[RP] O ENCONTRO YING-YANG

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Jaina Lohse

Kumogakure Jōnin

Cargo Especial : Sem Cargo Especial

Títulos : Sem título

Cargo Especial : Sem Cargo Especial

Títulos : Sem título

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[RP] O ENCONTRO YING-YANG - Postado Sex Mar 26, 2021 11:56 pm

Meu treinamento estava quase finalizado estava pronta para mama me contar a verdade. Tentava puxar ela para conversa, mas ela era escorregadia, sempre me enganava com seu sorriso, ou me contando uma história, ou me puxando para cozinharmos juntos. Passar o tempo com ela era maravilhoso, mas eu precisava de mais. Saber do passado, o motivo dos anos sem poder vê-la, de viver escondida e de todos os acontecimentos que me cercavam.

Tento chegar até ela mas sou surpreendida com

— Quem disse que seu treinamento acabou? Jaina, eu te fiz uma promessa não fiz? Vamos, hoje falaremos sobre seus olhos. Vá até la fora e sente-se, logo chegarei la.

Vou e me sento na posição de lotus, como sempre fazia enquanto esperava minha mama. Logo ela veio e se sentou na minha frente.

— Desperte! — Olho para ela com uma cara que não entendo e vejo que ela ativa seu sharingan.

—Ahh... Claro, claro. — Ativo meu doujutsu e mama continua:

— Olhe bem nos meus olhos, perceba que o olho do nosso sangue contém 3 bolinhas pretas. Chamamos elas de tomoes, são como níveis de evolução e o máximo conhecido são 3 niveis. Perceba, o sharingan é despertado por forte emoção, sentimento ou proposito que o portador possui. Essas emoções fortes que guiam nosso ser, nosso espírito e a partir delas que o doujutsu evolui. O olho também pode evoluir em casos raros e específicos, por exemplo, em caso de vida ou morte. Seu olho contém 2 tomoes, então podemos dar um jeito de chegar no terceiro. Pense no que sentiu quando despertou o sharingan na primeira vez. Isso é algo que você tem que descobrir sozinha. Use esses dias para refletir. Em breve irei perguntar se chegou a algum lugar.

Agradeci os ensinamentos da mama e fui pensar enquanto me deitava na cama. Quando despertei meu sharingan, buscava não mais ser protegida e sim buscar poder para proteger os outros. Pelo mesmo motivo eu estava ali, naquele treinamento e mesmo assim não houve evolução. Refletia sobre meu esforço ali, será que não me esforcei o suficiente?

Via que o céu começava a se fechar e uma chuva se aproximava. Mama vai na janela e olha para cima, sua feição se fecha. Parecia que algo não estava certo.

— Jaina fique aqui, mama vai resolver algo. Não importa o que aconteça, não saia nessa chuva.

As trovoadas pareciam um chamado, algo estava muito errado aí. Mesmo que não tenha passado nem alguns minutos, eu não aguentava ficar ali sozinha, algo estava bem errado. Desobedeci às ordens de minha mãe, não poderia perdê-la de novo. Segui ela pelas arvores e de longe até o buraco central na pedra, parece que ela estava indo para o lado de cima da floresta, na parte que escondia o local com as pedras.

Eu me escondo junto as rochas, queria saber o que estava acontecendo, porém sem atrapalhá-la. Ela parecia que estava procurando alguém, ela se afastava mais e mais pelas rochas, como se estivesse buscando o epicentro da tempestade. Iria em breve perdê-la de vista, resolvo sair do buraco para a parte de cima. Logo escuto uma voz:

— Olha só quem encontrei, a pequenina Jaina— Aquela voz me era familiar e criava em mim todo tipo de arrepios. — Sou eu Priscilla, não confia em mim querida. — Seu sarcástico sorriso era o pior inferno de todos e estava em todos meus pesadelos, agora ele estava na minha frente e a raiva fervia meu sangue sem minha vontade meu sharingan — Sua mãe é tão tola, achando que poderia escapar de mim.

— Cuidado o que fala dela. — Sacava minha espada — Ou eu arranco essa língua.

— Ora. Ora. Você não tem a mínima chance querida — Priscila levanta o braço e faz um selo —Suiton: Amearare — Diversas bolas que tinha se formado da umidade do ar começaram a cair com muita velocidade. Me jogo para o lado para o lado e continuo correndo e me defendendo com a espada para sair da área do jutsu.

Ofegante, eu concentro o chacra sob meus pes para ganhar impulso e concentro na katana a energia, para atirar o ISSEN. Atacaria de longe para poder medir sua reação. Será que ela era tão forte assim ou eram meus medos internos? Esse tipo de pergunta passava na minha mente.

— ISS...— Quando ia lançar sou interrompida por uma espada gigante que segura meu golpe anulando sua eficácia. — Mas...o que? — Via na minha frente uma menina com calmo olhar, cabelos lisos e que se parecia muito com Ookami, porém ela tinha um olhar indescritivamente calmo, sereno poderia dizer.

— Finalmente nos encontramos Jaina. One-sama já me falou muito sobre você, pena que ela nunca apresentou você direito. Chato, ne? Bem pelo menos pude conhecer a tsu-chan. — Ela da um salto para traz e continua — Acho que você conhece por Nara tatsumaki, acho. Bem tsu-chan é bem melhor — Ela parecia uma criança brincando e conversando.

Vejo que Priscila se movimenta rapidamente atras de mama. Fico querendo segui-la, mas Takane me impedia e não poderia me arriscar passando do lado dela. Aquela espada era enorme.

— A amiga da mamãe vai ter uma conversa de adultos, tá! Não podemos atrapalhar de jeito nenhum, o mestre odiaria isso. — Ela balança de um lado para o outro aquela arma — Já sei, me diz qual jogo favorito, quero muito saber?

“Que isso? Amiga da mamãe? Mestre? Do que ela está falando? Não existe logica nenhuma, porem algo ta gritando aqui. Meu corpo sente o perigo”

— Do que está falando? Vou passar nem que eu tenha que sujar minhas mãos e para te matar! Não pretendo deixar ninguém chegar perto de mama. Nem mesmo a sua mãe. — pensava se Priscilla era realmente mãe da Takane e se for seria também da Ookami. Corria para atacar ela com toda minha velocidade, meus olhos em fúria estavam fervendo de chacra para poder acompanhar os movimentos dela.

Continuei atacando com o plano de não deixar espaço para que ela balançasse aquele monstro de arma, e nenhum jutsu. Lutar as segas so piorava a minha situação. Via que seus olhos vermelhos acompanhavam meus movimentos, porém não me atacavam. Ela defendia, com uma cara de deboche da minha cara.

— Você está brincando de ser a One-sama, ne Jay-chan? Tá igualzinha a ela quando conheci a Tsu-chan. — Ela me acerta com um chute e me joga para trás — A Pri-chan é amiga da mamãe, não sabia Jay One-chan. — Aquilo era a gota d’agua. Saltava para traz e fazia e prapara meu ataque.

— VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE CHAMAR ELA ASSIM. KATON: RYŪEN HŌKA NO JUTSU — Diversas bolas de fogo com aparecia de dragão surgiam e miravam na Takane. Conforme ela Desviava eu fazia as bolas mudarem de direção perseguindo-a. Algumas bolas acertavam ela mas ela nem parecia ligar.

— Jay One-chan não pode me machucar, One-sama precisa de mim, lembra? — em uma velocidade incrível ela aparece preto de mim, virando aquela espada gigante para me cortar. Me defendo com a espada mas com a força ela me joga com força contra as pedra. Aquilo doía bastante, se não tivesse defendido estaria em duas Jainas.

Ela avança a mim e me aperta contra a parede pelo pescoço. Tento usar a katana mas ela pega com a outra mão e torce meu pulso fazendo que eu derrube a arma. — Por que tem que ser rebelde? Você está estragando One-sama, sabia? — E apertava ainda mais contra a parede.

— Ook... Ooki está melhor sem você. Ela não precisa de você, ela é livre, Ooki é livre... — Estava com dificuldade de falar, porém mesmo q destruísse minhas cordas vocais não ia ficar quieta.

Ela me da um soco na barriga — One-sama é minha sim. O mestre é dono dela. Eu sou dona dela. Ela não tem escolha tadinha, tão fácil de ser influenciada. Digo a ela sempre que quero conhecer você e a falsa irmãzinha dela. — Outro soco ela dava, a força dela me esmagava — A One-sama te usa, sabia? Ela não gosta de você, nunca gostou. Pri-chan falou que você era mais divertida. Tá chato brincar com voce assim.

Já tinha levado tantos golpes que meu corpo estava mole. As palavras que ela soltava mexiam muito comigo.

“Ooki nunca ia...mas se... to tão confusa... ahhhh”

Um raio forte vinha do local que deveria estar mama. Takane sorria brincando que a conversa deve estar boa.

“Boa uma ova. Mama...mama... não poderia perdê-la de novo... não agora. Tenho que ser mais... mais.... bem mais....”

Precisava fazer algo, as palavras que Takane dizia já não ouvia. Meus pensamentos me dominavam.

“Jaina... Jaina... Pense... se eu pudesse...Não. Voce pode!”

A raiva virava força de ação confiança. O medo que me controlava naquele momento sumia. De algum jeito, eu estava enxergando melhor, ou os movimentos de Takane haviam ficado mais lentos. Precisava de um plano resolvi conversar.

— Eu me rendo. Takane... ou melhor Taka-one-chan...—Falar aquilo me doía a alma, mas precisava ser a melhor atriz naquele momento—...vamos conversar, o que mais gosta de brincar? —

— Jay One-chan, que bom. Bem, eu gosto de brincar com a One-sama, com ela por dentro. Ela sabe o que ela é e sempre vou lembrar ela. Ver ela se divertindo e chorando de alegria enquanto eu brincava com tsu-chan, foi ótimo. Vou te contar um segredinho.... hehehe. O mestre quer você viva, mas não posso contar a One-sama. Ela tem que continuar pensando que quero brincar com você, assim que brinquei com tsu-chan. È tão divertido, né?

— É... — aquilo me doía...— Vamos pedir para mamãe fazer o famoso lamen dela para você, aposto que nunca comeu. — Ela me olha e desativa os olhos e afrouxa o pescoço, na inocência e eu acompanho para convencê-la melhor. Vou aos poucos focando o chacra aos meu braço.

— Eu quero, isso o mestre não proibiu. Deve ser gostoso. Quentinho e aconchegante. O mestre deve querer ela também por isso, ne?

— É deve mesmo, queria muito conhecer seu mestre, sabe? — Continuava a conversa e formando o golpe. — A comida da mama é bem gostosa, assim como... — Formava o Rasengan na minha palma. — TE ACERTAR COM ISSO SUA DESGRAÇADA INFANTIL DO CARALHO – RASENGANNN! — Acerto bem na região dos rins e lateral da barriga e a cara de dor que ela fez lavou minha alma. A rotação de chacra é tão forte que arremessa ela, fazendo acertar um conjunto de pedras e deixando ela soterrada.

“Mama... tenho que ir até ela” pensava e aquele golpe tinha me cansado demais.

Segui em direção até o confronto das duas, via que os ataques de mama eram o raio roxo. O mesmo que via da janela no dia do ataque. As duas pareciam empatadas e cansadas. Não sabia o que fazer, se pulasse na luta poderia atrapalhar mama... Fui na cara e na coragem, ativei meus olhos, fui furtiva para tentar ataca-la sem que ela me percebesse. Assim que pulei para acertá-la, ela joga shurikens de agua, mas desvio e tento o ataque. Ao chegar bem perto, so de esticar a mão, sou presa numa bolha de água.

— Olha só, não esperava voce aqui. Agora meu trabalho está mais fácil. Katherine, venha ou sua filha vai morrer na sua frente. — A bolha além de prender meus movimentos, cortava minha respiração. Era um tola mesmo, não tinha forças para lutar.

De repente a bolha se desfez. Quando olho, vejo Uchiha Daelin, cortando ela com uma velocidade impressionante.

—Papa...— Ele me pega no colo e me leva ate a mama.

Priscilla cai no chão e ao ver que era 3 contra uma, ou melhor, 2,5 contra uma.

— Eu ainda volto. Kiri nunca esquece e nem ele... — Ela faz um jutsu e some dali.

Casada abraço meus pais e pergunto — Mas... vamos deixa-la fugir?

— Sim filha. Essa derrota ela não esperava. — Papa me pergunta — Como você passou pela Takane? — Eu expliquei e disse onde o corpo dela estaria. Porém ao chegar lá não havia mais nada.

— Vamos, eles não vão voltar aqui tão cedo. Vamos voltar para floresta, lá ainda é seguro.

Mama me olha contente e ainda cansada.

— Eu sabia que conseguiria... seus olhos...eles evoluíram. Você está pronta.

Assim que mama se recuperou, papa veio até mim e falou.

— Eu sei da promessa que vocês fizeram. Não irei quebra-la, apenas adia-la. Irei resolver algo com sua mãe. Em breve, estarei na área especial dos seus tios, a tempo que não os visito. Desculpe se falhei com você anos atras, dessa vez não irei. Agora pegue suas coisas e siga para iwa. —Ele tira uma pedra dos bolsos e me da. Ela era vermelha como as do cristal do local — Leve essa pedra, irá brilhar quando estivermos perto. Agora vá.

Queria ficar, queria chorar, mas tinha medo de ser um fardo. Não estava pronta e sabia que eles viriam me ver. Precisava confiar. Dei um forte abraço e beijos sem conseguir segurar o choro, segurava firme para guardar aquele cheiro de mama e papa. E segui viagem até a vila de Iwagakure, a vila que mais se mostrava misteriosa do que um lar de verdade.