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[Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Ter Jan 05, 2021 12:56 pm

LET THERE BE INSETICIDA

O céu de Konohagakure no Sato escureceu, e uma chuva começou a cair, banhando a entrada da cidade, mas a chuva era estranha e a presença de chakra era visível, visto que sua coloração era prateada e ela evaporava sempre que entrava em contato com o solo esverdeado de Konoha. Algumas pequenas plantas morriam com a chuva sem nenhuma explicação e nem mesmo os jonins mais poderosos conseguiam identificar esse fenômeno estranho.

[...]

— Ele é uma criança. Eu não posso levar uma criança para fazer isso. — Disse o Jonin para o Hokage.

— Tem que ser. Só restaram vocês dois e alguém precisa cumprir essa missão. — O hokage se levantou e foi até a grande janela que dava visão para a nuvem negra que se estendia ao infinito em frente ao portão. — Eu não queria mandar um genin para lá assim como você, mas é ou isso ou podemos sofrer com isso mais tarde. — Ele ajeitou o chapéu e se voltou ao Jonin.

— Ele vai ser a minha morte... — Disse o Jonin de forma arrogante. — Se eu for sozinho eu tenho mais chance de voltar vivo do que se eu tiver que proteger um pirralho.

— Ele não pode ir sozinho e você precisa de apoio. — O Hokage o encarou com uma fúria aterrorizante antes de continuar. — E esse assunto termina por aqui, você vai com ele e ponto. — Disse antes de se voltar ao garoto. — E você, cuida dele, eu acho que ele vai precisar mais do que você. — Sorriu o hokage para o genin.

O homem tinha seus vinte e três anos, sua cara era totalmente antipática e com um cabelo liso e escorrido, usava um lenço no pescoço que nem ao menos combinavam com suas roupas, mas mesmo assim, parecia não se importar com isso. Em sua cintura havia uma espada presa na bainha. O homem então saía da sala para ir ao local da missão, sem esperar o garoto. Com um aceno de cabeça, o hokage libera o garoto com uma fala.

— Não ligue pra ele, ele se importa demais. — Voltou a se sentar na cadeira e para suas atividades, deixando o garoto fazer o que lhe foi ordenado.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qua Jan 06, 2021 12:18 am

|野郎

"peso morto,

— Eu tô aqui na sua frente, hein — Lembrava-os, mas ao que parecia não estava ali para ser ouvido — Isso machuca meus sentimentos, nossa.

Os dois não me dariam ouvidos, obviamente. A discussão parecia feia. Havia um Jounin na sala que mantinha uma atitude de bad boy chorão que discutia com, pasmem, O Hokage! Em carne e osso, cacete. A maior patente dentre todas possíveis para um shinobi da minha aldeia. Entende? Esse cara é um astro. Lá estava eu vivenciando a primeira história importante como ninja, daquelas eu contaria aos meus filhos: Começou como um dia normal de treino, mas ao cair da noite, finalmente reconheceram meu valor e eu fui chamado até a sala de um Hokage - O Prodígio Treze? Soa bem demais - e conheci a autoridade máxima de Konoha - eu ouvi aplausos? - indicado para uma missão de verdade, mas esse cara com esse com um lenço incrível no pescoço me acusava de coisas bastante óbvias.

— “Uh, me queimem na fogueira. Eu sou uma criança!” — Pensava, teatralmente interpretando apenas em minha mente a voz de alguém extremamente culpado. — “Mas não se esqueçam que eu também sou um ninja. Só agora se deram conta do quanto é estranho crianças soltando poderes e lutando com armas por aí? Não fui eu que inventei nada disso.”

Confesso que quando o próprio alto escalão entra em desacordo sobre a minha ida ou não à missão, algo em mim coça atrás da orelha. Não de uma forma ruim, claro. Na verdade, fiquei extremamente animado com aquela situação. Veja bem, eu havia passado tempo demais cuidando de pequenas tarefas insignificantes para a história de um herói. Coisas que nem precisava ser um ninja de verdade para realizá-las.

Agora, o Jounin indagava se eu seria capaz de cumprir aquela.

Eu estava excitado. Só podia ser coisa boa. Parece que finalmente poderia mostrar pra esses otários que quem deveria estar com aquele manto fodão de Sombra do Fogo era eu. Será que combinaria com o nariz vermelho? Hm, as pessoas não sabem nada sobre moda, seja como for. Principalmente esse homem com a espada que continuava dizendo que eu apenas causaria sua morte e todo aquele drama. Ouvi o Hokage cravando a última palavra, pedindo-me para que cuidasse do ninja de patente mais alta com certo tom de deboche.

— Vou trazê-lo são e salvo, Hokage-sama! — Diria, torcendo para que o outro escutasse também minha promessa. O Jounin saiu da sala sem me esperar, exasperado com a conclusão da conversa, no tempo em que eu acenei novamente para a Sombra e com um sorriso me despedi, colocando-me a passos rápidos atrás do companheiro de missão.

Minha corrida pelos corredores do prédio onde o Hokage se instalava ressoaria apressada.

— Calma aí, bonitão! Parece que não tem escapatória — Sem diminuir os passos eu o seguiria e não pararia até conseguir alcançá-lo, como um carrapato em seu encalço — Eu te perdôo. Por me chamar de pirralho e tal. Porque ao invés de ficar só aí resmungando, a gente não se apresenta? Eu não sou um peso morto... Me chamo Treze!

Diria, atento às suas respostas - caso elas viessem. Não deixaria o sorriso leve sair dos lábios e manteria aquela pose amistosa e excêntrica independente da forma como ele recebesse. Por incrível que possa parecer, eu não estava totalmente de boa com esse cara, mas levava minhas missões à sério e queria mostrar que eu podia ser diferente do que ele imaginava.

— Se vamos trabalhar juntos, melhor nos conhecermos.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qui Jan 07, 2021 5:09 am

LET THERE BE INSETICIDA

O homem saiu do gabinete bufando, o garoto mal sabia o que lhe aguardava e quem teria que tomar a responsabilidade por ele era o Jounin. O homem reduziu os passos para deixar que Treze se aproximasse após ouvir suas primeiras palavras. O garoto ainda continuava a lhe falar mais algumas palavras, o homem parou no meio do caminho para o portão da vila, respirou fundo e continuou a andar, se pronunciando pela primeira vez para o garoto.

— Me desculpa se te magoei e que você teve que ouvir aquilo. — Ele de uma pausa... — Me chamo Hayate, e... — Ele ficava um pouco pensativo, cancelando suas palavras. Ele seguiu quieto pelo resto do caminho, até chegar de frente para a chuva de prata.

— Eu não acho que você saiba exatamente o que estamos fazendo aqui. — Ele encarou a floresta que era coberta pela chuva, vendo o liquido prateado evaporar ao primeiro contato com o solo. — Parece que essa chuva está acabando com o solo e toda a floresta que nos cerca, caso não saiba é a nossa maior defesa, está em risco. Mas existem algumas plantas raras aqui dentro que podem nos ajudar a recuperar todo o solo de uma vez. — O homem olhou para o céu, encarando aquela nuvem que demonstrava pequenas fumaças de chakra.

— Nosso maior problema começa a partir daqui. Nossos melhores ninjas não foram capazes de descobrir a origem dessa chuva que vem e vai a algumas semanas, e alguns dos nossos ninjas conseguiram enfraquece-la, como eles já vêm fazendo a algum tempo. Mas mesmo assim não fomos capazes de elimina-la por completo. Mas não precisa se preocupar com isso, o nosso problema é que essa chuva desregula nossa rede de chakra, e nós somos obrigados a gastar muito mais chakra para usar jutsus lá dentro, e lembre-se: Se você usar chakra demais você pode morrer, use apenas se julgar necessário, ou se quiser, pode usar algo aqui fora que você não vai sofrer com os problemas da chuva. E uma última coisa: Você quer que completamos essa missão como? Cada um vai para um canto e tentamos pegar tudo rápido? Ou você quer que eu fique com você para nada de ruim te acontecer?

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qui Jan 07, 2021 3:26 pm

|野郎

"chuva de prata,

Para minha surpresa, o mais velho havia mudado de atitude. Por um momento, escolheu melhor suas palavras e até pediu-me desculpas. Isso demonstrava que ele poderia ser um cara muito diferente do que eu imaginei a princípio. Além do mais, certamente ele tinha motivos para preferir seguir sozinho naquela missão sem precisar ficar responsável por um Genin. As pessoas são cheias de traumas. Você sabe como é.

Mas ele é um ninja de alta patente, vai superar.

De uma coisa Hayate estava certo: eu não sabia de nada que estava acontecendo. Sendo assim, depois de seguirmos quietos todo o caminho até onde a chuva caía, ouvi com atenção todas as explicações e entendi a situação da melhor forma que pude. Ao que parecia, embora o maior problema fosse a chuva de prata, nossa missão ali era coletar flores que tinham a habilidade de revitalizar o solo que sofria com aquele fenômeno.

Tudo soava muito interessante. Uma chuva imbuída em chakra? Nuvens misteriosas que iam e vinham, confundindo até mesmo ninjas habilidosos que só conseguiam enfraquecê-las ao invés de combatê-las por completo? Eu estava ficando empolgado.

— O contato não é nocivo de imediato para nós? Parece que o problema é a exposição contínua — Falei, pensativo, me posicionando ao lado do Jounin e também de frente para a chuva. Eu confiava plenamente em minhas habilidades e não precisava de babá, então continuei: — Quero ficar o mínimo possível debaixo dessa chuva. Vamos nos separar e acabar logo com isso, pode ser? Me diz aí como são essas flores.

Ouviria atento a descrição e guardaria com cuidado em minha mente. Meu sensei, Nobu, sempre dizia que eu era confiante e teimoso pra cacete. Talvez fosse mais seguro ficar ao lado do Hayate, mas eu não fazia esse tipo. Nesse momento, mais do que nunca, queria provar pra esses caras que eu merecia ser respeitado como shinobi, apesar da idade. Logo, meu tempo para pensar se esvaiu e eu já sabia o que fazer:

Enquanto ainda estávamos do lado de fora da chuva, ergui o dedo indicador e deixei que um inseto marrom invocado por mim passeasse por ali. O inseto voou até o Jounin e, se assim fosse permitido, se acomodaria em seu cachecol cafona - que eu achava muito maneiro - até segunda ordem. Teci alguns selos simples e deixei centenas de outros besouros se ejetassem do meu corpo de forma a se materializar em outro de mim. Agora éramos três à procura do item.

— Meu amigo vai dar uma forcinha pra gente — Sorri, batendo nas costas do meu outro eu, este que deu um tchauzinho ao ser citado — O clone é feito dos meus Kikaichū, insetos extremamente úteis para rastrear. Por isso a ideia de colocar esse aí no teu ombro, sacou? Ele pode vir até mim caso sinta que você está com problemas ou caso queira me encontrar.

Do lenço que antes cobria minha testa, fiz uma espécie de máscara que tampava o nariz e a boca. Atrás do pano listrado, espirei fundo e olhei para a chuva pelo lado de fora uma última vez, despedindo-me enfim do companheiro de equipe.

— Vou cobrir essa área mais à direita da floresta, então — Acenei com a cabeça para Hayate e segui em frente — Te encontro aqui nesse mesmo lugar em uma hora. Boa sorte e juízo.

Provoquei uma última vez ao tempo em que o clone de insetos seguiu na frente, adentrando à chuva. No caso de não perceber nada anormal com seu corpo em contato com as gotas, eu também me molharia e o seguiria por um tempo, embrenhando-me cada vez mais nas entranhas das árvores, movimentando-me atentamente à procura da flor descrita pelo Jounin. O clone seguiria na frente para cobrirmos uma área maior de busca, bem como também ser uma espécie de escudo contra animais selvagens ou armadilhas.

Em determinado momento, ordenei que ele parasse o caminho que percorria. Foi quando executei novamente alguns selos e, de cócoras, coloquei as mãos no chão e produzi uma rede de chakra se espalhando pela terra molhada, atraindo os insetos da região com uma técnica de clã.

— Olá, fofinhos, será que vocês podem me ajudar a encontrar uma coisinha? — A habilidade atraía joaninhas, pequenos seres rastejantes e voadores. Mentalmente, era possível que eu me comunicasse com eles. Ao vê-los chegarem, relataria a descrição exata que me foi passada sobre a flor que eu buscava. Por conseguir entendê-los, usaria de suas informações para ser ainda mais ágil em minha busca. Se algum inseto até puder me levar até algumas flores, eu adoraria. E pra ser sincero, ninguém melhor pra me ajudar a encontrar uma flor do que os próprios insetos da floresta, penso eu. Não pararia até encontrá-las. Como será que aquele Jounin metido se sairia?

ク

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sáb Jan 09, 2021 3:18 pm

Let There Be Inseticida

— Não vamos ter problemas com a chuva, só o uso de chakra é extremamente alto aqui dentro, então só tome cuidado com isso e você deve ficar bem. — Confirmou Hayate, entregando metade da lista para o garoto e ficando com a outra metade. — Continue assim e a chuva não vai ser a única coisa que você vai ter que se preocupar. — Brincou o Jounin, sorrindo, em resposta a sua provocação. Com tudo decidido, era hora de se separar em meio a floresta, mas algo estranho acontecia, os kinkaichus automaticamente começaram a berrar de dor para o garoto, como se tivessem comido demais e não aguentassem tanto. E rapidamente todo o clone se desfez em vários insetos sem vidas e de um tamanho mudado, pois haviam crescido com o chakra. Hayate estranhou o acontecido, mas preferiu se focar em sua missão, o garoto devia ter algo mais além daquilo.

[...] Hayate [...]

O homem não era muito enrolado quando se tratava de caça e tudo que ele precisava fazer era ativar seu Byakugan para caçar as flores, mas algo o intimidou assim que ele ativou enquanto corria pelas árvores. Uma assinatura de chakra incomum estava naquela floresta, alguém que ele nunca havia visto em Konoha. O seu byakugan no entanto, logo começou a sofrer com os efeitos da chuva, dando-o mais poder do que ele podia continuar. Mas um genin estava na floresta e, seja quem for a pessoa, poderia representar um risco para a criança. Hayate imediatamente mudou seu curso em direção a pessoa misteriosa.

[...] Treze [...]

O garoto viu que o corpo de hayate não era afetado pela chuva, mas que seu clone não tinha tanta sorte. Ele adentrou a chuva e viu que seus kinkaichus tinham um desejo pela fonte de chakra que estava sendo aplicada diretamente sobre a sua pele. No entanto, eles estavam seguros ali dentro, apenas estavam crescendo em um ritmo mais acelerado, fazendo com que isso pudesse ser um problema em um futuro muito distante. No entanto, os outros insetos que se apresentavam em larga escala não tinham esse problema, não eram afetados por essa chuva. Com a reunião dos insetos de toda a floresta em frente ao garoto, criando um mosaico colorido — E gosmento — de insetos naquela região.

“Nos salve... A vegetação está morrendo, nossa comida está acabando” suplicaram em unissom para o garoto, antes de uma sinfonia de zunidos e vozes começarem a falar com ele quase o impedindo de entender o que cada um falava. Até uma joaninha multicolor pousar em seu ombro e falar com ele. “As flores que você busca, estão pela floresta, eu posso te dar a localização de cada uma dela... Ou podemos buscar para você. Mas para isso você tem que acabar com essa chuva. Aquela bolha de água no centro da floresta está criando isso...” Era escolha do garoto decidir se pegava cada uma das flores por si ou se ajudava os insetos daquele lugar. A joaninha recuou dizendo exatamente a posição das flores que ele procurava e da bola que eles tanto temiam. De qualquer forma, o garoto estava sozinho e o seu destino estava traçado desde o momento em que adentrara na floresta por si só.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sáb Jan 09, 2021 4:28 pm

|野郎

"Gula,

Chovia incessantemente.

Senti uma inquietude dentro do meu corpo; Talvez fosse a mesma sensação de uma grávida que tem sua barriga chutada internamente pelo bebê, ou como se formigas picassem o corpo à começar por dentro, mas eu não saberia dizer. O fato é que a chuva possuía uma característica incomum de alimentar meus Kikaichū com chakra até implodi-los de tão fartos. Embora estivesse consternado por não obter o resultado esperado com o clone, assisti-lo se desfazer em pequenos insetos amarronzados com tamanho avantajado havia servido de aprendizado. O pecado capital cometido involuntariamente pelos besouros servia como aviso de que eu realmente deveria ser mais cauteloso se quisesse continuar vivo. Afinal, utilizar minhas técnicas poderiam se tornar um grande problema se eu não pudesse confiar nos hóspedes do meu corpo.

— Acho melhor vocês ficarem quietinhos aí dentro por um tempo — Comentei, passando a mão sobre o umbigo. Sentia a ânsia dos insetos para expelirem-se por entre a pele, mas deixei-os contidos em minha carne enquanto a floresta me engolia cada vez mais para o seu âmago.

Hayate provavelmente estaria longe por agora, pensava eu. Azar o dele por não presenciar a belíssima obra de arte formada pela teia de chakra que eu havia invocado. A beleza dos insetos atraídos, entre tantas cores, também trazia uma sensação de desespero da parte deles. Clamavam por ajuda, cada um a sua forma. Entre zumbidos e rastejos, tornava-se ensurdecedor presenciar aquela reunião pouco convencional. Foi quando a sra. Joaninha pousou em meu ombro e passou-me as informações.

— Ei, vamos com calma, galera — Movi os braços pedindo calma, extremamente confiante em minhas próximas palavras. Minha decisão já estava tomada. Com cuidado, coloquei a Joaninha na palma das mãos e fechei, como uma espécie de casulo com uma abertura entre os dedos — Eu, o Rei Inseto, vou ajudar vocês. Me leve até a bolha de água no centro da floresta que você me disse, Sra. Joaninha. O resto de vocês, os que tiverem condições, reúnam as flores que eu preciso e levem até a saída da floresta ao sul daqui. Elas também são para o bem da floresta, para o lar de vocês! Se todos trabalharmos em conjunto, conseguiremos acabar com a destruição.

Olha, não sei você, mas eu quase pude ouvir a música épica tocando enquanto eu ordenava os insetos da floresta. “O Rei Inseto? Soava lindo”. Apontei para a direção de onde eu havia chegado, indicando a direção para eles de onde deveriam levar as flores, caso assim fizessem. Em seguida, seguindo as instruções da joaninha na palma das minhas mãos, seguiria até o centro da floresta para descobrir mais sobre essa tal bolha. Obviamente, não tinha interesse em chegar causando alarde. Pelo contrário, pediria para que fosse guiado através das árvores da forma mais furtiva possível. Minha intenção era observar antes de tomar qualquer decisão.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Seg Jan 11, 2021 8:02 pm

Be The Strongest

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“Droga, ele veio aqui por que?” Hayate pensava ao notar a presença nada furtiva do garoto, mas pelo menos ele estava escondido. As mãos do jounin estava segurando uma espada que se chocava contra uma foice gigante, que era empunhado por um ninja encapuzado, da qual ele não conseguia ver muito, pois estava de costas para o garoto. A chuva ainda estava muito forte, mas agora o garoto conseguia entender melhor a situação, não pelo que acontecia a sua volta, mas por como seus kinkuichus agiam dentro de si.

Todos eles se focavam em um único ponto dentro do peito de garoto e começavam a se remexer ainda mais dentro dele, descontroladamente, eles pareciam querer seguir para um ponto no campo de batalha: A grande bola multicolorida que ficava pouco mais a frente, entre ele e a luta que acontecia. A bola flutuava e se movimentava como se fosse uma onda, mas seu poder estava reduzindo.

Conforme a chuva alternava entre forte e fraca, o globo se reduzia, mas ao mesmo tempo uma linha, também de chakra, parecia sair das costas do ser encapuzado que ali estava e se ligava a um equipamento. Abaixo do globo um equipamento completamente complexo possuía apenas uma luz azul piscando, mesma luz que flutuava em forma de fumaça em direção a bolha, quase a segurando no ar. O que aquilo significava ele não sabia, mas certamente deveria significar alguma coisa. Hayate, no entanto, não desviava o olhar de seu adversário, em repentinos e rápidos movimentos com a espada, que o garoto não sabia acompanhar, ele batia contra a foice que era facilmente defendida.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Seg Jan 11, 2021 11:30 pm

|野郎

"o que eu sei sobre equipamentos tecnológicos,

Ao encontrar o local indicado, deparei-me com dois gladiadores que se enfrentavam com armas em punho. Um deles era o meu próprio companheiro, Hayate, e pela forma como o encapuzado tentava matá-lo com uma foice não havia dúvidas de que lado estava. Notei também o equipamento que parecia fazer parte de todo aquele sistema que causava a chuva de prata, bem como a bolha descrita previamente pelos meus informantes de confiança. Até mesmo nosso inimigo parecia estar conectado de alguma forma àquela tecnologia - se é que posso chamá-la assim.

A pressão exercida pelo ambiente fez meu corpo inundar-se de adrenalina. Com certeza você conhece a sensação: O coração acelerado bombeando sangue com mais velocidade pelas veias. Músculos tensionados. A respiração se torna ofegante e entrando pelo ouvido é possível ouvir um zumbido abafado. Todos nossos sentidos ficam em alerta absoluto. Quando agimos impulsivamente, nosso cérebro não costuma guardar as memórias. Somos puro instinto.

É quando alcançamos o nosso estado mais primal.

Minhas pernas se moveram por aquela chuva instável antes mesmo que minha mente comandasse a ação. Quando dei por mim, já contornava a batalha, passando pelo flanco direito dos combatentes, evitando-os por vários metros de distância entre as árvores se assim conseguisse. Torcia para que aquele com o capuz não tivesse tempo para me dar atenção, ocupado demais com Hayate bufando em seu cangote e querendo cortá-lo.

O caminho que eu percorreria estava traçado em minha mente: Ao passar a uma distância segura do combate, meu alvo seria claramente o equipamento com a luz que piscava. Eu não era bom com apetrechos avançados. Não sabia como funcionvam ou como desligá-los da forma correta, mas uma coisa era fácil de concluir: Essas coisas costumam explodir, sabe como é, com uma certa ajudinha.

Sendo assim, com toda minha velocidade, me aproximaria da bolha o suficiente para arremessar uma Kunai em direção ao equipamento. Nessa mesma kunai, presa em seu cabo, uma tarja explosiva. Não me cobraria acertar exatamente o item, desde que ele estivesse no raio da explosão já estaria satisfeito.

Com os meus Kikaichuu inquietos dentro do meu peito, eu preferia não me aproximar da bolha, optando assim, inicialmente, pelo lançamento da arma ninja, embora conhecesse minhas habilidades com kunais. Sendo assim, caso o arremesso não fosse satisfatório, se houvesse necessidade, estava disposto a me aproximar e tentar colocar uma tarja explosiva com minhas próprias mãos no aparelho que gerava a luz - a base que parecia gerar a bolha. Seja qual for a situação, prepararia o selo de execução com as mãos e explodiria a tarja quando a distância da explosão estivesse fora do meu alcance, assim como de Hayate. Afinal, não tinha a mínima intenção de explodi-lo junto.

Também não tinha ideia do efeito que minhas atitudes causariam, mas já era tarde para não tentar.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qui Jan 14, 2021 9:03 pm

Be The Strongest

A estratégia do gennin em se manter longe da “linha de tiro” havia dado certo, por algum motivo o ninja inimigo não pareceu se importar ou estava ocupado demais para prestar atenção em uma criança correndo com uma kunai em mãos contra o equipamento misterioso, mas sua kunai seria imediatamente rebatida por um chicote quase translucido proveniente da esfera de agua, que logo em seguida tentava acerta-lo com outros dois chicotes líquidos, o primeiro na horizontal e o segundo na horizontal.
Após esses dois ataques ela voltaria a ficar quieta, aparentemente a esfera só reagia a possíveis ameaças à existência sua e a da máquina, tanto que se o gennin se afastasse por cerca de 20 metros não receberia mais ataques e a criatura voltaria a seu estado de dormência

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qui Jan 14, 2021 11:13 pm

|野郎

"avançar sem parar",

As gotas pareciam cair em câmera lenta.

O calor da batalha fazia com que eu me sentisse assim, meio entorpecido, como se meu corpo e a frequência do mundo estivessem em conflito. Eu tinha tanto para reparar, entender e executar. Queria entender mais sobre o funcionamento daquele sistema do qual a esfera e sua base eram formados, bem como sobre aquele inimigo que lutava com o Jounin encarregado de cumprir essa missão ao meu lado. Sobre sua foice em punhos e todas aquelas conexões de chakra nas suas costas. Entretanto, não houve tempo. Eu precisaria escolher.

— Tsc, merda — Vi minha Kunai ser rebatida contra o chicote d’água, longe de ser mais rápida que os tentáculos translúcidos que a esfera produzia como defesa. Obviamente, senti todo meu corpo temendo por retaliação, tentando puxar-me para longe da área de ação daquela técnica antes que viesse em minha direção, mas...

Eu não recuaria.

Era um ninja, afinal. Havia levado anos para chegar até ali e não desperdiçaria todos os meus anos de treino na academia ninja agindo como um idiota em frente ao perigo. E por falar em academia, quem sabe eu devesse voltar até lá e mostrar um pouco de gratidão ao meu professor. Afinal, o Shunshin no Jutsu foi meu recurso para adquirir mais velocidade de movimentação naquela hora.

Senti meu chakra sendo absorvido por meus músculos, deixando-me com uma sensação de leveza para tomar a próxima ação. Ao ser acometido pelos avanços horizontais dos tentáculos, saltaria para frente em forma de esquiva, como se desse de ponta em uma piscina, mas cairia rolando e continuaria seguindo em frente, tentando evitar os chicotes através da rapidez adquirida com o Shunshin. Fugindo do padrão que provavelmente Hayate esperaria, eu não recuaria para um lugar seguro, vinte metros de distância do item, mas sim aproveitaria o espaço que eu já havia ganhado. Eu já estava tão perto.

Travando minha própria batalha pessoal contra a máquina, tinha a intenção de me aproximar o suficiente para que eu finalmente conseguisse colar o maldito papel bomba na peça que servia como base para formação das fumaças de luz que em seguida se transformavam na esfera, sendo aparentemente a estrutura mais frágil. E como eu havia dito, apesar de não entender nada sobre máquinas, sei que essas coisas tecnológicas costumam explodir se tiverem a ajudinha certa.

Sem pausa na minha corrida retilínea, ao colar a tarja explosiva no item, esperaria afastar-me cerca de dois metros de distância e então executaria o selo do carneiro com a mão esquerda para finalmente presenciar aquela explosão. Será que assim os tentáculos parariam de me perseguir?

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sex Jan 15, 2021 12:56 pm

Be The Strongest

O palhaço de konohagakure, não aparentava ser tão palhaço assim, naquela situação, o caos emergido por chicotes que buscavam a todo momento atingi-lo, criando sulcos no solo que eram preenchidos pela constante chuva, o solo lamacento e escorregadio sobre seus pés, nada daquilo impedia a determinação da vontade do fogo nascida em todos aqueles que se auto denominavam shinobis da vila da folha. A adrenalina gerada era tamanha que cada gota de chuva que caía sobre sua pele fria parecia ser único e sentido sobre os ombros do menino, no entanto, a única coisa verdadeira era a palavra que era evocada de sua alma “Avance!” Com toda a determinação e coragem, lutando contra todas as possibilidades contrárias, o menino finalmente consegue colocar o selo explosivo no maquinário.
Por sorte do destino ou simplesmente ironia os chicotes de água avançaram contra o menino e poucos instantes antes de atingi-lo a explosão levaria a máquina e consequentemente os chicotes, fazendo com que caíssem apenas como um jato de água enfraquecido sobre o nariz de palhaço do menino.

--Ah que merda… eu disse para eles me darem uma versão melhor… mas não quiseram me dar uma porcaria de segunda mão… droga vão me matar por ter deixado o brinquedo deles quebrarem… bom não importa, era apenas para testes mesmo.---

O nukenin pareceu simplesmente perder qualquer interesse no combate, enquanto olhava para a esfera que se desmanchava no chão e depois de cristalizou na forma de uma taça de vidro transparente.

--Uma brecha.---

Gritou o jounin de konohagakure avançando velozmente e tentando acertar um golpe na horizontal contra o nukenin, que apenas continuou a se defender, só que dessa vez apenas com uma única mão e sem parecer se quer prestar atenção ao ninja com quem estava lutando, só para dar um passo para traz, recuar a sua foice e girar seu cabo desarmando Hayate como se ele fosse apenas uma criança empunhando um simples graveto e logo em seguida o golpeando com a haste da foice, fazendo com que ele ficasse de joelhos sem ar.

-Ei menino, você mandou bem… só que agora eu vou ter que te matar… diferente desse aqui eu consigo ver que você tem um potencial enorme a frente.--- Disse o Nukenin para o gennin.

Hayate com os resquícios de força que possuía tentou segurar no cabo da foice impedindo assim que o ninja inimigo se aproximasse do menino.

---Fuja menino, ele é forte demais para você--- gritou Hayate antes de ser atingido por um chute na cara que o fez cair desnorteado no chão.

--Cala a boca… mano vocês de konohagakure não aprenderam bons modos? Agora vamos criança, quero ver se o seu potencial era de fato genuino ou foi apenas sorte,---

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sex Jan 15, 2021 3:33 pm

|野郎

"pegue o clone",

Já ouvi um ditado que dizia: azarado, nem quando acerta, acerta direito.

Ouvi a explosão e senti o calor tomar minhas costas, como um clarão rápido sob a chuva. Tudo acontecia em questão de segundos. Vi os tentáculos e me preparei para ser perfurado pela técnica, colocando a mão em cover sobre os olhos - um movimento inútil, apenas por instinto. Entretanto, quando o chicote perfurante se desfez em tempo de apenas espirrar levemente em meu rosto, ainda assim não me sentia menos tenso com toda a situação, embora eu estivesse aliviado por ter conseguido.

Meu cabelo longo havia perdido a amarração após o meu avanço desenfreado, caindo agora molhado sobre o início dos meus ombros. Minhas costas estavam sujas de lama, assim como as botas ninja. Ouvi atentamente o que o homem dizia, ainda que o barulho da chuva dificultasse o trabalho. Foi quando vi Hayate tomando um sarrafo do homem encapuzado com uma facilidade adquirida recentemente.

— “Ele ficou mais forte” — Comecei a achar, visto que antes, Hayate e o inimigo que empunhava a foice lutavam praticamente de igual pra igual, ao meu ver. Então, provavelmente eu estava fazendo aquelas contas erradas — “Merda, era ele que alimentava a máquina, e não o contrário? Se for assim, quer dizer que sem precisar oferecer chakra para aquela tecnologia, agora ele pode se concentrar em me matar”.

Foi quando ganhei sua atenção. Não que eu a desejasse, mas Hayate estava agora de joelhos na lama, sem ar. Eu observava ao redor. Traçava planos. Testava diversas situações em minha mente. “Use o cenário”, “estude a situação”, “escute e entenda o inimigo”. Lembrava-me de Nobu a dizer.

— Tá se achando o fodão? Eu sou Treze, mas não sei seu nome. E só pessoas fodonas falam seu nome — Disse, nervoso, sem saber como agir, procurando a melhor forma de lidar com aquela situação enquanto tentava ganhar tempo. Tudo dependeria da personalidade daquele inimigo. De repente, o Jounin de olhos brancos fez-me uma última súplica antes de ser apagado com um chute no rosto. Queria que eu corresse. Que fugisse como um lixo que abandona seus próprios companheiros. Ele não pode estar falando sério, pode? Eu sou o Rei Inseto, Treze! O garoto que vai provar que a força de vontade pode vencer o azar! Eu sou aquele que nada contra a maré usando minha maior arma: criatividade. Embora Hayate estivesse certo de uma coisa: O inimigo era forte demais para mim, e isso era possível perceber pela simples pressão da sua presença. Enfrentá-lo diretamente significaria a morte certa.

O homem parecia disposto a conversar. Perguntou-me se não tínhamos bons modos na Folha e queria ver se meus movimentos anteriores que ocasionaram na explosão não foram apenas sorte.

— Sorte? Kekeke — Fechei o semblante — Isso é a última coisa que tenho!

Num quarto de segundo, correria utilizando novamente o Shunshin para aumentar minha própria velocidade, passando por trás do equipamento estragado há dois metros de mim. Minha intenção era de utilizar a fumaça criada pelas chamas da explosão - que mesmo se estivesse se extinguindo pela chuva ainda poderia gerar uma cobertura ocular, como quando um fogo é apagado, gerando muita fumaça - como esconderijo para criar uma distração.

Aos olhos daquele ninja armado com a foice, eu continuaria apenas correndo, como se fosse o mesmo após passar pela cortina de cinzas. Mas a verdade é que se tudo desse certo, eu aproveitaria da distração para criar um clone feito de insetos para me substituir naquela ação, rasgando entre a fumaça da explosão no meu lugar enquanto eu permanecia ali, escondido. Ele seria a isca, quem atrairia a atenção do inimigo para que eu pudesse ganhar algum tempo, quem sabe até conseguir afastá-lo daquela área pra que eu resgatasse Hayate. Da boca do clone, enquanto tentava correr desesperado - vale dizer - por entre as árvores, seria possível ouvir:

— Você não vai conseguir me matar! — Afinal, eu era o Rei Inseto, mas ele não sabia disso. E talvez, se ele pensasse que eu fugiria com medo, isso poderia deixá-lo mais confiante para continuar com aquela perseguição atrás de uma criança idiota. Deixei até uma tarja explosiva no interior do corpo insectóide do Mushi Bunshin para ser usada em caso de necessidade. Só depois daquele desfecho eu poderia tentar alguma coisa. Ele morderia a isca?

ク

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sáb Jan 16, 2021 1:17 pm

Be The Strongest

---Olha estou enganado, nem todos os ninjas de konoha parecem ser tão merdas, eu gostei de você, meu nome é Gama.---

A lamina do inimigo vibrou violentamente sobre suas mãos, era como se a própria arma estivesse em sofrimento pela maciça quantidade de chakra imposta pelas mãos daquele nukenin, foi quando de repente para sua surpresa o menino pareceu correr na direção contraria, e ele avançou para correr indo atrás do clone, ele era um ninja com eximias habilidades com sua arma, uma quantia absurda de chakra mas não parecia nem possuir muito inteligência nem muita sabedoria para perceber que aquilo não passava de um truque de um menino amedrontado, sendo assim ele continuaria a correr em alta velocidade na direção do garoto o que lhe daria uma janela de apenas vinte segundos, antes do Mushi bushin explodir, como a explosão foi a uma distância considerável não dava para ter certeza se o misterioso usuário de foice teria morrido ou se estava voltando para busca-lo pela pegadinha.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Sáb Jan 16, 2021 2:36 pm

|野郎

"fuga",

“Gama”, eu não esqueceria esse nome. Tampouco deixaria de tê-lo em minha mente durante todos meus futuros treinos - se eles viessem a existir. O ninja armado com a foice era alguém a ser superado. Alguém que me fazia ansiar pela oportunidade de um próximo encontro onde eu estivesse mais preparado para enfrentá-lo.

Só que pra isso, eu precisaria sobreviver agora.

Em cena, Hayate permanecia deitado enquanto Gama havia partido atrás do meu clone de insetos. Eu, que havia me escondido entre a fumaça da explosão, tinha pouco tempo para agir, afinal uma tarja explosiva provavelmente não seria o suficiente para destruir um homem como aquele, embora pudesse atrasá-lo.

Meus músculos doíam e eu me sentia cansado, como se soubesse que meus próximos movimentos seriam tudo ou nada. No entanto, eu não iria embora dali sem o Jounin. Nem que eu perca as pernas tentando correr, ou que eu morra pela lâmina poderosa daquela foice. Nem que meu chakra acabe e eu dê meu último sopro de vida: Hayate viria comigo.

Não tinha tempo a perder, então saí do cover entre a fumaça que a máquina destruída produzia, aproveitando para pegar a taça de vidro cujo perto de mim qual a esfera havia se cristalizado e guardá-la na bolsa ninja. Logo, procurando não perder tempo em nenhum movimento e agindo apenas em velocidade máxima, correria até Hayate enquanto fazia selos com as mãos onde convocaria mais uma vez outro clone feito de insetos.

Todo esse esforço me deixava ofegante e eu sentia que em breve meu corpo estaria cansado demais para correr em velocidade máxima ou usar qualquer técnica mais complexa, mas enquanto houvesse energia, eu lutaria. Por isso o clone, visto que ele poderia dividir o peso do Jounin naquela fuga e assim tentarmos ir o mais distante possível de Gama.

— Acorda, Hayate-senpai! — Diria, tentando acordá-lo enquanto passava seu braço esquerdo em meu pescoço, no tempo em que meu clone o levantava pelo braço esquerdo, oferecendo apoio também — Você precisa me ajudar a fugir daqui!

Implorei, correndo o máximo possível para longe do local com ele em meus ombros - todos os quatro.

— Eu prometi ao Hokage-sama que te levaria em segurança, e não vou falhar! — No começo da missão, aquilo soava como uma brincadeira, mas a situação não poderia ser mais verdadeira agora. Em breve, eu não seria capaz de manter nem mesmo o clone ativo, mas ainda assim não pararia ou olharia para trás. Toda minha vida se resumia naquela fuga.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Seg Jan 18, 2021 1:22 pm

Be The Strongest

Hayate despertaria e gorfaria sangue, o golpe havia atingido vários de seus órgãos internos causando fortes hemorragias, mesmo assim ele buscou se levantar e cambaleante olhou para o menino e sorriu, pela primeira vez em toda sua vida entendeu o motivo de seus amigos terem morrido para defenderem a tal “vontade do fogo”, coisa que para ele não passava de uma baita de uma besteira, pelo menos até aquele presente momento.

--O inimigo é forte e rápido demais… nas condições que estou só te atrasaria e se nós dois estivermos mortos, quem vai informar ao hokage sobre o que está acontecendo aqui?--

Ele então com uma das mãos segurou no ombro do menino e surpreendentemente o arremessou contra um dos arbustos mais densos a fim de escondê-lo e de criar uma rota de fuga para o menino, rapidamente fez os selos de mão criando uma gigantesca barreira de pedra logo atrás dele com o unico intuito, impedir que o menino fosse visto.

--Droga… e eu pensando que ia morrer velho… cheio de mulheres bonitas… vou morrer para proteger um pirralho… não… eu vou morrer para proteger as próximas chamas que queimaram sobre as folhas secas…----

O nukenin então surgiu rugindo de raiva, com o braço ferido e a sua foice toda estilhaçada e parte das roupas queimadas revelando uma gigantesca tatuagem no simbolo grego “gama ou Γ – γ”.

--ONDE ESTA AQUELE PALHAÇO… EU VOU ARRANCAR AS TRIPAS DELE BEM VAGAROSAMENTE.--- Gritou Gama com o olhar cheio de raiva.

O jounin de konoha por sua vez riu amargamente, enxugando a boca que ainda continha sangue e segurando sua katana, estava cambaleante.

--Desculpa, mas a unica pessoa que conheço se chama treze… um ninja da vila da folha que protegerei.---

O embate continuava entre os dois ninjas, e apesar de Treze estar escondido, ele agora teria uma dura escolha à sua frente, correr para salvar sua vida e informar ao hokage, lutar e possivelmente morrer pelas mãos do nukenin.

A sorte estava lançada, com as chamas do desejo do fogo sendo repassadas a Treze, o que ele faria com a oportunidade dada por hayate? Somente ele poderia dizer.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Seg Jan 18, 2021 5:53 pm

|野郎

Vi Hayate cuspir sangue, se esforçando para permanecer de pé. Ele parecia horrível, como se o seu interior estivesse amassado. No entanto, me olhava com um sorriso irritante no rosto - e dentre todos os momentos da missão, aquele era o menos propício para isso. Em contrapartida, meu rosto sujo de lama sustentava uma feição de pressa e medo, tentando arrastá-lo o quanto antes para longe dali, mas…

Ao que parecia, o Jounin havia tomado uma decisão.

O que ele dizia era sensato, qualquer idiota conseguiria ler a situação e entender que estávamos em extrema desvantagem. “Forte e rápido demais”, ele dizia. Eu odiava admitir, mas tinha toda razão. Se Hayate, que é um ninja de elite - muito mais treinado e experiente que eu - havia tomado um pau, o que eu poderia fazer? Sem chakra, cansado e machucado seria apenas outra presa. Então ele queria se sacrificar? Eu não poderia permitir.

— Cala a boca e corre, nós vamos conse… — Sem aviso prévio, senti meu corpo ser violentamente arremessado na direção de alguns arbustos e galhos molhados. Ao cair de costas no chão, senti o ar esvaziando os meus pulmões e uma dor aguda percorrer pela espinha — Merda, merda. Não, Hayate…

Tentei levantar-me com velocidade, disposto a voltar para o campo de batalha, mas uma voz amedrontadora soou por entre as árvores e eu me deitei novamente, buscando uma fresta entre os arbustos e o muro de terra criado por Hayate para poder entender o que estava acontecendo. Pela forma como Gama tinha saído da linha, minha ideia parecia ter irritado o inimigo tatuado: este que agora lançava bravatas para o ar, procurando-me. Ouvi Hayate chamando-me pelo nome pela primeira vez, jurando que me protegeria com tanta ênfase que chegava a ser inspirador.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Comecei a entender que não haveria escolha fácil ou lógica em algumas situações da minha jornada ninja. Queria poder ajudá-lo, queria lutar ao lado dele para que nós dois chegássemos à sala do Kage para reportar tudo que havia acontecido nessa missão, mas a matemática não batia.

Foi quando minhas pernas se moveram, pesadas como o meu coração. Partiria em direção à Vila da Folha, inconsolavelmente abatido. Todos os músculos do meu corpo doíam de cansaço, e lágrimas rolavam ainda que eu tentasse travar o choro em minha garganta. Eu era a última chance do relatório de tudo que descobrimos em missão, bem como o objeto de cristal, chegar ao Hokage. Hayate… O que eu diria para o Kage?

— Eu sou… tão fraco — Concluía, enquanto cortava a floresta, cambaleante — Eu não consegui salvar meu próprio companheiro. Precisei ser protegido mais uma vez…

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Ter Jan 19, 2021 1:46 am

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O ninja corria com todas as forças de suas pernas, fraco e praticamente esgotado a unica coisa que o fazia seguir em frente era o som das explosões do embate entre dois ninjas de nivel jounin.

---Treze-kun... ver correndo desse jeito, não é legal... nem parece o menino que conheci um dia... ta mais para um palhaço correndo do próprio show---

Uma voz ecoou por toda a floresta, era como se o próprio farfalhar das folhas estivesse conversando diretamente com ele, e era sem sombra de dúvidas difícil definir a localização exata de onde ela estava vindo, até que finalmente surgiu uma menina, cabelos verdes curtos de pele negra, pela sua idade aparente não parecia ter mais do que sete ou oito anos de idade, descalça e anêmica a luta que se sucedia a poucos metros ela ficou encarando o garoto.

--Você não se lembra de mim né treze-kun... tudo bem... eu só vim ver como você estava treze-kun... eu posso salvar o seu amigo... mas em troca quero saber de algumas coisas antes, tipo a sua data de aniversario e quero fios dos seus cabelos.---

Ela se aproximou dele, alheia a qualquer tipo de ameaça que o gennin poderia ousar a fazer, estava tão confiante de que o menino iria fazer que estendeu sua mão afim de receber os cabelos do gennin e a data de seu nascimento.

---Meu nome é Zeta-chan... você não se lembra de mim, mas eu me lembro bem de você, então o que vai ser, temos um acordo? Sorria treze-kun, um palhaço tem que rir em todos os momentos, mesmo que seus corpos sejam dilacerados e remontados, mesmo que sua alma seja consumida pelo desespero, o mundo é uma plateia que quer ver você rindo, para que eles possam rir juntos---

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Ter Jan 19, 2021 10:26 am

|野郎

Minha respiração ofegante e a forma como eu tentava, em meio ao desespero, me afastar daquela zona de perigo era uma visão agoniante. Os estrondos da batalha entre Gama e Hayate já haviam começado, embora em meus ouvidos, como se em uníssono com a floresta, uma voz infantil e feminina soou e acusou-me de fugir.

— Me… me conheceu um dia? CALA A BOCA! — Disse, tapando os ouvidos, pensando estar enlouquecendo. Talvez eu tivesse batido a cabeça quando voei para os arbustos e agora estivesse delirando. “Um palhaço correndo do próprio show”? Soava vergonhoso pra mim — O circo… está em chamas. Preciso correr!

Lembrei-me, tentando retomar meu caminho, embora agora aquela não fosse apenas uma voz que chegava com o vento. Na floresta, uma criança ainda mais nova que eu, descalça e desnutrida, me encarava. Ela se aproximou sem nenhum medo, solicitou algumas especificidades e dizia coisas estranhas, como se me conhecesse.

— Eu não… me lembro de você — Falei, olhando-a bem nos olhos, desconfiado — Você poderia salvar o Hayate-senpai? Isso é impossível! Gama também vai te matar. Preciso ir embora daqui.

Não tinha tempo a perder. A garotinha se adiantou e fez seu pedido: queria saber minha data de aniversário e obter alguns fios do meu cabelo. O que isso significava? Era algum tipo de armadilha... ou ela era minha salvação? Ela estendeu a mão para recebê-los e eu continuei fitando-a, ansioso pra sair logo dali, mas temeroso demais de que essa garotinha fosse algum demônio do folclore da Folha. Levei alguns segundos para refletir sobre seu nome e o acordo proposto, mas tudo soava estranho demais.

— Sinto muito, mas não posso te ajudar — Comecei a caminhar novamente no sentido inverso ao que acontecia a luta — Afinal, nem mesmo eu sei qual é a minha data de nascimento.

Fui o mais sincero que pude, ainda que a sinceridade fosse só uma fuga para essa situação. A parte mais estranha, onde ela requer fios do meu cabelo, não me dei ao trabalho nem mesmo de negar. Sendo assim, sobrava-me apenas a opção de continuar correndo para longe. Precisava chegar ao vilarejo.

— Eu não confio em você, Zeta-chan. Pensando bem, você pode muito bem ser a parceira daquele psicopata ali. Se for me matar, pode fazê-lo agora que te darei as costas — Disse, continuando minha labuta, focando os olhos no horizonte que a floresta me oferecia. Precisava chegar ao vilarejo, mas tinha quase certeza que Zeta iria me matar agora mesmo.

Eu estava triste, não queria morrer.

— Logo agora, que as coisas estavam começando a dar certo. Tomara que não doa.

Disse à mim mesmo em tom de despedida.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qua Jan 20, 2021 11:56 am

LET THERE BE INSETICIDA

A estranha menina a olharia com a decepção escancarada nos olhos, aquele jovem estava simplesmente desistindo, não parecia nem por um instante o menino que ela conheceu no passado, ele era apenas uma sombra de uma penumbra de alguém que ela admirava, por fim ela deu de ombros para ele e desapareceu em meio às folhas.
Já em paz ele finalmente poderia retornar para konoha em relativa segurança e informar o que estava acontecendo na floresta.

Somente assim para um esquadrão de Anbus irem para a região investigar, infelizmente a unica coisa que encontraram foi um corpo destroçado repartido em sete partes e espalhados pelas árvores com um único bilhete dentro da caixa torácica ensanguentada.

“Lutou como um heroi, mas morreu chorando como uma menina, um dia a gente se encontra e te mostro como foi divertido espanca-lo até a morte”

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qua Jan 20, 2021 1:13 pm

|野郎

Contrariando todas expectativas, minhas pernas lançaram-me na jornada de chegar até a vila sem maiores interferências. Zeta, ao que parecia, não me mataria. Pelo menos não ainda. Decepcionada, deixou-me partir. Gama também não teve tempo de vir atrás de mim, sendo segurado por Hayate que se sacrificou para que a missão tivesse sucesso.

A peregrinação vergonhosa de retorno teve seu fim quando encontrei o amontoado de flores específicas que outrora os insetos que eu comandei haviam deixado ali. Eu nem me lembrava mais dessa parte da missão, visto o rumo que a história havia tomado naquele dia. Sentia-me vazio, infeliz. Como se o herói que eu desejasse ser estivesse agora com as mãos sujas de sangue pela morte do Jounin. Eu deveria ter ficado? Deveria ter tentado salvá-lo ainda que os dois voltassem sem vida na tentativa?

Zeta… Ela era realmente minha inimiga? O que significava sua aparição naquela floresta?

Era tudo confuso demais.

Desfiz-me da taça e entreguei para os responsáveis por selá-la ou fazer o que bem entendessem. Informei-os sobre o acontecido e principalmente sobre a integridade de Hayato. Eles precisavam correr, embora depois eu viesse a saber que era tarde demais. Outrora, relataria detalhadamente o acontecido para a Sombra.

A sensação de chegar em casa vivo, dessa vez, era diferente. Ainda sonharia com o recado deixado por Gama durante muitos dias, com sua risada debochada e assustadora me acordando pela noite. "Um dia te mostro como foi divertido espancá-lo até a morte”.

A missão estava completa, diferente de mim.

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado Qua Jan 20, 2021 1:16 pm

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Re: [Missão C] - Let There Be Inseticida - Postado

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