Parecia ser somente mais um dia de paz e tranquilidade dentro do vilarejo de Iwagakure. A população parecia prosperar como nunca antes e tudo realmente caminhava com a aparência de que seria um bom dia, mas não foi. Kaginimaru estava assinando alguns papéis de confirmação sobre negociações e comércios quando auscultava fortes estrondos não muito distantes dali, e como figura mor do vilarejo, obrigatoriamente precisava agir. Mesmo que não fosse obrigado, seus instintos o faziam levantar-se de imediato e correr para chegar até a fonte de todo o barulho.

Primeiramente, subia ao topo do gabinete da vila, pois como ponto maior, poderia ter certeza da área que deveria se dirigir; utilizava-se de toda a desenvoltura natural que possuía na arts do Taijutsu, bastando apenas alguns saltos bem articulados em conjunto com a destreza elevada para que conseguisse chegar até o destino em tempo mínimo. Nem mesmo foi preciso procurar muito no horizonte, assim que bateu o olho em um dos pontos mais altos do vilarejo, notava o grande problema e com toda certeza o motivo do intenso som. — Pandora... — Dizia para si mesmo, cerrando o punho em clara demonstração de preocupação com a amada, pois via o uso da Kekkei Genkai dela em excessos em uma região específica — algo jamais antes feito dentro do perímetro do vilarejo.

Considerações:

Sabia exatamente a qual emprego se dava o prédio localizado como centro da suposta destruição; a Prisão de Iwagakure no Sato. A única dúvida que permanecia se dava sobre o motivo para que a Heinstein estaria presente em um local como este, mas logo seu próprio intelecto o respondia com um aumento nas dúvidas, pois lembrava-se que ela não era a única portadora do Youton que vivia no País da Terra, poderia muito bem ser até mesmo a Sensei dela, pertencente ao mesmo clã.

A distração interior nos próprios pensamentos demonstrava ser o suficiente para que a destruição chegasse ao seu ponto máximo, tornando toda a construção em ruínas intensamente derretidas. Não havia tempo a perder, o garoto recobrava sua consciência e passava a correr em sua velocidade máxima de trinta metros por segundo na direção do ocorrido, buscando não perder mais nem mesmo um segundo sequer. A movimentação não perdurou por mais de dois minutos inteiros, mas mesmo assim não havia sido o suficiente para chegar a tempo de estar na presença da responsável pela ação. A única coisa que restava para ser feita era adentrar nos destroços na tentativa inocente de encontrar algum sobrevivente, assim era feito, mas o cenário que encontrava parecia muito pior do que o esperado.

Considerações:

Corpos derretidos, cabeças decepadas e lava endurecida. Estas três características eram o que se via no interior da antiga prisão do vilarejo, uma verdadeira carnificina repentina, executada em velocidade tão absurda que o simples fato de parar para refletir um pouco acabou fazendo com que perdesse o momento do ocorrido. Sem sombra de dúvidas se tratava da Fênix em pessoa, pois sabia que a Pandora não faria algo deste nível com o seu marido sendo o atual Tsuchikage, e mesmo que fosse fazer, no mínimo avisaria antes. Que grande problema tinha para resolver!

O cheiro do local, o sofrimento, tudo tornava a situação um verdadeiro terror. O Hanma era firme, mas nem mesmo toda sua pomposidade masculina aguentava permanecer por muito tempo ali. Retirava-se do local, com passos lentos e cabisbaixo, tendo então o segundo susto do local. Diversos curiosos e até mesmo familiares da vítimas estavam presentes ao redor dos destroços; alguns gritavam com raiva, outros permaneciam em silêncio, mas uma coisa estava mais do que evidente: todos se encontravam insatisfeitos com o ocorrido, e a responsabilidade caía totalmente em suas costas — algo que aceitava de bom grado e estava disposto a resolver da melhor maneira possível para manter a paz na aldeia.

Considerações:

Conforme o tempo passava, mais pessoas chegavam, maior ficava a intensidade do falatório e o controle da situação rapidamente acabava sendo perdido. O Tsuchikage se via em um momento onde toda a população, que lutou por mais de um ano para conquistar a confiança deles, se voltando contra a sombra, em clara revolta perante a passividade que se tinha com as atitudes de Pandora. Obviamente, a presença da Fênix era algo que absolutamente quase ninguém tinha conhecimento da existência, portanto não podia julgá-los, assim como também não poderia crucificar a própria esposa por conta disto.

Pensativo em todos os passos que daria daqui em diante, Kaginimaru era surpreendido por um soco direto em seu rosto advindo de uma mulher emocionada com a situação. Não precisava nem refletir sobre o que se passava, estava mais do que claro que um ente querido havia sido perdido, e isto tocava o coração do jovem de maneiras inimagináveis. Normalmente, a mulher quebraria o próprio pulso com o ataque devido ao potencial defensivo natural incomparável que o Colosso de Pedra possuía, mas o mesmo simplesmente deixava o corpo fluir para onde o impacto do golpe o empurrava, de forma com que todos no local imaginassem que a mesma tivesse sido capaz de derrubá-lo sozinha.  

Considerações:

Algo que lhe era totalmente indolor acabava por representar uma intensa mudança na atual situação. O silêncio pairou no ambiente e restava apenas os murmúrios daqueles que estavam de luto — a mulher descontrolada se destacava no sofrimento, pois o ataque lhe trazia um remorso ainda maior que dificultava até mesmo o simples ato de permanecer com as pernas firmes, indo de encontro ao solo como maneira inevitável. Berrava como uma criança que havia perdido seu horizonte, ao ponto de silenciar até mesmo o sofrimento de todos os outros ali presentes. Quase que como um contagio, gradativamente todos na região se sensibilizavam cada vez mais com estas perdas injustas.

Kaginimaru sentia aquele sofrimento com um enorme sentimento de impotência. Havia sido a sua irresponsabilidade de até então não ter resolvido o caso de Pandora que acabou causando toda a dor naquela cidadã de seu vilarejo. Apenas a encarava, sem conseguir falar nada, até o momento em que sentia algumas cutucadas em seu corpo que aumentavam cada vez mais; tratavam-se de pedras que a população local passava a arremessar nele, reforçando o apoio ao luto de todas as vidas perdidas naquele interior. Mesmo que a grande maioria dos mortos fossem criminosos, ainda existiam os trabalhadores locais que estavam cumprindo seus serviços em honra da vila. — Por enquanto... apenas posso pedir desculpas para vocês. — Proferia enquanto olhava aos arredores.

Considerações:

As represarias não cessavam, e embora Kaginimaru fosse um homem que constantemente respondia os atos dos outros com força bruta, desta vez não movia um músculo sequer, pois a culpa que o permeava acabava levando a crer que merecia tudo isso. Aos poucos, a população deixava de chegar e agora os novos indivíduos que se dirigiam para o local eram as tropas de Iwagakure. Shinobis dos mais variados cargos se apresentavam para observarem a situação, alguns entravam em estado de choque no mesmo instante ao se depararem com a brutalidade da destruição interna, mas a grande maioria passava a expressar um semblante de pura raiva que facilmente podia ser vista em seus olhos.

O Hachidaime Tsuchikage levantava-se lentamente enquanto pedras ainda lhe eram arremessadas. Algo um tanto quanto irritante, que em dado momento até mesmo pensava em cessar tudo aquilo, mas tudo não passava de um pensamento inconsciente que o  jovem jamais faria com os próprios moradores. — O que aconteceu aqui definitivamente não foi feito por Pandora. — Proferia com pesar na voz, mas logo acabava sendo desmentido por diversas pessoas que relatavam terem visto ela entrando, destruindo tudo e então saindo como se nada tivesse acontecido. Como poderia explicar que aquela não era sua esposa? Que o descontrole não havia sido causado por ela? Uma tarefa extremamente difícil, que provavelmente apenas pioraria ainda mais a situação se viesse à tona.

Considerações:

Em meio a insatisfação da grande maioria, o Hanma sentia o terreno ao seu redor tremer de maneira incomum e, em um piscar de olhos, duas enormes formações rochosas se aproximavam dele de lados opostos na visível tentativa de esmagá-lo. Uma clara revolta de seus próprios Shinobis, mas que não poderia ser aceita por conta do risco que também traria para a mulher que anteriormente o golpeou. O Hachidaime de imediato esticava ambos os braços para seus respectivos lados, de modo que pretendia defender a técnica utilizando somente de sua própria força e resistência elevada.

Sentia o forte impacto ecoar em seus ossos, a força que aplicava na intenção de cessar os avanços daquela técnica era tamanha que todos podiam visualizar as veias saltadas em sua testa, este também simbolizava a abertura do primeiro e segundo portão de Chakra, preparando-se para lidar melhor com qualquer coisa que viesse, mesmo que fossem de magnitudes superiores do que a atual. Ambas as formações rochosas haviam sido paradas com total sucesso e a senhora emocionada estava segura. Um silêncio repentino pairava no ambiente e todos apenas observavam o desenrolar daquilo tudo. Kaginimaru empurraria de volta ambas as estruturas para que parassem de obstruir tanto o campo de visão quanto o de passagem, e somente então observaria o horizonte para encontrar o responsável pelo ataque irresponsável.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Não precisou buscar muito, o responsável encontrava-se com ambas as mãos no solo para realizar a técnica com o esforço máximo. Seu rosto era familiar, vestia os trajes comuns de um Jounin, que consistia principalmente no colete do vilarejo e roupagens de tonalidades semelhantes. De imediato lançava todo seu Sakki contra o companheiro! A raiva era genuína e realmente desejava matá-lo por conta da ameaça contra a mulher que estava próxima dele, mas seguraria seus instintos para  que não perdesse a razão diante do povo — uma tarefa árdua, mas que precisava cumprir por se tratar de seu próprio povo.

O homem que já se encontrava agachado, agora ia de total encontro com o solo devido ao apavoro. — Você pode me atacar o quanto quiser, mas não coloque inocentes em risco bem na minha frente. — Proferia em tom ríspido, o olhando de cima para baixo. O silêncio voltava então a pairar no ambiente, pois o usuário de Doton em questão estava totalmente incapacitado apenas diante da vontade de seu líder, os outros simplesmente ficavam confusos sobre quem apoiar após a proteção do Tsuchikage, mas o feito ainda era muito pouco diante de todas as mortes causadas pela Fênix Negra anteriormente, somente um ato de defesa não seria o suficiente para convertê-los novamente.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Como uma reação natural devido ao medo da imposição contra o colega, aproximadamente cinco Shinobis tomavam a frente de reação e avançavam na direção do Tsuchikage. Todos os constituintes do grupo pertenciam a Iwagakure, em uma combinação admirável de trabalho em equipe visando a proteção de um aliado em perigo. Mesmo que a ameaça, para eles, fosse o próprio Tsuchikage, não pareciam se acovardar perante o perigo iminente e agiam como um verdadeiro Shinobi da Pedra deveria! Traziam a velha e conhecida frase do mundo ninja à tona: "Aqueles que desobedecem as regras são tratados como lixo, mas aqueles que abandonam seus companheiros são piores que lixo".

Kaginimaru orgulhava-se do que via, mas não existia tempo para expressar as emoções. Golpes fortes e em sequência eram aplicados por todos os lados, de forma com que buscavam inviabilizar as defesas do Líder. Acima de tudo, não desejava se defender. Sentia-se na obrigação de receber toda e qualquer revolta de qualquer um que vivesse na vila, sem direito para reação. A única exceção, como anteriormente feito, seria caso colocassem um outro alguém em perigo apenas devido a cegueira causada pelo desejo de vingança. Os golpes eram fortes e constantes, vinham por todos os lados e aproveitavam do fato de estarem em cinco para revezarem com um em descanso, tendo em vista que existia espaço para que apenas quatro pessoas atacassem ao mesmo tempo.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Aguentar um ou dois golpes, ou até mesmo uma sequência de ataques realizados por apenas uma pessoa nunca seria problema para Kaginimaru, mas quatro Shinobis bem treinados o golpeando com direito à substituições quando um se cansasse acabava sobrepujando o potencial defensivo do Tsuchikage ao ponto dele começar a sentir as dores dos socos e chutes. Todos os envolvidos possuíam pleno conhecimento na arte do Taijutsu, sabiam de verdade como executar um soco bem dado e a consequência eram as intensas dores internas que o Tsuchikage sentia e buscava resistir.

Embora estivesse mais do que acostumado com dores diárias para sempre evoluir seu corpo, as dores causadas em um combate iam para uma segmentação de dor muito diferente das dores que o faziam evoluir, mas não podia fraquejar. — Não vou... reagir... — Dizia em voz baixa para que somente aqueles que estivessem o atacando pudessem ouvir. A fala, além de tudo, o fortalecia para manter a calmaria ao ponto de não reagir e ao mesmo tempo suportar as dores advindas de todos os lados e em diversos pontos diferentes de todo seu corpo. A "plateia" ficava surpresa e sua grande maioria esperava e até mesmo torcia pela reação do Hachidaime, mas será que ele conseguiria manter a palavra?

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Sua mente incomodada com a dor busca resoluções para diminuir o sofrimento do corpo. Pensava em liberar a marca da maldição, mas logo concluía ser fora de cogitação, pois além de causar ainda mais danos em suas reservas de vitalidade, facilmente poderia perder o controle devido ao poder maligno que o dominaria. Pensava sobre abrir ainda mais portões, mas dali em diante estes lhe causariam mais dores e não melhorariam em nada o potencial defensivo que tinha. Seu arsenal estava repleto de opções para ofensivas, mas não tinha nada a fazer para se defender.

Neste ponto então relembrava-se que não desejava se defender. Tinha de resistir com a naturalidade ou simplesmente não seria digno de se considerar o Colosso de Pedra da vila da Pedra. Até mesmo respirar se tornava uma tarefa difícil, já seria a terceira ou quarta vez que uma substituição entre os agressores seria feita e o Hachidaime permaneceria de pé, resistindo a fúria de seu próprio povo afim de pagar pela destruição ocorrida. Diversos eram os ferimentos e o Hanma constantemente acabava cuspindo sangue durante golpes que recebia no estômago ou até mesmo em qualquer parte do rosto. — Vocês... cairão... antes... QUE EU! — De certa forma, desafiava a todos para que atacassem de verdade e sem dó.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Kaginimaru já estava próximo de sentir dores tão intensas que seu físico passaria a ser abalado, juntamente da própria sanidade. Mas não podia permitir! Diante da provocação anteriormente feita, a intensidade dos golpes de Taijutsu realizados pelo grupo defensor aumentavam ainda mais, de modo que nenhum ser humano conseguiria resistir, nem mesmo o Hachidaime Tsuchikage. Um fim pelas mãos daqueles que desejava proteger? Talvez por conta de algumas falhas em sua vida, este destino acabava por ser justo, infelizmente vindo muito antes do que esperava.

Em sua mente, visualizava as mulheres da família na qual fazia parte. Parecia cada vez mais estar próximo dos últimos suspiros, mas a motivação de viver para dar o melhor futuro possível para elas era muito maior do que qualquer golpe que sofresse. Sua vontade explodia em resistência e o homem continuava de guarda totalmente aberta, recebendo incontáveis golpes que, agora, pareciam não afetá-lo. Mesmo que sangrasse, mesmo que em diversas regiões feridas a sua pele assumisse mistos de colorações mais escuras em conjunto com roxos e avermelhados, ele resistia como se não fosse nada. Alguns dos envolvidos estavam com ambos os punhos sangrando de tantas batidas, mas o sangue não advinha da vítima, e sim de seus próprios corpos.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Todos se impressionavam. À esta altura do campeonato, a grande maioria já nem mesmo se recordava do motivo que estavam enfrentando o Tsuchikage — ou melhor, o motivo que estavam o atacando incessantemente mesmo sem que ele se defendesse ou contra-atacasse. Agora, nada além do término importava, estava muito tarde para cessarem sem um resultado conclusivo que demonstrasse se o Kage que tinham era mesmo digno de ter suas decisões levadas em aceitação.

O primeiro dentre os cinco atacantes ia ao chão, completamente exausto e ferido pelos próprios golpes realizados contra o duro corpo do Hachidaime. Agora eram apenas quatro, sem mais reservas que permitiriam com que descansassem entre si e revezassem em uma sequência quase que imparável. Verem um lutador aliado ceder acabava vindo como uma desmotivação enorme para todos os que lutavam, mas como combatentes de Iwagakure no Sato, não desistiam! Sentiam que precisava honrar ele e ao outro aliado e seria total desrespeito com os próprios esforços até agora caso não continuassem até o fim.

Dois dos quatro envolvidos começavam a chorar de dor, mas continuavam. Kaginimaru estava em seu ápice de resistência e motivação, sua vontade de derrotá-los com o próprio cansaço estava em tamanha intensidade que quase não mais sentia a dor dos ataques, como se estivesse se acostumado com tudo isto. Semelhante as dores causadas pelos esforços com os Portões de Chakra que levava como sua técnica assinatura, chegava o momento em que a dor passava a ser satisfatória e o cenário mudava totalmente.

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Os portões se fechavam e o cansaço mais do que as dores parecia começar a agir em seu corpo. Estava apenas recebendo golpes, quase que imóvel, mas seu corpo suava como se estivesse aplicando dezenas de socos por segundo, sem parar. A respiração ofegante o desconfortava tanto ao ponto de novamente, inconscientemente, querer agir em própria defesa, mas se esforçava em dobro para que não permitisse que seus instintos tomassem conta de suas ações agora que estava tão longe nesta missão de parar uma revolta interna. A população ao redor visivelmente demonstrava compaixão com o ato do Tsuchikage; alguns pediam para que parassem, que ele já havia demonstrado ser digno e saber o que está fazendo, além de realizar tudo com amor.

Mesmo sem conseguir controlar a própria respiração, aguentava. Por vezes fechava ambos os olhos de maneira mais prolongada do que simples piscadelas, como se estivesse quase perdendo a consciência, mas sempre recobrava a visão, assustado, com a sensação de que estava em queda livre. Durante todo este período, continuava sendo atacado até agora, porém todos interromperiam suas ações com a queda de mais um aliado. — Eu não aguento mais! Nem consigo me lembrar o motivo de estarmos fazendo isso contra nosso líder. — Um outro dizia, em apoio ao companheiro que também não aguentava mais.

Considerações:

E com as palavras do colega, por fim os outros dois restantes também cessavam os ataques. Um silêncio ensurdecedor pairou sobre toda a área e o Tsuchikage finalmente pôde descansar. Agachava-se e respirava fundo, repleto de ferimentos por todo o corpo, mas satisfeito com o seu autocontrole em conjunto com toda a resistência que demonstrava ter. Respirava fundo e, quando olhava ao redor, visualizava o primeiro atacante, o manipulador de Doton, vindo em sua direção. O mesmo estendia a mão, sorrindo para o Líder que tinha; Kaginimaru definitivamente havia tocado no coração de todos ali, incluindo os atacantes. Simplesmente, sem nem pensar duas vezes, agarraria a mão do homem, em um toque represensativo de irmandande, e se levantava com a ajuda e o apoio dele.

Mesmo que estivessem ali em uma revolta por conta da destruição causada pelo descontrole da entidade que vivia dentro de Pandora, o Hachidaime havia com sucesso conseguido parar as ações de todos sem causar um ferimento sequer neles. Em contrapartida, estava extremamente ferido, mas isto não importava! Chegava até mesmo a sorrir diante do momento, satisfeito com o sucesso e com o fato de ter convencido e reconquistado a confiança de seu povo. Com ajuda de alguns deles, o mesmo ia em direção ao hospital para se recuperar do ocorrido.

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