RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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"Esses caras não vão me levar para lugar algum." — Pensava enquanto ajudava aqueles criminosos a descarregar uma quantia generosa de ryous que havíamos roubado recentemente. Na verdade, meu papel nesse roubo foi mais à paisana, onde eu desempenhei a função de ficar nas redondezas do banco e avisar no caso da força policial do País da Pedra aparecesse. No final das contas, o cálculo feito pelo grupo estava correto e na ausência da policia eu não precisei agir.

Desde que eu havia acertado todas as minhas pendências e encerrado minha parceria com Nobuatsu, eu estou me aproveitando desses brutamontes que se nomeiam assaltantes de bancos, mas que de  organizados não tem nada, para fazer um pé de meia e assim criar a minha própria autonomia. Ter que conviver com eles, era a parte difícil do negócio, eu sequer me dei o trabalho de decorar seus nomes, e seria engraçado se eu conseguisse uma vez que eu possuo o defeito dificuldade com nomes. Para mim, esses homens são a ralé da sociedade, pensam pequeno e em nada vão agregar para o meu plano de vingança, assim, logo que eu conseguir uma quantia suficiente de dinheiro ou encontrar um grupo de pessoas verdadeiramente preparadas, eu simplesmente irei embora e não volto mais.

Paralelamente a isso, o líder do bando havia me procurado na véspera do assalto, com a suspeita de que um dos seus homens estava armando uma cama de gato para ele, com o objetivo de tomar o dinheiro para si. Nesse exato momento, enquanto eu descarrego esses sacos de dinheiro, eu também estou aguardando até nós iniciarmos uma pequena cena. Espere, parece que ele está se aproximando. Chegou o momento?

Ante a sua aproximação, arrumei meu yukata a fim de parecer mais apresentável.

— Sõma, tenho uma missão extremamente importante para você. — Dizia o líder, em um tom audível para que todos naquela sala ouvissem.
— Sério? Para mim? — Fingi demência.
— Nesse envelope eu tenho uma informação muito valiosa, que nos renderá dez vezes esse montante que estamos carregando. Você só precisa entregá-lo para o Sr. Adenor. — Disse ele, entregando-me o envelope.

O nome mencionado era do nosso patrono, uma espécie de avalista, era ele quem definia se uma entrada tinha valor ou não, logo, um conhecido de todos. Em uma situação comum, nem mesmo eu, que ocupo a posição mais baixa dentro da hierarquia daquele grupo, teria dificuldades para chegar até ele, mas, se o sentimento do nosso líder estivesse correto, eu deveria enfrentar problemas no percurso. E era justamente isso que estávamos enfrentando.

Sem mais delongas, eu abandonei a minha posição de descarregar o dinheiro e sai com destino do endereço que pudesse encontrar o Sr. Adenor. Se você o visse, nunca diria que ele é o chefe de um esquema criminoso, acredite, ele está longe de qualquer suspense. Ele comumente fica em uma lanchonete, sentado em uma mesa rente a parede, com o jornal aberto diante de sua vista e uma porção de bolinhos de arroz e café que provavelmente ele deixou esfriar sobre a mesa.

O caminho corria tranquilamente, eu até havia tomado o cuidado básico de colocar o tal envelope, que não tinha nada demais, por baixo da camisa para sua maior segurança. Eu estava realmente dentro do personagem. Foi quando um rosto conhecido, de dentro do grupo, aproximou-se de mim e disse:

— Ei, pirralho! — Chamou minha atenção. — O Nicholas me mandou assumir a partir daqui. Ele está convencido de que você poderia desvirtuar a missão. — Expressou.

Devido o meu defeito, Nicholas provavelmente deve ser o chefe, não saberia dizer.

— É mesmo?! Que chato, eu estava tão confiante. — Novamente, fingi surpresa. — Tudo bem então, mas deixe-me acompanhá-lo, por favor. — Pedi.
— Que acompanhar o quê, garoto, coloque-se no seu lugar. — Respondeu ele, de maneira até rude, não que eu me importasse. — Anda logo e me dê esse envelope. — Insistiu.

Com toda essa cena que se desenrolava muito suspeita, claro, entrei no personagem e assenti positivamente ante o seu pedido, retirando o envelope da camisa e estendendo até o suspeito. No entanto, eu fiz uma pegadinha aí. Coloquei força nos dedos indicador e polegar da minha destra que seguravam o envelope e no momento em que ele foi pegar, surpresa, o envelope não saiu da minha mão, para o seu susto. Ele riu. Eu ri de volta.

— Que brincadeira é essa, garoto? Você não tem medo de morrer? — Ele tentava parecer intimidador, logo para cima de mim, que já enfrentei o meu maior pesadelo.
— Você pode estar falando a verdade OU não. Esse envelope pode conter informações privilegiadas OU não. Eu posso estar em uma missão OU, eu sou a própria missão. — Fitei-o nos olhos e disse com firmeza.

Ele congelou e olhou para os lados, como alguém verdadeiramente culpado faria.

— Não estou entendendo... Aonde você quer chegar. — Ele insistiu em fazer força e pressionar para tirar o envelope da minha mão, vendo isso, eu soltei repentinamente o que fez com que ele caísse de bunda no chão.
— Filho da puta. — Ele se recompôs e agressivamente colocou uma kunai na altura do meu pescoço.
— Estou cansado de dizer isso, mas, é inútil. — Peguei em seu punho e o incitei, forçando contra a minha própria garganta. Em resposta, ele fez o movimento oposto, aliviando a tensão da kunai sobre o meu pescoço e confirmando a minha tese de que ele não seria capaz de ferir nem mesmo uma mosca.

Então, ajoelhado ali mesmo, em minha frente, ele desabou a chorar. Provavelmente havia entendido a sua real situação ou estava frustrado que uma mera criança havia ajudado a desmascará-lo.

— O que eles planejam fazer comigo? — Perguntou.
— Eu realmente não me importo. — Respondi friamente, mostrando a minha verdadeira natureza.

Não muito tempo depois, o líder chegou com outros dois ninjas. Eu reportei para ele o ocorrido, que o homem havia se apresentado como se estivesse ali a pedido dele, o que ele negou imediatamente, confirmando a sua tese.

— Você, garoto, continue assim e logo será promovido. — Ele me agradeceu pelo papel desempenhado.
— Em relação a você. — Ele apontou para o traidor. — Nós vamos ter uma conversinha no fio do bigode. — Disse, assustadoramente.

Por fim, o líder me entregou uma quantia em dinheiro que eu não tinha o interesse em contar ali, em público, mas ainda assim, agradeci com uma meia mesura. Eu não tinha o interesse em ver o tratamento que dispensariam ao traidor, nem mesmo sabia se queria retornar, então, fiquei por ali mesmo, na vizinhança.

Fim.  

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Quando eu digo que esse grupo é desprovido de qualquer tipo de inteligência, eu não estou dizendo da boca pra fora. Após regressar ao quartel general, pelo menos o local que deveria funcionar como um, o aspirante a traidor havia sido perdoado com a alegação de que estavam há muito tempo juntos e a grande quantia em dinheiro havia o passado uma falsa sensação de segurança e poder e tubaína guaraná tutti frutti. "Se fosse comigo, eu o mataria e esconderia seu corpo." — Pensei inconformado com a resolução que haviam encontrado para o problema.

Independente da solução encontrada pelos meus pares, eu não tinha a menor perspectiva de continuar ali por muito tempo. Aquela bomba relógio definitivamente não era minha, então, problema deles quando estourar e isso se mostrar uma resposta desacertada.

— Venha cá, Sõma. — Ordenou o líder. Eu juro que tento lembrar o seu nome, mas sua figura é tão broxante que se torna uma tarefa difícil. Então vou continuar o tratando como líder.
— Claro. — Respondi, indo até o seu encontro.
— Nós estamos dando uma segunda chance para Renzo. — Então esse era o seu nome? Provavelmente eu vá esquecer no instante seguinte. — E como você teve um papel fundamental, ele tem algumas palavras para você. — Pelo que eu havia entendido, como condição ele deveria se desculpar comigo.
— Quero pedir desculpas por toda essa confusão. Serei uma pessoa muito obediente a partir de agora. — Disse ele
— Claro, sem problemas. — Respondi mentirosamente com um sorriso estampado no rosto. No fundo, no fundo, minhas palavras carregavam um sentimento frio de não estou nem aí.

Eu ainda estava por descobrir, mas o líder havia reservado outros planos para nós.

— Eu tenho uma missão para vocês. O Sr. Adenor foi convocado, após um longo tempo, para um encontro com conhecidos nossos longe do seu habitat natural, ali, na lanchonete, onde costuma ser um lugar seguro e à vista de civis. Para isso, ele requisitou a presença de dois ninjas do nosso grupo como seguranças. — Ele foi obrigado a fazer uma breve pausa, onde tossiu por algumas vezes. — Eu estou confiando essa missão à vocês, onde será também uma oportunidade para mostrarem que o problema está resolvido. — Terminou.

Eu enxergava tudo isso com alguma preocupação, afinal, eu havia mostrado mais sobre o meu eu verdadeiro para ele do que para qualquer outra pessoa dentro daquele grupo. Ele poderia ter dado com a língua nos dentes e esse poderia ser na verdade um teste, agora comigo no papel de suspeito? Não, pouco provável.

— Acima de qualquer desencontro que pudemos ter no passado, eu garantirei que essa missão seja um completo sucesso. — Respondi seguramente.

[...]

Nós estávamos agora ao pé de um cenotáfio, provavelmente de alguma autoridade importante de Tsuchi no Kuni no passado, também estava pouco interessado em saber, perto de uma encruzilhada afastada. Eu olhava para os lados e o que se apresentava diante de nós era um monte de nada. — Esperava que o Sr. Adenor ou quem quer que seja que planou esse encontro tivesse um pouco mais de malicia. O lugar marcado para o encontro é de difícil acesso. — Pensei em voz alta. Eu sabia que não poderia contar com Hanzo ou Panzou, qual quer que fosse o seu nome, como o covarde que ele era. E a não ser que o Sr. Adenor fosse uma espécie de Chuck Norris, estaríamos em uma posição bastante delicada.

Falando no nosso patrono, ele estava um pouco afastado de nós, uns vinte metros de distância. Segundo ele, queria espaço. Entretanto, ao notar certa demora por parte dos nossos amigos de longa data, eu ignorei o seu pedido e me aproximei.

— Com licença, patrão. Eles têm motivos para se atrasarem? Isso não me agrada. Acho que o principio de uma boa conversa é a pontualidade, e eles descumpriram com isso. — Queria passar uma boa imagem, afinal, esse homem talvez seja a única pessoa que realmente me interessa ligado a esse grupo.

Foi só eu falar e um trio surgiu na encruzilhada. Agora ao seu lado, eu não teria mais tempo hábil para recuar. Apenas tomei a iniciativa de permanecer ali mesmo, a um ou dois metros de distância, em posição.

— Não é muito melhor respirar ar puro? Estava cansado daquelas paredes oleosas da lanchonete onde costumávamos nos encontrar. — Quem falava era um homem de cabelo loiro e crespo que cobria levemente um rosto franzido e charmoso.
— Escute, velho, o roubo ao banco de desenvolvimento, você teve alguma coisa a ver com aquilo? — Carregava um tom ameaçador.

O roubo de que ele estava falando era o mesmo que eu havia mencionado na última missão. "Entendo... então nós não éramos os únicos interessados?!" — Ao reconhecer que aquilo poderia sair do controle, coloquei minha palma direita na altura das costas e sinalizei, esperando que meu colega entendesse a mensagem. Também tomei o cuidado de levar minha canhota na captura de uma kunai, na bolsa de armas, e esconder atrás das coxas. Enquanto isso o velho se mantinha em um completo silêncio.

— Nós planejamos esse roubo por semanas, então, estou em uma posição delicada com meus homens, que já até tinham feito dividas contando com esse dinheiro. — Continuou. — Como resolvemos isso, velhote? Coloque-se na minha posição. — O homem parecia querer confusão.

Nesse tempo, Hanzo encostou em nós, ficando ombro a ombro comigo. — Não faça nada idiota, Panzou. — Sussurrei, em um tom audível apenas para que ele escutasse. — É Renzo, idiota. — Ele retrucou. Do outro lado do trio, um dos homens insistia em me encarar. A angulação da sua cabeça mudava, hora deitava para a esquerda, hora para a direita, como se ele tivesse me lendo.

— Como resolvemos isso? Não vejo outra maneira, se não... — Pronunciou-se o velho, pela primeira vez desde o inicio da conversa. Mas não foi qualquer pronunciamento. Ele retirou de seu guarda-chuva, ou que dava a impressão de ser, uma adaga. "Merda." — Essa era a sinalização mais clara para o combate. E eu só tinha uma ideia em mente, não permitir que aquilo se confirmasse.

— Com licença, senhores, eu tenho uma solução. — Apresentei-me para resolver o conflito, com gelo na barriga. Eu sabia que essa minha atitude, caso se mostrasse um gesto de desinteligência, colocaria-me no papel de antagonista dentro do meu próprio grupo. Nesse instante, o homem que antes me encarava avançou de maneira tão rápida que meus olhos não conseguiram acompanhá-lo e, novamente, eu tinha a lâmina de uma kunai rente ao meu pescoço. E isso já estava ficando chato.

— Eu entendo a sua frustração e a necessidade de dar uma resposta rápida aos seus homens. O senhor não está errado, como membro mais baixo dentro da hierarquia no grupo que pertenço, a imagem que o líder passa é sim muito importante, mas tem certeza que essa é a melhor solução que podemos encontrar? Se o senhor nos matar aqui, o sentimento de alivio vai durar por pouquíssimo tempo, logo o nosso grupo vai responder e vocês vão entrar em rota de colisão. Os homens tenderão a se desgastar no processo, o que vai motivar um número de baixas, em outras palavras, enfraquecê-lo. — Disse, simples e direto.

O que me mostrava que eu estava no caminho certo era que o Sr. Adenor havia embainhado sua adaga no processo.

— O Sr. Adenor já tem uma entrada de valor para os próximos dias. — Joguei verde, e o nosso patrono, entendendo aonde eu queria chegar, respondeu positivamente. — Assim sendo, daremos a preferência desse trabalho para vocês, que sairão ganhando e todos confortáveis. — Suava frio. — Temos um acordo? — Aguardei ansiosamente, preparado para o pior.

Os próximos cinco segundos foram intermináveis, é verdade, mas, felizmente assentiram positivamente ante a minha oferta. Com uma condição que pegaria a todos de surpresas, principalmente a mim.

— Eu aceito, desde que com a condição de você trabalhar comigo até o término dessa missão. Caso algo saia errado, você receberá a punição pela solução que acaba de entregar. — Disse, aparentemente irredutível.
— Eu acho que meu patrão não vai gostar nada disso. — Tentei insistir para que não levassem aquilo adiante.
— Tudo bem, garoto, eu me acerto com o seu chefe. Ele entenderá a necessidade desse acordo sair do papel. — Avaliou o velho, para o meu desgosto.

Graças a mim a primeira parte da missão havia sido um completo sucesso, sangue não havia sido derramado e meus pares voltariam para casa com alguns dias garantidos em segurança. Porém, eu precisaria encontrar um jeito de me relacionar bem com esses homens e torcer para que o meu grupo honrasse com o compromisso.            
 

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Já fazia quatro dias que eu estava sendo submetido aos cuidados de um grupo rival, ou melhor, descuidados. Seria tempo suficiente para que meus empregadores preparassem uma nova entrada para trocarem pela minha liberdade. Olho por olho! Sangue por sangue! Esse foi o discurso que eu mais escutei nos corredores daquela mansão. Pelo menos eles tinham um local digno para chamar de quartel general, ou qualquer que fosse a denominação que eles utilizavam.

Eu não poderia, em hipótese alguma, confiar na palavra de criminosos, e não iria. Estava decidido que ao término dessa missão, e do meu papel nisso tudo, estarei definitivamente fora. Voltarei ao palco principal da minha jornada, que nada mais é do que a vingança contra Konoha.

Passadas firmes e determinadas me levaram até a sala do chefe. — Toc! Toc! — Minha entrada foi permitida. — Com a devida vênia, mas eu estou pessimista em relação ao cumprimento do acordo pela outra parte. — Disse direta e simplesmente. Estava já há algum tempo amadurecendo essa ideia. — Você não deveria ter assumido a frente das negociações, garoto. Agora além de ter que dar a noticia ruim aos meus homens, mais uma vez, ainda terei que matá-lo, o que vai ser um problemão. Ai, que situação difícil que você me colocou. — Ele se espreguiçava sobre a cadeira.

Todavia, eu não me considero uma pessoa burra, muito pelo contrario. Alguém como eu, que tem um objetivo a ser perseguido, jamais me colocaria em uma posição de perigo. Você se lembra que lá atrás, no início de tudo isso, meu trabalho se resumia a carregar e descarregar montantes de dinheiro?! Pois bem, o cérebro humano se utilizado corretamente pode ser uma ferramenta e tanto.

— Olha, meu senhor, eu sei que todos estão completamente sobrecarregados. A guerra entre os grupos vem ganhando cada vez mais força, porém, vamos manter a calma. Disse em um tom apaziguador. — Eu sei onde o dinheiro foi parar. O seu dinheiro — Deu enfase na palavra "seu" a fim de massagear o seu ego. Nesse instante, retirei do bolso da minha camiseta um mapa, feito à mão, até que de maneira bastante grossa, mas simplificada, que eu estive construindo desde a minha afiliação àquele grupo. — Aqui está a localização do seu dinheiro. É só o senhor ir buscar. — Esbocei entregar sem nenhum remorso, mas recuei logo em seguida, colocando em direção da boca e mastigando. O que claramente enfureceu o homem a minha frente. Ousado, não?

— Agora a única forma de você acessar o seu dinheiro está na minha cabeça. — Disse confiantemente. Nesse instante, aproximei-me de sua mesa e peguei uma peça de tabuleiro ali existente, uma rainha, e a coloquei frente ao homem. — O que eu quero em troca julgo ser muito simples de chegarmos a um acordo: uma quantia de 25.000 ryos e a minha liberdade. — Estendi minha destra a fim de cumprimentá-lo e fecharmos a conta.

[...]

O cenário agora é outro. Nós estamos na vizinhança do quartel general daqueles que costumavam serem meus empregadores, o que indica que o acordo proposto havia sido concretizado. E uma coisa eu garanto, estou me sentindo traído e provocado, torcendo para que Panzou não cruze meu caminho. — Pois bem, o plano é o seguinte, eu vou entrar como se tivesse sido liberado e restringir o acesso deles ao arsenal de armas ninjas, o que seria perigoso para vocês. Uma vez que eu tenha sucesso, eu irei tocar uma música com a minha flauta, e essa vai ser a deixa para vocês entrarem. Estamos de acordo? — Sugeri, com a sinalização de sim dos envolvidos.

— Eii, garoto, uma última coisa. — Pegando-me desprevenido, um dos envolvidos me deu um soco na altura do estomago e após eu me curvar, ele emendou uma joelhada na altura do rosto. — M-maldito. — Esbocei uma ofensiva, mas fui interrompido. — Apenas para servir como álibi. — Disse ele, com um sorriso provocador no rosto. — Se falhar ou nos trair, eu mesmo o mato. — Terminou.

Com alguma dificuldade e a canhota sobre a barriga, a fim de aliviar a dor na região, bati insistentemente na porta de madeira maciça, até que foi permitida a minha entrada. — Sõma-kun, é você? — Um dos homens me recebeu nos braços, ajudando-me a permanecer em pé. — O que fizeram com você? — Perguntou. — I-sso não foi nada. — Respondi. — Leve-me até o chefe. — Ordenei, com a moral recente que eu havia ganhado.

Ali, de frente para o chefe, com a dor na barriga e cabeça aumentando cada vez mais, só conseguia enxergar os seus lábios mexendo, como se tivesse dando desculpas por não ter cumprido a sua parte no acordo, o que me trouxe até aqui, e falando algo duradouro e cansativo. Ignorei por completo e apenas assenti com a cabeça, até que pudesse estar sozinho.

Livre pelo quartel, caminhei em frente, passando por alguns cômodos, a maioria dos quais me traziam lembranças e me fazia sentir raiva ao mesmo tempo. Eu eventualmente cheguei ao meu alvo, uma sala cheia de armas ninjas, como kunais, tantõs, bombas de luz, etc. Uma enorme grade de contenção fazia a segurança das mesmas e, como eu havia imaginado, estava aberta e acessível no momento.

— Você está por aqui, Sõma, bom te ver de volta. — Estendeu um conhecido. No que eu pude reconhecer que ele iria pegar uma arma, o impedi prontamente. — Obrigado! O chefe me pediu para fechar a sala por agora, então pode ir tirando o cavalinho da chuva. — Antes que ele pudesse estranhar o meu movimento, fechei a grade de contenção com a chave e a coloquei nos bolsos, saindo da mesma.

Após isso, acessei o último andar do prédio e tomei o cuidado de fechar a porta que dava acesso. Apoiado com as costas em uma mureta, sentado, e permitindo que o vento soprasse contra o meu rosto, comecei a tocar a minha flauta com as notas com que estava acostumado. A partir daí, não me lembro de mais nada.

[...]

Meu rosto parecia formigar então a sensação passou de um formigamento pra uma ardência mesmo. — Acorde, garoto. — Na minha frente, o homem loiro. — A missão foi um sucesso. Nós estamos assumindo as operações dos seus antigos empregadores e o próximo a receber a nossa indesejada visita vai ser o Sr. Adenor. — Garantiu. — Tem certeza de que não quer continuar trabalhando com a gente? — Disse, mas logo entendeu que eu não sou de voltar atrás com as minhas palavras. — Falando nisso, como acordado, aqui esta o seu dinheiro. — Ele havia separado um saco com a quantia anteriormente estabelecida. — Obrigado, mas a partir daqui eu irei continuar sozinho e independente. — Eu abracei o pacote e me despedi.

Minha relação com aqueles criminosos, ou melhor, com qualquer tipo de criminoso, havia chegado ao fim.            
 

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Agora como um ninja independente, havia sido contatado por um joalheiro para um trabalho um tanto incomum.

— Pegar jóias para o senhor?! — Demonstrei surpresa. — O senhor não tem nenhum inimigo que queira morto? Ou um concorrente que precise passar por um susto? — Tentei o demover de sua idéia em busca de um serviço digno de um shinobi de elite.
— Até tenho, mas, para isso, eu tenho outros contatos. Pelo que eu vejo, você está iniciando agora sua carreira ninja e essa é uma boa oportunidade para mostrar serviço. — Mostrou-se irredutível o joalheiro conhecido como Tetsu.
— Tudo bem, mas o preço pelo meu serviço é 25.000 ryous e uma joia vale muito mais do que isso. Que garantias o senhor tem que eu não vou roubá-lo? — Indaguei-o. Pela confiança que estava demonstrando, ele deveria ter alguma informação que eu não tinha.
— Ah! Se é essa a sua preocupação, pode ficar em paz. — Nesse instante saiu de trás dele um funcionário seu de confiança. — O nome do meu homem é Gekko. Ele tem o conhecimento necessário e será ele quem vai fazer a extração das pedras. Você só deverá se preocupar em garantir a segurança do perímetro e do seu retorno. Acha que tem o que é capaz para essa missão? — Concluiu.

É obvio que eu aceitei a missão e nesse exato momento estou a caminho do local indicado pelo contratante, uma mina abandonada que ficava ao norte do lugarejo, para a extração das pedras preciosas. "Que perigos podem ter uma mina abandonada? Nenhum." — Pensava confiante.

Ao chegarmos, estudei o perímetro a fim de garantir a maior estabilidade possível. Notei que uma modesta caverna marcava a entrada da mina e a vizinhança era ladeada por bosques, o que tornaria uma aproximação indesejada bastante eficaz. — Não gosto do que vejo, então, faremos o seguinte. Você vai trabalhar com a quantidade suficiente que seria entregue pelo fornecedor, nem uma pedra a mais, nem uma a menos. Seremos rápido e sucinto em nossa abordagem na mina. Se eu sentir que você está sendo ganancioso, você estará por sua conta em risco. Estamos conversados? — Disse como o responsável pela missão.

Uma vez que ele concordou com os termos apresentados, eu tomei a liberdade de pegar duas tochas - uma para cada um - das várias ali abandonadas, muito provavelmente por trabalhadores que após um dia inteiro de trabalho saíram descartando-as ao léu pela vizinhança, e que ainda estavam utilizáveis. — Você tem um isqueiro ai? — Perguntei. Felizmente ele tinha e só assim foi possível acendê-las.

Além da entrada, paredes estreitas e úmidas. Trabalhadores haviam construídos os pilares capazes de suportar as tensões necessárias para manter as paredes em pé após muito tempo. Teias de aranha, excrementos de morcegos, pás, enxadas e sacos cheios de areia estavam por todos os lados. Aproximei-me de um deles e notei que haviam um punhado de cinzas e ao verificar com os dedos, notei que ainda estavam quentes. — Alguém esteve aqui recentemente e, ao que parece, o trabalho ainda não foi finalizado. É provável que ele ou eles tenham feito uma pausa e devem retornar. — Visualizei em voz alta. — Vamos agilizar o trabalho. — Sinalizei.

Com a preocupação em terminar o trabalho o quanto antes, aprendi como fazer a extração após prestar atenção no que fazia Gekko. — Quatro braços são mais úteis do que dois. — Disse em voz alta, pegando uma das pás pelo chão e repetindo incansavelmente o processo feito pelo homem. Foi quando pudemos escutar um barulho vindo da entrada da mina, no entanto, não poderíamos precisar se era de um animal ou mesmo uma companhia indesejada.

— Terminamos? — Questionei.
— Sim, acredito que temos o suficiente. — Ele respondeu após uma breve verificação.

Para retornar, peguei um amontoado das cinzas e coloquei sobre um recipiente, também descartado pelo chão. Minha idéia era simples. Caso encontrássemos alguém pelo caminho, eu jogaria as cinzas na altura dos seus olhos, o que o cegaria e o atrasaria consequentemente, certamente. A tocha também seria utilizada, caso fosse necessário afastá-lo. Aproximando-se da saída, quase que um time de futebol inteiro de morcegos no teto, migraram para o fundo da caverna escandalosamente e com suas asas batendo pelas nossas cabeças. Só tive o tempo de, com o fogo da tocha, dispersá-los o máximo que consegui.

— HAHAHAHAHA! — O homem ao meu lado parecia se divertir com o susto levado. — Você tinha que ver a sua cara. — Provocou.
— Então era isso, malditos. — Continuei sério.

Tudo não tinha passado de um susto e a saída não apresentou maiores problemas, deu até para se divertir com a situação depois. No fim das contas, retornamos com as pedras preciosas até a joalheiria, onde eu fui pago pela missão com a promessa de que entrariam em contato, caso necessário fosse, no futuro.              
 

HP 120/120
CH 120/120
ST 3/3
SM 160/160
VT 5/5

Considerações:
Armas:

aluno do lukazin
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Dante
Raikage
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Aprovado
Dante
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Duas semanas haviam se passado desde a minha última missão. Não era todo mundo que gostaria de trabalhar com um Nukenin, então eu estava encontrando muita resistência por parte dos contratantes. Logo eu, que sempre executei meu trabalho com maestria. Também não gostaria de tocar nas minhas reservas, uma vez que eu pretendia executar um plano grandioso pela frente. Já estava ficando sem esperanças, para ser honesto, prestes a partir de Tsuchi no Kuni quando Tetsu entrou em contato comigo novamente.

— Deixe-me ver se entendi. — Perguntei visando confirmar se o que eu estava ouvindo era verdade e não uma brincadeira de mal gosto. — O senhor quer que eu faça um trabalho de carrasco para o senhor? Eu sou uma figura livre, e espero o mesmo para as pessoas, não sou eu quem vai dizer quem deve trabalhar assim e assado. — Mostrei-me incomodado.

Como é comum sentar e ouvir a proposta de um trabalho, eu segui o roteiro e o que eu ouvi de Tetsu tinha relação com o trabalho realizado com ele da última vez. Após o êxito da última missão e a verificação de que as pedras encontradas na mina eram de altíssima qualidade, ele decidiu iniciar uma expedição para tomar o controle da mina. Assim sendo, nos dias que se seguiram ele reuniu uma equipe e começou a explorá-la.

A primeira semana do trabalho foi prospera, com os trabalhadores conseguindo uma boa quantia em pedras, para a felicidade de Tetsu, e também o aumento da sua ganância. Para essa segunda semana que se iniciou, Tetsu observou um ritmo mais lento, um desinteresse por parte dos trabalhadores, que protestavam por condições mais dignas, por uma maior valorização, o que quer que fosse. A concorrência também foi um fator que pesou para ele me chamar novamente, uma vez que eles estavam reclamando o direito de também explorar a mina.

Agora, o que ele estava me pedindo basicamente era para servir como um carrasco. "Eu preciso de alguém para motivá-los." — Foram as palavras que ele utilizou. Não precisou dizer mais nada a partir daí. Em uma situação normal, eu agradeceria o convite e recusaria o trabalho, mas ante as dificuldades enfrentadas, não tive outra escolha se não aceitar.

Ao fazer o caminho já conhecido e chegar até o local dos trabalhadores, observei que o trabalho realmente estava paralisado. Mas não me entenda mal, em nenhum momento passa pela minha cabeça usar de força bruta para forçá-los a trabalhar, mas sim lembrá-los do trabalho que estava sendo realizado ali.

— Com licença. — Aproximei-me de um dos trabalhadores e peguei um prato e uma colher de metal, provavelmente que estava sendo utilizado para a refeição do mesmo, e comecei a bater um contra o outro, fazendo barulho e chamando a atenção de todos os presentes. — Acredito eu que a hora do almoço já terminou, por favor, voltem todos para as suas funções. — Ordenei.
— Quem você acha que é, moleque? Coloque-se no seu lugar. — Levantou-se um dos trabalhadores. Isso era um bom sinal, uma vez que eu poderia agora abrir uma conexão direta com o provável líder, uma vez que ninguém contestou a sua fala.
— Tudo bem, o senhor está liberado dos seus serviços. Converse com o homem que atende como Gekko, ele pagará o senhor pelos dias trabalhados e procuraremos um substituto para o senhor. — Respondi.
— Você não entendeu... Se eu paro, todos param. Se eu vou embora, todos vão emb...

Nesse instante, não permiti que ele terminasse a sua fala e emendei:

— Todos estão de acordo com isso? Onde está a procuração que o autoriza a falar pelos trabalhadores? — Iniciei. — Tenha dó. — Vociferei em alto e bom tom. — Ninguém está aqui amarrado. Quantos dos senhores estavam trabalhando antes dessa oportunidade aparecer na vida dos senhores? Vocês não estão sendo pagos em dia? Nesse caso, eu mesmo lutarei pelos direitos dos senhores. — Confirmando as minhas expectativas, todos permaneceram em silêncio e o trabalhador que se apresentava como líder do motim, recuou.

— Calma lá, estou sendo mal interp... — Ele quis voltar à pauta, mas novamente eu o interrompi.
— Pelo contrário, o senhor está sendo muito claro. Você se colocou, contra os seus próprios colegas, no direito de falar por eles. — Fiz uma breve pausa. Havia pensado em algo maior, certamente teria o apoio dos demais trabalhadores. — Querem saber, vocês estão certos. Com o consentimento do senhor Tetsu, eu estarei fechando as operações dessa mina. — Nesse instante, comecei a retirar uma ponta de um fio de nylon do meu bornal. Minha estratégia era fazer com que fosse confundido com um explosivo, ou o mais próximo disso. — Irei programar esses explosivos na entrada e fechar essa mina de uma vez por todas. Ninguém mais será sujeito a esse trabalho onde todos estão sendo bem tratados e remunerados em dia. — Fiz uma ligeira entonação dramática.

— Tudo bem, garoto. — Um segundo trabalhador se levantou e colocou a destra sobre o meu ombro. — Entendemos o recado. — Acrescentou. — Nós continuaremos o trabalho e, por favor, perdoe o nosso colega Marrone. No fundo, ele é um homem bem intencionado e precisa do trabalho tanto quanto nós. — Sua fala nobre falava em defesa do seu colega.

Por fim, todos os trabalhadores pegaram suas respectivas pás e enxadas e carrinhos de mão e voltaram para dentro da mina, sem que precisasse que uma gota de sangue fosse derramada ou bundas fossem chutadas, deixando apenas eu e Gekko ali. — Abordagem inteligente. — Disse o homem de confiança de Tetsu. — E olha que eu estava quase degolando aquele homem. — Ele retirou do seu controle um envelope e me entregou. — Aqui está, fui autorizado por Tetsu a pagar pelos seus trabalhos. — Meu bolso agradecia. — Fique em prontidão, garoto, podemos precisar do seu trabalho novamente agora que demonstrou o seu valor. — Finalizou.

Com o trabalho na mina reiniciado e mais uma missão realizada com sucesso, voltei a carga por novos trabalhos, agora com a reserva de dinheiro aumentada.
             

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