Os dedos cuidadosamente perpassavam pela gaze embranquecida outorgando, sobre esta referida, uma série de movimentos circulares e repetitivos intentando por firmar residência e fixação no que tange o ferimento aberto, o fino tecido adotava o rubro intenso do sangue à medida em que uma nova camada era sobreposta.

Seus olhos mantinham-se atentos para com o paciente, concedendo bondade sobre o cliente ao passo que deixavam escapar diligência e empenho. Com uma rápida moção aglutinara um esparadrapo entremeio a peça de pano tencionado, desse modo, para a aderência e a coibição do desembrulhar da peça. Uma vez que exercido passou a enumerar, de maneira comunicativa, as proibições e possibilidades enquanto circundado pelo uso do curativo.

Jazia há aproximadamente vinte e quatro horas em meio ao exercio das tarefas da profissão, em fato, o Uzumaki empregava-se a mesma em uma tida constante busca e projeção da abstração acerca das problemáticas traumáticas que envolviam sua estrutura tão diminuta, havia, inconsequentemente mergulhado no que tange as mesmas face as questões pragmáticas que envolveram sua presença insuficiente sobre o evento do vilarejo de Kumogakure.

Seu turno havia encerrado, mas verdadeiramente não ansiava pelo retorno introspectivo e hostil da solidão das paredes de barro da própria residência. Adentrou a recepção do edifício assumindo presença em um dos bancos inconfortáveis e disformes que se localizavam entremeio esta. Havia introspecção. Tacitamente analisava as súbitas admissões no que diz respeito ao hospital, em suma, indivíduos que concediam desespero, cólera e energia quando em busca do tratamento de suas respectivas feridas.

Aru trajava o ainda uniforme do trabalho; um pijama vermelho plano que aderia largamente as dimensões infantes de seu corpo pequeno, este, conquanto, que jazia abaixo de um jaleco embranquecido e comprido que atendia os principais informes a despeito da identificação enquanto médico especialista da casa de saúde de Sunagakure.

Suspirou fundo. Em sua mente vagueava as problemáticas anteriormente aludidas, e sobrepostas a estas possíveis soluções, atinha-se, principalmente, sobre a perspectiva de um treino vindouro em uma tida tentativa e pretensão de aumentar consideravelmente as capacidades ofensivas que aglutinavam ao seu ser e exibiam-se quase que insuficientes quando comparadas as de outros de mesmo nível ninja.

A aparição repentina de um jovem quase desnudo em conjunto a ferimentos exorbitantes convocara preocupação, sua estada explosiva e a presença rente ao próprio assento permitira uma analise próxima, já havia o atendido anteriormente. – Não deveria explodir com ela, todos temos nosso momento enquanto “aprendizes” em nossos serviços. – Articulou calmamente. – Uraku, certo? Não sei se lembra de mim, mas acredito que lhe ajudei há algum tempo. – Comentou brevemente pondo-se de pé. – O loiro te deu uma surra novamente? – Questionou. – Vamos irei curar essas feridas. – Falou direcionando-o a uma das alas hospitalares indicando que o mesmo se deitasse sobre o leito quando entremeio a localidade.

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Pousou os fios embranquecidos para trás da orelha possibilitando maior visibilidade ao passo em que direcionava sua atenção no que se refere ao conhecido. – Não sou eu que ando me machucando como se sofresse de osteoporose. – Articulou munido em inexpressão e sinceridade com relação as articulações que tendiam a idade. O pequeno compreendia e absorvia críticas, conquanto, não aderia ao silêncio sobre estas haja visto o traço de honestidade que realizava categórica residência no que tange o intimo da personalidade.

Mirava a visão sobre o jovem e transcorria acercados ferimentos que depositavam-se frente o torso alheio; eram cortes finos e profundos o que lhe permitia, com toda certeza, indicar que não haviam sido efetivados por kunais metálicas, mas talvez, senbons e/ou jutsus ofensivos estes últimos somente se fossem munidos por inexperiência, imprecisão ou leveza proposital.  

Abriu um sorriso de canto. – Bem, acho que esse é o espirito, digo, não perder para os seus rivais. Tenho certeza que conseguirá se sobressair no próximo combate, mas para isso deve se recuperar totalmente antes. – Argumentou imbuído em incentivo, era bom no que se refere o alento alheio, contudo, substancialmente arbitrário e pragmático quando a este envolvia sua própria vivência. – Consigo te compreender, afinal também sou um ninja. – Revelou, ainda que não o fosse em sentido ofensivo, o cargo e patente enquanto integrante do serviço militar de Sunagakure eram relativamente altos para alguém que detinha da sua idade, o que, por sua vez, lhe permitia uma ainda maior cobrança de alcance e habilidades.


A saleta embranquecida e desguarnecida revelava-se através dos objetos compostos de aço gélido. O acompanhante deitara bruscamente sobre a cama sistematicamente organizada, as preocupações latentes sobre este pareciam não se resumirem aos machucados, mas a adesão de doces. – Claro que tenho, mas somente posso dar ele se você for corajoso o suficiente pra encarar o tratamento. – Expressou tornando a sorrir e, consequentemente, evidenciar os dentes embranquecidos.

Tomara em posse um estetoscópio e, uma vez que alcançasse a frequência cardíaca e respiratória por minuto do paciente aferiria sua pressão. – Uraku, poderia me dizer exatamente como se machucou? – Questionou fitando os olhos alheios à medida em que realizava a investigação que tange os ferimentos. – Tenho a teoria que foi em uma briga, mas vou aguardar pela sua resposta, de qualquer modo preciso dela para iniciar o tratamento. – Brincou face a personalidade um tanto quanto explosiva.

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Ele sorriu para o jovem, em suma, devido ao desconhecimento prático no que se refere a medicina e as questões pragmáticas que envolvem a inspeção não somente exterior, mas o interior, suas possibilidades, dificuldades e acentuações. – Nunca se sabe na verdade, até a mais simples das concussões podem decorrer em problemáticas. Então sim, pode ser algo difícil de lidar. – Articulou em tom instrutivo, entendia as praticidades infantis referente aos mais jovens, mas devia, categoricamente, incuti-lo em realidade concreta no que tange a ação da cura.

A irritação parecia uma constante acerca do semblante alheio, explosões estas que o mais jovem necessitaria, frente a profissão optada, por oculta-las uma vez que ninjas são impostos a uma constância inexpressão e/ou a necessidade de minimiza-las à medida do possível, o que, para o Uzumaki, era algo incabível e, nitidamente, ultrapassado, pessoas possuem sentimentos independente do quanto anseiem por omiti-los.

Atentara-se as descrições prescritas pelo mesmo. – Ora, uma criança? Mesmo? – Questionou um tanto surpreso haja visto a quantidade significativa de habilidades mencionadas. – Bem, acredito que alguns despertam sua força mais cedo que outros. – Argumentou em razão própria posto que presumia ainda não tê-la encontrado, em todo caso, não desistiria ou sairia derrotado, aspirava por uma melhora e não abdicaria da referida.

Sorriu de canto forçosamente. – Vamos curar essas feridas para que você possa retornar a ativa. – Falou posicionando a palma da mão alguns centímetros acima do abdômen alheio, dispondo rapidamente sobre este chacra curativo. A energia aliviava as tensões e transcorria em uma aceleração no que tange a cicatrização dos ferimentos existentes.

Em consequência a cura apanhara de um pote agigantado e composto de cerâmica um pirulito. – Agora sim você o recebe. – Brincou entregando-o para com o paciente, o respectivo doce possuía coloração avermelhada e era saborizado artificialmente com base um morango. – Acho que já sabe mas recomendamos que fique aqui mais uma hora para o caso de algum agravamento, embora ache difícil de ocorrer, você parece ser bem resistente já que aguentou dois Fuuton Daitoppa. – Proferiu. – Terei que ir agora, não estou mais em serviço. Melhoras e nada de roubar doces! – Disse por fim deixando o vasilhame e ocupando-se em retirar-se do cômodo.

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