Ainda extremamente chateado por conta de não ter tido capacidade suficiente de salvar os animais da extrema frieza de sua companheira de time na missão do dia anterior, Kaginimaru partia para sua tarefa conseguinte, desta vez por conta própria — por se tratar de algo extremamente simples e sem necessidade alguma de mais de uma pessoa realizando tal ato. Ao ler seu conteúdo, a dificuldade nula tornava-se extrema devido à complexidade sentimental envoltória por parte do contratante.

Era difícil se conter. — Prestes a morrer e a única coisa que está se preocupando é honrar o descanso de paz dela… — Seus olhos se enchiam d’água, mas o garoto fazia de tudo para impedir a liberação das mesmas. Após um rápido banho naquela manhã típica de sol em Iwagakure no Sato, uma rápida e básica refeição matinal e a execução da higiene bucal, o Genin logo partiu em direção ao hospital da vila para pegar a espada e iniciar seu ofício. Durante o caminho se perguntava se teria a oportunidade de fazer um ato desses no futuro, quando envelhecesse. Era difícil chegar até uma conclusão. Para que tudo ocorresse, teria de lidar com a morte de alguma pessoa muito querida, e preferia milhares de vezes morrer do que passar por uma situação dessas. Em contrapartida, odiaria morrer e se tornar motivo de tristeza para alguém. Impossível chegar até alguma conclusão.

Este se tornava o primeiro paradoxo de sua vida.

Nome: A espada perdida — (01/02) — 238/200 Palavras
Descrição:  Um senhor de idade no fim de sua vida pediu para que levassem a espada de sua falecida esposa até uma arvore de cerejeira e a enterrasse la, seu dever é cumprir o pedido.

HP 140/140
CH 140/140
ST 00/03
SA 130/130

Considerações:

Bolsa de armas:

Jutsus Utilizados:

Quando menos esperava, logo estava diante da entrada do Hospital. A distração mental acabou fazendo os longos minutos se tornarem simples segundos na perspectiva temporal do garoto. Ao adentrar, buscou informações com as enfermeiras sobre o quarto do idoso, o que foi-lhe indicado de bom grado, mas Kaginimaru foi proibido de subir até a sala correta pelo fato de estar fora do horário de visitas. — E tanto tempo eu vou ter que esperar? — Questionava, recebendo a resposta de que faltavam aproximadamente seis horas até o momento adequado. Não sabia se ria ou se chorava, mas de jeito algum seria impedido cumprir sua tarefa; preferiria morrer do que falhar com este senhor tão íntegro.

Saindo do hospital e indo diretamente para os fundos do mesmo, evidenciava-se a concentração de chakra em seus pés devido a aura azul que volteava suas solas, e em um piscar de olhos, o garoto escalava a parede até as janelas do último andar apenas utilizando os pés — sem as mãos. Por saber exatamente qual era do velho, não demorou muito até sua apresentação, tomar posse da espada e se despedir, prometendo voltar para relatar tudo assim que terminasse de realizar o que poderia ser o seu último desejo.

Após muito caminhar e nada encontrar — Esse cara só pode estar biruta... Onde diabos vou encontrar uma cerejeira em Iwa?! — Dizia em voz alta, no meio da rua. Quando um transeunte, ou melhor, um anjo guardião abordou o garoto e o indicou um local onde, segundo relato do mesmo, existia uma cerejeira onde ele adorava descansar após seu trabalho. — Cara... Você é o cara! — Se expressava com um enorme sorriso do rosto, dando um sinal de "beleza" para o mesmo e partindo em sua velocidade máxima até o local indicado.

Quando finalmente no local correto, novamente, empecilhos surgiam em sua vida;  — Eu não acredito que esqueci a pá...  — Notava após observar serenamente o local que pretendia enterrar a espada. Não havia outra escolha, o garoto então passou a cavar com suas próprias mãos durante toda a manhã até o período da tarde. Foram horas cavando e mais horas para tapar o buraco após posicionar a espada de maneira adequada nele. As enormes quantidades de terra presa em suas unhas e a incapacidade de limpá-las no momento juntamente com todo o suor que escorria pelo seu corpo o incomodavam fortemente; estava imundo, mas também estava satisfeito com o resultado de tudo isso.

Após um longo tempo de caminhada, retornaria até o hospital e visitaria novamente o senhor, desta vez entrando pela porta da frente — mesmo estando completamente sujo e com vestes inadequadas. Logo relataria para ele que o trabalho estava feito e a simbologia restante da sua esposa poderia descansar tranquilamente no melhor lugar do vilarejo. — É um grande homem, senhor. — Diria para o mesmo como despedida, se retirando do local.

Nome: A espada perdida — (02/02) — 473/200 Palavras
Descrição:  Um senhor de idade no fim de sua vida pediu para que levassem a espada de sua falecida esposa até uma arvore de cerejeira e a enterrasse la, seu dever é cumprir o pedido.

HP 140/140
CH 140/140
ST 01/03
SA 130/130

Considerações:

Bolsa de armas:

Jutsus Utilizados: