Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[gaiden] — sobre números. pt 1 - Postado Ter Fev 02, 2021 4:24 pm
|野郎
Talvez, no fim, este seja um conto sobre números.
...
— Tomara que ele demore.
Dali, a vista era tão bonita quanto em uma pintura, sentado sobre o parapeito de uma ponte que se estendia sobre um largo rio no coração do país do fogo. Uma ponte, um rio, um parapeito e uma pintura. “Um”, o número da esperança, ou do pouco pra quem espera muito. “Um” é recomeço, ou primeiras vezes, assim como eu que nunca havia visto uma paisagem como aquela.
Tornei-me grato por ser livre. Pelo simples fato de ter direito sobre minhas escolhas e por quais caminhos trilhar. Parece clichê, eu sei, mas a calmaria daquela brisa e o silêncio entre as florestas era um refrigério ao peito que já teve esse ingênuo ato negado.
Entre o farfalhar das árvores que dançavam conforme o vento pedia, ouvi uma voz grave soar vindo do início do lado da ponte que me faltava atravessar.
— Estamos perto — Foi tudo que ele disse antes de sumir novamente entre o verde denso.
Levantei-me vagarosamente e despedi-me do cenário. A partir de hoje, acho que sou um cara que adora essas pontes calmas no meio do nada. Suspirei, deixando o local e partindo ao encontro do outro ninja que trilhou o caminho primeiro para se certificar de que não haveriam armadilhas. Quando o encontrei, o homem estava ajoelhado em frente a borda de um precipício e falava com um arbusto cheio de insetos, compreendendo-os.
“...Mas há muito tempo ninguém entra ou sai dali”, Eu também podia entender o que diziam. “Muita coisa ruim é sentida. Nós não criamos ninhos nem nos alimentamos lá. Nenhuma vida cresce”.
— Será que é um tipo de veneno? — Aproximei-me com a pergunta, apertando os olhos para ver a estranha entrada fechada com uma gigantesca pedra arredondada no fim do outro lado do precipício.
— Acho que é mais como um sentimento. Quando muita coisa ruim é feita em um lugar fica fácil pra eles sentirem a energia — Respondeu Aburame Nobu, o homem que foi meu tutor desde que fui salvo do lugar onde cresci. Desde então, como ele também era solitário, sempre fomos nós dois. Duas pessoas, duas cabeças, dois corações, duas vivências. O número dois pode ser sobre compartilhamento, mas também nos mostra que é difícil dividir e voltar ao início, e Nobu parecia ter grandes problemas com ele. Pro meu cuidador, esse número era uma obrigação — Não haviam armadilhas pela floresta e o local não parece ter sido reativado. As equipes da época vasculharam tudo que puderam antes de selar a entrada, mas sinto que você pode encontrar mais respostas que qualquer um.
Acenei positivamente com a cabeça. Estava mais calado e contemplativo que nunca, embora algumas coisas ainda arranhassem a garganta. Logo, descemos o recorte entre as duas montanhas e alcançamos a entrada, mantendo os pés sobre a água do rio que corria ali.
— Eu nunca havia olhado dessa perspectiva. Pensando bem, não parece mesmo um hospital psiquiátrico ou uma creche — Coloquei os punhos fechados sobre a cintura, impressionado com o tamanho da pedra que fechava a entrada, imperceptível a quem não soubesse olhar com atenção.
— Você entrou aqui novo demais pra se lembrar e saiu enquanto uma batalha era travada em prol da liberdade dos pacientes. É normal que não se lembre… — Ele ajeitou o óculos e acendeu um cigarro, estendo a mão e tocando na pedra. Entretanto, ao invés do selo se desfazer, ele foi comido por alguns insetos roxos minúsculos, devorados pelo veneno potente produzido pela técnica do Aburame.
— Quer dizer que a gente não tem autorização pra estar aqui? — Perguntei, mas o homem deu de ombros.
— Eu peguei autorização, sim… Pra você poder sair da vila comigo, ué — Ao retirar a mão, havia um buraco na pedra que fazia um corredor para o interior da caverna — Não foi você que ficou no meu pé pra descobrir mais sobre a Igreja do Fogo? Não queria persegui-los? Nada melhor do que começar pelo início. Pelo lugar de onde você veio. O caminho que você quer seguir não é bonito ou orgulhoso, então se quiser chegar ao fim vai precisar aprender a quebrar algumas regras.
O que ele fazia sentido. Eu odiava quando ele falava coisas que faziam sentido e eu me sentia como um idiota.
[...]
Haviam três corredores na nossa frente. Três luzes piscando e três minutos que estávamos ali dentro. Tem gente que adora o três, pensam que dá sorte, mas não sabem o quanto ele é traiçoeiro.
Um dos corredores levava até a sala proibida, cujo qual eu nunca havia transitado até o momento. Imagine a minha decepção ao descobrir que eram apenas os dormitórios dos funcionários. O segundo corredor levava até a área de convivência e o terceiro para os quartos - ou celas. No chão do lugar abandonado, marcas de uma antiga batalha. As poças, goteiras, paredes descascadas e os fios arrebentados no teto não representavam aquilo que outrora foi uma espécie de clínica esterilizada e extremamente branca usada como laboratório pela Igreja.
De certa forma, estar de volta era amedrontador. Havia uma névoa de estranheza que rondava, como se no dia em que parti muitas coisas tivessem acontecido. Toda via, não me demorei enquanto voltava aos quartos e relembrava pequenas memórias sobre um passado há muito deixado para trás. Na área de convivência de aparência - agora de aparência fantasmagórica -, um dia, conheci o homem que se apresentava como um palhaço - pasmem, um ninja infiltrado que me resgatou e morreu no processo -, marido de Nobu. Por isso acho que ele guarda tantas mágoas de mim, se quer saber. Quando criança, eu adorava cada segundo do teatro dos voluntários, então havia decorado bem como era o palco improvisado.
— Tem uma coisa estranha, eu me lembro de uma entrada. Ali, na parede ao lado do palco — Apontei, mostrando o lugar — Só as crianças mais saudáveis eram levadas para lá. Só as que respondiam melhor aos remédios.
— E elas costumavam voltar?
— Agora que você disse, não… Nem o Quatro, o mais forte de nós.
— Treze, você era amigo desse Quatro?
— Quatro? Hm, sabe o que eu acho? — Refleti por um segundo, lembrando-me dele — Que é o número mais sem graça.
[continua...]
ク
HP:220/220
CH:220/220
Sta:0/4
Sanidade: 170/170
CH:220/220
Sta:0/4
Sanidade: 170/170
- Considerações:
- informações complementares:
- Técnicas usadas:
- Bolsa de armas:
- Kunai - 7un
Shuriken - 6un
Kibaku Fuda - 2un
Fios- 5m
Yusei
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Re: [gaiden] — sobre números. pt 1 - Postado Ter Fev 02, 2021 4:46 pm
Aprovado