Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kaginimaru
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[TIMESKIP] Forjando o futuro com as próprias mãos - Postado Dom Dez 11, 2022 10:07 pm
A batalha entre Kaginimaru e seu irmão havia sido duradoura, mas o resultado final acabava por ser vantajoso para o Tsuchikage, que cumpria totalmente com suas tarefas. Por outro lado, ambos estavam extremamente feridos e exaustos, seu germano inclusive beirava a morte por conta dos ferimentos unidos a overdose de drogas que havia consumido para que tentasse vencer este embate. Com suas energias finais, o Hachidaime ruivo dedicava-se totalmente para retornar para dentro do vilarejo, carregando seu próprio irmão, até que chegasse próximo dos guardas da vila, visando receber auxílio até o hospital. A atividade final era um sucesso, mas o jovem de imediato desacordava, ficando nas mãos de seus soldados.
Tempos se passaram e a recuperação de ambos os lutadores terminava. Jack havia decidido agora viver em Iwagakure, embora não desejasse se tornar um Shinobi. Sua verdadeira intenção se dava em estar por perto no local onde as chances de seu pai aparecer fossem maiores, tendo em vista que o pináculo da força apenas reconhecia Kaginimaru como um verdadeiro filho. O paradeiro de Yujiro Hanma sempre era um mistério, ele aparecia de forma repentina, causava caos e destruição e de repente sumia novamente sem deixar rastros. Dentre todas as suas aparições, a vila da Pedra possuía o maior percentual delas, ficando óbvio para qualquer um que, enquanto aquele ruivo fosse o Tsuchikage, suas visitas não cessariam.
Desde o dia em que Pandora havia visitado o gabinete, revelado o futuro do casal e em seguida anunciado sua viagem para as Fontes Termais, Kaginimaru não conseguia parar de pensar nela, preocupado — muito mais do que o comum, que já fazia. A preocupação chegava ao ponto de atordoamento, até mesmo durante sua estadia no hospital, quando estava desacordado, a garota e a futura criança eram vistas em seus sonhos. Não conseguia focar na papelada que tinha para preencher referente aos diversos comércios que sua vila participava, o que intensificava ainda mais a tensão da situação, pois os recursos recebidos eram de suma importância e não podia postergar a decisão dos acordos durante muito tempo, pois seria prejudicial para o vilarejo. Depois de muito tentar, mas sem sucesso algum, o Tsuchikage então decidia sair para caminhar na vila, imaginando que assim conseguiria levemente esfriar a mente e distrair-se de toda a apreensão que sentia.
Caminhava e caminhava, cumprimentando de volta todos os civis que acenavam para o líder. Mesmo visualizando a plenitude de seu vilarejo e como a população prosperava, trabalhando desde cedo em prol do vilarejo, Kagi ainda sentia um completo vazio interno sem a presença de sua amada. Estava defronte a alguns materiais de construção para a evolução e o reparo de algumas estruturas que necessitavam disto diante dos avanços da vila da Pedra. O incômodo em seu âmago era tamanho que, ao ver uma grande viga de ferro, o anseio de exercer sua força vinha à tona. Um golpe, foi necessário apenas um golpe para entortá-la levemente, afundar a região de impacto e chegar próximo de quebrar a grande peça. conforme um verdadeiro homem, sentia como se suas frustrações tivessem momentaneamente sido transferidas para aquele ferro maciço parcialmente destruído. Recolhia o material, carregando em seu ombro para um local mais aberto onde poderia pegar mais pesado sem se preocupar em acabar danificando os arredores.
Estava com uma grande ideia em mente; a vila carecia de metalúrgicos e mão de obra bruta capaz de trazer minérios úteis, dependendo majoritariamente de recursos advindos de fora. O próprio Hachidaime Tsuchikage era uma mão de obra bruta ambulante, mas o fato de não ter ferreiros capacitados não o motivava a focalizar neste aspecto. Então, por que não ser ele mesmo um ferreiro? Assim poderia coletar os próprios materiais de acordo com suas necessidades e assim poderia produzir qualquer coisa que fosse necessário na vila. Embora seus pensamentos geralmente fossem inocentes, o jovem sabia que não seria uma tarefa fácil e precisaria dedicar-se no objetivo da mesma forma com que se dedicava na arte do Taijutsu. Não fosse o bastante, seus planos iam além da prática realizada por um ferreiro comum, que utilizava-se de ferramentas específicas para facilitarem a moldura dos metais.
Chegando onde almejava e com a grande viga de ferro posicionada no solo, o Hanma dava início a uma sequencia imparável de socos utilizando toda sua força. O objetivo era tornar o metal plano e também reparar a destruição parcial que havia feito. Parecia ser inacreditável, mas o ruivo planejava realmente ser um ferreiro que forja suas criações com as próprias mãos. Tinha força, tinha resistência e ia muito além dos limites humanos com as suas capacidades, portanto, aquilo estava longe de ser uma tarefa impossível para este homem. Mesmo sendo incrivelmente capacitado para exercer a força contra o material, tecê-lo na medida certa era uma atividade que exigia controle, portanto a técnica utilizada para não destruí-lo acabava ferindo seus punhos. Tecia o ferro de vermelho com o sangue de seus punhos, mas não cessava a confecção desejada. Seus treinamentos sempre foram extremistas, não se surpreendia em ver o próprio sangue escorrendo, mesmo que na prática a profissão não exigisse este tipo de contato.
Continuaria na atividade por horas, o suor já havia consumido todo seu corpo e pingava no solo em quantidades grandiosas demais para qualquer pessoa. O resultado não havia sido muito agradável, a forma que desejava tornar completamente plana acabava por ter alguns relevos maiores que não se desvencilhavam mesmo mediante a força. Inclusive, sentia que se forçasse mais tais regiões, acabaria por quebrar a ligação de ferro. Neste dia, simplesmente guardaria a simples criação em seus aposentos para que pudesse sempre se relembrar do passado, como tudo começou. Também serviria para motivar-se a, no futuro, sempre buscar melhorar e cada vez mais se distanciar daquele baixo nível de complexidade em sua forja.
Este não seria o único dia, sempre que tivera oportunidades, o Tsuchikage praticava a busca por criações mais uniformes, longe da última desnivelada que havia feito. Buscaria também conversar também com idosos conhecidos, pois certamente estes poderiam possuir algum grau de experiência no assunto. Seus avanços eram gradativos, mas cada vez mais evoluía ao ponto de finalmente poder se considerar um aprendiz desta profissão. Orgulhava-se, principalmente, de estar realizando o trabalho da sua própria maneira, algo que sem dúvidas aumentava imensamente o próprio interesse neste âmbito.
Com o retorno de Pandora, Kaginimaru não conseguia desgrudar dela. Sua primeira e única ordem/proibição se resumiu em não permitir que ela realizasse mais missões pela vila durante a sua gravidez, era impávido na ordem, pois também desejava atingir a Fênix para que a mesma compreendesse que não envolvia controle ou anseio por poder. Sabia que a companheira não gostaria nada disto, e se antecipando, dava-lhe garantia que cuidaria de todos os assuntos da vila, incluindo os que lhe apetecessem durante este período de retiro. Como já esperava, seu trabalho sem as atividades da Heinstein acabava se triplicando, mesmo dedicando ainda mais do seu tempo para resolver os assuntos do vilarejo.
Conforme o tempo passava, Kagi visualizava como ser Kage dava cada vez mais trabalho, mas mesmo tão ocupado, ainda recordava-se do aniversário de sua amada e dava início aos preparativos de uma grande festa pública para ela. Com mais de um mês de antecedência, dedicava-se em preparar a melhor confraternização de todas, onde toda a Pedra celebraria aquele dia tão especial. Por conta do grande número de convidados que se esperava, o Tsuchikage não economizava e trabalhava seis vezes mais para que tudo ocorresse da melhor maneira possível.
Chegado o grande dia, até mesmo o despreocupado Kage de Iwa, por recomendação da Sensei de sua namorada, encontrava-se elegante e pronto para festejar. O evento ocorria de forma excepcional, o atraso de Pandora o preocupava, imaginava que algo poderia ter ocorrido devido a gravidez, mas logo ela chegava, deslumbrante ao ponto de ser recebida com palmas. Curtia a festa como nunca, mas em respeito a situação da aniversariante, também não beberia, a acompanhando na sobriedade. Pela primeira vez em décadas o povo de Iwagakure festejava em união máxima, sem a segregação comum entre portadores de Kekkei Genkais e os outros.
Pouco tempo se passou, apenas alguns meses, e uma nova data comemorativa chegava; O Casamento. Neste pequeno intervalo, Kaginimaru havia tomado a iniciativa de pedir a sua garota em casamento, depois de muito se esforçar e tomar coragem interna para chegar neste ponto. Não possuía muitas pessoas íntimas para convidar, apenas seu irmão de outra mãe que estava na vila por estes tempos. Todos os outros convidados ficavam por conta de Pandora, que selecionava a dedo os que estariam presentes durante a cerimônia.
Não imaginava que precisaria discursar e poderia ter tudo escrito em um papel, ficava apreensivo e pensativo sobre como prosseguiria após a namorada que estava evoluindo para esposa, mas logo seus pensamentos cessaram. Ouvir os votos dela o trazia um aperto no coração sem-igual, emocionava-se intensamente, de maneira que tinha de forçadamente esfregar os próprios olhos para disfarçar e tentar manter a postura. Perdia-se naquelas palavras doces ao ponto de esquecer-se de planejar o que iria dizer em seus votos, já era sua vez quando se deu por conta a necessidade de iniciar. — Erh... Bom... Desde que te conheci, naquele dia que você esnobou a primeira aula na frente do próprio professor, me apaixonei. Sua coragem sempre me cativou, em seguida, descobri a inteligência incomparável, que me deixou ainda mais próximo. Me lembro como se fosse ontem o dia em que a Fênix tentou me matar, mas a sua força interior impediu que tudo acontecesse... mais de uma vez. Eu estava pronto para morrer, diria até que conformado, embora insatisfeito de não ter sido capaz de ajudá-la. Você me salvou! Talvez de longe pareça ser eu quem te proteja, mas a verdade é que sou eu o protegido por ti. — Interrompia o discurso levemente para puxar o fôlego e controlar a emoção. — Nossa proximidade foi tão natural e importante que quando me dei por conta, já estava treinando pensando em você. Dando o meu melhor com o sonho de lhe dar o melhor. Nossa conexão é o que me faz acordar todos os dias motivado a combater qualquer coisa que fique no nosso caminho. — Concluía. — Prometo te proteger com a minha própria vida, te amo do fundo do meu coração e sempre amarei. — Finalizou.
O momento era de pura emoção, mas de longe, levemente oculto no ambiente, Kaginimaru conseguia visualizar a presença de seu pai. Mesmo que nunca o convidasse, aquele homem sempre estava presente nos momentos mais importantes da vida do seu filho, os motivos para isto eram um completo mistério. O Tsuchikage relevaria a presença e apenas continuaria curtindo o momento, pois não desejava estragar a cerimônia por confrontar seu genitor que geralmente aparecia em busca de caos. Se não fosse Yujiro a dar o primeiro passo, não seria Kagi a assumir esta tarefa.
Com os avanços da gravidez e a constância dos aumentos de afazeres no gabinete da vila, Kaginimaru viu-se na necessidade de receber algum tipo de ajuda. Os nomes confiáveis não eram muitos, mas também não restava-lhe tempo para pensar demais, escolhia simplesmente a garota com melhor desempenho em suas tarefas na vila e confiaria a ela o cargo de assistente direta. Comunicava sua esposa no mesmo dia sobre a contratação, mas seu semblante demonstrava claro descontentamento com a escolha por motivos óbvios. Não desejava deixá-la insatisfeita de maneira alguma com a filha no ventre, mas esconder uma notícia deste nível de importância seria imensamente pior. Buscaria explicar ao máximo os motivos da escolha e tudo o que ela faria, deixando claro que tudo não passava de trabalho.
O fator predileto da gravidez, para o Hanma, era o de sentir sua filha chutando a barriga da mãe. Gostava de pensar que ela seria uma lutadora completa, assim como o pai, especializado no combate e na arte do Taijutsu. Tentava sempre ao máximo fazer companhia para a esposa durante os momentos de dificuldades causadas pela criança, mas o cansaço de trabalhar o dia inteiro com as burocracias de um Tsuchikage ocasionava no fato dele acabar dormindo mais cedo do que desejava realmente.
Com o passar do tempo, diminuía seus serviços como Sombra da vila e incumbia uma grande maioria para sua assistente, Kirche. Ciente de que a criança poderia nascer a qualquer momento, o jovem buscava sempre estar por perto para dar o máximo de apoio possível. Durante uma noite onde estava prestes a dormir, o chamado anunciava o prelúdio do nascimento; Kaginimaru a pegava com delicadeza nos braços e corria com extrema velocidade, mas mantendo o cuidado para não mover a barriga dela e deixá-la mais confortável do que nunca. A chegada ao hospital sequer demorava meio minuto, e o nascimento ocorria durante o restante da madrugada. Oficialmente o casal de jovens tornavam-se pais, intensificando ainda mais o elo que possuíam entre si. Além do mais, tratava-se de uma motivação ainda maior para que o Hachidaime realizasse um bom trabalho com o vilarejo, lutando para garantir o futuro delas.
Vontade: 11/11
Tempos se passaram e a recuperação de ambos os lutadores terminava. Jack havia decidido agora viver em Iwagakure, embora não desejasse se tornar um Shinobi. Sua verdadeira intenção se dava em estar por perto no local onde as chances de seu pai aparecer fossem maiores, tendo em vista que o pináculo da força apenas reconhecia Kaginimaru como um verdadeiro filho. O paradeiro de Yujiro Hanma sempre era um mistério, ele aparecia de forma repentina, causava caos e destruição e de repente sumia novamente sem deixar rastros. Dentre todas as suas aparições, a vila da Pedra possuía o maior percentual delas, ficando óbvio para qualquer um que, enquanto aquele ruivo fosse o Tsuchikage, suas visitas não cessariam.
Desde o dia em que Pandora havia visitado o gabinete, revelado o futuro do casal e em seguida anunciado sua viagem para as Fontes Termais, Kaginimaru não conseguia parar de pensar nela, preocupado — muito mais do que o comum, que já fazia. A preocupação chegava ao ponto de atordoamento, até mesmo durante sua estadia no hospital, quando estava desacordado, a garota e a futura criança eram vistas em seus sonhos. Não conseguia focar na papelada que tinha para preencher referente aos diversos comércios que sua vila participava, o que intensificava ainda mais a tensão da situação, pois os recursos recebidos eram de suma importância e não podia postergar a decisão dos acordos durante muito tempo, pois seria prejudicial para o vilarejo. Depois de muito tentar, mas sem sucesso algum, o Tsuchikage então decidia sair para caminhar na vila, imaginando que assim conseguiria levemente esfriar a mente e distrair-se de toda a apreensão que sentia.
Caminhava e caminhava, cumprimentando de volta todos os civis que acenavam para o líder. Mesmo visualizando a plenitude de seu vilarejo e como a população prosperava, trabalhando desde cedo em prol do vilarejo, Kagi ainda sentia um completo vazio interno sem a presença de sua amada. Estava defronte a alguns materiais de construção para a evolução e o reparo de algumas estruturas que necessitavam disto diante dos avanços da vila da Pedra. O incômodo em seu âmago era tamanho que, ao ver uma grande viga de ferro, o anseio de exercer sua força vinha à tona. Um golpe, foi necessário apenas um golpe para entortá-la levemente, afundar a região de impacto e chegar próximo de quebrar a grande peça. conforme um verdadeiro homem, sentia como se suas frustrações tivessem momentaneamente sido transferidas para aquele ferro maciço parcialmente destruído. Recolhia o material, carregando em seu ombro para um local mais aberto onde poderia pegar mais pesado sem se preocupar em acabar danificando os arredores.
Estava com uma grande ideia em mente; a vila carecia de metalúrgicos e mão de obra bruta capaz de trazer minérios úteis, dependendo majoritariamente de recursos advindos de fora. O próprio Hachidaime Tsuchikage era uma mão de obra bruta ambulante, mas o fato de não ter ferreiros capacitados não o motivava a focalizar neste aspecto. Então, por que não ser ele mesmo um ferreiro? Assim poderia coletar os próprios materiais de acordo com suas necessidades e assim poderia produzir qualquer coisa que fosse necessário na vila. Embora seus pensamentos geralmente fossem inocentes, o jovem sabia que não seria uma tarefa fácil e precisaria dedicar-se no objetivo da mesma forma com que se dedicava na arte do Taijutsu. Não fosse o bastante, seus planos iam além da prática realizada por um ferreiro comum, que utilizava-se de ferramentas específicas para facilitarem a moldura dos metais.
Chegando onde almejava e com a grande viga de ferro posicionada no solo, o Hanma dava início a uma sequencia imparável de socos utilizando toda sua força. O objetivo era tornar o metal plano e também reparar a destruição parcial que havia feito. Parecia ser inacreditável, mas o ruivo planejava realmente ser um ferreiro que forja suas criações com as próprias mãos. Tinha força, tinha resistência e ia muito além dos limites humanos com as suas capacidades, portanto, aquilo estava longe de ser uma tarefa impossível para este homem. Mesmo sendo incrivelmente capacitado para exercer a força contra o material, tecê-lo na medida certa era uma atividade que exigia controle, portanto a técnica utilizada para não destruí-lo acabava ferindo seus punhos. Tecia o ferro de vermelho com o sangue de seus punhos, mas não cessava a confecção desejada. Seus treinamentos sempre foram extremistas, não se surpreendia em ver o próprio sangue escorrendo, mesmo que na prática a profissão não exigisse este tipo de contato.
Continuaria na atividade por horas, o suor já havia consumido todo seu corpo e pingava no solo em quantidades grandiosas demais para qualquer pessoa. O resultado não havia sido muito agradável, a forma que desejava tornar completamente plana acabava por ter alguns relevos maiores que não se desvencilhavam mesmo mediante a força. Inclusive, sentia que se forçasse mais tais regiões, acabaria por quebrar a ligação de ferro. Neste dia, simplesmente guardaria a simples criação em seus aposentos para que pudesse sempre se relembrar do passado, como tudo começou. Também serviria para motivar-se a, no futuro, sempre buscar melhorar e cada vez mais se distanciar daquele baixo nível de complexidade em sua forja.
Este não seria o único dia, sempre que tivera oportunidades, o Tsuchikage praticava a busca por criações mais uniformes, longe da última desnivelada que havia feito. Buscaria também conversar também com idosos conhecidos, pois certamente estes poderiam possuir algum grau de experiência no assunto. Seus avanços eram gradativos, mas cada vez mais evoluía ao ponto de finalmente poder se considerar um aprendiz desta profissão. Orgulhava-se, principalmente, de estar realizando o trabalho da sua própria maneira, algo que sem dúvidas aumentava imensamente o próprio interesse neste âmbito.
Com o retorno de Pandora, Kaginimaru não conseguia desgrudar dela. Sua primeira e única ordem/proibição se resumiu em não permitir que ela realizasse mais missões pela vila durante a sua gravidez, era impávido na ordem, pois também desejava atingir a Fênix para que a mesma compreendesse que não envolvia controle ou anseio por poder. Sabia que a companheira não gostaria nada disto, e se antecipando, dava-lhe garantia que cuidaria de todos os assuntos da vila, incluindo os que lhe apetecessem durante este período de retiro. Como já esperava, seu trabalho sem as atividades da Heinstein acabava se triplicando, mesmo dedicando ainda mais do seu tempo para resolver os assuntos do vilarejo.
Conforme o tempo passava, Kagi visualizava como ser Kage dava cada vez mais trabalho, mas mesmo tão ocupado, ainda recordava-se do aniversário de sua amada e dava início aos preparativos de uma grande festa pública para ela. Com mais de um mês de antecedência, dedicava-se em preparar a melhor confraternização de todas, onde toda a Pedra celebraria aquele dia tão especial. Por conta do grande número de convidados que se esperava, o Tsuchikage não economizava e trabalhava seis vezes mais para que tudo ocorresse da melhor maneira possível.
Chegado o grande dia, até mesmo o despreocupado Kage de Iwa, por recomendação da Sensei de sua namorada, encontrava-se elegante e pronto para festejar. O evento ocorria de forma excepcional, o atraso de Pandora o preocupava, imaginava que algo poderia ter ocorrido devido a gravidez, mas logo ela chegava, deslumbrante ao ponto de ser recebida com palmas. Curtia a festa como nunca, mas em respeito a situação da aniversariante, também não beberia, a acompanhando na sobriedade. Pela primeira vez em décadas o povo de Iwagakure festejava em união máxima, sem a segregação comum entre portadores de Kekkei Genkais e os outros.
Pouco tempo se passou, apenas alguns meses, e uma nova data comemorativa chegava; O Casamento. Neste pequeno intervalo, Kaginimaru havia tomado a iniciativa de pedir a sua garota em casamento, depois de muito se esforçar e tomar coragem interna para chegar neste ponto. Não possuía muitas pessoas íntimas para convidar, apenas seu irmão de outra mãe que estava na vila por estes tempos. Todos os outros convidados ficavam por conta de Pandora, que selecionava a dedo os que estariam presentes durante a cerimônia.
Não imaginava que precisaria discursar e poderia ter tudo escrito em um papel, ficava apreensivo e pensativo sobre como prosseguiria após a namorada que estava evoluindo para esposa, mas logo seus pensamentos cessaram. Ouvir os votos dela o trazia um aperto no coração sem-igual, emocionava-se intensamente, de maneira que tinha de forçadamente esfregar os próprios olhos para disfarçar e tentar manter a postura. Perdia-se naquelas palavras doces ao ponto de esquecer-se de planejar o que iria dizer em seus votos, já era sua vez quando se deu por conta a necessidade de iniciar. — Erh... Bom... Desde que te conheci, naquele dia que você esnobou a primeira aula na frente do próprio professor, me apaixonei. Sua coragem sempre me cativou, em seguida, descobri a inteligência incomparável, que me deixou ainda mais próximo. Me lembro como se fosse ontem o dia em que a Fênix tentou me matar, mas a sua força interior impediu que tudo acontecesse... mais de uma vez. Eu estava pronto para morrer, diria até que conformado, embora insatisfeito de não ter sido capaz de ajudá-la. Você me salvou! Talvez de longe pareça ser eu quem te proteja, mas a verdade é que sou eu o protegido por ti. — Interrompia o discurso levemente para puxar o fôlego e controlar a emoção. — Nossa proximidade foi tão natural e importante que quando me dei por conta, já estava treinando pensando em você. Dando o meu melhor com o sonho de lhe dar o melhor. Nossa conexão é o que me faz acordar todos os dias motivado a combater qualquer coisa que fique no nosso caminho. — Concluía. — Prometo te proteger com a minha própria vida, te amo do fundo do meu coração e sempre amarei. — Finalizou.
O momento era de pura emoção, mas de longe, levemente oculto no ambiente, Kaginimaru conseguia visualizar a presença de seu pai. Mesmo que nunca o convidasse, aquele homem sempre estava presente nos momentos mais importantes da vida do seu filho, os motivos para isto eram um completo mistério. O Tsuchikage relevaria a presença e apenas continuaria curtindo o momento, pois não desejava estragar a cerimônia por confrontar seu genitor que geralmente aparecia em busca de caos. Se não fosse Yujiro a dar o primeiro passo, não seria Kagi a assumir esta tarefa.
Com os avanços da gravidez e a constância dos aumentos de afazeres no gabinete da vila, Kaginimaru viu-se na necessidade de receber algum tipo de ajuda. Os nomes confiáveis não eram muitos, mas também não restava-lhe tempo para pensar demais, escolhia simplesmente a garota com melhor desempenho em suas tarefas na vila e confiaria a ela o cargo de assistente direta. Comunicava sua esposa no mesmo dia sobre a contratação, mas seu semblante demonstrava claro descontentamento com a escolha por motivos óbvios. Não desejava deixá-la insatisfeita de maneira alguma com a filha no ventre, mas esconder uma notícia deste nível de importância seria imensamente pior. Buscaria explicar ao máximo os motivos da escolha e tudo o que ela faria, deixando claro que tudo não passava de trabalho.
O fator predileto da gravidez, para o Hanma, era o de sentir sua filha chutando a barriga da mãe. Gostava de pensar que ela seria uma lutadora completa, assim como o pai, especializado no combate e na arte do Taijutsu. Tentava sempre ao máximo fazer companhia para a esposa durante os momentos de dificuldades causadas pela criança, mas o cansaço de trabalhar o dia inteiro com as burocracias de um Tsuchikage ocasionava no fato dele acabar dormindo mais cedo do que desejava realmente.
Com o passar do tempo, diminuía seus serviços como Sombra da vila e incumbia uma grande maioria para sua assistente, Kirche. Ciente de que a criança poderia nascer a qualquer momento, o jovem buscava sempre estar por perto para dar o máximo de apoio possível. Durante uma noite onde estava prestes a dormir, o chamado anunciava o prelúdio do nascimento; Kaginimaru a pegava com delicadeza nos braços e corria com extrema velocidade, mas mantendo o cuidado para não mover a barriga dela e deixá-la mais confortável do que nunca. A chegada ao hospital sequer demorava meio minuto, e o nascimento ocorria durante o restante da madrugada. Oficialmente o casal de jovens tornavam-se pais, intensificando ainda mais o elo que possuíam entre si. Além do mais, tratava-se de uma motivação ainda maior para que o Hachidaime realizasse um bom trabalho com o vilarejo, lutando para garantir o futuro delas.
Vontade: 11/11
- Considerações:
- Gaiden de Timeskip:
— Quest para Profissão de Ferreiro;
— Interações com Pandora e vivência como Tsuchikage.
2167/2000 palavras
— Aparência: Baki Hanma com o chapéu de Tsuchikage;
Game Master
[TIMESKIP] Forjando o futuro com as próprias mãos - Postado Dom Dez 11, 2022 10:07 pm
O membro 'Kaginimaru' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'Dado de Investigação' : 4
'Dado de Investigação' : 4
Incubator
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Re: [TIMESKIP] Forjando o futuro com as próprias mãos - Postado Seg Dez 12, 2022 6:53 am
Aprovado
Parabéns pela filha.Quando ela tiver 14 podemos ver um contrato de garota mágica
Parabéns pela filha.
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