Saito era um indivíduo multifacetado com diversas incumbências. Como líder policial da aldeia, ele estava incumbido de lidar com inúmeros casos diariamente e zelar pela integridade dos cidadãos. Entretanto, mesmo com tantas responsabilidades, Saito compreendia que não poderia negligenciar o seu próprio lar. Era um dia comum na existência de Saito, ao adentrar seu domicílio após uma exaustiva jornada de trabalho. Apesar do cansaço, o policial tinha ciência de que era imprescindível que lavasse a louça da cozinha, pois sua esposa havia se ausentado para visitar a mãe e delegando-lhe tal incumbência. Ciente de que não seria fácil, Saito decidiu encarar tal desafio com determinação. Ao começar a lavar as louças, Saito experimentou uma sensação de serenidade. Era algo distinto da tensão habitual de seu trabalho, onde estava constantemente preocupado com os acontecimentos. Enquanto manuseava cada prato, copo e talher, o policial cogitava sobre a complexidade da vida. Lembrava dos últimos casos que havia enfrentado, crimes hediondos e atos de violência que o deixavam aturdido e perplexo acerca da realidade. Entretanto, lavar a louça o recordava que existem coisas simples e prazerosas na vida, tais como um jantar familiar ou até mesmo lavar a louça com tranquilidade.

Enquanto executava a tarefa, o policial refletia sobre as possibilidades de aprimorar a segurança da aldeia. Havia muitas alternativas que ele ainda não havia tentado, muitos caminhos que ainda não havia percorrido. Saito compreendia que não poderia descansar enquanto existissem pessoas em perigo e que deveria envidar esforços para garantir a integridade de todos os cidadãos. Com o passar do tempo, as mãos de Saito começaram a experimentar fadiga, porém, o policial não desistiu. Prosseguiu na tarefa até que todos os utensílios estivessem higienizados e reluzentes. Sentiu uma sensação de conquista ao finalizar a tarefa e compreendeu que até as atividades mais simples da vida são capazes de proporcionar satisfação e alegria. Saito secou suas mãos com a toalha e respirou fundo. Sabia que a sua jornada como chefe de polícia ainda estava longe do término, mas também compreendia que deveria cuidar de si mesmo para poder cumprir seu dever com maestria. Enquanto guardava as louças, ele meditava sobre como poderia aplicar tal aprendizado em sua vida profissional e como poderia utilizar momentos simples como aquele para se concentrar, refletir e se preparar para os desafios da vida.

Saito sentiu seus músculos relaxarem após o trabalho físico exaustivo, e pôde contemplar a paz que reinava em sua morada. Observou ao seu redor a tranquilidade da sua casa e a beleza da sua decoração, apreciando cada detalhe com os olhos de um conhecedor. Sua atenção, porém, foi atraída por Metatron, seu gato preto, que o fitava com olhos curiosos. O felino, como de costume, saltou para o colo de Saito assim que percebeu que ele havia se sentado na poltrona em frente de casa para ler um livro. Metatron era um animal afetuoso e amigável, que adorava passar tempo com o seu dono, desfrutando da companhia e do afago. Saito acariciou o pelo macio do gato, enquanto abria o livro que tinha nas mãos. Era um romance policial, gênero que sempre lhe interessou, pois admirava o estilo literário e a profundidade dos personagens. A leitura, de início, foi um pouco difícil, pois a mente de Saito ainda estava ocupada com os acontecimentos do trabalho. Entretanto, com o passar das páginas, ele se envolveu na história e começou a relaxar, permitindo que a narrativa o arrebatasse para um mundo de intrigas e mistérios.

O policial estava concentrado na trama, quando Metatron começou a ronronar em seu colo, emitindo um som agradável e reconfortante, que lembrava um cântico suave. Era uma sensação que Saito sempre apreciou, um som que trazia a calma e a harmonia para a mente e o espírito. O felino parecia feliz e confortável no colo do seu dono, algo que o policial considerava reconfortante, como se a presença do animal estivesse lhe transmitindo uma sensação de serenidade e proteção. Enquanto acariciava o gato, Saito continuou a leitura, imerso na história. Sentiu-se envolvido pelos personagens e pelo enredo, e a leitura se tornou cada vez mais prazerosa, como uma dança sutil entre o leitor e o texto. Era um momento de desconexão do mundo exterior, onde o policial podia se permitir relaxar e esquecer dos problemas do trabalho, entregando-se ao deleite da literatura. Metatron, por sua vez, parecia desfrutar da leitura tanto quanto Saito, pois permaneceu quieto e imóvel durante todo o tempo, apenas ronronando baixinho, como se estivesse envolvido pelo fascínio da trama. Saito sentia o calor do animal no colo, que parecia lhe transmitir paz e conforto, como se a presença do gato fosse uma bênção divina, um sinal de que tudo estava bem no universo.

Saito continuou a leitura com empenho, imergindo-se nas profundezas da narrativa com deleite. A envoltória trama e as reviravoltas emocionantes do livro mantiveram-no inebriado até a última página. Quando a leitura chegou ao fim, ele gentilmente fechou o livro e o depositou com cuidado sobre a mesinha. Apesar de sua falta de papilas gustativas, Saito era um aficionado cozinheiro. Para ele, o preparo dos alimentos era uma forma de arte, capaz de transcender os sentidos e proporcionar experiências gastronômicas únicas e envolventes. Além disso, ele acreditava firmemente que uma alimentação saudável e balanceada era fundamental para manter a sua saúde e bem-estar. Saito ergueu-se da poltrona com Metatron ainda em seu colo, e dirigiu-se até a cozinha, onde começou a preparar o jantar. Ele escolheu um prato que havia visto em um programa de culinária na televisão, e que parecia refinado e saudável. Enquanto cortava os legumes e temperava a carne, ele refletia sobre sua vida e suas obrigações como policial da aldeia.

Ser chefe de polícia era um trabalho árduo e extenuante, mas Saito sentia-se motivado por sua crença na justiça e na segurança da comunidade. Ele compreendia que cada decisão que tomava poderia ter um grande impacto na vida dos cidadãos da aldeia, e, por isso, empenhava-se em ser justo e imparcial em todas as suas ações. Enquanto cozinhava, Saito quase podia sentir a fragrância dos temperos e legumes se amalgamando, criando um aroma agradável que ele apreciaria com toda certeza. Ele ponderava sobre as recentes investigações da polícia e sobre os desafios que enfrentavam para manter a ordem e a tranquilidade na aldeia. Sabia que a tarefa era exigente, mas estava empenhado em fazer tudo o que fosse preciso para proteger os cidadãos. Quando o jantar estava pronto, Saito o serviu em um prato elegante e o dispôs sobre a mesa da cozinha. Ele compreendia que não poderia provar o sabor do prato, mas isso não o impediu de prepará-lo com esmero e dedicação. Ele analisou o prato com satisfação, admirando a apresentação e a harmonia entre as cores e texturas.