão de um leque branco de topo vermelho em suas costas, ela não entendia o simbolismo naquele gesto da garota que a defendia com seu próprio corpo do último ataque, a vontade dela era descrita por Tohru como inigualável, talvez com aquele leque em sua costa ela poderia controlar sua vontade, como um ferreiro controla a chamas de sua forja.

Em meio aquela atitude Tohru não via outra saída, liberava seu cãozinho ordenado que se afastasse, enquanto se levantava limpando seu pequeno corpo magrelo da neve e sangue conquistado naquela briga, a garota logo se posicionava para o segundo round, controlada pela vontade de Aysa de defendê-la mesmo que não fosse o lógico a se fazer naquela situação, Tohru estava disposta a ajudá-la e provar que seu espírito era tão forte quanto o da garota.

— Eu sou Tohru Inuzuka! — dizia a garota correndo em direção ao mais gordinho da gangue rival e a que ela teria mais facilidade de localizar devido ao seu cheiro característico de alho e cebola. A garota se atirava em direção a ele o derrubando no chão com um chute entre as pernas, era visível que Tohru não estava acostumada com brigas como Aysa, mas tentava ao máximo demonstrar que com sua vontade poderia ajudar a garota contra os valentões.

— Eu não sou forte como você, mas olha o que eu posso fazer! Então derrota essa aí e me proteja! — Gritava para sua aliada enquanto sentava na barriga do "gorducho" ainda caído se preparando para mais golpes enquanto era empurrada por tapas que visavam impedir sua aproximação por parte dele — E você fique parado aí, ou todo mundo vai ficar sabendo que você apanhou para nós duas igual o gorducho e sua amiguinha! — dizia para o magrelo tentando ganhar mais tempo para Aysa, a garota nem mesmo sabia o que havia acontecido até então, apenas se focava no seu atual inimigo, porém tentava ao máximo ajudar sua nova aliada a combater os dois restantes.

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Tokimaro
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Aysa Uchiha


Talvez eu não devesse ter me empolgado tanto diante daquela primeira batalha, o sangue corria do topo da minha cabeça ao meu rosto, minha visão estava embaraçada e as vozes ao meu redor pareciam estar presas em algum lugar da garganta de seus donos, de maneira que eu pouco ouvia. Curiosamente, as pequenas criaturas irracionais ao meu redor ainda soavam feito uma sinfonia da humildade, do comedimento. O ciscar de alguns pombos, o farfalhar das flores diante de dois filhotes de pardais num ninho, sobre um lindo pé de cereja a minha frente, o crepitar dos passos, à oeste, de uma pessoa próximo ao mar. Tudo isso se conjugava ao meu redor, expandia-se e contraia-se, como um coração ansioso observando o relógio do tempo, da realidade. Meu próprio coração parecia parte dessa sinfonia. 


Levantei meu olhar para meu agressor e vi que ele estava tão assustado quanto eu. Passei dos limites, disse baixinho. Eu o contemplei por alguns segundos e o que vi foi um rapaz feio, não porque tinha um rosto desproporcional ou era gordo ou magro demais, nem por causa de coisas que afetam qualquer adolescente, ele tinha a expressão de alguém perdido, que não sabe que passo tomar a seguir. Em seu interior estava tão amuado, encerrado em si mesmo, que me permitiu realizar umas posições de mãos que tinha visto muitos Uchiha fazerem em seu ritual de amadurecimento. Soprei, uma pequena chama saiu de mim, tão pequena e mesmo assim foi ao seu alvo, chamuscando seu peito. Ele se afastou, tropeçou e caiu, apontei para ele, mas no momento que o fiz ele correu se arrastando, levantou próximo a beira do rio e virou a esquina, seu outro amigo, vendo que o líder tinha se mandado, fez o mesmo, a luta terminava ali. Me deixei cair no chão, por um segundo tinha me esquecido da existência de Tohru, fechei meus olhos e senti um pouco de sangue e suor escorrer até meus lábios, o gosto de ferro inundou minha boca, meu sorriso desapareceu, fechei os olhos com a dor, virei a cabeça e vi a outra menina. 


Sorri para ela. Depois voltei a observar o Rio, iniciando uma caminhada até seu leito para me lavar, olhei para trás e indiquei para a menina fazer o mesmo. 




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A caçadora feroz da matilha
InuZuka Tohru

"Isso é um jutsu?" — ecoava em sua cabeça um sentimento de admiração e dúvida ao ver uma criança da sua idade usar um jutsu naquela situação, não crédula que uma criança  já teria o domínio de uma ferramenta ninja mesmo que parecesse ser algo proporcionado pelo desespero e raiva do momentânea, aquilo era no mínimo genial, mesmo Tohru que havia começado seus treinos de clã tão cedo estava longe de replicar algo como aquilo, admirada deixava o sujeito que ela havia imobilizado no chão fugir, dando conta só depois que ele já havia ido embora, aquele leque estampado em suas costas não faria mais sentido do que naquele momento, tão jovem e já dominadora de uma chama mesmo que fraca parecia ser algo no mínimo precoce.

— eles estão fugindo… — sussurrou de forma sutil e envergonhada parada sua aliada e futura amiga Aysa que já estava deitada no chão, talvez pelo cansaço ou simplesmente para processar toda sensação de adrenalina gerada naquele confronto, mesmo hoje após conhecer Aysa, a garota Inuzuka não sabe responder ao certo qual era a motivação daquela ação de conforto trazida pelas atitudes da Uchiha.

Tohru permanecia admirando Aysa enquanto ela se mantivesse atirada no chão, quebrando aquele olhar simplesmente com um sorriso cansado e sincero ao responder a iniciativa da Uchiha que agora caminha em direção ao rio em seu lado.

— Eu me chamo Tohru… Inuzuka Tohru… e meu cãozinho que fugiu se chama Kido, e você? Você já é uma ninja? — perguntava ainda relutante pelo fato daquela garota parecer tão forte ao seus olhos, seguindo em direção ao rio para lavar o seu rosto como sugerido pela garota

Após a resposta ou não da garota Tohru continuaria — Acho que eu vim atrás do seu cheiro, é um ótimo perfume, eu gosto bastante de flores… mas não esperava entrar nessa confusão. Minha mãe deve ficar preocupada quando eu chegar lá sem o meu protetor ocular… — daria uma pequena pausa até se tocar que deveria encontrar o protetor ocular antes de voltar — Droga, meu protetor! — se jogava de bruços na neve procurando o seu item perdido no chão

Não foi especificado no diário de Tohru sobre aquele dia se encontrou ou não seu item perdido, apenas tem anotado em sua última linha com uma marcação vermelha sobre ter passado o resto da tarde conversando com Aysa e formando sua maior amizade.

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Tokimaro
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Aysa Uchiha


Encontros e desencontros, tudo ocorrendo ao mesmo dia como se ironicamente planejado pelo destino. Um destino engraçado, que une e desune, machuca e sara. A água correndo em minha cabeça, a dor no topo dela, o sangue sendo levado pelo rio, o cheiro das flores e o canto dos pássaros, o oposto das palavras grosseiras de nossos agressores, tudo isso num único dia, num único filete de hora. Penso agora que, se naquela ocasião Tohru não tivesse sido guiada pelos cheiros, se meus pais não tivessem me mandado pegar água e se aqueles garotos não tivessem aparecido, eu e Tohru nunca teríamos nos conhecido. Tudo ocorreu ritmado pelo tempo, pelos segundos do caminhar feito por eles e por mim, como se o destino fosse inevitável, como se tudo tivesse contudo nele e como se, na realidade, o próprio destino fosse a dimensão do real. 


Lembro que fui despertada pela voz constrangida de Tohru. Meu nome é Aysa, Uchiha Aysa, nesse momento me virei em direção à ela e absorvi a pergunta que ela me fez, aquela menina do meu lado era mais inocente que eu, não que naquela época eu não fosse, mas era a primeira vez que vi alguém que claramente tinha um respeito por mim. Balancei a cabeça negativamente. Não sou uma ninja, sou uma modelo naquela loja ali, apontei com o dedo para a fachada à leste, bem distante. Vim aqui pegar água para meus pais. 


A garota parecia muito preocupada com a perda de um artefato muito valioso para ela, naquele momento percebi que tinha algum tipo de problema no olho. Me aproximei dela, segurei sua cabeça com minhas mãos e encarei seu olho. Fechei meu olho e com um sorriso disse, inocentemente, seus olhos são lindos! Venha, vamos procurar esse negócio. Ainda hoje rio disso, crianças possuem ações que dizem mais que palavras, e aquela ação, na época, eu pensava dizer alguma coisa, no fundo talvez não signifique nada, mas quem se importa?


Passamos boa parte da tarde conversando, muito mais tranquilas por termos encontrado o que a menina procurava, apesar dela não ter parecido ligar muito pra isso, convidei-a para minha casa, tomamos chá quente, comemos biscoitos de mel, ela foi convidada da minha mãe e experimentou algumas roupas que não serviram em mim, caindo tão bem nela. Depois, nos despedimos com a certeza que nos veríamos no dia seguinte e nos muitos dias depois desse.


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Crítica: Tokimaro, inclua a quantidade de palavras entre as informações.
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