Passos de outra jornada tão longe de casa, desta vez porém não em partida, mas, uma saída a negócios? Bem, não importava no fim de tudo. O sol escondia-se por trás das montanhas presentes no país da grama e um local era indicado por uma placa que parecia tornar possível evitar estar sobre a água em uma possível tempestade que aproximava-se. Eu não tinha uma fama que ia tão longe da minha terra de origem então não preocupava-me tanto com o fato de ser reconhecida em si. Conferia meus equipamentos, se estavam todos em seus devidos locais e estico os dedos tão desacostumados ao combate depois de um longo tempo inerte.

Selo rapidamente com a mão e utilizando do henge no jutsu escondo o arco em minhas costas e as três "espadas" que carrego em minha cintura para não chamar nenhuma atenção indesejada assim que entrasse. Já não utilizava nenhuma bandana então provavelmente iria parecer uma pessoa comum se com civis dali, ou, no mínimo uma mercenária viajante não hostil? Não sabia ao certo de muita coisa.

Quando e se entrasse no local procuraria alguém que pudesse me atender e abordaria a pessoa. - Opa, tudo bem? Parece que vai chover bastante... Será que posso ficar aqui por um tempo? Sem o vislumbre das armas eu era nada mais que uma garota de onze anos no fim, e, ainda que não me incomode tanto quanto antes, é mais agradável estar em um ambiente iluminado que um escuro.

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Os olhos passeavam pelo ambiente que parecia um tanto, estranho. O silêncio parecia tomar conta das pessoas assim que colocava meus pés do lado de dentro, e, salvo todas as coisas chamativas que vi pelo caminho, aquele taberneiro consideravelmente parrudo para seu ofício certamente também era bastante peculiar no mínimo. - Bem, eu não, pelo menos, eu não tenho mais. Digamos que eu sou o contrário da vila, os adultos que se propuseram a ser meus pais é que foram tomados de mim....

Digo em um tom de certa neutralidade quase como uma brincadeira, apesar de não haver nenhum indício em si que tratava-se de algum tipo de piada. Levo a mão para ver o que ele ia me entregando, um tanto incerta se eu deveria me preocupar já que ele me deu sem um motivo aparente. - E quanto custa? Pergunto antes de comer qualquer coisa erguendo meu semblante para observá-lo em sua face, buscando algum indício de que eu deveria me preocupar por sua conduta mais direta.

- Hum... Balbucio observando o local que ele mostrou em ruínas, um mausoléu que parece ter sido queimado. - Compreendo, mas, se eu for embora eu não sou uma criança a menos de todo modo? Há alguma pista? Demônios geralmente são feras, ou, na maioria das vezes, pessoas... Nenhuma entidade roubou algo de mim pelo menos, bom, mas posso ser só uma criança falando também. Mas, como o alvo, adoraria saber mais sobre esses incidentes.

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Novamente olhava um tanto sismada, passando a mão pelas costas do meu pescoço, mas, no fim dou de ombros se não sentisse nada ruim erguendo o corpo e o levando aos lábios. - Bem, se você diz, vou aceitar a gentileza. Assim, enquanto levo o copo de leite e o lanche proporcionado pelo homem à boca vou o vendo um tanto cismado e mais defensivo. - O senhor parece um bom homem... Digo apoiando o copo com certa avidez já sem nem leite nenhum. - Eu agradeço o conselho, obrigada por me deixar ficar, vou querer o quarto sim... Seria meio difícil sair agora.

O acompanharia observando os meus arredores tentando observar qualquer coisa suspeita, pessoas possivelmente se esgueirando e se haviam pessoas nos quartos próximos aos meus. - Se lembrar-se de algo útil, sabe, pra eu me proteger e evitar qualquer coisa, quem sabe, eu adoraria saber. Digo chegando ao quarto. - Ah, mas anuncie sua chegada antes de abrir a porta sendo o caso, não quero levar nenhum susto. Digo com um sorriso meigo no rosto forjado fechando a porta sem mal esperá-lo terminar. Essa história de conversa não é bem comigo.

Quando ele fosse não perderia tempo logo abandonando o henge que cobria as armas e ativando o byakugan. Buscaria observar os arredores novamente, possíveis armadilhas, dispositivos no quarto enquanto eu mesma iria começar a preparar as minhas armadilhas no local. Prenderia uma parte dos fios de aço comigo a maçaneta com uma kemuridama embutida de modo que detonasse caso se forçassem a entrada. Não iria além da de fumaça ali pois a manteria trancada e era possível que eu pudesse acabar matando o homem sem necessidade se ele fosse apenas um bisbilhoteiro cismado... Apesar dos riscos disso também.

Na janela usaria algumas senbons com kibaku fuudas, quatro ao toda uma em cada extremidade, enfiadas em alguma madeira ou parede se possível de modo que a detonassam fosse o mais restrita o possível para fora, igualmente com fios de metal atrelados a janela pelos cantos e frestas de forma a tornarem-se mais difíceis de perceber. Pelo lado de dentro, sobre elas, colocaria outro conector se a janela fosse arrombada que derrubaria duas kunais pareadas, que, poderiam machucar e em uma delas uma hikaridama que detonaria cegando. A mesma armadilha contaria com todas minhas makibishis ao chão nos caminhos até onde ficaria a cama.

Por último, deixaria todas as minhas armas restantes comigo cobertas pelo lençol ou coberta. Se queria crianças, eu era a isca ideal então esperar algo naquela noite não era completamente paranoia.

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Inspiro lentamente quando retomo algum ar após a montagem do que seria o meu campo de batalha, com olhos que observam os meus arredores apenas para encontrar algo consideravelmente peculiar. No teto, como que caminhando por ali causando um certo arrepio em minha espinha de temor enquanto quase por instinto eu levo a mão ao meu arco estirando a sua corda para colocar uma flecha. Os tanketsus parecem o de um ser humano, tal qual o formato base, mas, as coisas comuns interrompem-se por aí considerando a sua forma que lembra muito a de um crustáceo.

Uma kekkei genkai? MInha mente divaga quase naturalmente, ponderando se sua aparência, tal qual sugeria trazia consigo um aspecto de rigidez aparente que complicasse alguma abordagem mais agressiva. Relaxando brevemente a corda em uma ação sutil e rápida com a mão em meu colete, enrolo um papel explosivo ante a ponta metálica daquela seta no intuito de testar o que poderia tirar de informação no breve vislumbre.

O teto era de madeira e feno, péssimo considerando os maus hábitos ditos pelo homem na entrada. Todavia, propícios se desejasse surpreendê-lo enquanto avanço por entre os espaços deixados pelas estrelas não tão numerosas. Uma breve mirada procurava por frestas em sua carapaça por onde as flechas pudessem adentrar, e, se não houvessem quiçá um ângulo que pudesse alvejar seus olhos. Minhas flechas eram pesadas e precisas, além de infundir nelas o chakra nagashi fuuton que, imagino, o suficiente para tal qual minha visão atravessar a superfície relativamente frágil. Os dedos se soltam e o acorde inicial é dado, inerente ao seu sorriso que transmitia certa perturbação.

Se o atingisse o papel explosivo seria ativado para detonar e me levar as primeiras confirmações para os planejamentos seguintes.

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